Estudantes estrangeiros aprendem português nos centros interescolares de línguas
A barreira da linguística não é mais obstáculo para centenas de estudantes migrantes que vivem no Distrito Federal. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) instituiu, em janeiro deste ano, a Política de Acolhimento a Migrantes Internacionais Falantes de Outras Línguas, intitulada Bem-vindos ao Distrito Federal e regulamentada pela Portaria nº 94/2025. A iniciativa assegura o acesso à educação a migrantes, refugiados, apátridas e emigrantes retornados, independentemente da situação imigratória ou documental, com prioridade para o ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc). As primeiras turmas funcionam em seis centros interescolares de línguas (CILs) — Guará, Asa Norte, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e São Sebastião — e atendem estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental. Já as crianças menores seguem recebendo apoio nas próprias escolas, com incentivo à criação de ambientes multilíngues e inclusivos. Professor Pedro Reis e o aluno colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diretora do CIL do Guará, Taiana Santana, destaca o avanço que a transformação do projeto em política pública representa. “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso”. A implementação da política também incluiu cursos de formação continuada para professores e a produção de materiais específicos, como o Caderno Pedagógico Migrantes e o videocast Migrantes Internacionais: a língua como acolhimento, disponíveis no YouTube da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e no site da secretaria. Outro destaque é o documentário CILG – Bem-vindos ao DF – Migrantes Internacionais, que apresenta a experiência no CIL do Guará. “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso” Taiana Santana, diretora do CIL do Guará Para viabilizar a implementação, foi realizada uma formação continuada no primeiro semestre de 2025, por meio de uma parceria entre a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e a Eape. O curso foi destinado a professores de línguas, que já estão atuando nas turmas iniciais do PLAc. A Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), vinculada à Subin, coordena as ações e garante a matrícula de estudantes migrantes mesmo sem documentação, além de oferecer orientações práticas às escolas por meio da Circular nº 27/2024. A vice-diretora do CIL do Guará, Priscila Mesquita, complementa que o curso é reconhecido pela Polícia Federal, o que auxilia no processo de legalização da permanência de migrantes no país. “Isso muda o destino deles aqui: integração, oportunidades de trabalho, socialização e felicidade. É uma troca muito rica”. Muito além do idioma O Português como Língua de Acolhimento é voltado para o ensino do idioma e da cultura brasileira. O curso funciona em formato híbrido, com aulas semanais. Aulas online permitem a participação de quem trabalha, mas também há encontros presenciais para atendimento individualizado, sobretudo para iniciantes ou falantes de línguas tipologicamente diferentes do português, como o árabe. A coordenadora do curso no CIL do Guará, Danielle Paz, destaca que o PLAc vai além do aprendizado da língua, proporcionando trocas culturais e um olhar humanizado para individualidade e tradição de cada estudante. “A gente atende migrantes internacionais, alguns em situação de refúgio de guerras, que dependem do aprendizado do idioma para viabilizar a vida aqui. Eles vêm com essa motivação de estabelecer uma vida nova, ter novas esperanças. Nós recebemos esses alunos cuidando do ensino e de encaminhamentos que eles precisam”, afirma. Danielle ressalta que ao início do curso é feita uma avaliação chamada needs analysis, para identificar e adaptar as necessidades de cada aluno. É o caso de alunas muçulmanas, que precisam estar em um ambiente separado dos homens, ou outros estudantes que têm um espaço separado para fazer as orações que a tradição exige durante o dia. “Fazemos questão de não anular a cultura deles, porque eles têm que se sentir valorizados como povo, ter espaço de fala e oportunidade de mostrar os costumes e a identidade deles”, diz Danielle. [LEIA_TAMBEM]O professor Pedro Reis, que atuou nas primeiras turmas, lembra dos desafios iniciais do curso, que enfrentou a necessidade de letramento digital para viabilizar as aulas online durante o período pandêmico. “Eu nunca tinha trabalhado com um público tão diverso. Era gente do Haiti, Congo, Vietnã, Holanda, tudo junto no nível iniciante. É muito interessante ter essa experiência, porque ao mesmo tempo que ensinamos elementos de cultura brasileira, aprendemos muito sobre a cultura deles”. Ele reforça a importância do Centro de Línguas do DF e o curso como uma política pública, apontando que a tendência do Brasil de receber cada vez mais migrantes: “Temos uma política de migração relativamente fácil em relação a outros países, isso é um atrativo para as pessoas. Mas muitas vezes