GDF lança licitação para elaboração de projetos de infraestrutura no Setor Habitacional Mansões Sobradinho
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (22), o Aviso de Licitação 9001/2025 para a contratação de empresa especializada na elaboração dos projetos de infraestrutura do Setor Habitacional Mansões Sobradinho, em Sobradinho II. O investimento estimado é de R$ 11,6 milhões e a área contemplada abrange cerca de 446 hectares. A licitação, do tipo técnica e preço, prevê a elaboração do plano de trabalho, estudos preliminares, projetos básico e executivo, planejamento da obra e manual de manutenção, uso e operação do patrimônio. Todos os serviços deverão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e as diretrizes do Termo de Referência do edital. A licitação prevê a elaboração do plano de trabalho, estudos preliminares, projetos básico e executivo, planejamento da obra e manual de manutenção, uso e operação do patrimônio | Foto: Divulgação/SODF As propostas poderão ser enviadas a partir desta quarta-feira (22), no portal Gov.Br, onde também está disponível o edital completo. A abertura das propostas está marcada para 15 de dezembro, às 9h. “Esta é mais uma ação deste governo, sob o comando do governador Ibaneis Rocha, para levar qualidade de vida à população por meio de obras de infraestrutura. Essa região carece de redes de drenagem e pavimento de qualidade, o que acarreta muitos transtornos no período chuvoso. Vamos resolver essa situação”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal, Valter Casimiro. [LEIA_TAMBEM]Casimiro destaca, ainda, que a elaboração dos projetos é uma etapa essencial para garantir a eficiência das futuras intervenções. “O projeto talvez seja a parte mais importante da obra, pois é ele que nos dará os caminhos a seguir para a execução dos serviços”, diz A elaboração dos projetos atende a uma demanda antiga dos moradores de Sobradinho II, que há anos aguardam melhorias nas vias e no sistema de drenagem da região. Com a conclusão dessa fase, a secretaria poderá dar andamento à licitação para execução das obras. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
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Operação Sossego percorre Ceilândia e autua motociclistas irregulares
Na noite desta terça-feira (21), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), com o apoio da Polícia Militar (PMDF), empreendeu mais uma edição da Operação Sossego em Ceilândia. A ação contou com dois pontos de bloqueio na Via N3, com foco na abordagem de motocicletas. Ao todo, foram registradas 56 infrações de trânsito. Fiscalização contemplou motociclistas e motoristas de veículos de quatro rodas | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a fiscalização, os agentes autuaram 20 motociclistas que dirigiam veículo com o escapamento irregular, seis que não possuíam habilitação, cinco que circulavam com o sistema de iluminação dos veículos alterado e 25 por infrações diversas. A operação é uma iniciativa do Detran-DF com objetivo de retirar de circulação as motocicletas com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante. A ação busca promover a segurança viária por meio da fiscalização das condições dos veículos e dos motociclistas, além de contribuir para a redução da poluição sonora. *Com informações do Detran-DF
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Lago Sul, Sol Nascente e Gama terão interrupção temporária de energia para serviços na rede nesta quinta-feira (23)
Os moradores do Lago Sul, do Sol Nascente e do Gama devem se preparar para uma pausa temporária no fornecimento de energia nesta quinta-feira (23) para trabalhos de modernização da rede elétrica. No Lago Sul, a suspensão ocorrerá das 10h às 16h, na SHIS QI 09. O fornecimento também ficará interrompido das 10h às 16h, em todo Sol Nascente, e no Gama, das 9h às 15h, no Setor Sul, quadra 04. A companhia destaca que a medida é essencial para proteger as equipes durante os serviços e reforçar a qualidade e a estabilidade do abastecimento elétrico nas regiões atendidas.
