Resultados da pesquisa

Resultados da pesquisa

Thumbnail

Centro de ensino de Planaltina recebe última etapa do 14° Circuito de Ciências, com projetos sobre o uso da água

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3 de Planaltina recebe a etapa regional do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que neste ano propõe a reflexão “Água para quê?”. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação (SEEDF), mobiliza estudantes em torno da pesquisa científica como ferramenta de aprendizado e de conscientização. Cerca de mil estudantes da regional participam do encontro, seja apresentando projetos, seja visitando os estandes. Ao todo, 24 trabalhos foram selecionados em cinco escolas da região: CED Várzeas, CEF Bonsucesso, CED Stella dos Cherubins Guimarães Trois, CED Dona América Guimarães e o anfitrião CEF 3. As propostas vão desde reaproveitamento de água e filtragem até soluções criativas inspiradas em desastres ambientais recentes. Foram selecionados 24 trabalhos de cinco escolas da região | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Projetos de conscientização Iniciado em agosto por Samambaia, o circuito percorre todas as regionais de ensino até o fim de setembro. Antes de chegar a Planaltina, o evento passou por Brazlândia, Sobradinho, Núcleo Bandeirante, Guará, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Paranoá, Taguatinga e Gama. “O circuito tem crescido a cada edição e superado todas as expectativas. Neste ano, passamos de 1.200 alunos envolvidos diretamente, com projetos cada vez mais consistentes”, destaca o coordenador regional de ensino, Flávio Amaral. Para ele, trabalhar o tema água dentro das escolas é um passo essencial para formar cidadãos conscientes. “Aqui nasce o gosto pela ciência, mas também a noção de cidadania e de responsabilidade com o futuro”, completa. A avaliação dos projetos é feita por universitários do campus da Universidade de Brasília (UnB) de Planaltina. Os vencedores seguem para a etapa distrital, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro, e podem chegar à mostra nacional. Iniciativa transformadora Sarah Vitória da Silva: "Se a nossa geração não tiver consciência agora, no futuro não teremos água nem qualidade de vida" [LEIA_TAMBEM]A diretora do CEF 3, Rita Cirlene Martins, enxerga a iniciativa como transformadora para a comunidade escolar. “É um orgulho sediar esse circuito. Muitos dos nossos alunos vão guardar para sempre a lembrança dessa experiência, que pode influenciar até na escolha profissional. Daqui saem grandes cidadãos e grandes profissionais”, afirma. Os estudantes confirmam a expectativa. Sarah Vitória da Silva, aluna expositora, acredita que o aprendizado vai além da feira: “Nosso projeto mostra como cuidar melhor da água e isso mexe com a gente. Se a nossa geração não tiver consciência agora, no futuro não teremos água nem qualidade de vida”, ressalta. Segundo o coordenador do circuito em Planaltina, Thiago Félix, os trabalhos apresentados também podem inspirar políticas públicas. “Já identificamos propostas para o enfrentamento de enchentes e para a limpeza do Lago Paranoá, por exemplo. São soluções vindas de quem mais conhece a realidade: os próprios estudantes da rede pública”, afirma.  

Ler mais...