elas chegam aqui e a primeira barreira é a linguística. Ter acesso a uma escola de idiomas muda o destino delas, a integração com a comunidade, as oportunidades de trabalho. Com a nova portaria, vamos aumentar o acesso, melhorar a qualidade e ficar mais próximo das comunidades, o que resulta em uma probabilidade muito maior de permanência no curso.” Vozes de quem aprende A bangladesa Humaira Ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos. Ela veio com o marido, que é diplomata do país do sul da Ásia. Para Humara, que tem como língua original o bengali (também chamado de bangla), a comunicação era difícil até na hora de usar a moeda brasileira. Ela conta que tudo mudou quando conheceu o CIL: “Quando cheguei, não entendia nada de português. Era difícil até comprar as coisas básicas. Agora eu entendo melhor, posso perguntar, comprar. Fui muito bem-recebida nesse curso; os professores e colegas são muito amigáveis e respeitosos”, observa. A bangladesa Humaira ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos e é uma das alunas do projeto O colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez, de 71 anos, mora há dois anos no Brasil. O aposentado já morou na Espanha, residiu dez anos no Canadá e conheceu diversos países, mas o Brasil é dono de um lugar especial no coração - palco da história de amor que o trouxe até o país, com uma carioca que conheceu em suas viagens. Carlos diz que na verdade é apaixonado pela cultura brasileira e, com muita bagagem para compartilhar, se diz feliz por ter encontrado um lugar de tantas trocas. “Vim ao Brasil por uma mulher, nos casamos e já nos divorciamos, mas não vou partir”, conta. “Estou muito feliz em viver aqui e por ter encontrado um lugar como o CIL, que se preocupa com as pessoas e com o aprendizado maior que só o idioma. Isso é muito importante, porque precisamos aprender português para agir, trabalhar, se integrar na comunidade. As pessoas aqui são muito gentis, o brasileiro, de forma geral, é muito gentil.”
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Festival Maria Maria celebra a força da mulher em Águas Claras
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com a artista e agente cultural Carol Guimarães e a Mauka Projetos Culturais, realiza neste sábado (30) o Festival Maria Maria, na Rua do Lazer, em Águas Claras, das 15h às 22h. O evento conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e propõe um espaço onde a força da mulher, a cultura e a diversidade se encontrem para transformar e inspirar. Nesta edição, o festival presta homenagem a Rosely Roth, ativista que fez história na luta pelos direitos LGBTQIAPN+. Ela foi uma das organizadoras do primeiro grande ato público do movimento lésbico no Brasil e se tornou símbolo de coragem, resistência e liberdade — valores que ecoam no Maria Maria. Além da música, o festival terá uma feira criativa de empreendedores, performances artísticas e um amplo espaço de serviços gratuitos para a comunidade | Fotos: Hanna Amim/Divulgação A programação cultural será marcada por shows de artistas brasilienses como Flor Furacão, Anna Moura e Alhocca, entre outros nomes da cena local. Além da música, o festival terá uma feira criativa de empreendedores, performances artísticas e um amplo espaço de serviços gratuitos para a comunidade. Entre as ações oferecidas, estão atendimento jurídico, orientação ao trabalhador, elaboração de currículos profissionais, exames de saúde, palestras, oficinas, aula de defesa pessoal e iniciativas voltadas ao cuidado com a saúde mental. O evento conta com a colaboração de diversos parceiros institucionais e sociais, como o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), a Rede Interdisciplinar de Excelência do DF (Riex-DF), o Grupo Cirandinha, o Fashion Campus, a Defensoria Pública do DF, a Superintendência do Trabalho do DF, o Instituto Procip, a Academia Newhit do Guará II e a Associação Jurídica e Social (Ajus). *Com informações da Sejus-DF
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Para obras na rede, endereços de Sobradinho e Jardim Botânico ficam sem energia das 10h às 16h nesta segunda (1º/9)
Os moradores da Avenida Dom Bosco, Quadra 1, do Condomínio Estância Jardim Botânico, Condomínio Estância Jardim Botânico II (Conjunto B, Lote 30) e do Condomínio Verde (Rua da Mata, Lote 5) terão o fornecimento de energia elétrica suspenso das 10h às 16h nesta segunda-feira (1º/9). Em Sobradinho, a interrupção será na DF-440, Km 1819, Chácara 283 e no Núcleo Rural Sobradinho, Chácara 43, também das 10h às 16h. Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio | Foto: Arquivo/CEB Ipes O desligamento temporário é necessário para a execução de serviços de manutenção, modernização e melhorias na rede, com segurança tanto para os técnicos quanto para a comunidade local. Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, podem ocorrer interrupções no fornecimento de energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 0155, desde que utilizem aparelho adaptado.