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Simpósio discute inovação e integração interprofissional na saúde
O III Simpósio Internacional de Pesquisa em Enfermagem (Simpe), realizado entre os dias 13 e 17 de outubro, contou com a participação de docentes e estudantes da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) e da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), ambas mantidas pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento foi realizado na sede do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e reuniu cerca de 400 participantes presenciais, além de pesquisadores, profissionais de saúde, gestores públicos e lideranças nacionais e internacionais inscritos também de maneira online. Abordando como tema central “Saúde Planetária: construindo cuidado sustentável baseado em evidência confiável”, o encontro consolidou o Distrito Federal como um polo estratégico de inovação, produção de conhecimento e diálogo científico na área da saúde. Ao mesmo tempo, a fim de ampliar o alcance e impacto, o III Simpe integrou dois eventos satélites de grande relevância: o I Brazilian Summit on Health Technology Assessment (BRASHTA) e o II Simpósio Multiprofissional de Saúde do Adulto e Idoso (SIMSAI). Juntos, os espaços fortaleceram o caráter acadêmico, político e social da iniciativa. O simpósio consolidou a Escs e a ESP como polos de formação, pesquisa e inovação em saúde | Foto: Divulgação/Fepecs Para o coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso da ESP/DF e docente da Escs, Francino Azevedo, “o evento consolidou as duas instituições como polos de formação, pesquisa e inovação em saúde, reconhecidos nacional e internacionalmente”. Segundo ele, “a integração entre os três encontros reforçou o compromisso institucional com uma agenda científica voltada à sustentabilidade dos sistemas de saúde, à avaliação de tecnologias em saúde e à formação de profissionais capazes de transformar evidências em políticas públicas”. As duas instituições foram protagonistas em todas as etapas do evento: da organização científica e logística à produção de conteúdos, moderação de painéis, apresentações e atividades formativas. Servidores, docentes, preceptores, residentes e estudantes de enfermagem atuaram em comissões temáticas, na recepção de palestrantes internacionais, na curadoria dos trabalhos científicos e na coordenação de cursos e oficinas. Francino destaca que o evento foi “uma oportunidade ímpar para projetar a produção científica local, fortalecer redes de cooperação e atrair novos parceiros estratégicos para a pesquisa aplicada ao SUS e à saúde planetária”. Iniciativas apresentadas [LEIA_TAMBEM]Durante o encontro, a Escola de Saúde Pública (ESP/DF) apresentou duas iniciativas estratégicas. A primeira foi um protótipo de triagem inteligente, que orienta os usuários do SUS sobre o melhor nível de cuidado (atenção primária, hospitalar e tele-enfermagem), intitulado Acolhe +, com o objetivo de fortalecer a acessibilidade e a integralidade do cuidado. Em seguida, também foi apresentada uma experiência de realidade virtual, com simulação clínica e tomada de decisão por meio do uso de simuladores de realidade virtual. Além disso, residentes e docentes da Escs apresentaram dezenas de trabalhos científicos e experiências exitosas, muitos dos quais premiados, refletindo a qualidade da produção acadêmica da rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). Participante ativo de eventos como esses, Francino descreve a experiência como “um momento histórico para a saúde e a ciência no Distrito Federal”. De acordo com o docente, “foram dias de intensa troca de conhecimento, inovação e integração interprofissional, que reafirmaram o papel da ESP/DF e da Escs como escolas produtoras de evidências e formadoras de lideranças comprometidas com o futuro do SUS”. Em sua avaliação, “a ampla participação, a diversidade temática e o reconhecimento de parceiros nacionais e internacionais mostraram que Brasília se tornou um ponto de convergência da pesquisa em saúde baseada em evidências e da discussão sobre sustentabilidade planetária”. *Com informações da Fepecs
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Atuação do GDF em favor do comércio lojista é destaque em fórum nacional
Na noite desta terça-feira (21), foi realizada a abertura do VII Fórum Nacional do Comércio, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), no Royal Tulip Brasília Alvorada. O evento contou com a presença de líderes empresariais, autoridades públicas, especialistas e representantes de entidades nacionais do setor produtivo. O objetivo do encontro é fortalecer a atuação institucional do comércio, gerar conexões estratégicas e contribuir com propostas concretas para o desenvolvimento econômico e sustentável do país. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, representou o Governo do Distrito Federal (GDF) na cerimônia. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, participou da abertura do VII Fórum Nacional do Comércio, nessa terça (21) | Foto: Divulgação/Segov-DF Desde sua primeira edição, em 2013, o fórum consolidou-se como o mais relevante encontro do setor de comércio e serviços no Brasil, sendo palco para o debate de temas voltados à economia, ao varejo e ao empreendedorismo, além da formulação de políticas públicas para o setor produtivo. “O Governo do Distrito Federal — o governador Ibaneis Rocha — tem tratado a atividade empresarial como prioridade para o desenvolvimento e o fortalecimento da nossa economia. Os três pilares que, desde o início, norteiam o nosso trabalho são a simplificação, o incentivo e a segurança jurídica”, afirmou José Humberto. “Todo e qualquer empresário precisa ter no seu dia a dia um governo que não o atrapalhe. Uma máxima com que nós trabalhamos é que quem dá emprego, quem fomenta a economia, quem gera renda é o empresário. A gente tenta fazer o melhor para que seja uma caixa de ressonância de um trabalho realizado pelo Brasil.” [LEIA_TAMBEM]“Hoje reunimos aqui pessoas que movem o Brasil. Gente que acorda cedo, enfrenta desafios, acredita nos seus sonhos e faz a economia acontecer todos os dias, em cada cidade, em cada loja, em cada negócio. O comércio é a alma viva do nosso país”, ressaltou o presidente da CNDL, José César da Costa. “É no comércio que o Brasil pulsa, gera oportunidades e constrói caminhos de desenvolvimento.” Com o tema central “As novas fronteiras da política e dos negócios”, o fórum seguirá nesta quarta-feira (22), com a proposta de promover uma discussão aprofundada sobre os desafios e oportunidades do cenário atual. “Neste ano, o nosso fórum tem um tema muito especial, reflete o momento que vivemos, um tempo em que o diálogo entre o setor produtivo e o poder público é essencial para abrir caminhos, remover barreiras e impulsionar o crescimento do país”, apontou Costa. *Com informações da Secretaria de Governo (Segov-DF)
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Com show de Toquinho, 2º Prêmio Candango de Literatura celebra a língua portuguesa
A literatura e a música se encontram no coração de Brasília, no dia 31 deste mês, para o encerramento do 2º Prêmio Candango de Literatura — iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Casa de Autores. Além de revelar os autores e projetos vencedores, haverá várias atrações, dentre as quais se destaca um show do cantor, compositor e violonista Toquinho. A celebração da festa literária será na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e o público poderá retirar ingressos gratuitos na plataforma parceira. Acompanhado pela cantora Camilla Faustino, Toquinho vai apresentar um espetáculo que dialoga com a literatura | Foto: Divulgação “Mais do que uma premiação, o Candango se consolida como uma plataforma de valorização da literatura, capaz de iluminar novas vozes, fortalecer carreiras e reafirmar o papel de Brasília como centro pulsante da cultura e da língua portuguesa” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa De quase três mil inscritos, chegou-se aos 67 finalistas que concorrem a R$ 195 mil. A divisão se dará em três eixos: no literário, os vencedores das categorias Melhor Romance, Melhor Livro de Contos, Melhor Livro de Poesia e Prêmio Brasília receberão R$ 35 mil cada; no editorial, Melhor Capa e Melhor Projeto Gráfico serão premiados com R$ 20 mil cada; e, no pedagógico, o vencedor da Projeto de Incentivo à Leitura levará R$ 15 mil. Todos receberão ainda o troféu Candango, assinado pelo artista plástico e ilustrador André Cirino. “O Prêmio Candango de Literatura encerra uma jornada de celebração à palavra e ao talento em todas as suas formas”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “É um espaço democrático que acolhe tanto os autores já reconhecidos quanto aqueles que ainda buscam visibilidade para suas obras. Mais do que uma premiação, o Candango se consolida como uma plataforma de valorização da literatura, capaz de iluminar novas vozes, fortalecer carreiras e reafirmar o papel de Brasília como centro pulsante da cultura e da língua portuguesa”. Programação Finalistas, autoridades e grande público serão recebidos com tapete vermelho. No foyer, uma exposição de autores, editoras e livreiros independentes convidará os presentes a mergulhar no universo da palavra. O espaço também abrigará cenários temáticos, transformando o ambiente em uma verdadeira imersão literária, onde literatura, arte e tecnologia se encontram. Com participação da cantora Camilla Faustino, Toquinho apresentará um espetáculo que é pura poesia. Compositor consagrado, o artista tem uma obra que dialoga profundamente com a literatura. No palco, ele revisitará momentos marcantes de sua trajetória, relembrando parcerias que marcaram época — como a vivência criativa com Vinícius de Moraes, o “Poetinha”, com quem compôs clássicos eternos da música brasileira. No repertório, haverá canções que atravessaram gerações e continuam a celebrar o poder da palavra cantada, a beleza da amizade e a força da arte em sua forma mais sensível. A cerimônia será conduzida pelos atores Adriano Siri e Adriana Nunes, de Os Melhores do Mundo, conferindo à experiência muita sensibilidade e humor. O público também poderá desfrutar de momentos especiais, como a interpretação de passagens literárias célebres, inspiradas em autores homenageados na ocasião, e a exibição de minidocumentários. História [LEIA_TAMBEM]Criado em 2022, o Prêmio Candango de Literatura chegou à segunda edição com reconhecimento crescente no Brasil e nos países de língua portuguesa. Em 2025, sob a coordenação geral do escritor e jornalista Maurício Melo Junior e curadoria do escritor e professor João Anzanello Carrascoza, o certame recebeu inscrições de quatro continentes, 18 países e todos os estados brasileiros, o que reforça Brasília como vitrine literária e centro de conexão cultural entre territórios e vozes diversas. Como contrapartida, os vencedores das categorias literárias e editoriais doarão 20 exemplares de suas obras às bibliotecas públicas do Distrito Federal. Já os premiados em Incentivo à Leitura oferecerão uma atividade formativa online, com carga horária mínima de 4 horas. Em sua primeira edição, realizada em 2022, o Prêmio Candango distribuiu R$ 174 mil entre oito categorias e consagrou nomes como Marcílio Godoi (Etelvina), Alexei Bueno (O Sono dos Humildes), João Anzanello Carrascoza (Tramas de Meninos), Alexandre Pilati (Tangente do Cobre), Gláucio Ramos Gomes (Leitura na Esquina), Gisela Maria de Castro Teixeira (O Livro das Capitais), Design Estúdio Beatriz Mom (Poesia é um Saco, de Nicolas Behr) e Jéssica Iancoski (As Laranjas de Alice Mazela, de Géssica Menino). A avaliação das obras ficou a cargo de um corpo técnico de 45 jurados. Serviço 2º Prêmio Candango de Literatura ⇒ Dia 31, às 19h30, na Sala Martins Pena/Teatro Nacional Claudio Santoro. Com show de Toquinho e Camilla Faustino. Ingresso gratuito: Sympla. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Encerramento do programa Meninas em Ação destaca histórias inspiradoras e liderança feminina no DF