Thumbnail

Cuidados com o pé diabético: Conheça serviço da Policlínica do Gama

Uma ferida no dedão, de difícil cicatrização, seguida de infecção levou à amputação do pé e, depois, de parte da perna de Luzineide da Silva, 56 anos. Diagnosticada há 15 anos com diabetes tipo 2, ela agradece o acompanhamento que recebe há três anos no Ambulatório do Pé Diabético da Policlínica do Gama. “Me sinto acolhida. As enfermeiras e os médicos são experientes e humanos. Que bom que temos um local como esse aqui para cuidar da gente. Fiz a primeira amputação em janeiro de 2023 e a segunda em abril agora”. Luzineide está aguardando a cicatrização para receber uma prótese. O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em lesão. Trata-se de um dos problemas mais graves decorrentes da doença, podendo levar à amputação do membro afetado. Luzineide da Silva, paciente do Ambulatório do Pé Diabético da Policlínica do Gama: "Me sinto acolhida. As enfermeiras e os médicos são experientes e humanos" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A gerente da Atenção Secundária da Policlínica do Gama, Raquel Carneiro, destaca que o acompanhamento regular e o autocuidado são as medidas mais importantes para evitar feridas e manter a doença sob controle. “É necessária a limpeza diária e a secagem adequada dos pés após o banho, especialmente entre os dedos, além de verificar se há machucados. Com a enfermidade, a sensibilidade reduz e as feridas não são percebidas”, afirma. Somente na Policlínica do Gama, de janeiro a junho de 2025, foram realizados 2.457 atendimentos Entre os cuidados indicados estão: usar hidratantes para evitar o ressecamento da pele; optar por calçados adequados, confortáveis e firmes; cortar as unhas de forma reta; verificar a temperatura da água do banho e evitar escalda-pés. Para prevenir complicações, é essencial manter o curativo limpo, fazer trocas regulares, manter a dieta equilibrada e controlar a glicemia. Com diagnóstico de diabetes tipo 2 e doença arterial obstrutiva periférica, Francisco Belarmino de Souza, 73 anos, passou por angioplastia e desbridamento (remoção de tecido necrosado) após a piora de uma ferida no calcanhar do pé direito. Na Policlínica do Gama, ele realiza a troca semanal dos curativos. “O tratamento aqui é excelente, a equipe é muito atenciosa e profissional. Os curativos são muito bem limpos. Estou bem satisfeito”, relata. A enfermeira Cíntia Pelegrini ressalta que o plano de cuidado envolve avaliação da ferida, escolha da cobertura adequada, troca do curativo e fixação correta, e monitoramento da cicatrização, entre outros cuidados contínuos. “Nossos pacientes são pessoas com histórico recente de amputação de membros inferiores, infecções, lesões nos pés com exposição óssea ou de tendões. É preciso acompanhamento regular com o médico, controlar o diabetes, manter o autocuidado, uma alimentação equilibrada, evitar cigarro e álcool. Se recomendado, atividade física pensada para cada caso”, explica. Francisco Belarmino de Souza frequenta a Policlínica do Gama semanalmente, para troca dos curativos: “O tratamento aqui é excelente, a equipe é muito atenciosa e profissional. Os curativos são muito bem limpos. Estou bem satisfeito” Programa Pé Diabético O programa Pé Diabético conta com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que oferecem assistência aos pacientes. Somente na Policlínica do Gama, de janeiro a junho de 2025, foram realizados 2.457 atendimentos. Os sintomas mais frequentes do pé diabético incluem fraqueza nas pernas; sensação de formigamento constante; queimação nos pés e tornozelos; dormência; dor e sensação de agulhadas; e perda da sensibilidade. [LEIA_TAMBEM]O atendimento inicial do paciente geralmente é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS). Caso seja necessário, ele é encaminhado para o serviço especializado. O programa também recebe pacientes em pós-operatório de procedimentos cirúrgicos, como amputações e desbridamentos. Além do Gama, a Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece atendimento especializado nos Ambulatórios do Pé Diabético de Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará e Plano Piloto, e no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh). Nos ambulatórios, são realizados curativos, avaliação da ferida, verificação dos pulsos em membros inferiores, orientações para o autocuidado e acompanhamento pela equipe da unidade de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