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Nutricionistas da rede pública do DF unem técnica e sensibilidade no cuidado diário com pacientes
A alimentação tem papel fundamental no processo de recuperação de qualquer pessoa que precisa de cuidados. Este domingo (31), Dia do Nutricionista, marca o reconhecimento àqueles que, com dedicação, garantem tanto o cuidado assistencial quanto a produção alimentar de quem depende desse suporte. Equipe de nutricionistas do Hospital de Base acompanha os tratamentos dos pacientes; alimentação equilibrada ajuda na recuperação | Foto: Divulgação/IgesDF “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital” Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínica do Hospital de Base Além de preparar refeições, os nutricionistas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atuam diariamente para que cada dieta seja parte do tratamento, ajudando a reduzir complicações, acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Uma pessoa bem-nutrida responde melhor às terapias”, explica Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínicado HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica e Saúde do DF (IgesDF). “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital.” Ela lembra que o trabalho é feito de forma integrada com médicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, sempre com foco no cuidado multiprofissional. Yeferson Manuel, 31 anos, está internado há três meses após um acidente de carro e relata como a atenção da equipe faz diferença: “Todos os dias, uma nutricionista passa para me ver, ajustar minha dieta e conversar comigo. Esse cuidado diário dá mais confiança e esperança”. Para a gerente multiprofissional do HBDF, Niedja Bartira, os nutricionistas têm um papel central dentro do hospital: “Eles cuidam não só dos pacientes, mas também da saúde dos colaboradores, impactando de forma direta a rotina de todos”. A gerente-geral de assistência, Fernanda Hak, completa: “É um trabalho silencioso, mas vital. Cada refeição preparada, cada dieta planejada, é parte do esforço coletivo para salvar vidas”. Dedicação faz a diferença De janeiro a julho deste ano, foram registrados 112.091 atendimentos assistenciais pela equipe da nutrição clínica do HBDF. “Não é só calcular proteínas e calorias”, detalha a nutricionista Hiane. “É entender as limitações, gostos e até mesmo a forma como o paciente se sente diante da comida. Às vezes, um detalhe simples pode mudar a aceitação da dieta e acelerar a recuperação”. Já a equipe responsável pela administração e gestão da alimentação oferecida serviu 648.725 refeições para os pacientes, 254.731 para os acompanhantes e 170.456 para os colaboradores no refeitório da unidade de saúde nos primeiros sete meses de 2025. De acordo com a equipe, uma dieta adequada reduz infecções hospitalares, melhora a resposta imunológica e até encurta o tempo de internação. “Há casos em que o paciente chega em estado de desnutrição, e conseguimos reverter esse quadro”, complementa Hiane. O olhar humano é essencial. “A comida pode trazer conforto e memórias afetivas, mesmo dentro de um hospital”, pontua a chefe da Nutrição de Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes. “Nosso desafio é equilibrar essa dimensão emocional com as necessidades clínicas de cada paciente.” *Com informações do IgesDF
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Ao longo de uma semana, mutirão em Ceilândia tapa 260 buracos, aplica 50 toneladas de asfalto e retira 250 toneladas de entulho