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Cirurgias cardíacas no Hospital de Base saltam de 23 realizadas em 2019 para 278 em 2024
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Carta de Serviços do Detran-DF
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Hospital do Guará ultrapassa 20 mil atendimentos pediátricos e reforça importância do cuidado infantil
O Hospital Regional do Guará (HRGu) registrou números expressivos de assistência pediátrica no primeiro semestre deste ano, alcançando a marca de 7,3 mil casos. Ao longo de 2024, foram 13,6 mil. Com isso, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) ultrapassou 20 mil atendimentos infantis em menos de dois anos. Em menos de dois anos, o Hospital Regional do Guará realizou mais de 20 mil atendimentos pediátricos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRGu, Gisele Cipriano, destaca que a procura por atendimento pediátrico tem aumentado a cada ano. Diante de um público de aproximadamente 400 mil habitantes, o hospital passou a investir em novas formas de atuação. “Para acompanhar esse crescimento, implementamos medidas de gestão que visam otimizar a rotatividade dos leitos, garantindo altas seguras. Além disso, a contratação de médicos fortaleceu a equipe e ampliou nossa capacidade de atendimento”, detalha Cipriano. [LEIA_TAMBEM]Entre as mudanças em curso, a diretora anuncia o plano de aumentar o número de leitos pediátricos, por meio da reativação — prevista para janeiro de 2026 — de quatro leitos adicionais e outro na sala vermelha. O pronto-socorro pediátrico passa por uma modernização, com novo layout e melhorias na infraestrutura, enquanto a internação infantil já colhe os frutos das adequações. “Com as melhorias, conseguimos oferecer um ambiente mais acolhedor e seguro, refletindo diretamente na qualidade do cuidado prestado às crianças”, afirma o especialista em saúde e administrador do HRGu, Luís Antônio Alves da Silva. Com 33 anos de história, o HRGu conta atualmente com 540 trabalhadores e 65 leitos. “A equipe é especializada em assistência infantil. Além disso, trabalhamos em colaboração com as 18 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, garantindo continuidade no acompanhamento após a alta hospitalar”, aponta Luís Antônio. Diretora do HRGu, Gisele Cipriano, afirma que a unidade implementou novas medidas de gestão, fluxo de leitos e melhorias estruturais: "Precisamos acompanhar a demanda crescente" Cuidado compartilhado A dona de casa Cíntia Micaele Oliveira, 29 anos, acompanhou o filho Miguel Oliveira Melo, 10, internado no HRGu no dia 30 de setembro, após uma crise asmática. “Fomos muito bem atendidos pela equipe. A UBS do Riacho Fundo também me dá apoio no tratamento dele, e ainda pego a bombinha lá”, relata a mãe. Ao lado da filha Glória Regina, de 3 anos, Diego Nascimento, 34, comemorou a melhora da pequena, internada em 1º de outubro por causa de uma sinusite. Enquanto se recuperava, ela passava o tempo brincando de quebra-cabeça e pintando — suas atividades favoritas no hospital. “A equipe foi muito atenciosa. Glória foi muito bem cuidada”, elogia o pai. Diego Nascimento acompanhou a filha de 3 anos em tratamento de sinusite no HRGu: "Glória foi muito bem cuidada" Investimentos e expansão Além da ampliação dos leitos pediátricos, o HRGu vem passando por melhorias estruturais em outros setores. Em janeiro de 2025, por exemplo, a sala vermelha — destinada a pacientes em estado grave — foi reformada com investimento de R$ 113 mil. Neste mês dedicado ao servidor público, o hospital também inaugurará uma nova área de repouso para seus profissionais. “São quatro quartos equipados com camas e banheiros novos, acomodando cerca de 28 servidores. Nosso objetivo é oferecer mais conforto e dignidade a eles, para que, assim, possam trabalhar com tranquilidade e bem-estar”, diz Cipriano. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Concessão de uso dos becos nos lagos Sul e Norte é aprovada
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na noite desta terça-feira (21), o Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 84/2025, para solucionar um problema antigo no Lago Sul e no Lago Norte. A proposta trata da concessão de uso para ocupação das áreas públicas intersticiais contíguas aos lotes residenciais, mais conhecidas como becos. O texto passou com ampla maioria de votos dos deputados presentes em dois turnos de votação. Agora, seguirá para sanção do governador Ibaneis Rocha. Projeto resultou de estudos elaborados pela Seduh, com suporte da DF Legal | Foto: Divulgação/Seduh “É um projeto necessário que busca regulamentar as ocupações já consolidadas, que ocorrem nas duas regiões administrativas, conferindo obrigações aos concessionários que mantenham as ocupações” Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o PLC é resultado de estudos e avaliações realizadas nas duas regiões administrativas (RAs) pela equipe técnica da pasta, com suporte da Secretaria DF Legal. “É um projeto necessário que busca regulamentar as ocupações já consolidadas, que ocorrem nas duas regiões administrativas, conferindo obrigações aos concessionários que mantenham as ocupações, sobretudo o pagamento de preço público, bem como definindo as áreas que não são