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Programa Letramento Racial já alcançou 3 mil pessoas no DF em 2025

De janeiro a setembro deste ano, o programa Letramento Racial, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realizou mais de 50 ações educativas, entre cursos, oficinas e palestras, que já beneficiaram cerca de 3 mil pessoas. A iniciativa vem sendo levada a diferentes espaços da sociedade, como órgãos públicos do DF e da União, Senado Federal, sistema socioeducativo, escolas públicas e privadas, shoppings, equipes de grandes eventos, Ministério Público e até clubes de futebol. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a proposta é promover conscientização e mudança de práticas cotidianas. “O Letramento Racial tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária. Ele nos ajuda a enxergar e combater o racismo estrutural presente em diferentes ambientes, garantindo mais respeito, inclusão e justiça para todos”, disse. O programa Letramento Racial ações educativas de combate ao racismo, como cursos, oficinas e palestras |  Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Somente no mês de setembro já foram realizadas 12 ações, impactando diretamente cerca de mil pessoas. Nesta semana, o programa chegou a trabalhadores terceirizados dos prédios do Ministério das Cidades e do Centro Empresarial CNC, na Asa Norte, alcançando profissionais de portaria, segurança, brigadistas, equipes de conservação, copa e atendimento. Para o vigilante Gilvan Rocha, que atua há sete anos no condomínio do CNC, a experiência foi transformadora. “Essa capacitação é muito importante porque mostra como o racismo pode estar presente em atitudes simples do dia a dia. A gente aprende a identificar essas situações e, principalmente, a tratar o público com mais respeito, valorizando todas as raças.” A iniciativa foi solicitada pela Iris Soluções Imobiliárias, administradora dos prédios. Para o diretor da empresa, Franco Moraes, a parceria representa um compromisso com a responsabilidade social. “É essencial conscientizar e capacitar os profissionais que lidam com o público diariamente. O racismo é um problema que precisa ser combatido com boas práticas, e o letramento racial é uma delas.” Gilvan Rocha, vigilante: "Essa capacitação é muito importante porque mostra como o racismo pode estar presente em atitudes simples do dia a dia" Letramento Racial O programa desenvolvido pela Sejus-DF, por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, promove atividades formativas que estimulam a reflexão crítica sobre o racismo estrutural e suas manifestações na sociedade. O objetivo é capacitar diferentes públicos para identificar práticas discriminatórias, desconstruir preconceitos e fortalecer o respeito à diversidade étnico-racial em ambientes institucionais, educacionais e profissionais. [LEIA_TAMBEM]Segundo o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, a diversidade de públicos atingidos mostra a relevância do projeto. “Cada ação de letramento é uma oportunidade de desconstruir preconceitos e formar cidadãos mais conscientes do seu papel na luta contra a discriminação racial.” O pedagogo Eric Marques, servidor da Sejus responsável por conduzir grande parte das atividades, destacou o caráter formativo da proposta: “Trabalhamos para que cada participante saia não apenas informado, mas também sensibilizado a agir de forma diferente, levando esse aprendizado para o convívio social e para o ambiente de trabalho”. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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Estrutura

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Comitê Gestor é instituído para fortalecer o combate à violência doméstica