Ceilândia recebeu nesta semana um grande mutirão de serviços públicos que mobilizou equipes da Administração Regional, da Novacap e do GDF Presente. As ações tiveram como objetivo reforçar a manutenção da infraestrutura, preparar a cidade para o período chuvoso e melhorar a qualidade de vida dos moradores. Entre os trabalhos executados, destacam-se uma operação dedicada a dar fim aos buracos das vias, com aplicação de mais de 50 toneladas de massa asfáltica; a ampliação e desobstrução de bocas de lobo; a poda de árvores; a retirada de aproximadamente 250 toneladas de entulho; e a recuperação de estradas rurais com 70 toneladas de fresado — material reaproveitado de obras de pavimentação que auxilia na compactação do solo e aumenta a durabilidade das vias. Mutirão de infraestrutura realizado em Ceilândia nesta semana ampliou e desobstruiu de bocas de lobo para preparar a cidade para o período de chuva | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia Recuperação de ruas e estradas As frentes de pavimentação tiveram papel importante. Mais de 260 buracos foram fechados em ruas e avenidas de grande circulação, melhorando a mobilidade urbana e aumentando a segurança no tráfego. [LEIA_TAMBEM]Na zona rural, a aplicação do fresado recuperou estradas essenciais para o escoamento da produção agrícola e para o deslocamento de moradores. O material ajudou a reduzir a poeira e trouxe mais conforto para famílias que vivem fora do perímetro urbano. Moradora do P Sul, Lourdes Andrade, de 68 anos, aprovou a iniciativa. “Antes era um sufoco, a gente tinha que desviar de buracos todo dia. Agora, a situação melhorou bastante, dá mais tranquilidade para quem anda de carro, de ônibus ou até a pé. Esse tipo de trabalho faz toda a diferença para a comunidade”, elogiou a aposentada. O administrador regional da cidade, Dilson Resende, ressaltou a importância das obras: “Essas ações trazem benefícios diretos para a população, tanto na área urbana quanto rural. Melhoram o tráfego, aumentam a segurança, reduzem riscos no período de chuvas e, acima de tudo, mostram que estamos atentos às demandas da comunidade”. Mais de 260 buracos foram fechados, com a aplicação de aproximadamente 50 toneladas de massa asfáltica Trabalho integrado e contínuo A limpeza e ampliação da rede de águas pluviais foi um dos pontos centrais do mutirão. O serviço garante melhor escoamento da água das chuvas e ajuda a evitar alagamentos em áreas críticas. Além da recuperação viária e da rede pluvial, também houve pintura de espaços públicos, manutenção em áreas de lazer e podas preventivas de árvores, reduzindo riscos de quedas durante tempestades. O chefe de gabinete da Administração, João Marcelo, reforçou que o mutirão faz parte de um planejamento constante. “Temos equipes que atuam diariamente, mas ações intensivas como essa são fundamentais para dar uma resposta mais rápida às demandas. Nosso objetivo é manter Ceilândia sempre cuidada e preparada para os desafios do dia a dia”, ressaltou. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Palestra discute eficiência na gestão de resíduos sólidos nas escolas
“Gestão de Resíduos nas escolas: é eficiente?” Com esse tema, o Instituto Brasília Ambiental participou da II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos (Cirsol), na manhã desta sexta-feira (29). O evento tem, entre seus objetivos gerais, debater ações concretas para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos no país. A educadora ambiental e analista de Atividades de Meio Ambiente do Instituto, Maria Fernanda Teixeira, falou sobre a relação entre educação ambiental e coleta seletiva. Ela expôs um breve histórico da gestão de resíduos e os caminhos do lixo no DF; a atuação do Programa Parque Educador na sensibilização de alunos da rede pública de ensino quanto à redução, reaproveitamento e separação dos materiais recicláveis; a inclusão socioprodutiva de catadores e a importância do papel de cada um e das instituições para ampliar a reciclagem no Distrito Federal. Maria Fernanda Teixeira conta que, apesar de fazer parte do currículo de várias escolas, a coleta seletiva não entra na rotina dos alunos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A coleta seletiva está presente no discurso e no currículo de praticamente todos os níveis de ensino, contudo, por muitas vezes, não entra na rotina prática das escolas e, assim, os alunos não a entendem como uma atitude realmente importante e simples. Eu quis trazer essa reflexão para os alunos que acompanharam a palestra”, disse a analista. “O evento reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com o desenvolvimento sustentável e com a construção de políticas públicas voltadas à preservação ambiental. E a participação do Brasília Ambiental leva ainda mais conhecimento para todo o público presente”, afirma a vice-governadora Celina Leão. *Com informações do Brasília Ambiental