passíveis de concessão e obrigatoriamente deverão ser desobstruídas”, explica o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. Destinação O texto trata de 891 becos situados entre os lotes finais das QIs e QLs do Lago Sul e do Lago Norte. Desse total, 87 deverão ser desobstruídos e 147 já estão livres de ocupação, devendo permanecer assim enquanto os demais poderão ser objeto de concessão. O projeto não envolve áreas verdes. Para isso, a proposta faz a distinção de duas situações. A primeira é quando o beco representa uma efetiva passagem pública para um ponto de ônibus, comércio ou equipamento público, sendo necessário ficar aberto. Já a segunda situação é quando o beco liga nada a lugar nenhum, não tendo função urbanística e, nesse caso, com a possibilidade de ser fechado. Os estudos que subsidiaram a futura lei preveem a garantia do acesso de pedestres a equipamentos públicos comunitários, áreas comerciais e institucionais, paradas de transporte coletivo, redes de infraestrutura e demais equipamentos urbanos existentes, além de vedar a sobreposição em espaços definidos como áreas de preservação permanente (APPs). [LEIA_TAMBEM]Ao normatizar a utilização dos becos contíguos aos lotes residenciais, os estudos que subsidiaram a proposta atentaram-se, principalmente, à necessidade de um planejamento urbano que garanta a organização e o desenvolvimento das cidades. Foi priorizada a perspectiva dos pedestres, que poderão utilizar determinadas áreas de passagem com segurança e eficiência. Para garantir a concessão, os interessados deverão atender a todos os critérios estabelecidos no PLC, pagando um preço público pelo uso, que terá como base de cálculo o valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Os valores arrecadados serão revertidos diretamente à conta do Fundo Distrital de Habitação de Interesse Social (Fundhis). ADI Antes, a Lei nº 7.323/2023 tratava da concessão, mas ela precisou ser revista devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) acatada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), decorrente de uma emenda parlamentar que modificou o projeto original. Por isso, um novo texto foi elaborado pela Seduh para regulamentar as ocupações consolidadas nos becos das duas RAs. Além disso, na lei anterior não estavam definidos os becos a serem desobstruídos e os passíveis de concessão. “Havia uma necessidade de esse projeto voltar à Câmara Legislativa”, pontuou o presidente da CLDF, Wellington Luiz. “Nós estamos cumprindo exatamente o que foi acordado com o Tribunal de Justiça, corrigindo eventuais equívocos.” Com a meta de alcançar esse resultado, o Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou à Justiça o prazo de um ano para apresentar uma nova proposta de lei sobre o assunto. Os estudos elaborados pela Seduh e pela DF Legal permitiram concluir a medida para regularizar, ordenar e disciplinar esse tipo de ocupação, que, em todos os casos, já está consolidada. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Lançado edital de mais de R$ 100 milhões para expansão da iluminação pública
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) lançou, nesta quarta-feira (22), o edital para contratação de empresas especializadas na execução de obras de implantação, expansão e melhorias da iluminação pública. A ocupação 26 de Setembro é um dos locais a serem beneficiados, no DF, com investimentos em iluminação pública | Foto: Divulgação O investimento previsto é superior a R$ 100 milhões, destinados à implantação de novos pontos de iluminação em todo o Distrito Federal, acompanhando o ritmo de crescimento urbano e os projetos estruturantes do Governo do Distrito Federal (GDF). “Esse investimento vai permitir levar iluminação de qualidade a regiões em expansão, garantindo mais segurança, conforto e qualidade de vida para a população”, aponta o presidente da companhia, Edison Garcia. “A CEB IPes segue comprometida com o desenvolvimento do DF e com a entrega de um serviço cada vez mais eficiente”. [LEIA_TAMBEM]Entre as áreas contempladas estão ciclovias, a DF-001 – duplicada no trecho que liga o Altiplano Leste ao Jardim Botânico —; o trecho que conecta o balão do Mangueiral ao Tororó pelo acesso à Papuda e diversas áreas de regularização fundiária, como a ocupação 26 de Setembro, que está em fase de implantação da rede de energia, entre outras dezenas de projetos de ampliação da iluminação pública. O edital foi elaborado em conformidade com o entendimento do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e agora segue para a etapa de disputa e contratação. A abertura da sessão pública ocorrerá às 10h de 17 de novembro deste ano. Veja mais sobre o edital neste link. *Com informações da CEB IPes
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Agências do trabalhador têm vagas com salário de R$ 5 mil para pessoas com ensino médio e sem experiência
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quarta-feira (22), 747 vagas para quem procura um emprego. As oportunidades contemplam candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 5 mil. O posto com maior remuneração é o de gerente comercial, na zona industrial do Guará. São cinco oportunidades para pessoas com ensino médio completo. Não há exigência de experiência prévia. Outros dois cargos destacam-se pela quantidade de vagas disponíveis, com 40, cada: atendente de lanchonete, no Guará II, e auxiliar de linha de produção, em Vicente Pires. Nos dois casos, é preciso ter ensino médio completo, mas não é cobrada experiência. O primeiro oferece salário de R$ 1.568, enquanto o segundo paga R$ 1.640. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Segunda edição do GerAção Enem 2025 mobiliza estudantes da rede pública do DF
