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Hospital de Base inaugura novo arco cirúrgico e reforça capacidade assistencial

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou, nesta quinta-feira (18), um novo arco cirúrgico, equipamento essencial para procedimentos que exigem visualização interna precisa e em tempo real durante as cirurgias. Além de ampliar o parque tecnológico do hospital, o aparelho contribui para tornar os procedimentos mais seguros e eficientes. O investimento fortalece a autonomia cirúrgica da maior unidade hospitalar do Distrito Federal, amplia o acesso da população a procedimentos complexos e reafirma o compromisso do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (IgesDF) com uma saúde pública moderna, segura e resolutiva. A nova tecnologia representa uma versão mais moderna e avançada dos outros oito aparelhos do tipo já existentes no Hospital de Base. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou um novo arco cirúrgico, equipamento que contribui para tornar os procedimentos mais seguros e eficientes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O nome arco cirúrgico faz referência ao formato em “C” do aparelho, que permite mobilidade e a captação de imagens em diferentes ângulos, sem a necessidade de movimentar o paciente durante o procedimento. O recurso é utilizado em cirurgias de ortopedia, cardiologia, neurologia, urologia e gastroenterologia. Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Edson Gonçalves, o novo equipamento incorpora avanços tecnológicos importantes, como menor emissão de radiação e integração imediata ao sistema de prontuário eletrônico, o que possibilita acesso mais rápido às imagens durante os procedimentos. “Com a visualização imediata, o médico não precisa esperar a revelação de filmes radiográficos para confirmar se um procedimento foi bem-sucedido. Ele já consegue ver na hora”, detalha. [LEIA_TAMBEM]Na prática, esses avanços impactam diretamente a rotina cirúrgica da unidade. Além de reduzir a dependência de equipamentos mais antigos, o novo arco cirúrgico amplia a capacidade cirúrgica com suporte de imagem, otimiza o uso das salas operatórias e contribui para a redução das filas de espera. A especialista clínica Maria Carolina Campelo destaca que o aparelho garante maior eficiência tanto em procedimentos complexos quanto nos de menor porte. “Essa máquina tem resolução muito alta, o que permite ampliar a imagem com bastante zoom e visualizar a região operada com muitos detalhes e alta acurácia”, complementa. Para a gestão do IgesDF, a entrega do equipamento reforça uma estratégia mais ampla de modernização da rede. O presidente do Instituto, Cleber Monteiro, ressalta que o novo arco cirúrgico representa um avanço concreto na qualidade da assistência prestada pelo Hospital de Base. “Temos buscado tecnologias que vão realmente fazer a diferença para o paciente, e isso é a nossa razão de ser. Podem ter certeza de que estamos em tratativas para adquirir outros equipamentos do mesmo nível, para que todos tenham acesso ao melhor equipamento possível”, afirma. O nome arco cirúrgico faz referência ao formato em “C” do aparelho, que permite mobilidade e a captação de imagens em diferentes ângulos, sem a necessidade de movimentar o paciente durante o procedimento Modernidade e benefícios A aquisição do novo arco cirúrgico representa uma solução tecnicamente superior, mais segura e alinhada à política institucional de redução de riscos e modernização da infraestrutura hospitalar. A Gerência de Engenharia Clínica do IgesDF foi responsável pela especificação técnica do equipamento e pela condução de todo o processo de instalação, assegurando conformidade regulatória, segurança operacional e plena integração à rotina assistencial do Hospital de Base. O investimento foi de R$ 1,27 milhão, viabilizado por emendas parlamentares da bancada do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Detran-DF lança Balcão Virtual para atendimento ao cidadão