O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu, nesta quarta-feira (24) por meio de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Comitê Gestor do Sistema Distrital de Avaliação de Risco, um marco importante no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. A iniciativa busca articular diferentes órgãos da rede de proteção, unificar informações e propor estratégias capazes de salvar vidas por meio de respostas mais rápidas e integradas. A partir da publicação, os membros deverão ser escolhidos em até dez dias para dar início efetivamente aos trabalhos. Na prática, o Comitê terá a missão de orientar e acompanhar o funcionamento do Sistema de Avaliação de Risco, ferramenta que organiza dados sobre situações de violência e auxilia na identificação de fatores de risco para agressões mais graves e até feminicídios. Com base nessas informações, será possível aprimorar fluxos de atendimento, definir prioridades e fortalecer políticas públicas de proteção. Com o sistema, será possível preencher o Formulário Nacional de Avaliação de Risco (Fonar), que poderá ser utilizado como instrumento oficial para coleta, armazenamento e tratamento de informações nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Integração entre órgãos Coordenado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o comitê reunirá representantes das áreas de segurança, saúde, assistência social, justiça e direitos das mulheres. Também contará com a participação de forças policiais e de salvamento, como a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A composição permitirá uma visão ampla e articulada dos casos, evitando que informações importantes fiquem dispersas e garantindo que as vítimas sejam atendidas de forma mais eficiente. A iniciativa busca articular diferentes órgãos da rede de proteção, unificar informações e propor estratégias capazes de salvar vidas por meio de respostas mais rápidas e integradas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O comitê é um avanço decisivo para a proteção das mulheres no DF, como ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos inaugurando uma nova forma de governança, em que a tecnologia e a integração entre órgãos se transformam em ações concretas de prevenção. O Comitê Gestor vai garantir que os dados não fiquem apenas em relatórios, mas sejam traduzidos em respostas ágeis e eficazes. Trata-se de uma mudança estrutural na forma de enfrentar a violência de gênero e proteger vidas”, ressaltou. A integração entre os órgãos do GDF foi pontuada pela secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. "Com a integração de dados e a atuação conjunta dos órgãos envolvidos, teremos mais agilidade na resposta às situações de risco, mais eficiência na adoção de medidas protetivas e maior capacidade de prevenir a reincidência da violência. É a tecnologia sendo usada em favor da vida, da dignidade e da segurança das mulheres", destacou. Também poderão ser criados grupos técnicos temporários para aprofundar temas estratégicos, como tecnologia da informação, capacitação de servidores e monitoramento de dados e indicadores. "Cada vez mais o GDF está trabalhando para a proteção das mulheres. Essa iniciativa será mais um avanço para que todas  saibam que não estão sozinhas, estamos aqui para acolhê-las", afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Evidências O Sistema de Avaliação de Risco utiliza um formulário nacional que coleta informações sobre a situação da vítima, o perfil do agressor e o histórico de violência. Os dados poderão alimentar relatórios que permitam compreender a gravidade de cada caso e orientar medidas de proteção adequadas, como o acionamento da rede de apoio ou a solicitação de medidas protetivas. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Rozal, a criação do Comitê reflete uma mudança estrutural na forma como o DF enfrenta a violência de gênero: “Estamos inaugurando uma nova etapa da política pública de enfrentamento à violência de gênero, com base em dados qualificados e no trabalho articulado da rede. O Sistema Distrital permitirá uma visão clara dos riscos e maior capacidade de prevenir a reiteração de violências e feminicídios", ponderou. A criação do Comitê reafirma o compromisso com a inovação e articulação institucional, adotando uma nova ferramenta que será mais uma iniciativa para combater a violência doméstica.“A expectativa é que, com a integração e o monitoramento contínuo, seja possível reduzir riscos, prevenir agressões recorrentes e ampliar a efetividade das políticas públicas voltadas para o enfrentamento ao feminicídio”, concluiu Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Mais de cem famílias carentes recebem cestas básicas por meio do Programa Solidariedade Salva em Ceilândia

Cerca de 140 famílias de Ceilândia foram beneficiadas com a entrega de cestas básicas por meio do Programa Solidariedade Salva, na manhã desta quarta-feira (24). A ação é uma campanha idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, em parceria com a Subchefia de Políticas Sociais, Administração Regional de Ceilândia e com a Paróquia Santíssima Trindade.  O projeto mobiliza a comunidade e parceiros em prol de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social, garantindo alimento na mesa e mais dignidade no dia a dia. “Cada cesta entregue representa um prato de comida na mesa de quem mais precisa. A solidariedade do nosso povo transforma realidades e é, por meio de gestos como esse, que conseguimos alcançar tantas famílias em situação de vulnerabilidade”, afirmou Mayara Noronha Rocha. Mayara Noronha Rocha: "A solidariedade do nosso povo transforma realidades e é, por meio de gestos como esse, que conseguimos alcançar tantas famílias em situação de vulnerabilidade" | Fotos: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, ressaltou a importância da união de esforços: “É emocionante ver a comunidade unida em torno do bem comum. Quando governo, instituições religiosas e sociedade se juntam, conseguimos mudar vidas e levar esperança para as famílias da nossa cidade”. [LEIA_TAMBEM]O pároco da Santíssima Trindade, padre Marcos Alcântara, também destacou o valor da iniciativa.“Nossa missão é estar sempre próximos de quem mais precisa. A solidariedade é um gesto de fé e amor ao próximo, e ver tantas famílias de Ceilândia recebendo esse apoio nos enche de esperança e alegria”, disse. Entre os contemplados está a dona de casa Solange Silva da Costa, de 35 anos, mãe de dois meninos de 3 e 6 anos, moradora do Setor O. Ela contou que a ajuda chegou em boa hora. “Essa cesta vai ajudar muito. Já sou beneficiária do Cartão Escolar, mas com a cesta básica vou conseguir usar o pouco dinheiro que tenho para outras despesas da casa. Isso faz toda a diferença para a gente”, falou agradecida. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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Detran-DF fará interdição na Ponte Honestino Guimarães

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Semana Nacional de Trânsito será encerrada com lançamento de selo comemorativo

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promove, às 10h desta quinta-feira (25), a cerimônia de encerramento da Semana Nacional de Trânsito (SNT) 2025. O evento marcará a celebração do Dia Nacional do Trânsito, ocasião em que será apresentado o balanço das atividades realizadas ao longo da campanha no DF, além do lançamento de um selo e um carimbo postais comemorativos, produzidos pelos Correios em alusão à SNT. Com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, a edição deste ano buscou conscientizar a população sobre a importância de reduzir a velocidade, respeitar as normas de circulação e adotar atitudes preventivas para evitar acidentes. A Semana Nacional de Trânsito (SNT) 2025 será encerrada no Distrito Federal com uma cerimônia nesta quinta (25) | Fotos: Divulgação/Detran-DF No Distrito Federal, a programação teve início em 10 de setembro, com o evento “Esquenta SNT”, que reuniu estudantes da rede pública de ensino e contou com a apresentação da banda dos Fuzileiros Navais da Marinha. No dia 18, ocorreu a abertura oficial da campanha, com o Pit Stop Educativo no estacionamento do Complexo Cultural da Torre de TV, voltado especialmente para motociclistas. Ao longo da semana, diversas regiões administrativas receberam palestras, blitzes, passeio ciclístico, apresentações teatrais, contação de histórias e ações educativas direcionadas a motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas. Também foram ampliados os cursos promovidos em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), como os programas Mobilidade, e Trânsito e Cidadania, além de outras capacitações voltadas para a comunidade. Paralelamente, houve reforço das atividades de policiamento e fiscalização nas vias públicas, em sintonia com o tema da campanha. Instituída pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Semana Nacional de Trânsito é celebrada anualmente de 18 a 25 de setembro. Nesse período, órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito intensificam ações de educação, fiscalização e engenharia, alinhadas ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que busca tornar as vias do país mais seguras e sustentáveis. Ao longo da SNT, o detran-DF promoveu diversas ações educativas, como palestras, blitzes, passeio ciclístico, apresentações teatrais e contação de histórias Selo comemorativo O lançamento de um selo postal especial produzido pelos Correios faz parte da celebração da SNT no Distrito Federal, simbolizando o compromisso coletivo com a construção de um trânsito mais seguro e humano. Dia Nacional do Trânsito [LEIA_TAMBEM]Comemorado em 25 de setembro, o Dia Nacional do Trânsito faz referência à regulamentação do CTB, ocorrida em 23 de setembro de 1997. A data é voltada à conscientização da sociedade sobre segurança viária, prevenção de acidentes e respeito às regras de circulação. Encerramento da Semana Nacional de Trânsito 2025 no DF Dia: Quinta-feira (25) Horário: 10h Local: Unidade do Detran na Asa Sul Endereço: SEPS 713/913, Bloco D – Asa Sul *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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Aprovada criação de lotes para equipamentos públicos no Park Way

Foi aprovado o projeto de parcelamento do solo para a criação de três lotes destinados a equipamentos públicos no Park Way. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (24), por meio do Decreto nº 47.729. A iniciativa pretende regularizar a situação do 25º Batalhão de Polícia Militar do DF e destinar locais para a sede e para o pátio de serviços da administração regional. O caso do 25º Batalhão é uma demanda antiga. O lote ficará na Área Especial 1, da Quadra 6, com 18.071,06 m². Apesar de a estrutura já estar implantada e em funcionamento há décadas, nunca foi oficialmente regularizada. A pedido da Polícia Militar do DF, o lote foi criado para possibilitar a construção de uma nova sede. Arte: Divulgação/Seduh-DF A criação dos outros dois lotes atende a um pedido da própria Administração Regional do Park Way. A sede atual funciona de forma temporária no Núcleo Bandeirante, apresentando inviabilidade de permanência na área por estar distante da comunidade, funcionar em imóvel locado e sofrer com conflitos no trânsito devido ao transporte de maquinários pesados e ao manejo de materiais no pátio de serviços, que geram barulho e poluição. Com os novos lotes, o pátio de serviços ficará localizado na Área Especial 2, da Quadra 6, com 14.200,35 m²; e a futura sede da administração regional será na Área Especial 1, da Quadra 7, com 3.180,32 m². "Essas áreas foram selecionadas visando evitar locais com cerrado denso, cujo impacto ambiental seria intenso" Eliane Monteiro, diretora de Parcelamento do Solo A definição dessas localizações considerou o Plano de Ocupação Complementar do Park Way, que determina a destinação de lotes para equipamentos públicos nas maiores porções vazias. Segundo a diretora de Parcelamento do Solo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Eliane Monteiro, “essas áreas foram selecionadas visando evitar locais com cerrado denso, cujo impacto ambiental seria intenso; buscar locais com visibilidade para a sede da administração; baixo impacto de vizinhança para o pátio de serviços; e áreas com sistema viário implantado, fora da área de domínio da rodovia.” Os lotes possuem termo de cessão de uso, expedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), proprietária dos terrenos, que já cedeu as áreas para uso dos equipamentos públicos. Com a publicação do decreto no DODF, a Terracap deve providenciar o registro dos imóveis em cartório. *Com informações da Seduh-DF  

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Trecho da BR-020 terá alteração temporária no sábado (27)

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) informa que, a partir das 9h do próximo sábado (27), haverá mudança no tráfego da BR-020, devido à continuidade das obras de implantação da terceira faixa na rodovia. A nova ação temporária ocorrerá no trecho do km 16,1 ao km 17,3 com a criação de uma faixa reversa no sentido Sobradinho-Planaltina. O trecho de faixa reversa entre o km 10,4 ao km 12,8, no mesmo sentido, seguirá. O objetivo da intervenção temporária é justamente garantir o fluxo contínuo do tráfego durante os serviços, visando minimizar os transtornos aos mais de 70 mil motoristas que trafegam diariamente pelo trecho. O tráfego será mantido com duas faixas operando em cada sentido da rodovia. A previsão é que os serviços na BR-020 estejam concluídos até o final do ano. Confira o mapa: Ação temporária ocorrerá no trecho do km 16,1 ao km 17,3 com a criação de uma faixa reversa no sentido Sobradinho-Planaltina | Arte: DER-DF O DER-DF orienta os motoristas que trafegam pela região a redobrarem a atenção e respeitarem a sinalização provisória implantada nos locais, visando à segurança de todos. A terceira faixa terá 50 km de extensão no total com um investimento de R$ 25 milhões. *Com informações do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)

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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF

Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.

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Dados Abertos

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Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue

Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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