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GDF Saúde aprova novos valores de contribuição para os beneficiários
Foram estabelecidos novos valores de contribuição mensal para os usuários do plano GDF Saúde. O reajuste entra em vigor a partir de outubro deste ano, com efeitos financeiros nas mensalidades de novembro. A medida tem o objetivo de garantir a continuidade e a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários e faz parte da rotina anual de revisão e implementação de ações que visam à sustentabilidade econômica do plano, por meio do equilíbrio orçamentário e financeiro, medida prevista na Lei de criação e no regulamento do GDF Saúde. [LEIA_TAMBEM]A mensalidade dos titulares será ajustada e também foram criadas novas faixas etárias de contribuição para os dependentes, seguindo como referência o modelo adotado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para algumas faixas haverá redução do valor cobrado. A mudança na contribuição foi aprovada pelo Conselho de Administração do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), composta por representantes do GDF e das entidades de classe dos beneficiários do plano, após a demonstração dos estudos técnicos e atuariais que embasaram a decisão da maioria. “É imprescindível garantir a sustentabilidade financeira do plano para manter a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários e assegurar o acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade como a do GDF Saúde”, pontua Rodrigo Ramos Gonçalves, diretor-presidente do Inas. Mesmo com o reajuste, o GDF Saúde continua a apresentar preços mais vantajosos em comparação aos planos de mercado equivalentes, com rede credenciada semelhante, sendo uma excelente opção de plano de saúde para os servidores do Distrito Federal e Entorno. Confira no quadro abaixo como ficará a contribuição mensal: *Com informações do Inas-DF
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Produtores rurais do DF são beneficiados com renegociação de quase R$ 6 milhões em dívidas
Com quase 200 contratos de produtores beneficiados, o programa ETR Acerta arrecadou por renegociação o montante de aproximadamente R$ 6 milhões, entre 16 de junho e 16 de agosto deste ano. Os dados são do último balanço da Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR). Produtores aderiram à iniciativa e ajudaram a recompor a arrecadação | Foto: Divulgação/ETR “Os números do ETR Acerta mostram que essa iniciativa foi um sucesso”, comemora o presidente da ETR, Candido Teles. “O que começou com a previsão incerta sobre a adesão dos participantes, que estavam com a contribuição anual em atraso, foi concluído com arrecadação de R$ 6 milhões aos cofres públicos, que estavam esquecidos.” O ETR Acerta nasceu de uma agenda institucional de transformação com estudos técnicos, planejamento estratégico e atuação integrada entre as áreas da ETR, em alinhamento à direção, para modernizar a gestão das concessões. Segurança jurídica Ao combinar governança, tecnologia e foco no interesse público, o ETR Acerta fortalece a segurança jurídica, impulsiona a regularização rural e cria condições para o desenvolvimento produtivo no campo. É um novo padrão de eficiência a demonstrar que, quando a instituição atua de forma coesa e orientada por dados, a política pública avança e a sociedade colhe os resultados. “O ETR Acerta prova que, quando trabalhamos com estratégia e propósito, todos ganham” Mac Leonardo, gerente administrativo e financeiro da ETR Com um panorama desafiador, o projeto foi estruturado, inclusive com desenvolvimento de normativos e adequação do sistema, para que os produtores colocassem em dia suas obrigações contratuais, e se tornou viável com o apoio da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). “O resultado é histórico: fortalecemos a adimplência, evitamos o cancelamento de contratos e abrimos espaço para que a produção rural siga crescendo”, reforça o gerente administrativo e financeiro da ETR, Mac Leonardo. “O ETR Acerta prova que, quando trabalhamos com estratégia e propósito, todos ganham.” Renegociação [LEIA_TAMBEM]Durante os 90 dias de vigência do programa, foram apresentadas condições especiais para os produtores fazerem pagamentos estipulados por meio da emissão nominal, dos Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e de Concessão de Direito de Uso Oneroso (CDU) das áreas rurais do Distrito Federal. “Pela primeira vez, os concessionários rurais tiveram acesso a uma iniciativa estruturada especificamente para suas necessidades, marcando um avanço histórico para a regularização fundiária do Distrito Federal”, enfatiza João Pedro Garcia, assessor técnico da Diretoria de Administração da ETR. Com o término do programa e preservando o interesse público, além de princípios pertinentes à administração pública, haverá continuidade das etapas do processo de regularização rural. “Agora, o produtor rural inadimplente e que não aderiu ao programa deverá ser cobrado administrativamente, podendo ainda ser cobrado de forma judicial e seu contrato rescindido”, lembra o assessor técnico Rogers Cruciol, da Gerência de Administração Financeira da ETR. *Com informações da ETR
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Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos, Especialistas e Músicos da PMDF tem aula inaugural
A Polícia Militar do Distrito Federal promoveu, nesta sexta-feira (29), no auditório do Colégio Militar Tiradentes, a aula inaugural do Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos, Especialistas e Músicos (CHOAEM) 2025, reunindo policiais militares de diversas unidades da corporação para uma formação com duração de dois meses. Durante o curso, os participantes receberão instruções voltadas a liderança, gestão administrativa, procedimentos operacionais e aspectos jurídicos, capacitando-os para assumir funções de maior responsabilidade e promovendo sua ascensão ao oficialato no quadro de administração da Polícia Militar do Distrito Federal. Aula inaugural do Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos, Especialistas e Músicos (CHOAEM) 2025 reuniu policiais militares de diversas unidades da corporação | Foto: Divulgação/PMDF A iniciativa constitui relevante oportunidade de desenvolvimento profissional, permitindo a consolidação de conhecimentos estratégicos e técnicos essenciais ao exercício das funções de oficiais. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Habka, destacou a importância da formação: "É uma trajetória de muito conhecimento, eu digo até que uma das mais importantes, que é conhecer a realidade da própria [população]. E isso vocês já fazem consigo. E aí vem a confiança. Só que agora é uma chave que precisa ser virada. É uma chave de uma visão institucional diferenciada que vocês vêm trazendo todas essas experiências e todas essas demandas da população. E assim a gente confia." Para os quase 150 policiais participantes, o ingresso no CHOAEM representa a realização de um objetivo planejado ao longo da carreira e reforça o comprometimento da corporação com a excelência e a qualificação contínua de seu efetivo. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Comandante-Geral da PMDF visita instalações da 1ª Companhia do Batalhão de Policiamento Rural
A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Rocha Pereira dos Santos, visitou, nesta sexta-feira (29), as instalações da 1ª Companhia do Batalhão de Policiamento Rural, localizada na área da barragem do Rio Descoberto. Ana Paula Rocha Pereira dos Santos conheceu os atuais espaços ocupados pelo batalhão dentro da estrutura administrativa da barragem | Foto: Divulgação/PMDF O encontro teve como objetivo analisar alternativas para a expansão das instalações e a viabilização de acordos de cooperação que possibilitem novos espaços para o batalhão, fortalecendo a capacidade operacional da unidade e o atendimento à população. Durante a reunião, Ana Paula conheceu os atuais espaços ocupados pelo batalhão dentro da estrutura administrativa da barragem e foram debatidas possíveis parcerias com representantes da Caesb e demais autoridades locais. *Com informações da PMDF
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