CEM Urso Branco inaugura reformas e amplia conforto para estudantes

O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação entregue na manhã desta quarta-feira (3). A unidade, que atende diariamente mais de 1,5 mil estudantes e completa 62 anos de história em 2025, passou por melhorias em espaços administrativos, pedagógicos e de convivência. Durante a entrega das obras, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância das melhorias para uma escola histórica e de grande porte no Núcleo Bandeirante. “O CEM Urso Branco é uma unidade tradicional e muito procurada, com excelentes resultados pedagógicos, e precisava passar por reformas. Hoje inauguramos os banheiros totalmente renovados e vamos climatizar todas as salas, garantindo um ambiente mais agradável, o que favorece a aprendizagem”, afirmou. O estudante da 3ª série do ensino médio, Miguel Pinheiro, e sua colega, Yasmim Leite, expressaram a alegria com as melhorias na escola | Fotos: Mary Leal/SEEDF Entre as intervenções, estão a reforma da secretaria da escola e do depósito de arquivo, modernizados com móveis modulares para organizar a documentação acumulada ao longo das décadas. Os banheiros também foram totalmente reformados: antes eram apenas dois e, agora, foram ampliados para quatro, com 24 cabines no total, oferecendo melhores condições de uso à comunidade escolar. Educação especial e para jovens e adultos O diretor do CEM Urso Branco, Dreithe Thiago Carvalho, destacou a diversidade de modalidades atendidas pela unidade, que funciona em três turnos e é referência em inclusão. “Hoje nós atendemos mais de 500 alunos em cada um dos três turnos, nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Somos a única escola de ensino médio do DF a oferecer classes especiais para estudantes com deficiência nos turnos da manhã e da tarde”, explicou. Outras inaugurações previstas para 2025 são a construção de novos módulos e a renovação completa do auditório, que ganhou revestimento acústico e novas poltronas, com capacidade para 140 pessoas. O espaço será utilizado em eventos culturais, apresentações e encontros pedagógicos. Já a sala dos professores está na lista das próximas obras previstas para a unidade. Dreithe ressaltou a importância das reformas e das melhorias que estão previstas para os próximos meses. “Estamos recebendo as obras com muita alegria, porque significam mais qualidade de vida para toda a comunidade escolar. Além dos banheiros e do auditório renovado, ainda construiremos mais seis salas modulares, e instalaremos novos aparelhos de ar-condicionado em todas as salas. É um olhar sensível da Secretaria de Educação para cuidar do ambiente escolar”, afirmou o diretor. O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação As melhorias no CEM Urso Branco somaram mais de R$ 400 mil em investimentos. Os recursos vieram do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) e de emendas parlamentares, com o apoio da Secretaria de Educação do DF para autorizações específicas, como a reforma dos banheiros. Professores e alunos satisfeitos A professora de português Alessandra Nogueira avaliou que as reformas no CEM Urso Branco representam um ganho para toda a comunidade escolar. “Com as melhorias, os alunos estão mais tranquilos e felizes, e os professores trabalham com mais alegria. É uma escola feliz, que acolhe seus estudantes e também a comunidade do Núcleo Bandeirante”, afirmou a docente. Já a aluna da 3ª série do ensino médio, Yasmim Leite, contou que as reformas trouxeram um novo estímulo para a rotina escolar. “Eu me sinto muito grata por esse trabalho que fizeram. Desde que entrei aqui, a escola melhorou bastante. Com os banheiros renovados e as salas climatizadas, a gente se sente mais à vontade e tem mais força de vontade para estudar. É muito bom ter um ambiente organizado e cuidado”, relatou a estudante. Seu colega, também estudante da 3ª série, Miguel Pinheiro, destacou que as mudanças trazem novas possibilidade de atuação para os alunos na escola. “O novo auditório também vai abrir espaço para projetos culturais, musicais e apresentações de trabalhos, o que valoriza ainda mais a nossa experiência na escola”, comemorou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo

A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), realizou na terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O foco é promover discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal. A ação reúne gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e testar, na prática, o plano de contingência da doença. “Esse evento é um momento oportuno para podermos testar nosso plano de resposta ao sarampo, para que não haja barreiras técnicas para enfrentá-lo. É o momento de testar as estratégias e ver se elas estão funcionando, demonstrando esse cuidado com a população”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ação promove discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há casos notificados da doença em alguns estados brasileiros. Por isso a vigilância deve ser contínua e articulada, conforme explica Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF. “Estamos passando por uma situação sanitária que nos exige muita atenção e muito cuidado. E, nesse sentido, temos a oportunidade de preparar os nossos canais de comunicação, nossas informações, padronizar os fluxos para que a gente responda de forma harmônica. Aqui, conseguimos ter olhares mais ampliados e desenvolver melhores estratégias no combate ao sarampo”, explica. Ação na prática Além de testar o plano de resposta contra o sarampo, o simulado capacita profissionais de saúde por meio da metodologia de simulado de mesa. No evento, será realizada a avaliação do plano, além de debates sobre estratégias de comunicação de risco e combate à desinformação sobre a doença. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, equipes de saúde bem preparadas foram cruciais para a notificação e o tratamento do caso de sarampo notificado no DF este ano. “A resposta rápida e integrada entre a vigilância epidemiológica e a assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma.  "A resposta rápida e integrada foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Doença perigosa O sarampo é uma doença infecciosa e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada em toda criança de um ano e a segunda em crianças de 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos devem ter duas doses da vacina. Pessoas de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina. O caso confirmado no DF foi de uma mulher entre 30 e 39 anos, que apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. Clique aqui e veja os locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF.

Ler mais...

Thumbnail

Prazo de habilitação para sorteio do Nota Legal acaba na terça (9)

O consumidor que costuma exigir a inclusão do CPF nas notas fiscais e que tenha débitos com a Secretaria de Economia (Seec-DF) tem até a terça-feira (9) para regularizar a situação e, assim, garantir a participação no segundo sorteio de 2025 do Nota Legal. Programado para 18 de novembro, o concurso distribuirá R$ 3,5 milhões em prêmios — sendo o principal de R$ 1 milhão. Arte: Seec-DF Para concorrer, é necessário quitar ou parcelar eventuais dívidas. A Seec envia avisos de pendência por e-mail, mas o cidadão também pode consultar sua situação de adimplência no site da pasta, acessando a área restrita com os dados previamente cadastrados. Atualmente, quase 1,5 milhão de consumidores estão habilitados, mas 490 mil ainda não. A certidão negativa que garante o direito à participação deve ter sido emitida pelo Governo do Distrito Federal entre 10 de agosto e 9 de setembro. Além de estar adimplente, o consumidor precisa estar inscrito no programa. O processo é simples: basta acessar o site do Nota Legal, clicar em “Quero me cadastrar” e informar os dados solicitados. Os cupons fiscais que geram bilhetes para o sorteio devem ter sido emitidos entre 1º de novembro de 2024 e 30 de abril de 2025, desde que o CPF tenha sido informado no ato da compra. [LEIA_TAMBEM]O Nota Legal vai além da oferta de prêmios em dinheiro duas vezes ao ano: também permite acumular créditos que podem ser usados para abater valores do IPTU e do IPVA, no início de cada exercício. Os bens (imóveis ou veículos) devem estar em nome do participante, e a prioridade de abatimento é para tributos já vencidos. Além de contribuir para a educação fiscal, o programa estimula a população a acompanhar a emissão das notas fiscais, ajudando a verificar se os impostos estão sendo corretamente recolhidos. Cada consumidor pode registrar até 200 documentos fiscais por mês — e cada cupom gera um bilhete eletrônico numerado. O sorteio, que terá como base o concurso da Loteria Federal explorado pela Caixa, será realizado em 14 de novembro. *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Guará recebe investimentos de R$ 3 milhões em reformas de espaços públicos e culturais