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) lança mais uma plataforma para facilitar o atendimento ao cidadão, com flexibilidade de horários e na comodidade de sua casa. É o Balcão Virtual, canal de atendimento 100% digital que permite ao cidadão solicitar serviços sem ter que se deslocar a uma unidade presencial. Na nova plataforma, o cidadão vai comprovar a autenticidade da solicitação dos serviços de forma digital, pelas contas prata ou ouro do Gov.br, podendo solicitar de casa até mesmo aqueles serviços que não podiam ser feitos de forma automatizada nas demais plataformas do Detran-DF, pois exigiam a aferição da identidade do condutor, proprietário ou representante legal. O Detran-DF já estuda a possibilidade de disponibilizar o acesso ao Balcão Virtual também pelo aplicativo Detran-DF Digital | Foto: Divulgação/Detran-DF No Balcão Virtual, o cidadão pode realizar, por exemplo, comunicado de venda de veículo, transferência de veículo de outra unidade da Federação, obtenção da cópia do prontuário de habilitação e solicitação de baixa de gravame. A partir da próxima semana, também serão disponibilizados serviços da Gerência de Penalidades: pedir antecipação do cumprimento de penalidades de suspensão ou cassação, desbloqueio da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e acesso aos processos de penalidades. Esses três serviços representam aproximadamente 70% da demanda por atendimento presencial do setor e, agora, o cidadão vai poder fazer de casa, a qualquer hora do dia ou da noite. Depois de solicitado, o serviço será executado por um servidor e a resposta será disponibilizada no ambiente virtual, evitando o deslocamento e garantindo que a solicitação seja feita a qualquer tempo, 24h por dia. “Como a solicitação não depende de consulta a banco de dados, mesmo se houver indisponibilidade no sistema do Detran, o Balcão Virtual continua em operação, poupando tempo e evitando deslocamentos desnecessários ao cidadão”, explica o coordenador-geral de Atendimento, André Lima. Segurança e praticidade O Balcão Virtual pode ser acessado pelo Portal de Serviços, na aba “atendimento”, ou diretamente pelo endereço eletrônico,  utilizando o login pelo Gov.br de conta prata ou ouro, a fim de garantir a autenticidade da solicitação. Para garantir segurança e validade jurídica, os documentos devem ser enviados exclusivamente em formato digital, nítidos e completos. Quando o serviço exigir, as assinaturas devem ser digitais, realizadas por meio do Gov.br ou outro meio aceito legalmente. Somente após o envio correto das informações e documentos o serviço será analisado e executado pelo Detran-DF. Todas as etapas do atendimento são feitas de forma online, desde o envio de documentos até o acompanhamento do andamento da solicitação. Feita a solicitação, o cidadão receberá por e-mail a notificação da confirmação da abertura do pedido, eventuais pendências e conclusão do serviço, mas o cidadão pode acompanhar as etapas do serviço diretamente no próprio ambiente do Balcão Virtual. O Detran-DF já estuda a possibilidade de disponibilizar o acesso ao Balcão Virtual também pelo aplicativo Detran-DF Digital. Uso e aprovação A nova plataforma está em operação experimental desde o dia 11 de novembro e, desde então, todos os 1.080 usuários que utilizaram os serviços disponibilizados avaliaram o atendimento com 5 estrelas. *Com informações do Detran-DF  

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Termo de Fomento

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Publicação de Termo de Cooperação Técnica do Viva Flor aprimora atendimento e fortalece política de prevenção

Foi publicada, na edição desta quinta-feira (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a renovação do Termo de Cooperação Técnica (TCT) que fortalece o programa Viva Flor — política pública de proteção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar no DF entre o Governo do Distrito Federal e o sistema de justiça local. A renovação consolida avanços importantes, incluindo o aprimoramento dos fluxos de atendimento e a integração operacional entre Justiça e Segurança por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJe), o que garante maior celeridade na comunicação, na análise dos casos e na resposta às vítimas. O TCT foi assinado por meio da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), da Secretaria da Mulher (SMDF), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF). Segundo o Secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, celebrar a renovação do Termo de Cooperação Técnica do Viva Flor é reafirmar o compromisso do Governo do Distrito Federal com uma política pública que salva vidas e protege mulheres em situação de violência. "Trata-se de uma iniciativa que materializa a integração entre Justiça e Segurança Pública, com fluxos mais eficientes, uso de tecnologia e atuação humanizada. Nosso objetivo é claro: fortalecer uma rede moderna, eficaz e sensível, para que nenhuma mulher enfrente a violência sozinha”, afirmou. Nesta quinta-feira (18), Avelar reuniu-se com representantes dos principais veículos de comunicação do DF para tratar do formato de divulgação de casos de violência e o Viva Flor foi um dos temas abordados. “Este é um tema urgente e prioritário. Nos reunimos para reforçar que o objetivo não é pautar a imprensa, mas construir diretrizes baseadas em evidências para que essa divulgação seja cada vez mais eficaz. Defendemos a união dos grandes veículos em uma agenda permanente de aprimoramento da comunicação sobre feminicídio e violência doméstica”, completou. Inicialmente, o Viva Flor funcionava apenas por meio de um aplicativo no celular. A partir de 2021, passou a contar também com um dispositivo próprio semelhante a um telefone móvel | Divulgação/SSP-DF O TCT garante, ainda, que o atendimento de emergência por meio do Copom Mulher da Polícia Militar do DF (PMDF) passe a integrar o sistema de acolhimento e que seja feita a capacitação de todos os operadores do Centro de Operações da PMDF (Copom), para atualização de conhecimentos relacionados ao protocolo de atendimento. A secretária da Mulher Giselle Ferreira ressalta a importância do trabalho em rede e da proteção das mulheres. “O Viva Flor representa o compromisso do Governo do Distrito Federal com a proteção das mulheres. É uma política pública que vai além da prevenção: ela age no tempo certo para evitar que a violência avance. Com ele estamos dizendo claramente às mulheres que elas não estão sozinhas e que o Estado estará ao lado delas no momento em que mais precisarem”, ressaltou. Para a subsecretária de Prevenção Criminal, Regilene Rozal, o crescimento expressivo representa o esforço do GDF em fortalecer os programas de proteção a mulheres vítimas de violência, de forma eficiente e responsável. “O Viva Flor é um programa que evoluiu com responsabilidade, inovação e foco em resultados concretos. Desde o projeto piloto, avançamos significativamente em vários aspectos, permitindo, por exemplo, que a mulher já saia da delegacia de polícia com a proteção ativa, reduzindo de forma expressiva o tempo de resposta do poder público. Hoje, contamos com soluções tecnológicas que ampliam o acesso, seja por aplicativo no celular da vítima ou por meio de dispositivos fornecidos pelo Estado, garantindo inclusão e segurança. Os números demonstram a efetividade da política: mais de 2.700 mulheres já passaram pelo programa, com cerca de 1.540 atualmente atendidas, e nenhum caso de feminicídio entre as participantes. Isso comprova que a eficiência precisa caminhar junto com a ampliação da proteção”. Crescimento Criado como projeto piloto em 2017 e implementado oficialmente em 2018, o Viva Flor utiliza duas tecnologias de proteção: aplicativo (instalado no aparelho da mulher) e dispositivo (Smartphone emprestado pela SSP) de acionamento imediato com georreferenciamento, assegurando atendimento prioritário pelas forças de segurança e proteção em tempo real. Desde sua implantação, o programa registra 100% de eficácia, sem feminicídios entre as mulheres assistidas. Desde a criação, em 2018, o número de mulheres assistidas cresceu de forma gradativa, chegando a 1540 mulheres participantes atualmente. As regiões administrativas de Santa Maria, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo, Taguatinga, Planaltina, Águas Claras, Recanto das Emas, Sobradinho I, Sobradinho II, Samambaia, São Sebastião, Guará, Brasília, Paranoá, Brazlândia, Sol Nascente, Estrutural, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Jardim Botânico, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Vicente Pires, Lago Norte, Cruzeiro, Fercal, Sudoeste, Arniqueira, Candangolândia, Lago Sul, Águas Lindas, Park Way, Sia, Varjão do Torto, Guará e Estrutural. A faixa etária predominante das mulheres atendidas está entre 30 e 59 anos. “O Programa Viva Flor é um exemplo concreto de como a atuação integrada do Estado salva vidas. A renovação dessa cooperação técnica reafirma o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal com a proteção das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, especialmente aquelas sob risco extremo e iminente de violência grave ou potencialmente letal. A possibilidade de ingresso no programa, tanto por decisão judicial quanto por ato administrativo do delegado de polícia, reduziu de forma significativa o tempo entre a denúncia e a disponibilização do dispositivo de proteção, tornando as medidas protetivas mais efetivas”, destacou o assessor-chefe da Ascom da PCDF, delegado Lúcio Valente. Acesso facilitado A entrada no programa ocorre por decisão judicial — com a concessão da medida protetiva — ou por ato administrativo do delegado de polícia, conforme previsto em portaria conjunta entre SSP-DF, PMDF e Polícia Civil do DF (PCDF). Essa inovação reduziu significativamente o tempo entre a denúncia da violência e a disponibilização do dispositivo de proteção, ampliando a efetividade das medidas. Tecnologia Inicialmente, o Viva Flor funcionava apenas por meio de um aplicativo no celular. A partir de 2021, passou a contar também com um dispositivo próprio semelhante a um telefone móvel, viabilizando, desta forma, a inclusão das mulheres em situação de maior vulnerabilidade. Atualmente, as duas ferramentas estão disponíveis às mulheres com medidas protetivas. Expansão Neste ano, um dos avanços foi a expansão do Programa Viva Flor, que passou a ser implementado também em delegacias circunscricionais. Antes restrito às Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher I e II (Deams I e II), na Asa Sul e Ceilândia respectivamente, o projeto foi ampliado para Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. O serviço permite que as vítimas saiam das delegacias já com o dispositivo de proteção e monitoramento, garantindo resposta rápida e mais segurança. Delegacias que oferecem o serviço •Deam I e II - Asa Sul e Ceilândia •6ª DP – Paranoá •16ª DP – Planaltina •18ª DP – Brazlândia •20ª DP – Gama •27ª DP – Recanto das Emas *Com informações da SSP-DF