A poucos meses do fim do ano letivo de 2025, os estudantes da rede pública do Distrito Federal intensificam a preparação para as provas finais. Para os alunos da 3ª série do ensino médio, a reta final da educação básica é ainda mais significativa. Para apoiá-los, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), em parceria com o Banco de Brasília (BRB), promove a 2ª edição do Projeto GerAção Enem. A ação, realizada nesta terça-feira (21), marca o início de uma série de atividades de preparação intensiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. O projeto busca fortalecer a preparação dos alunos, promover equidade e ampliar o acesso ao ensino superior. A 2ª edição do evento contou com aulas das 9h às 15h, abrangendo as disciplinas de matemática, redação, ciências humanas e sociais aplicadas, ativação corporal, ciências da natureza e suas tecnologias, teoria de resposta ao item (TRI) e língua portuguesa. Durante as atividades, os estudantes receberam dicas práticas para resolver questões, gerenciar o tempo de prova e manter o equilíbrio emocional, aspectos essenciais para um bom desempenho no exame. Estudantes que participaram das aulas do GerAção Enem 2025 receberam dicas para resolução das questões, gerenciamento do tempo de prova e como equilibrar o emocional | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, ressaltou que o Projeto GerAção Enem representa uma oportunidade de transformação e incentivo aos jovens da rede pública: “Essa é uma parceria que acredita na educação e no potencial dos nossos estudantes. Essa união mostra que, quando trabalhamos juntos, abrimos caminhos para que mais jovens realizem o sonho de ingressar na universidade”, destacou. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou a importância da parceria com a SEEDF para o Projeto GerAção Enem, reforçando o compromisso do banco público em apoiar a educação e ampliar oportunidades para os jovens da rede pública: “Essa parceria mostra que juntos podemos transformar o futuro. Jovens, usem cada aula, cada material e cada dica para acreditar no potencial de vocês e conquistar seus sonhos”. Dicas úteis Os estudantes do terceiro ano, Milka Cardoso e Arthur Duarte, destacaram a preparação motivacional recebida no projeto para a realização do Enem 2025 Entre os 350 estudantes presentes na aula presencial, estava a estudante do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, Milka Cardoso, 18 anos. A aluna, que também está num cursinho pré-vestibular, pretende cursar Nutrição ou Fonoaudiologia. Ela destacou a importância do GerAção Enem para sua preparação para o exame. “Aprendemos muita coisa, principalmente sobre redação e algumas disciplinas da área de exatas. Além disso, essas dicas de equilíbrio emocional ajudam a controlar a ansiedade dessa época do terceiro ano. Esse evento vai nos deixar mais confiantes para enfrentar o Enem valendo de verdade este ano”, disse a estudante. O colega de Milka, Arthur Duarte, 18 anos, também estudante do CED 308 do Recanto das Emas, pretende cursar Física, e destacou a importância de se preparar antecipadamente, especialmente na área de exatas, que exige raciocínio lógico e concentração. "O apoio da escola e de programas como o GerAção Enem é fundamental, não só para revisar a matéria, mas também para controlar o aspecto emocional, evitando nervosismo e esquecimentos durante a prova. Equilibrar conhecimento e gestão do tempo é essencial para chegar confiante no Enem”, afirmou o participante. Orientações para o momento após a prova Hélvia Paranaguá: "Quando trabalhamos juntos, abrimos caminhos para que mais jovens realizem o sonho de ingressar na universidade" Além das dicas para controle do tempo de prova e equilíbrio emocional, os alunos receberam orientações sobre o momento pós-Enem, incluindo informações sobre universidades nacionais e internacionais que aceitam a nota do exame, bem como o funcionamento das seleções pelo Sisu, Prouni e Fies. A professora e uma das palestrantes do evento Regina Cotrim destacou que conhecer essas oportunidades ajuda os estudantes a se sentirem mais seguros e preparados para tomar decisões sobre seu futuro acadêmico. “Quanto mais informação os alunos tiverem sobre como utilizar a nota do Enem, mais tranquilos e confiantes estarão para encarar a prova e planejar o futuro”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A preparação contou com uma aula especial sobre a estruturação da prova e o método Teoria de Resposta ao Item (TRI), com o professor Ney Vieira. Ele explicou que o Enem é uma prova de estratégia e coerência, orientando os alunos a começar pelas questões fáceis, seguir para as médias e deixar as difíceis por último, ressaltando a importância de planejar o tempo, dosar esforços e criar disciplina. “Fazer prova não é apenas responder questões, é ter estratégia, disciplina e resiliência. Quem souber usar o tempo e a TRI com inteligência pode transformar sua nota e conquistar grandes oportunidades”, enfatiza o educador. Esta é a segunda edição do professor no GerAção Enem, e ele destacou que o aprendizado serve também para outros vestibulares e concursos. Ele relembra que uma aluna participante da edição passada, por exemplo, conquistou a aprovação na Universidade de Coimbra, em Portugal. A professora Tatiana Brasileiro, responsável pela aula de redação no evento, também ressaltou o feedback positivo de alunos da edição passada, que conquistaram boas notas e aprovações em cursos concorridos, como Medicina na Universidade de Catalão. "Quando o estudante vai para a prova com a estrutura correta e confiança, consegue produzir melhor e elevar sua nota, conquistando a aprovação dos sonhos”, finaliza a professora. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF
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Empoderamento feminino: Estudantes festejam participação no programa Meninas em Ação