A Administração Regional do Guará iniciou, nesta semana, um pacote de obras orçado em R$ 3 milhões para reformar 18 espaços públicos da cidade. Os trabalhos vão contemplar quadras poliesportivas, parquinhos infantis e equipamentos culturais, como a sede da Administração Regional e a Casa da Cultura do Guará. O objetivo é modernizar áreas de lazer e esporte que há mais de 15 anos não recebiam intervenções significativas, proporcionando mais segurança, conforto e qualidade de vida aos moradores. Os serviços serão executados por meio da empresa contratada Soberana Ltda. e incluem pintura, reparos estruturais, manutenção elétrica e hidráulica, troca de pisos, mobiliário urbano e modernização dos equipamentos. Os trabalhos vão contemplar quadras poliesportivas, parquinhos infantis e equipamentos culturais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “São 18 equipamentos públicos que passam por manutenção. Era uma obra aguardada há anos pela comunidade e estamos fiscalizando cada espaço para garantir que os serviços atendam às necessidades da população”, destacou o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. Ele acrescentou que os recursos utilizados são da própria administração, sem emendas parlamentares. Entre os locais beneficiados estão as quadras e parques das QIs 5, 22, 30, 40, 7, 20, 28, 42 e 44; o Polo de Moda, na Rua 20; a sede da Administração Regional, no Cave; e da Casa da Cultura - um espaço que não era reformado desde a inauguração, em 2013. Lá, as equipes trabalham na parte hidráulica e elétrica, na troca do revestimento e na pintura geral. Em boa hora Para os moradores, a novidade chega em boa hora. O aposentado Clemente Alves Vieira Neto, de 74 anos, vive na região há mais de três anos e ressaltou a importância das reformas. “É uma inovação muito boa, principalmente para a criançada que gosta de jogar um futebolzinho. Estava precisando, faz muito tempo que não tinha reforma. Esses espaços são muito bons para a comunidade”, comentou, enquanto passeava com o cachorro Kiko próximo a uma das quadras poliesportivas que recebia reparos. O aposentado Clemente Alves Vieira Neto, de 74 anos, vive na região há mais de três anos e ressaltou a importância das reformas Segundo o diretor de obras do Guará e presidente da comissão executora, Matheus Mottagrossa, as intervenções variam conforme a necessidade de cada local. “Tem quadra em que vamos refazer o piso inteiro, em outras vamos trocar apenas o alambrado ou recuperar as traves e tabelas de basquete. O levantamento foi feito caso a caso, para que os recursos fossem aplicados de forma eficiente. A ideia é devolver esses espaços em condições adequadas de uso para a comunidade”, explicou. Com a conclusão das obras, a expectativa é de que a população do Guará tenha acesso a ambientes de lazer e convivência renovados. “Isso vai trazer mais qualidade de vida, vai estimular a prática de esportes, afastar as crianças das ruas e integrar as famílias”, afirmou o administrador das cidade.

Ler mais...