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Produto Interno Bruto da Ride-DF será apresentado nesta sexta (19)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará, nesta sexta-feira (19), às 10h, a apresentação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), referentes aos anos de 2022 e 2023. Arte: Divulgação/IPEDF A divulgação traz uma análise detalhada do desempenho econômico da Ride-DF, contribuindo para a compreensão da dinâmica produtiva regional e para o aprimoramento do planejamento e das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do território. A apresentação será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do IPEDF. Apresentação do Produto Interno Bruto da Ride-DF ⇒ Data: sexta-feira (19) ⇒ Horário: 10h ⇒ Acompanhe pelo canal do IPEDF no YouTube ⇒ Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br.  

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Encontro reforça pacto pela comunicação responsável no enfrentamento à violência doméstica

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) promoveu, na manhã desta quinta-feira (18), um encontro com representantes dos principais veículos de comunicação do Distrito Federal para discutir estratégias de enfrentamento à violência doméstica e familiar e o formato de divulgação dos casos. O diálogo reuniu instituições do Sistema de Justiça e de Proteção — Ministério Público, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e Defensoria Pública — com o objetivo de apresentar material técnico produzido em parceria e alinhar diretrizes de comunicação responsável, prevenção e cooperação institucional. A iniciativa teve como foco qualificar a cobertura jornalística sobre violência de gênero, a partir de fundamentos técnicos, estatísticos e jurídicos, incluindo o debate sobre o chamado “efeito copycat” (contágio/imitação) e como a forma de noticiar pode influenciar percepções, comportamentos e, sobretudo, a busca por ajuda.  Em encontro com jornalistas, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou a importância da transparência | Fotos: Divulgação/SSP-DF Na abertura, foi ressaltado o caráter colaborativo do encontro, pensado como espaço de escuta, troca e alinhamento para ampliar o acesso da população a informações seguras, úteis e humanizadas. O material foi produzido por meio de um grupo de trabalho, formado a partir de encaminhamento de uma reunião do grupo executivo da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, reforçou que a construção proposta é conjunta e baseada em evidências, com compromisso inegociável com a transparência. “O compromisso que nós temos aqui é a transparência. A gente quer construir um pacto experimental para fazer do Distrito Federal um modelo que pode dar certo e servir de exemplo para o restante do país”, destacou Sandro Avelar, ao defender a união dos grandes veículos em uma agenda permanente de aprimoramento da comunicação sobre feminicídio e violência doméstica. "Não é ‘combate ao feminicídio’ como se ele fosse o começo. Feminicídio é consequência. A gente tem que combater o machismo e a violência doméstica" Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública Durante o encontro, o secretário executivo de Segurança Pública da SSP-DF, Alexandre Patury, reforçou que o enfrentamento deve ocorrer ainda nos primeiros sinais de agressão, e que a mensagem pública precisa ser clara quanto à intolerância institucional à violência. “Não é ‘combate ao feminicídio’ como se ele fosse o começo. Feminicídio é consequência. A gente tem que combater o machismo e a violência doméstica. É lá no empurrão, no soco, naquela ‘pequena violência’, que a pessoa tem que ser alcançada pelo braço firme do Estado — e com a ajuda dos meios de comunicação dizer: nós não toleramos, nós não aceitamos”, afirmou. Para o secretário-executivo Institucional e de Políticas Públicas de Segurança, Paulo André Vieira, o encontro marca um ponto de virada ao colocar, na mesma mesa, os poderes e instituições que compõem a resposta do Estado, além da imprensa, reconhecida como força cultural capaz de salvar vidas. “Nós temos aqui o Executivo, o Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria e o quarto poder, que por muitas vezes é o primeiro poder: a imprensa. É ela que muda cultura, que faz as coisas acontecerem. O que a gente ganha com isso é uma mudança estrutural: vida e legado”, enfatizou. Evidências A CTMHF apresentou achados e alertas sobre riscos associados a picos de exposição e como o tema exige responsabilidade adicional na cobertura. Em um dos pontos técnicos, o coordenador da Câmara, Marcelo Zago, detalhou a importância de fortalecer a confiança nas medidas protetivas e nos serviços já existentes no DF. “O cenário ideal, do ponto de vista de dados, é aumentar o registro da violência doméstica — reduzindo a subnotificação — e diminuir feminicídios. Aqui, toda morte suspeita de mulher é registrada inicialmente como feminicídio para evitar subnotificação e garantir protocolo específico de investigação”, explicou. No encontro com a imprensa, representantes do Executivo e do Judiciário ressaltaram a importância de uma parceria com o chamado quarto poder Representantes do Sistema de Justiça reforçaram que o objetivo não é pautar a imprensa, mas construir diretrizes baseadas em evidências para evitar romantização, culpabilização da vítima, detalhes cruéis, linguagem que normalize a violência e conteúdos que reforcem estereótipos.  “A ideia é trazer fundamentos e também um quadro de diretrizes práticas para que, ao comunicar feminicídios, a gente transmita a rede de proteção e não reforce julgamentos e estereótipos”, explicou a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do DF, Rafaela Mitre. A juíza Fabriziane Zapata, coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) e titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Riacho Fundo, ressaltou a importância da parceria entre os órgãos. “O nosso objetivo é ter a imprensa ao nosso lado. O TJDFT conta com 19 Juizados de Violência Doméstica e uma Coordenadoria da Mulher que articula o Judiciário com as políticas públicas, em parceria permanente com a SSP-DF e outras áreas do governo. Este é um momento especial para aproximar ainda mais a imprensa desse tema e caminhar juntos na mesma direção. A mídia chega onde o Estado não consegue chegar, e esse diálogo é fundamental para qualificar o debate público e fortalecer as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.” Na mesma linha, a promotora de justiça do MPDFT, Gabriela Gonzales, reforçou o papel social do jornalismo na desconstrução de um imaginário historicamente permissivo à violência contra a mulher. “Quem está presente no dia a dia das famílias são vocês, não o Ministério Público. Por isso, a importância de caminharmos juntos para conscientizar e desconstruir uma violência que sempre foi minimizada. Hoje apresentamos esse aporte teórico para fortalecer o diálogo permanente com a imprensa. Por isso, o papel de vocês é fundamental para conscientizar a população diante do avanço da violência doméstica e para nos ajudar a desconstruir um imaginário social que, historicamente, minimizou e inviabilizou esse tipo de violência. Caminhar juntos é essencial para transformar essa realidade.” Imprensa “Essa parceria me parece fundamental para melhorar a nossa comunicação e atingir o sonho de não ter feminicídio na capital do Brasil" Henrique Chaves, jornalista O debate também reuniu percepções práticas de redação, destacando o desafio do “tempo real” e do impacto das manchetes e imagens. A colunista Isadora Teixeira, do Portal Metrópoles, defendeu a construção de padrões objetivos para que, já nas primeiras notas factuais, a notícia venha acompanhada de orientação, rede de proteção e canais de ajuda. “A reportagem chega em minutos. A gente precisa aprofundar como lidar com termos, imagens e urgência — e pensar um padrão pronto, inclusive para rede social, com informações que ajudem a população”, pontuou, ao sugerir diálogo permanente com as redações e abertura para conteúdos educativos e artigos de instituições parceiras. O editor e apresentador da Record, Henrique Chaves, reforçou que, embora exista pressão por audiência e apelo, a comunicação pode e deve ser força a favor da vida. “Essa parceria me parece fundamental para melhorar a nossa comunicação e atingir o sonho de não ter feminicídio na capital do Brasil. A repetição é um perigo. Eu tenho uma luta diária por notícias boas — e hoje saio daqui com novas palavras e ferramentas para comunicar melhor e salvar vidas”, declarou. Efeito copycat Um dos pontos centrais do encontro foi o debate sobre o efeito copycat — termo usado para descrever o aumento de atos semelhantes após a exposição a um modelo amplamente divulgado pela mídia, especialmente quando há cobertura intensa, repetitiva e com elementos sensacionalistas. Estudos contemporâneos apontam que esse risco tende a crescer quando se combinam motivação individual (como transtornos psicológicos, desejo de notoriedade, crises e sentimento de exclusão), alta disponibilidade de modelo (exposição midiática massiva, detalhamento de método, romantização ou justificativas do crime) e ausência de mecanismos inibitórios (falhas de controle social e moral, percepção de impunidade e normalização da violência). *Com informações da SSP-DF  

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Após um ano de reabertura, Teatro Nacional Claudio Santoro recebeu mais de 100 mil pessoas e quase 150 eventos

O Teatro Nacional Claudio Santoro completa, nesta quinta-feira (18), um ano de reabertura após a restauração da Sala Martins Pena. Em 12 meses, o espaço recebeu quase 150 eventos, atraiu mais de 100 mil pessoas, artistas de todo o DF, do Brasil e do mundo — devolvendo ao público um dos principais patrimônios culturais da capital. A retomada foi marcada por uma programação plural, com espetáculos de diferentes linguagens artísticas, grandes atrações nacionais e forte presença da produção local. A circulação constante de público transformou o teatro novamente em ponto de encontro, convivência e experiência cultural, após um longo período de portas fechadas. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, o primeiro ano simboliza mais do que números. “Esse período representa a volta do teatro para quem sempre foi seu verdadeiro dono: o público. A demanda reprimida virou aplauso, encontro e experiência”, afirmou. Segundo ele, artistas e espectadores têm destacado a qualidade da acústica, o conforto e as condições de acessibilidade da sala restaurada. A retomada foi marcada por uma programação plural, com espetáculos de diferentes linguagens artísticas, grandes atrações nacionais e forte presença da produção local | Foto: Agência Brasília O reconhecimento também veio de quem subiu ao palco. A cantora Priscila Alcântara classificou a Sala Martins Pena como uma das melhores acústicas do Brasil. Já o músico Toquinho, ao visitar o espaço, definiu o teatro como um “teatrinho lindo”, em tom afetuoso, ressaltando a atmosfera acolhedora do ambiente. Além da Martins Pena, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) tem utilizado o foyer da Sala Villa-Lobos como espaço de experimentação e convivência. Naturalmente interdisciplinar, o local vem sendo ocupado por atividades que ampliam o uso cultural do teatro e aproximam diferentes públicos. A agenda de investimentos continua. De acordo com Abrantes, uma nova etapa do restauro do Teatro Nacional começa em janeiro de 2026. Estão previstas intervenções na Sala Villa-Lobos, na Sala Alberto Nepomuceno e no Espaço Dercy Gonçalves, com foco na preservação do patrimônio e na ampliação do acesso da população à cultura. Ao completar um ano de reabertura, o Teatro Nacional reafirma seu papel como espaço vivo, plural e acessível, reconectando Brasília com um de seus mais importantes símbolos culturais e projetando novos capítulos para a cena artística do Distrito Federal.   *Com informações da Secec-DF

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UnDF oferece 214 vagas remanescentes em cursos de graduação

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) lançou edital para preenchimento de vagas remanescentes em 11 cursos de graduação da instituição, com ingresso no primeiro semestre de 2026. Ao todo, são ofertadas 214 vagas distribuídas nas modalidades ampla concorrência, pessoas com 60 anos ou mais e pessoas em privação de liberdade que estejam em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional no Distrito Federal. As inscrições são gratuitas e serão realizadas exclusivamente pelo site da UnDF, no período de 22 de dezembro a 6 de janeiro de 2026. Artes: UnDF O objetivo deste processo seletivo é garantir o melhor aproveitamento da capacidade instalada dos cursos e a ampliação das oportunidades de acesso à UnDF, permitindo que novos estudantes ingressem em cursos de graduação sem prejuízo à organização acadêmica e ao andamento das turmas já iniciadas.  “O edital foi elaborado para ampliar o acesso à educação superior. Por isso, organizamos três modalidades: 80% das vagas para a ampla concorrência, 10% para pessoas com 60 anos ou mais e 10% para pessoas em privação de liberdade, em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional. Com isso, a UnDF reafirma seu compromisso com a transformação da realidade educacional e socioeconômica do Distrito Federal e da Ride, criando caminhos concretos para que mais pessoas possam ingressar e seguir na Universidade”, afirma João Felipe de Souza, presidente da Comissão de Processo Seletivo da UnDF. [LEIA_TAMBEM]Distribuição de vagas De acordo com o edital, há vagas remanescentes para as graduações em Matemática, Letras — Português e Inglês, Gestão Ambiental, Atuação Cênica, Produção Cultural, Dança, Economia e Nutrição. Confira aqui.   Diferentemente dos processos seletivos tradicionais da UnDF, além de comprovar a conclusão do ensino médio, os candidatos deverão elaborar uma Carta de Intenção que será avaliada considerando critérios de apresentação pessoal, interesse pelo curso e impacto social e profissional. O modelo do documento está disponível para download (Anexo IV) no site da UnDF. No ato da inscrição, o candidato deverá preenchê-lo e  enviar em formato PDF, conforme as regras descritas no edital. Candidatos em privação de liberdade, que estejam em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional no Distrito Federal, devem apresentar alvará de soltura ou comprovante de cumprimento de pena, ou comprovar participação em uma das cinco últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Edital de vagas remanescentes em 11 cursos de graduação da UnDF · Período de inscrição: 22/12/2025 a 06/1/2026 · Onde se inscrever: Clique aqui *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

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Alterada a normativa sobre espécies exóticas invasoras do DF

Na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Instituto Brasília Ambiental publicou a Instrução Normativa (IN) nº 28, que altera a Instrução Normativa nº 409, de 22 de outubro de 2018, de reconhecimento da lista oficial de espécies exóticas invasoras do Distrito Federal.  Aves da espécie dos psitaciformes — cacatuas, araras, papagaios, periquitos — estão na lista das invasoras | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A presença de espécies exóticas invasoras é atualmente um dos principais desafios para a conservação da biodiversidade no DF”, explica o presidente substituto do Brasília Ambiental, Valterson da Silva. “Nos últimos anos, o instituto acumulou significativa experiência prática no enfrentamento desse problema evidenciando que a forma como o tema havia sido regulamentado já não respondia com a agilidade, clareza e efetividade necessárias às demandas reais das unidades de conservação, especialmente sobre a complexidade territorial e a diversidade de cenários.” Nesse contexto, o Brasília Ambiental iniciou a revisão da Instrução Normativa nº 409/2018, de modo a adequar o normativo distrital às diretrizes propostas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na esfera federal, com procedimentos e metas compatíveis com a realidade enfrentada no dia a dia da gestão das áreas protegidas. Entre os exemplos de espécies exóticas invasivas, estão aves psitaciformes (papagaios, araras, cacatuas, periquitos), alguns répteis e insetos. Controle e manejo Segundo a diretora de Conservação, Recursos Hídricos e Fauna do Brasília Ambiental, Janaína Starling, o novo texto dá respaldo formal às ações de controle e manejo de espécies exóticas invasoras que já vêm sendo desenvolvidas pelas equipes das unidades de conservação (UCs). “Traz mais segurança jurídica e clareza de procedimentos, permitindo que o trabalho técnico, já realizado no dia a dia em campo, seja devidamente planejado, registrado, monitorado e ampliado de forma estruturada, fortalecendo a gestão”, afirma.  [LEIA_TAMBEM]A expectativa, a partir dessa normatização, é tornar a política de enfrentamento às espécies exóticas invasoras mais eficiente e conectada com a prática cotidiana da gestão ambiental. O foco passa a ser a priorização de áreas mais sensíveis e de maior risco. O planejamento deixa de ser um fim em si mesmo e passa a atuar como instrumento de apoio direto à tomada de decisão e à execução das ações de manejo. O gerente de Fauna Silvestre do instituto, Rodrigo Santos, lembra que, com a IN, será possível o planejamento estratégico e operacional, com estratégias preventivas bem-definidas, transformando-o em uma ferramenta prática de proteção da biodiversidade, e não apenas em uma exigência formal. Isso significa maior agilidade na resposta às invasões biológicas. “A recente alteração aprovada pela Instrução Normativa nº 28 é um passo crucial para a conservação da biodiversidade no Distrito Federal”, avalia a vice-governadora Celina Leão. “Com essa atualização, estamos fortalecendo a proteção da nossa rica biodiversidade e promovendo uma resposta mais ágil às invasões biológicas.” *Com informações do Brasília Ambiental

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Brasília Ambiental altera normativa sobre espécies exóticas invasoras do DF

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