Grupo de apoio em hospital fortalece homens em tratamento oncológico
Toda terça-feira, José Ferreira de Souza, de 77 anos, tem um compromisso marcado. Saindo do Sol Nascente, ele vai ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e encontra seus amigos. Lá, todos se sentam em uma roda, compartilham histórias e dão suporte um ao outro, pois enfrentam algo em comum: o câncer. Marisa Cordeiro acompanha o marido, Vilmar de Melo, no grupo: “Nós dois sentimos uma diferença grande. Ele começou a ver a vida de forma diferente” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Brasília José está em tratamento para câncer na próstata e, desde março, participa do grupo Fortalecer, no HRT. “É um lugar que encoraja o colega que está muito ruim”, afirma. “Tem gente que fica com trauma ou com depressão por causa da doença”. Com reuniões todas as terças a partir das 8h, o grupo é aberto. Para se inscrever, basta comparecer à área externa do setor de oncologia do HRT. A percepção de José em relação ao grupo é exatamente o objetivo da iniciativa: criar um espaço de convivência para homens que enfrentam câncer, por meio de diversas atividades, desde orientações de saúde até práticas integrativas. Aberto também a acompanhantes, o encontro tem a finalidade de levar conforto e apoio. Esperança Paciente em cuidados paliativos, Ary Bento da Cunha é outro participante assíduo: "Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça, tem que ficar lá no lugar dele" Residente em enfermagem e um dos condutores do Fortalecer, Leandro Menezes detalha que o grupo amplia a visão sobre viver e sobre a finitude da vida das pessoas diagnosticadas: “Sempre tentamos desmistificar os tabus de que o paciente com câncer não tem que fazer exercícios físicos ou tem que ficar isolado em casa. Aqui é um momento para desconstruir medos e construir esperança”. Foi assim que Ary Bento da Cunha, 75, se tornou um participante assíduo. O tempo de convivência permitiu que o artesão criasse laços de amizade fortes. “Sou paciente paliativo e gosto de comparecer para mostrar que o diagnóstico ainda não é o fim da vida”, enfatiza. “Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça; tem que ficar lá no lugar dele no corpo humano. Só me lembro que tenho quando o celular apita para eu tomar o remédio”. Acolhimento Um dos organizadores do Fortalecer, o dentista Willian Oliveira reforça que o grupo atua como um espaço seguro para que os homens encontrem acolhimento. “Realizamos diversas atividades, mas também deixamos o espaço em aberto; nesses momentos, eles trazem inúmeras questões sobre vida, morte, solidão, sensibilidade”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Marisa Cordeiro, 65, acompanha o marido, Vilmar de Melo, 72, diagnosticado com câncer de próstata, em quase todos os encontros, e percebeu mudanças na saúde mental do esposo. “Nós dois sentimos uma diferença grande”, relata. “Ele começou a ver a vida de forma diferente. Os profissionais daqui também são ímpares e muito atenciosos”. Um dos condutores do grupo, o residente de psicologia José Antônio Carvalho pontua que ter um espaço de discussão fortalece o tratamento. “Há uma dificuldade de os homens buscarem ajuda e de se cuidarem, muito enraizada na estrutura do que é masculinidade”, aponta. “No entanto, é importante entender que se cuidar é ser homem. Se permitir trabalhar em conjunto e ser acolhido também é”. Agilização Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Os procedimentos têm início após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada ao serviço é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sobradinho II abre chamamento público para ambulantes
A Administração Regional de Sobradinho II informa que está aberto o Edital de Chamamento Público nº 001/2025, destinado ao credenciamento de pessoas físicas interessadas em atuar como ambulantes na cidade. [LEIA_TAMBEM]O objetivo é organizar e regularizar a utilização dos espaços públicos destinados ao comércio e à prestação de serviços ambulantes, garantindo mais oportunidades de trabalho e contribuindo para a ordem e desenvolvimento da região. O edital está no site da Administração. *Com informações da Administração Regional de Sobradinho II