Thumbnail

Projeto de musicalização melhora concentração e disciplina de estudantes do DF

Do tema de Piratas do Caribe ao clássico We Will Rock You, do Queen,  o repertório do projeto de musicalização das escolas cívico-militares anima estudantes de 11 a 14 anos no Distrito Federal. Desenvolvido nos colégios de gestão compartilhada com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o projeto está em atividade regulamentar em seis das 17 escolas participantes. Desde o início, mais de 350 já passaram pela banda de música; atualmente, 237 alunos estão matriculados. O major Elias Cordeiro (C) ensaia com alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II e lembra o início do projeto: “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública, e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos. Desde então, temos crescido junto com esses meninos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ministradas no contraturno escolar, as aulas são oferecidas como atividadecomplementar para os alunos interessados em aprender um instrumento musical. Entre os cursos disponíveis, estão os de flauta transversal, clarineta, saxofones alto e tenor, trompa, trompete, trombone, bombardino, tuba, lira, tarol (caixa), surdo, prato e bombo. As aulas ocorrem duas vezes por semana, em quatro turmas, com duração de duas horas cada aula. “Em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”  Major Eraldo Azevedo, coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF Segundo o coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF, major Eraldo Azevedo, as aulas não começam diretamente com a prática no instrumento. O primeiro passo é a musicalização por meio da teoria. “É um pouquinho mais chato, mas em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”, explica. Só depois dessa etapa os alunos passam a experimentar os instrumentos. O processo de escolha é feito de forma orientada. Os instrumentos são apresentados, e cada estudante pode se identificar com algum deles. A equipe sempre avalia se o aluno tem aptidão – no caso da clarineta, por exemplo, primeiro testam a boquilha e a palheta antes de montar o instrumento completo. Se um estudante não se adapta, é direcionado para outro instrumento até encontrar aquele em que melhor se encaixa. “Eles escolhem, sim, mas nós também orientamos para que encontrem o caminho certo”, aponta o coordenador. Atualmente, entre as 17 escolas cívico-militares sob gestão do Corpo de Bombeiros, cinco participam do projeto de musicalização em atividades regulamentares: Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Núcleo Bandeirante, CEF 1 do Riacho Fundo II, CEF 19 de Taguatinga, CEF 407 de Samambaia e CEF 4 de Planaltina. Impacto No CEF 1 do Riacho Fundo II, cerca de 50 alunos sentem o impacto diariamente na formação de música. Ocupando o posto de maestro, o major Elias Cordeiro avalia que a experiência de trabalhar com os alunos do CEF 1 é muito prazerosa e lembra que, quando iniciaram a turma em julho de 2023, os estudantes não sabiam nada de música. “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública [SSP-DF], e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos”, rememora. “Desde então, temos crescido junto com esses meninos”. Para prender a atenção dos alunos, o maestro utiliza como base o ensino coletivo de instrumentos de banda, sopro e percussão, e trabalha músicas variadas, muitas vezes sugeridas pelos próprios estudantes. “Eles pedem determinadas músicas, e nós providenciamos os arranjos, como aconteceu com Piratas do Caribe”, exemplifica. Ele também se surpreende com o talento de muitos jovens. Alguns alunos, após cerca de um ano e meio no projeto, já conseguiram aprovação na Escola de Música de Brasília. “No próximo ano, pretendo oferecer um curso preparatório para que mais deles possam ingressar”, anuncia. Pavimentando sonhos Emanuelle de Meira participa dos grupos: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso” Seguir a carreira musical é um dos sonhos da aluna Emanuelle Vitória de Meira, 12. Ela conta que sempre teve vontade de aprender música, mas, no início, enfrentou descrédito. Chegou a tocar flauta na igreja, mas acabou se afastando. “Sempre que eu tentava tocar alguma coisa, as pessoas falavam que eu não ia conseguir, que não ia dar certo”, relata.  [LEIA_TAMBEM]Mas um dia a situação mudou: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Falei com a minha mãe, preenchi a inscrição e entrei no projeto no ano passado. No começo, tive bastante dificuldade para tirar todas as notas, especialmente as mais graves, e muitos diziam que eu era ruim, mas continuei persistindo. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso”. Emanuelle acredita que o projeto tem contribuído também para sua vida pessoal: “Acho que as pessoas vão se alegrar em me ver melhor, e isso já faz diferença no meu dia a dia”. Quanto ao futuro, pretende seguir no caminho da música e conciliar com outro interesse: “Sempre tive gosto por línguas, faço inglês no CIL [Centro Interescolar de Línguas] e quero continuar”, compartilha. “Meu sonho é ir para os Estados Unidos e tocar lá. Aqui eu toco bombardino, mas quero mudar para o trompete, para quando chegar lá poder tocar direitinho”. Oportunidade aberta “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical” Major Elias Cordeiro Segundo o maestro Cordeiro, a música tem ajudado a melhorar o desempenho escolar e também a disciplina. “A música exige organização, porque são muitos detalhes”, explica. “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical”. Para o estudante Miguel Galdino, 13, o projeto trouxe melhorias importantes: antes, ele tinha dificuldade de atenção e notas baixas, mas depois que entrou na banda, passou a se concentrar melhor e a alcançar resultados positivos na escola. Miguel afirma gostar muito de estar ali e pensa em seguir na carreira musical no futuro. No início, queria tocar flauta, mas o maestro o direcionou para o bombardino, instrumento que toca até hoje. Rafael Carvalho pensava em flauta doce, mas, durante as aulas, identificou-se com a flauta transversal: “Estou amando essa experiência” Sem ter experiência prévia com instrumentos, Rafael Carvalho, 13, decidiu experimentar a oportunidade de entrar na banda. Inicialmente,  pensava que tocaria flauta doce, mas identificou-se com a flauta transversal, instrumento que toca atualmente. “Estou amando essa experiência, principalmente por conviver com os colegas e pela música também, que é algo especial pra mim”, diz. Em um ano de aprendizado, ele reconhece que a maior dificuldade foi tocar músicas muito rápidas, mas garante que a prática o ajudou a se concentrar mais, tanto na escola quanto em casa.    