“Nunca imaginei estar dentro do Palácio do Buriti, como secretária de Estado, e o Governo do Distrito Federal fez com que isso fosse possível ao acreditar nas meninas que estudam nas escolas públicas”. A declaração, feita de forma emocionada nesta terça-feira (21) pela estudante de Planaltina Ana Luísa Pereira, de 17 anos, marcou o evento de encerramento do programa Meninas em Ação, lançado em março pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com foco no empoderamento feminino. De abril a setembro, 30 estudantes de três escolas públicas do Distrito Federal — Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (CEMSO) do Plano Piloto — tiveram a oportunidade de ocupar um cargo de liderança do setor público, do privado e até mesmo de embaixadas, pelo programa desenvolvido pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF), de Educação (SEEDF) e de Justiça e Cidadania (Sejus), que tem como objetivo fortalecer a participação feminina na sociedade e promover a igualdade de gênero no DF. A estudante Ana Luísa Pereira celebrou a participação no programa: “Um programa que despertou em mim um querer maior que eu não sabia que existia" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento de encerramento foi marcado pela emoção das estudantes e seus familiares que ocuparam o Salão Branco do Palácio do Buriti para que elas pudessem receber certificados de participação no Meninas em Ação que, em abril, ganhou status de programa de Estado, por meio do Decreto nº 47.081, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. “Um programa que despertou em mim um querer maior que eu não sabia que existia. Porque eu achava que talvez pudesse conseguir fazer uma faculdade, mas hoje, depois desta experiência, eu tenho a certeza de que conseguirei não apenas me formar, mas conquistar o meu espaço”, afirmou a estudante Ana Luísa que, em agosto, ocupou o cargo de secretária da Mulher por um dia. “Hoje não festejamos o fim, mas o início do que vem pela frente”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “Através de um sonho nasceu o que hoje já é um programa de Estado. Isso significa que essas trinta meninas abriram portas para outras tantas que vão viver também uma experiência como esta. E o DF tem muito orgulho dessa geração que vem não apenas esperando um futuro próspero, mas construindo um futuro próspero, acreditando e entendendo que merecem ocupar espaços de liderança”, completou. “Hoje não festejamos o fim, mas o início do que vem pela frente” Primeira-dama Mayara Noronha Rocha Quebrando preconceitos Onze embaixadoras de embaixadas acreditadas em Brasília participaram do programa e puderam mostrar às estudantes o trabalho de uma missão diplomática. “Agradeço, em nome de todas elas, a oportunidade que o GDF deu também a nós, embaixadoras, que pudemos mostrar às meninas o nosso ofício e até mesmo quebrar o preconceito de quem pensa que a vida diplomática é apenas receber em coquetéis”, explicou a embaixadora da Espanha, Mar Fernández-Palacios. Em setembro, a estudante de 17 anos do CEMSO, Maria Vitória Freitas, viveu o papel de embaixadora da Espanha por um dia, ao lado da diplomata espanhola, e confirma que a experiência foi enriquecedora. “Ampliou muito a minha visão, o que eu pensava que era uma embaixada”, frisou. De acordo com ela, o Meninas em Ação a fez enxergar a diplomacia de uma outra forma. “Vi, realmente, que não é só coquetel, há um trabalho grande dentro da embaixada”. A embaixadora — que no evento falou em nome das demais diplomatas participantes — reforçou a surpresa com o nível das estudantes que participaram do programa. “Recebemos na embaixada uma menina com um nível muito bom de espanhol que aprendeu na escola pública; surpreendente”, destacou Mar Fernández-Palacios. ”Uma boa experiência para ambas porque também pude mostrar a ela como trabalhamos para fortalecer a amizade entre Espanha e Brasília”, finalizou. Grandes responsabilidades Todas as secretarias lideradas por mulheres no GDF também foram ocupadas, por um dia, por uma das estudantes que fizeram parte do programa. Em maio, a secretária de Educação — cargo ocupado por Hélvia Paranaguá — foi vivenciado pela estudante de Planaltina Isabela Amorim, de 17 anos. De acordo com ela, um dia de “agenda cheia” e “de surpresas”. “Eu pude ver de perto que ser secretária de Educação é ser cheia de obrigações, de preocupações com as escolas, os uniformes, as melhorias”, disse. Para a secretária titular da pasta, o dia também foi para mostrar que as meninas de hoje podem chegar longe, a cargos até maiores, como o de presidente da República. “O importante é ter foco, desejo, seguir estudando. O programa é muito importante porque mostra às meninas que elas têm voz”, frisou Hélvia. A secretária contou que o dia ao lado de Isabela foi, realmente, cheio, começando com um café da manhã na casa da secretária e com direito até a assinatura de documentos. “Imprimimos processos que assinei no dia para que ela pudesse assinar também e ter a visão da responsabilidade da cadeira”, contou. Mudando destinos Em abril, a estudante do Gama, de 18 anos, Ana Clara Batista, saiu cedo de casa para acompanhar a primeira-dama Mayara Noronha Rocha e o governador Ibaneis Rocha em atividades sociais. Como conta a própria Ana Clara, um dia que foi “um divisor de águas” em sua vida. “Eu, uma menina preta, periférica, estudante de escola pública, jamais imaginei estar naquele lugar, mas viver aquele dia com a Mayara me despertou para a vida”, assegurou. “Foi um processo de empoderamento pessoal e que me mostrou que posso conseguir chegar longe, inspirado por ela”. Hoje, a estudante disse estar mais certa do que quer para seu futuro: “Ser uma advogada, como a Mayara”. Projeto tem como objetivo fortalecer a participação feminina na sociedade e promover a igualdade de gênero no DF Para a reitora pro tempore da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Benck, a oportunidade dada às estudantes pelo programa é de extrema relevância. “É a identificação dessas adolescentes com a possibilidade de chegarem a postos de comando neste país, de enfrentarem os desafios que ainda existem, de lutarem por melhores salários, pela equidade no trabalho”, pontuou. “O Meninas em Ação nasce da urgência de reverter uma lógica histórica que silenciou talentos e limitou futuros. Quando uma menina descobre que tem voz, que sua história importa e que ela pode ocupar espaços antes negados, não estamos apenas transformando sua trajetória individual, estamos reescrevendo coletivamente o que significa ter equidade, potência e pertencimento. Este projeto é um ato de coragem e cuidado com o futuro", argumentou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, reforçou, ainda, o poder transformador na vida escolar das estudantes. “O mundo precisa de bons exemplos e o programa planta os bons exemplos. Muitas delas melhoraram as notas na escola, ou seja, já está germinando a semente plantada pelo Meninas em Ação na vida de cada uma delas”. Empoderamento contínuo De acordo com o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, uma vez programa de Estado, o Meninas em Ação promoverá ações que contribuam com o empoderamento feminino de forma contínua. E, para 2026, a intenção é ampliar o número de estudantes participantes do projeto, além de selecioná-las em outras escolas. “O programa tem um propósito muito claro: empoderar meninas, fortalecer sonhos e abrir caminhos”, ressaltou o secretário. “E não somos nós que definimos seus limites, são elas que definem seus sonhos”, completou. Paco Britto: “O programa tem um propósito muito claro: empoderar meninas, fortalecer sonhos e abrir caminhos” “O Meninas em Ação é um programa que mostra desde cedo que nenhum espaço de poder está fora de alcance. As vivências que elas tiveram certamente já florescem na consciência de que todas podem ocupar o lugar que quiserem. A iniciativa abre os horizontes ao aproximar as participantes do dia a dia de lideranças em diversos setores e espaços de poder. É uma verdadeira transformação não apenas na vida das meninas que fizeram parte desse ciclo inicial do programa, mas de toda a sociedade”, salientou a vice-governadora Celina Leão. O programa é inspirado no movimento internacional #GirlsTakeover, criado em 2016 pela Plan International, e tem alinhamento direto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 5, que trata da igualdade de gênero. “Oferecer essa oportunidade as nossas estudantes é escrever, nas páginas da história do Distrito Federal, uma mensagem poderosa: que o lugar da mulher é onde ela quiser estar”, concluiu Paco Britto. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter-DF)
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Servidores transformam pedaços de troncos em peças únicas em marcenaria da Novacap
Três funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vêm transformando madeira de árvores antigas em peças únicas, que decoram e organizam os espaços internos da companhia. O trio é composto pelo supervisor de setor e agente operacional Edmilson Vasconcelos, que lidera o núcleo artesanal ao lado de Osvaldo Ferreira, pelo operador de motosserra Rubens Correia, ajudante-geral. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que utiliza MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental. A iniciativa surgiu durante a pandemia, quando Edmilson descobriu sua habilidade com a madeira e passou a reaproveitar toras que seriam descartadas. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que trabalha com MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental | Fotos: Divulgação/Novacap Em 2024, o grupo ganhou destaque ao produzir esculturas e bancos para o Capital Moto Week, além de mesas, balcões, bancos e lembranças personalizadas para a sede da Novacap. “Hoje a gente está urbanizando a companhia com as próprias mãos, com o que a natureza nos deu”, afirma Edmilson. As árvores utilizadas, muitas com mais de 60 anos, vêm do viveiro da Novacap ou são retiradas por algum motivo de segurança. “Essa árvore foi plantada no início de Brasília. Cumpriu seu ciclo na natureza e ganhou nova vida em nossas mãos”, conta Edmilson. Entre as espécies mais usadas estão angico, amendoim, eucalipto, pau-rei e abacateiro. O reaproveitamento evita o descarte e reduz custos, reforçando o compromisso ambiental da Novacap, que planta 30 mudas para cada árvore suprimida no Distrito Federal. O trabalho da equipe envolve avaliação da madeira, corte, lixamento, modelagem e acabamento com verniz ou resina, utilizando ferramentas como motosserra, furadeira, lixadeira e plaina. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week Peças maiores podem levar até uma semana para ficar prontas, e todo o processo é feito de forma colaborativa. “Cada peça é um desafio. Ver o resultado pronto, no lugar certo, dá uma satisfação que não tem preço”, afirma Osvaldo. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week, reaproveitado em 2025. Cada peça é fruto de planejamento cuidadoso e dedicação. O trabalho da equipe da Novacap preserva o artesanato como valor cultural, estético e ambiental, trazendo vida nova a materiais que seriam descartados e reforçando a importância da sustentabilidade na Companhia. “A gente trabalha porque gosta; cada peça pronta é um orgulho, um pedacinho da cidade que continua vivo”, concluiu Edmilson. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base
Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.
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