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Novo estacionamento vai organizar trânsito na via de saída do Varjão
Um novo estacionamento está sendo construído na via de saída do Varjão, no setor de oficinas da Quadra 2, para aumentar a segurança e a trafegabilidade do trecho. Demanda antiga da comunidade, a intervenção foi pensada para organizar o fluxo de veículos na cidade, que reúne mais de 9 mil habitantes. A obra é executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com apoio da administração local. Após a retirada do pavimento antigo, via está pronta para o preparo do terreno e aplicação de novo material | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É o GDF trabalhando para melhorar a qualidade de vida das pessoas. São coisas muito importantes que mostram que estamos no radar do governo” Daniel Crepaldi, administrador do Varjão De acordo com o projeto, o estacionamento terá 830 metros quadrados, indo de uma ponta a outra da avenida. O trabalho começou no dia 20 deste mês, com a retirada das calçadas e do pavimento antigo. Os próximos passos incluem o preparo do terreno e implantação do novo material – serão usadas 90 toneladas de brita e 105 toneladas de asfalto. O administrador regional do Varjão, Daniel Crepaldi, lembra que o tráfego na via era prejudicado devido ao excesso de carros estacionados, tanto por moradores da área quanto por clientes das oficinas: “Esse estacionamento vai ordenar o setor de oficinas da Quadra 2, dando a possibilidade de o trabalhador exercer sua função, gerar renda e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas também usufruam do seu direito de trafegar com qualidade aqui pela via”. Melhora no fluxo O pintor automotivo Roberto Cruz comemora: “Essa obra está sendo uma bênção para nós” Crepaldi ressalta que a obra representa o cuidado do Executivo com a cidade: “É o GDF trabalhando para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Já fizemos mais de 2, 3 km de calçada, temos o terminal rodoviário, o Restaurante Comunitário, obras de drenagem que fizeram com que o Varjão não fosse tão afetado pela chuva neste ano… e agora vem esse estacionamento. São coisas muito importantes que mostram que estamos no radar do governo”. O acesso à via fica impedido ao longo do dia, enquanto as máquinas estão no local. Para o pintor automotivo Roberto Carlos Cruz, de 74 anos, o transtorno é pequeno em comparação com o benefício que a obra vai trazer para moradores e empresários da região. “Por ser só uma rua, o fluxo era grande e tinha perigo dos carros colidirem. Essa obra está sendo uma bênção para nós”, comemora. A comerciante Vilma Macial acompanha os trabalhos: “Vai ficar mais organizado, com espaço para os carros passarem” Há mais de duas décadas atuando no setor de oficinas, a comerciante Vilma Maciel, 53, acompanhou as mudanças na via. Primeiro, houve a transferência do fluxo de saída da cidade para o trecho; agora, está sendo construída a área para veículos. “O novo estacionamento vai ajudar as lojas, os lava-a-jatos, as oficinas e os moradores”, reforça. “Vai ficar mais organizado, com espaço para os carros passarem”. Entregas [LEIA_TAMBEM]Inaugurado em outubro de 2024, o Restaurante Comunitário do Varjão mudou o dia a dia da população. Localizado na Quadra 8, o equipamento tem capacidade para servir 2,5 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo pelo valor total de apenas R$ 2. O investimento na obra foi de mais de R$ 7 milhões. No dia da entrega do restaurante, o governador Ibaneis Rocha anunciou a reforma do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade, mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A intervenção foi concretizada e entregue em julho deste ano, beneficiando cerca de 6 mil famílias referenciadas pela unidade. O espaço recebeu diversos reparos para garantir o conforto e a segurança do público acolhido. A cidade também ganhou uma nova rodoviária, em julho de 2024, com banheiros acessíveis, bancos de espera, bebedouros e salas administrativas. O ponto de embarque e desembarque serve de origem e destino para mais de 180 viagens diárias. O investimento foi de mais de R$ 1,8 milhão.
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Hemocentro de Brasília recebe autoridades de Moçambique em visita exploratória para cooperação na área de sangue
Na manhã desta terça-feira (26), a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) recebeu uma comitiva de Moçambique em uma visita exploratória que pode marcar o início de futuras parcerias na área de sangue. Entre os visitantes estavam o cirurgião Paulo Ivo Garrido, assessor do ministro da Saúde de Moçambique; Nilton Mujovo, da Embaixada de Moçambique no Brasil; Jorge Ramalho, técnico da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde; e Marcello Hardman, assessor internacional da Subsecretaria de Assuntos Estratégicos e Internacionais do Ministério da Saúde. O objetivo da visita foi conhecer de perto a experiência brasileira em gestão de sangue e em outras áreas da saúde, como a Rede de Bancos de Leite, estágios de curta duração para médicos moçambicanos, produção de kits de testagem, programas de combate à hanseníase e atenção especializada em ortopedia. Delegação de Moçambique visitou a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para conhecer a experiência brasileira em gestão de sangue | Fotos: Divulgação/Hemocentro Durante o tour, a comitiva percorreu o Ciclo do Doador, acompanhou o processamento e a distribuição de sangue e visitou os laboratórios de imunohematologia e sorologia. Paulo Ivo destacou o contraste com a realidade do país onde vive: “Em Moçambique, ainda coletamos sangue nos hospitais. Precisamos entender como funciona a coleta de sangue em hemocentros de forma estruturada. Vivemos um drama com a falta de sangue. Queremos aprender como o Brasil resolveu esse problema”. [LEIA_TAMBEM]Ao observar o atendimento aos doadores e os processos rigorosos de segurança, o cirurgião não poupou elogios: “Fiquei muito impressionado com a forma como vocês atendem as pessoas, com o rigor científico e os protocolos de segurança”. Para o presidente do Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, a visita representa um passo importante para a construção de futuras parcerias internacionais: “Receber a comitiva de Moçambique nos permitiu mostrar nossa experiência na gestão de sangue, no cuidado com os doadores e na segurança de todos os processos. Esse primeiro contato abre caminhos para ações conjuntas que podem beneficiar a população de ambos os países”. Embora ainda não exista uma cooperação formal, a visita reforça a perspectiva de aproximação técnica e científica, colocando o Hemocentro de Brasília como referência no desenvolvimento de programas de saúde que podem inspirar ações internacionais. A visita exploratória reforça a perspectiva de aproximação técnica e científica entre Moçambique e Hemocentro de Brasília (FHB) Hemocentro de Brasília A Fundação Hemocentro de Brasília é a instituição pública responsável por coordenar as atividades de hemoterapia e hematologia no Distrito Federal, atendendo 100% da rede pública de saúde e também hospitais conveniados, como o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e o Hospital das Forças Armadas (HFA). Reconhecida por sua excelência, a FHB é a única instituição de saúde pública do DF com a certificação ISO 9001, que garante a padronização e a melhoria contínua de seus processos. Além da coleta, processamento e distribuição de sangue, a fundação oferece atendimento ambulatorial a pessoas com coagulopatias hereditárias, dá suporte a programas de transplantes, coordena a Política de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e mantém o cadastro de doadores voluntários de medula óssea, consolidando-se como referência nacional em qualidade e segurança transfusional. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)
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Dia do Voluntariado é celebrado com varal solidário na Rodoviária do Plano Piloto
Quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta-feira (28) poderá escolher roupas, calçados e acessórios gratuitos em um varal solidário organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). A iniciativa integra a campanha Compartilha Amor e será realizada das 8h às 16h, em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado. Para transformar o espaço em um ambiente de acolhimento e solidariedade, a Sejus montará uma estrutura especial no centro da Rodoviária. A ação contará com o apoio do Peça Rara Brechó, referência em sustentabilidade e moda circular no DF, que, além de doar centenas de itens, também vai colaborar com a montagem e organização do varal, disponibilizando araras, cabides e parte da ambientação. Cada pessoa poderá levar até três peças, entre roupas masculinas, femininas, infantis, calçados e acessórios. O varal solidário permite que cada pessoa escolha até três itens para levar para casa, entre roupas masculinas, femininas, infantis, calçados e acessórios | Foto: Jhonatan Viera/Sejus-DF As peças disponibilizadas no varal solidário são fruto de doações recebidas em mais de 20 pontos de coleta espalhados pelo DF. O Compartilha Amor é uma campanha permanente da Sejus-DF, dentro do programa Voluntariado em Ação, criada para apoiar comunidades em situação de vulnerabilidade social por meio da arrecadação de roupas, calçados e brinquedos. Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a iniciativa valoriza a solidariedade dos brasilienses e reconhece o poder transformador do voluntariado. “O Compartilha Amor mostra que pequenos gestos podem gerar grandes mudanças. Ao abrir espaço para que milhares de pessoas tenham acesso a roupas e calçados de qualidade, celebramos o Dia Nacional do Voluntariado com aquilo que faz mais sentido: cuidar das pessoas e compartilhar amor”, destacou. A sócia-fundadora do Peça Rara Brechó, Bruna Vasconi, reforçou a importância da parceria: “Para nós do Peça Rara é uma honra participar deste evento em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania, apoiando os mais vulneráveis e reforçando a importância da moda circular”. [LEIA_TAMBEM]Voluntariado em Ação O Voluntariado em Ação é coordenado pela Sejus-DF desde 2019. Atualmente, reúne mais de 46 mil voluntários cadastrados e 25 ações ativas, conectando cidadãos e entidades dispostos a colaborar em diferentes causas, como arrecadação de alimentos, acolhimento a mulheres em situação de violência, capacitação profissional e incentivo ao empreendedorismo feminino. A assistente acadêmica Cláudia da Silva, de 53 anos, é uma das voluntárias que dão vida ao programa. Apesar de ter conhecido o Voluntariado em Ação no fim do ano passado, ela já acumula mais de 15 anos dedicados ao trabalho comunitário. “O voluntariado me trouxe um olhar mais humano e empático. Ajudar o próximo transforma também a nossa própria vida”, afirma. Quem quiser participar das próximas edições pode se cadastrar no site oficial do programa, informando sua disponibilidade, área de atuação e o público que deseja atender. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Trabalhos técnico-científicos do GDF são destaque no XIV Congresso de Administração Pública
Dois trabalhos técnico-científicos desenvolvidos por servidores da Secretaria de Economia (Seec-DF) foram destaques no XIV Congresso Consad de Administração Pública, realizado em Brasília até esta quinta-feira (28). O evento anual é um dos principais espaços de debate sobre inovação e modernização na gestão estadual. Foto: Divulgação/Seec-DF O primeiro artigo, de quatro servidores da Secretaria-Executiva de Gestão da Estratégia (SGE), é intitulado Governança e avaliação de parcerias com OSCs: lições da Plataforma Eletrônica Parcerias GDF MROSC para transparência, eficiência e efetividade no setor público. O estudo analisou a implementação, as funcionalidades e os impactos da plataforma na gestão das parcerias firmadas entre o Distrito Federal e as organizações da sociedade civil. “Tal propósito foi plenamente atingido”, explica Ana Cláudia Teixeira Pires, responsável pela unidade gestora da SGE. "Os dois artigos produzidos por servidores da Seec estão concorrendo a prêmios, o que representa motivo de grande orgulho e reconhecimento" Daniel Izaias de Carvalho, secretário de Economia Essa experiência, segundo Ana Cláudia, representa um marco na modernização da gestão pública voltada às relações com as OSCs. “O processo, caracterizado por forte articulação interinstitucional, especialmente com o Tribunal de Contas do DF, resultou em uma solução digital inovadora, alicerçada nos princípios da transparência, eficiência, economicidade e rastreabilidade”, escreveram os servidores no estudo. A iniciativa, ressaltam eles, demonstra que o uso de tecnologias da informação pode qualificar o ciclo das parcerias, desde o planejamento até a prestação de contas. Além de Ana Cláudia, assinam o trabalho Ailton Bispo dos Santos Junior, Henrique Teixeira Sichinel e Zenon José da Silva Júnior. "Os dois artigos produzidos por servidores da Seec estão concorrendo a prêmios, o que representa motivo de grande orgulho e reconhecimento", afirma o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho. "Em ambas as produções, destacamos como fundamentais os princípios da administração pública: transparência, controle e gestão com propostas inovadoras e qualificadas." Governança Outro trabalho da Seec-DF apresentado no Consad 2025 trata da governança em gestão de pessoas. Nele, a servidora Bárbara Bianca Romão propôs a criação de um painel de monitoramento da governança de gestão de pessoas do GDF, a partir de pesquisa eletrônica respondida por 279 participantes de 67 unidades de gestão de pessoas de órgãos e entidades do governo. [LEIA_TAMBEM]Bárbara, diretora de Desenvolvimento de Aplicações de Análise de Dados da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), sugeriu que gestores e técnicos realizassem uma autoavaliação sobre o estágio de adoção das práticas de gestão de pessoas em suas respectivas organizações. Ela constatou que, dos 15 fatores avaliados, grande parte das práticas ainda se encontra nos estágios iniciais ou emergentes de adoção, o que sinaliza a necessidade de um esforço estratégico para fortalecer a governança da rede. “O diagnóstico fornecido pelo estudo oferece à alta administração um instrumento para priorizar intervenções e desenvolver planos de ação direcionados, contribuindo para uma governança pública responsiva e orientada por evidências”, ressalta. O artigo People analytics e ferramentas de BI: Estratégias para uma gestão de pessoas baseada em evidências resultou de sua dissertação de mestrado profissional em Administração Pública, no Instituto de Direito Público (IDP), com apoio do Programa de Incentivo à Pós-Graduação da Seec-DF. *Com informações da Secretaria de Economia
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Concessionária de energia alerta para riscos de retirada de frutas próximo à rede elétrica
Com mais de 950 mil árvores frutíferas espalhadas pelo Distrito Federal, a chegada da primavera, no próximo mês de setembro, transforma ruas e quintais em pomares cheios de manga, abacate, goiaba e outras frutas da estação. A visão parece um convite, mas atenção: colher frutas próximas à rede elétrica pode causar acidentes sérios, com risco de choques e até morte. Orientação da Neoenergia é que se mantenha uma distância mínima de 2,5 metros da rede elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia O alerta é da Neoenergia Brasília, que recomenda evitar o manejo de árvores localizadas perto da fiação elétrica. “A nossa orientação é clara: mantenha sempre uma distância mínima de 2,5 metros da rede, mesmo ao usar varas ou bastões para alcançar os galhos”, reforça o gerente da distribuidora, Antonio Ribeiro. “Ferramentas improvisadas, mesmo de madeira, podem conduzir eletricidade, especialmente em dias úmidos ou chuvosos”. Veja, abaixo, algumas dicas para evitar riscos: ⇒ Nunca tente pegar frutas ou objetos presos à rede elétrica. Acione a distribuidora para apoio técnico; ⇒ Evite colher frutas em árvores próximas à fiação. Dê preferência a áreas abertas e seguras; ⇒ Jamais utilize varas de metal ou materiais condutores; ⇒ Não faça a colheita em dias de chuva ou com raios. Árvores podem funcionar como para-raios naturais. Max, o cão caramelo da campanha Amigo de Verdade: personagem participa de ação de conscientização Para ampliar o alcance dessas orientações, a Neoenergia lançou a campanha Amigo de Verdade, protagonizada por Max, um simpático vira-lata caramelo que, ao lado de um eletricista da Neoenergia, apresenta situações do dia a dia em que o cuidado com a rede elétrica faz toda a diferença. A campanha está sendo veiculada em escolas, rádios, redes sociais e outros canais de comunicação, usando linguagem simples e acessível, voltada especialmente a crianças e famílias. As mensagens abordam desde o uso seguro de pipas até reformas e, agora, a colheita de frutas urbanas. *Com informações da Neoenergia
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300 crianças mergulham em um dia inesquecível de diversão pela campanha Vem Brincar Comigo
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Programa Acolhe-DF promove reinserção social de pessoas em situação de rua
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Indígenas têm garantido o sobrenome da etnia no registro civil
No registro civil dos irmãos Eloí e Uiran, o sobrenome original de sua etnia, Wapichana, passou a substituir o “Batista da Silva” com que assinavam o documento. A mudança foi possível graças a uma medida promulgada pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), que concluiu um importante trabalho de reconhecimento da identidade dos povos originários ao garantir a retificação de registros civis para a inclusão de sobrenomes indígenas. Eloí e Uiran, agora, passam a assinar o sobrenome Wapichana em suas identidades; mudança tem amparo legal garante o respeito à ancestralidade | Foto: Divulgação/DPDF “O caso vai além do reconhecimento individual. É a validação, pelo Estado, de um vínculo coletivo, histórico e espiritual que nunca deixou de existir para o povo tupinambá, um dos primeiros a resistirem à colonização portuguesa no Brasil” Nankupé Tupinambá Fulkaxó, vice-cacique “É uma conquista que nos ajudou a transformar em documento oficial aquilo que já estava em nosso sangue e em nossa memória”, comemora Eloí. “Carregar o sobrenome Wapichana em nossos documentos é mais do que uma mudança formal, é uma forma de honrar a memória de nosso pai e reafirmar quem realmente somos”, reforça Uiran. O vice-cacique Nankupé também será beneficiado com a iniciativa: no registro civil, além de retificar o prenome, ele vai incluir Tupinambá Fulkaxó como sobrenome. “O caso vai além do reconhecimento individual”, afirma. “É a validação, pelo Estado, de um vínculo coletivo, histórico e espiritual que nunca deixou de existir para o povo tupinambá, um dos primeiros a resistirem à colonização portuguesa no Brasil e que luta há décadas pela reconstituição de seu território tradicional e pelo respeito à sua cultura”, conclui o líder indígena. Ancestralidade [LEIA_TAMBEM]As novas certidões já foram emitidas e refletem um passo fundamental para assegurar que os nomes desses cidadãos expressem sua verdadeira história, sua ancestralidade e seu vínculo comunitário. O procedimento, além de um ato jurídico, também representa uma forma de preservação da memória coletiva e do reconhecimento da pluralidade cultural. “O direito ao nome é parte essencial da dignidade humana”, avalia o defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues. “Ao possibilitar a inclusão dos sobrenomes indígenas, estamos não apenas cumprindo a lei, mas também fortalecendo a identidade e o pertencimento de povos que carregam consigo a memória viva da nossa história e da nossa cultura.” Com atuação no Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, o defensor público Tiago Kalkmann reforça que a retificação foi feita com base em previsão legal e em consonância com a Constituição Federal e os tratados internacionais de proteção aos povos indígenas. A legislação “Esse é um direito que encontra respaldo jurídico, porque o nome não é apenas um elemento formal, mas também carrega identidade, história e pertencimento cultural”, explica. “Ao reconhecermos essa especificidade dos povos originários, asseguramos um direito fundamental que vai além do registro civil, alcançando o reconhecimento da própria existência coletiva.” Desde 2012, é possível retificar o registro para incluir o sobrenome étnico - mas isso somente podia ser feito de forma judicial e mediante a comprovação por meio do Rani (Registro Administrativo do Nascimento de Indígena). A partir de dezembro de 2024, essas alterações podem ser feitas diretamente no cartório, geralmente por meio de declaração da comunidade ou etnia. Embora agora a retificação seja autorizada diretamente no cartório, essa atividade normalmente é cobrada, e fica ainda mais cara quando a pessoa foi registrada em outro estado. Nessas situações, a tramitação judicial garante a gratuidade, conforme a missão da Defensoria Pública. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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