Ler mais...

Thumbnail

Abertas inscrições para o sétimo período dos programas de difusão científica Participa e Publica

O Programa Difusão Científica da FAPDF está com inscrições abertas até esta quinta-feira (4), para o sétimo período dos editais 02/2025 (FAPDF Participa) e 03/2025 (FAPDF Publica), voltados ao fortalecimento da produção e da circulação do conhecimento científico no Distrito Federal. Arte: FAPDF O edital FAPDF Participa seleciona propostas de apoio à participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas, com atividades previstas para os meses de dezembro de 2025 e janeiro de 2026. Já o edital FAPDF Publica tem como objetivo incentivar a publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento, com foco na ampliação da visibilidade da produção científica do Distrito Federal em periódicos qualificados. Para participar, os interessados devem acessar o site da FAPDF, ler atentamente os editais e submeter suas propostas dentro do prazo previsto. *Com informações da FAPDF

Ler mais...

Dia do Biólogo: profissionais do Zoo reforçam papel na conservação e na educação ambiental

Ler mais...

Thumbnail

Novo episódio de podcast da Defensoria Pública dá início à campanha do Setembro Amarelo

O novo episódio do Fala Aí, DPDF deu início à campanha de conscientização do Setembro Amarelo. Durante o mês, o podcast da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) trará conversas especiais, que abordarão temas de saúde mental, além de discutir tópicos relacionados ao assunto como prevenção ao suicídio, acolhimento e os caminhos para que as pessoas com quadros de ansiedade e depressão possam buscar ajuda. Psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica receberam psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo | Foto: Divulgação/DPDF No primeiro podcast especial, as psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica, da Diretoria de Qualidade de Vida (Diquav), receberam o psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo, médico da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Estado de Economia do DF (Seec-DF). Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, graças ao podcast, as ideias da campanha do Setembro Amarelo terão maior alcance e resultados melhores para apoiar as pessoas em situação de vulnerabilidade. “O Fala Aí, DPDF mostrará ao assistido que esteja passando por um momento delicado onde é que ele poderá ter auxílio e ser ouvido sobre suas dores, além de receber a ajuda profissional necessária”, explica. A diretora de Qualidade de Vida no Trabalho da DPDF, Larissa Pedroza, conta que teve uma ótima experiência ao participar do podcast e fala da importância das pessoas que estão em situação de fragilidade emocional procurarem apoio especializado e não terem medo de expor seus sentimentos. “Falar sobre o assunto é um sinal de coragem! É a atitude necessária para combater o estigma e a invisibilidade de um problema de saúde pública”, descreve. [LEIA_TAMBEM]O médico da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Seec-DF), o psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo, diz que o Setembro Amarelo se tornou uma das maiores campanhas antitabus do mundo, e que combater os preconceitos a respeito do tema é tão importante quanto falar do combate e da prevenção ao suicídio. “Existe aquela máxima de que “se alguém fala que vai se matar é porque não vai fazer isso” não corresponde a realidade, porque a pessoa que disse algo assim procurou por ajuda antes de cometer o ato”, conta. O Fala Aí, DPDF oferece entrevistas com defensores públicos, servidores e outros convidados e tem como objetivo fortalecer o vínculo entre a comunidade e a instituição, trazendo uma linguagem acessível e informação de qualidade a todos os cantos, dando voz e vez ao cidadão. O bate-papo serve de consulta para quem começa a trajetória na instituição e para profissionais que atuam na assistência jurídica. As conversas são realizadas semanalmente e podem ser ouvidas no Spotify. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador