Hospital de Santa Maria inaugura tomógrafo de última geração e amplia capacidade de atendimento
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) inaugurou, nesta quinta-feira (4), um tomógrafo computadorizado de 64 a 80 cortes que representa um salto significativo na capacidade diagnóstica da unidade. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão. A aquisição, realizada com recursos federais e viabilizada por emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, substitui um tomógrafo de seis canais, já defasado e insuficiente para a demanda da unidade. Com mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto volume ambulatorial, o HRSM necessitava de um equipamento mais robusto para acompanhar o crescimento dos atendimentos e a necessidade de diagnósticos mais ágeis. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, destacou o impacto da entrega. “É uma grande satisfação colocar em funcionamento um equipamento que respeita a história deste hospital e projeta o futuro da nossa rede. O novo tomógrafo não é apenas tecnologia, é uma resposta concreta às necessidades da população. Mais resolutividade significa menos deslocamentos e diagnósticos mais ágeis”, afirma. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Mais precisão e maior capacidade diagnóstica Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos. A ampliação da capacidade de atendimento deve reduzir filas, agilizar diagnósticos e favorecer decisões clínicas mais rápidas, beneficiando pacientes de Santa Maria, das unidades de pronto atendimento (UPAs), das unidades básicas de saúde (UBSs) e de municípios do Entorno. O superintendente do HRSM, Frederico Costa, ressalta que o momento marca o fortalecimento da unidade. “Esse equipamento nos dá mais autonomia, amplia nossa capacidade de resposta e garante diagnósticos mais rápidos e precisos. É um passo importante para a população que depende de nós”, afirma. Para a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Marlucy Mendes, a mudança será percebida imediatamente. “O novo tomógrafo vai facilitar o giro de leitos, agilizar resultados e aprimorar todo o fluxo interno do hospital”, destaca. O chefe da radiologia, Cristiano Dias, complementa que exames antes represados agora terão maior oferta. “Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias. Agora poderemos realizar estudos cardiológicos, de coronárias, abdômen e diversos outros com muito mais qualidade. É um ganho expressivo para toda a rede”, avalia. Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos Infraestrutura preparada para o novo equipamento Para receber o tomógrafo, o hospital passou por uma obra de adequação específica, que incluiu blindagem de piso, paredes e teto com mineral barita, instalação de climatização adequada e outras adaptações técnicas exigidas pelo fabricante. A intervenção foi executada pela engenharia do IgesDF, com investimento de aproximadamente R$ 130 mil. A gerente-geral de Engenharia, Tatiana Tostes, detalha o processo. “Todo o projeto foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra foi essencial para garantir segurança radiológica e o funcionamento pleno do aparelho”, explica. Modernização contínua da rede pública O HRSM segue avançando em infraestrutura e tecnologia. O vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel, anunciou novidade importante para os próximos meses. “Em breve teremos, aqui na frente, a ressonância magnética. O projeto já está aprovado e o contrato, assinado. Esse reforço vai complementar de forma significativa a capacidade diagnóstica e ampliar a integração com o novo tomógrafo”, afirma. O diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira, ressalta o impacto direto para a comunidade. “Santa Maria deve se orgulhar de contar com um aparelho desse porte. O hospital já é o segundo maior do DF em volume de atendimentos e leitos e agora se consolida também em infraestrutura e tecnologia”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Motoristas de aplicativos do DF devem instalar QR Code nos veículos até 17 de dezembro
Os motoristas que fazem transporte por aplicativo têm até o dia 17 de dezembro para instalar nos veículos o adesivo com QR Code que permitirá ao passageiro acessar informações para aumentar a segurança, a transparência e a confiança no serviço prestado à população. O adesivo deverá ser fixado no para-brisa do veículo, em local visível tanto para usuários quanto para agentes de fiscalização. Para ter acesso ao QR Code, os motoristas devem atualizar os dados do cadastro por meio do Portal do Condutor da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), inclusive com o envio de foto. Após fazer esse procedimento, o prestador deverá acessar a área de serviços do site, e selecionar o menu "Emissão de Dístico STIP", em que é possível imprimir o selo. Modelo de QR Code que deve ser instalado até 17 de dezembro em todos os carros de app | Foto: Divulgação/Semob-DF O prazo de 90 dias para instalar o adesivo começou a contar em setembro, após a publicação da Portaria 261/2025 da Semob-DF. “Após esse período, o descumprimento implicará sanções administrativas que podem variar de multas até a apreensão do veículo em casos de transporte não autorizado”, ressalta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. O secretário acrescenta que a medida reforça o compromisso da pasta em modernizar e garantir maior transparência no transporte individual por aplicativos. “O QR Code traz mais segurança para usuários, motoristas e para a fiscalização, ao permitir a verificação instantânea da regularidade do serviço.” Atualmente, o DF conta com 10 empresas que prestam o serviço de transporte de aplicativo, com 59 mil motoristas cadastrados. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a Portaria 261/2025 da Semob-DF, o QR Code poderá ser lido por qualquer smartphone comum, de forma que o passageiro poderá ter acesso a informações básicas como autorização e nome do motorista, além da placa e do modelo do carro. O QR Code também vai facilitar a consulta completa pelos agentes de fiscalização, com dados atualizados em tempo real, como número da autorização vigente, foto do prestador e vínculo com a empresa operadora. O sistema conta com mecanismos de segurança da informação e criptografia, para evitar clonagem ou falsificação, e respeitará integralmente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo que dados sensíveis sejam acessados apenas por autoridades competentes. *Com informações da Semob-DF
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Agências do Trabalhador oferecem 960 vagas de emprego no DF nesta sexta-feira (5)
As Agências do Trabalhador oferecem, nesta sexta-feira (5), 960 vagas para quem procura um emprego. Há oportunidades para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 3.767,56. O posto com remuneração mais alta é o de chefe de manutenção mecânica de Sistemas Operacionais, na Asa Norte. Há uma vaga aberta, e é necessário ter ensino superior completo em Elétrica, além de experiência comprovada. Outros cargos que se destacam com alta remuneração são garçom, na Asa Sul, com salário de R$ 3.500, e técnico eletrônico, no Guará, com R$ 3.481,39. Já os cargos com mais vagas abertas são operador de caixa, com 183 oportunidades distribuídas por várias regiões; repositor de mercadorias, com 156 vagas; e auxiliar de limpeza, que soma 97 vagas em diferentes localidades. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Plataforma Administração Regional 24h se aproxima da marca de 60 mil solicitações registradas
Entre maio do ano passado e novembro de 2025, o programa Administração Regional 24h registrou 58.555 solicitações feitas pela população. A iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso dos moradores aos serviços oferecidos pelas administrações regionais. A plataforma Administração Regional 24h registrou 58.555 solicitações feitas pela população do DF de maio do ano passado a novembro de 2025 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O último balanço havia sido feito em setembro deste ano, quando 53 mil solicitações haviam sido registradas, com índice de efetividade de 71,97%. Hoje, essa taxa está em 74,65%, segundo a Secretaria de Governo do Distrito Federal (Segov-DF). "Crescemos em torno de 3% de efetividade na nossa Administração 24h. Nosso objetivo é 80% e vamos continuar perseguindo. Olha como aumentou, mais 5 mil pessoas acreditaram na nossa proposta e estão fazendo a sua reclamação, a sua solicitação a partir da gente", destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Por meio da plataforma, os moradores do DF podem solicitar serviços que competem às administrações regionais. Recentemente, também foram integrados à iniciativa o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e o programa GDF Presente, coordenado pela Segov, que promove trabalhos de manutenção e reparos nas regiões administrativas. José Humberto Pires de Araújo: "Crescemos em torno de 3% de efetividade na nossa Administração 24h. Nosso objetivo é 80% e vamos continuar perseguindo" | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para este mês, está prevista a integração do Administração 24h com o Ilumina DF, da Companhia Energética de Brasília Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes). A Segov também trabalha para promover a integração com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e com a Secretaria de Segurança Pública. [LEIA_TAMBEM]Além dos atendimentos, a Segov registrou o número de 350 servidores capacitados para atendimento na Administração 24h desde maio do ano passado. "Vamos para frente, o apoio deles é fundamental", apontou o secretário José Humberto. Como acessar? Para registrar um pedido de atendimento, basta acessar o Portal do Cidadão e, na página inicial, clicar no ícone do Administração Regional 24h. Depois, basta selecionar entre as opções a demanda que deseja registrar.
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Projeto Absorva o Bem chega a Câmara Legislativa com mais 11 pontos solidários
A Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) instalou, nesta quinta-feira (4), 11 novos pontos solidários do Projeto Absorva o Bem, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Com a ampliação, o programa alcança 202 pontos instalados em diversas regiões do DF, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal com a dignidade menstrual e a solidariedade comunitária. Os novos pontos foram distribuídos em todos os banheiros femininos da CLDF, garantindo que servidoras, colaboradoras e visitantes tenham acesso facilitado a absorventes higiênicos gratuitos sempre que necessário. A iniciativa segue o lema do projeto: “Se precisar, pegue! Se puder, doe!” O Absorva o Bem mobiliza órgãos públicos, empresas e voluntários em uma grande rede de solidariedade | Foto: Divulgação/Seac-DF A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, ressaltou que a expansão do projeto demonstra o fortalecimento da rede de apoio e cuidado no Distrito Federal. “Cada ponto solidário representa um ato de empatia coletiva. Com a chegada do Absorva o Bem à CLDF, ampliamos a proteção e o acolhimento para mais mulheres e pessoas que menstruam. É uma ação que une poder público e sociedade em torno da dignidade." Criado pela Seac em maio de 2025, o Absorva o Bem vem mobilizando órgãos públicos, empresas e voluntários em uma grande rede de solidariedade. Os pontos são abastecidos com absorventes arrecadados em campanhas e doações espontâneas de mulheres que frequentam os banheiros, sendo instalados em locais de grande circulação. Além da disponibilização dos produtos, o projeto promove ações educativas sobre saúde menstrual, incentivando o uso consciente e o autocuidado. Quem desejar contribuir com o projeto pode doar absorventes higiênicos nos pontos solidários instalados em órgãos públicos e administrações regionais do DF. As doações também podem ser encaminhadas à Seac, no Anexo do Palácio do Buriti, térreo, sala 104. *Com informações da Seac-DF
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Encerramento do “Elas Conversam sobre Reforma Tributária” ressalta excelência do debate
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Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro
A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”, declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou. O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou. Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação
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Fundo de Conservação do Cerrado tem regras de funcionamento criadas
Servidores e gestores do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) se reuniram, nesta quinta-feira (4), para a assinatura da instrução normativa (IN) que estabelece as regras de funcionamento e aplicação dos recursos do fundo privado de compensação ambiental no Distrito Federal, o Fundo de Conservação do Cerrado (FCC). O fundo será de grande importância para a preservação ambiental no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo a IN, o Brasília Ambiental ficará responsável por estabelecer diretrizes estratégicas, definir prioridades anuais, acompanhar os pagamentos de empreendedores, supervisionar os gestores financeiro e operacional, e consolidar as demandas das Unidades de Conservação no Plano Anual de Execução (PAE). Também caberá ao órgão aprovar a entrega de bens e serviços, assegurar a conformidade legal e garantir transparência na gestão dos recursos por meio de um portal público. O fundo será administrado pelo Banco de Brasília (BRB), que ficará encarregado de gerir os recursos, elaborar o estatuto social, investir os valores conforme as regras definidas, manter liquidez para os projetos, produzir relatórios periódicos e apoiar auditorias, garantindo a integridade financeira. O coordenador do grupo de trabalho que deu origem ao fundo, Marcos João da Cunha, comemorou a concretização do regramento: “Desde o início sabíamos que não seria fácil. Foram inúmeros encontros e reuniões. Mas o resultado desse trabalho nos deixa muito contentes com todas as possibilidades que se abrem para a gestão das nossas Unidades de Conservação.” "Sua importância reside em garantir a sustentabilidade do desenvolvimento, assegurando recursos para a conservação e recuperação do meio ambiente" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão lembra a importância do fundo para a preservação do meio ambiente. “É um mecanismo financeiro essencial para contrabalançar os impactos ambientais causados pelos empreendimentos. Sua importância reside em garantir a sustentabilidade do desenvolvimento, assegurando recursos para a conservação e recuperação do meio ambiente. Desburocratizá-lo mostra como nossa gestão está engajada em criar condições efetivas para o desenvolvimento sustentável do Distrito Federal”, acrescentou. O fundo será constituído pelos recursos de compensações ambientais previstas nas leis federal nº 9.985, complementar nº 827, de 22 de julho de 2010. O parágrafo único estabelece que fica vedado, no fundo, o ingresso de receitas alheias à compensação ambiental. O texto da instrução normativa, agora, segue para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações do Brasília Ambiental
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Servidores da Novacap recebem a Medalha do Mérito Buriti
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Planetário de Brasília recebe edição especial do projeto Ciência na Estrada
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) promove, no dia 5 de dezembro, às 19h, o encerramento da 10ª edição do projeto Ciência na Estrada, no Planetário de Brasília. Uma iniciativa que se consolidou como referência na democratização do conhecimento científico e na promoção de experiências tecnológicas para todas as idades. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso pelo Sympla. O secretário da pasta, Rafael Vitorino, reforça a dimensão social e estratégica do projeto. “O Ciência na Estrada mostra que a ciência se faz perto das pessoas. Quando levamos tecnologia, experimentação e encantamento para dentro das comunidades, despertamos talentos, criamos oportunidades e fortalecemos a educação. O sucesso dessa edição comprova que o DF quer e precisa de iniciativas que aproximem a população do futuro”, afirma ele. Ao longo de 2025, o programa percorreu nove regiões administrativas — Ceilândia, Samambaia, Sobradinho, Guará, Santa Maria, Vicente Pires, Brazlândia, Arapoanga e Sol Nascente — envolvendo mais de 55 mil participantes com atividades práticas, oficinas interativas, experimentos e ações de divulgação científica. A iniciativa que se consolidou como referência na democratização do conhecimento científico e na promoção de experiências tecnológicas para todas as idades | Foto: Divulgação/Secti-DF Realizado pela Secti-DF, em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex), o projeto nasceu com a missão de despertar a curiosidade científica de crianças, jovens e adultos e ampliar o acesso à inovação em regiões com pouco contato com atividades tecnológicas estruturadas. Experiências imersivas no encerramento A última edição do ano traz uma programação especial com destaque para o Ônibus Viagem Insólita — uma estrutura que simula uma nave espacial, equipada com realidade virtual 360°, jogos digitais e atividades sensoriais que transformam o aprendizado em aventura. A jornada de 2025 também contou com a presença de divulgadores científicos renomados no país, que enriqueceram etapas anteriores do circuito: · Sérgio Sacani (Space Today) · Domingos dos Santos · Victor Hespanha, segundo brasileiro a ir ao espaço · Pedro Pallotta (Space Orbit) · Pido Biologia Uma iniciativa que transforma realidades Combinando tecnologia, metodologia interativa e participação comunitária, o Ciência na Estrada impactou comunidades de diferentes perfis e idades, fortalecendo a cultura científica no DF e aproximando famílias, estudantes e educadores de temas essenciais para o desenvolvimento social e econômico. Nova Exposição Além da programação, o público poderá visitar a exposição Meteoritos, que fica no primeiro andar do Planetário, ampliando ainda mais a experiência educativa desta edição especial. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Brasília Ambiental lança normativos para criação do Fundo de Conservação do Cerrado
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Coral leva música, esperança e conforto a pacientes do Hospital de Base
Os corredores da enfermaria de oncologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), foram preenchidos por música e emoção nesta quinta-feira (4). A convite da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o Coral Arautos do Evangelho realizou uma apresentação para proporcionar acolhimento, esperança e momentos de leveza a pacientes, familiares e profissionais de saúde. A cantata marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama e coordenada pela chefia-executiva de Políticas Sociais. “Durante a cantata, você se desconecta do mundo e apenas sente o momento. Estou muito feliz de trazer o grupo para os corredores do hospital”, afirma Mayara. Uma cantata de Natal percorreu os corredores do HBDF nesta quinta (4); a apresentação marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Para a gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, a iniciativa oferece conforto e cuidado integral. “Nós entendemos que o cuidado com o paciente engloba o físico, a mente e o espiritual. Quando damos esse apoio completo, conseguimos contribuir até para a recuperação”, destaca. Hélcia Chaia, integrante do coral, explica que a missão do grupo é levar alegria e consolo a quem enfrenta momentos difíceis. “Estar aqui se alinha ao nosso desejo de transmitir esperança e confiança àqueles que estão sofrendo”, completa. [LEIA_TAMBEM]O coral percorreu os corredores do 10º andar espalhando beleza e música. Entre os pacientes que acompanharam o momento estava Arnaldo Duarte Saião, 67 anos — ele fez diversos registros com o celular enquanto seguia o grupo. Diagnosticado com um tumor na amígdala, Arnaldo está internado há cerca de um mês. As dificuldades para falar não o impediram de expressar sua emoção ao ouvir o coral. Missionário, ele elogiou a iniciativa e disse que “até os anjos no céu estão felizes”. A chefe do Serviço de Assistência, Kelly Marques, reforça que ações de humanização são fundamentais no cuidado ao paciente. “Precisamos olhar para o todo, não apenas para a doença, mas também para o aspecto social. Momentos de lazer que promovem descontração em meio ao tratamento geram muita alegria”, finaliza. Durante a ação, os pacientes também receberam kits de higiene pessoal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Inovação e cuidado: projeto apoiado pela FAPDF propõe modelo para fortalecer saúde emocional estudantil
O aumento de sintomas como ansiedade, depressão, irritabilidade, uso abusivo de telas e ideação suicida entre adolescentes tem mobilizado escolas e famílias em todo o país. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o suicídio está entre as principais causas de morte de jovens de 15 a 29 anos, o que reforça a necessidade de ações preventivas que fortaleçam fatores de proteção desde a escola. Nesse cenário, a professora Kátia Vanessa Pinto de Meneses, do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília (UnB), coordena o projeto "Educação existencial e sentido para a vida", apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Espontânea (2022), desenvolvido em escolas públicas do Distrito Federal. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco. “Os adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis ao sofrimento silencioso. A intervenção busca ampliar a percepção de sentido da vida, fortalecendo fatores de proteção que previnem tédio, apatia, desesperança e impulsividade”, explica a pesquisadora. Baseada na Logoterapia, abordagem criada pelo psiquiatra e neurologista austríaco Viktor Frankl, a metodologia adapta conceitos existenciais — como liberdade, responsabilidade, sofrimento e propósito — para atividades pedagógicas que incluem diálogos socráticos, narrativas, fábulas, metáforas e dilemas morais. A linguagem e o formato foram ajustados para estudantes mais jovens, com dinâmicas curtas, exemplos concretos e espaços seguros de reflexão. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco | Fotos: Arquivo Pessoal Fundamentação pedagógica e adaptação da metodologia para adolescentes mais jovens A intervenção desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) tem origem em um modelo metodológico elaborado por Thiago Aquino, autor do livro Sentido da Vida e Valores no Contexto da Educação: Uma Proposta de Intervenção à Luz do Pensamento de Viktor Frankl, que inicialmente foi aplicado a estudantes mais velhos, com maior capacidade de abstração e autorregulação. Para ser implementada no ensino fundamental, a equipe precisou adaptar a proposta, preservando sua coerência teórica e seu rigor metodológico, mas respeitando as características cognitivas e emocionais da adolescência inicial. A versão revisada mantém os princípios centrais da intervenção — reflexão existencial, discussão de valores e exploração do sentido da vida — porém reorganiza sua forma de apresentação para torná-la acessível a estudantes mais jovens. As adaptações incluem linguagem mais simples, atividades mais curtas e lúdicas, exemplos próximos da realidade escolar e o uso de narrativas que facilitam a identificação imediata. Essas escolhas dialogam com teorias construtivistas e socioemocionais, reconhecendo que muitos dos processos de elaboração simbólica ainda estão em desenvolvimento nessa fase. Do ponto de vista emocional, a metodologia considera a menor capacidade de autorregulação típica desse período, oferecendo atividades que promovem segurança, acolhimento e expressão guiada de sentimentos. Assim, os conteúdos existenciais tornam-se não apenas compreensíveis, mas também eticamente adequados e emocionalmente manejáveis. Nesse processo, o projeto mobiliza estratégias pedagógicas amplamente reconhecidas na educação humanista e socioemocional: os diálogos socráticos estimulam questionamentos abertos e construção ativa de sentido; as analogias tornam conceitos abstratos mais concretos e próximos da experiência cotidiana; as fábulas funcionam como espaços simbólicos seguros, permitindo projeção emocional sem exposição direta; os dilemas morais incentivam o raciocínio ético, a consideração de diferentes perspectivas e o desenvolvimento de critérios internos de decisão. Em conjunto, essas estratégias fortalecem autoconhecimento, reflexão crítica, autonomia moral e propósito — pilares essenciais do desenvolvimento integral. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais Avaliação integrada e análise multicamadas Para mensurar os efeitos da intervenção, o estudo adotou um delineamento quanti-qualitativo, com sorteio das turmas entre grupo experimental e grupo controle e aplicação de pré e pós-teste. A escolha metodológica permitiu captar mudanças mensuráveis e transformações subjetivas de forma conjunta e rigorosa. No componente quantitativo, instrumentos padronizados avaliaram sentido da vida, afetos positivos e negativos e percepção de valores. A pesquisa utiliza o Questionário de Sentido da Vida, ferramenta validada internacionalmente que mensura dimensões como presença de propósito, clareza de metas, coerência existencial e engajamento na busca por sentido. O instrumento é fundamental para identificar mudanças pré e pós-intervenção no processo de amadurecimento emocional dos estudantes. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais. “Os dados quantitativos mostram a mudança. As narrativas mostram o caminho. Precisamos dos dois para compreender como o estudante elabora sentido, reconhece valores e transforma a forma de olhar para a própria vida”, destaca Kátia Meneses. A combinação das duas abordagens reforça que fenômenos como propósito, identidade e bem-estar emocional só podem ser avaliados de forma completa quando números e experiências dialogam. A metodologia também reduz interferências externas e aumenta a robustez dos achados. Impacto para políticas públicas e o papel estruturante da FAPDF Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência Os resultados demonstram que fortalecer o sentido de vida dos estudantes produz efeitos concretos no clima escolar. Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência. O engajamento escolar também cresce. Quando os estudantes compreendem o valor da escola para seus projetos pessoais, passam a se envolver mais nas atividades, demonstram maior persistência e ampliam foco e organização — favorecendo a aprendizagem. Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, esse impacto evidencia como a ciência aplicada transforma realidades educacionais: “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar. Ciência de qualidade salva vidas e orienta políticas públicas, e a FAPDF vai continuar apoiando iniciativas que façam essa diferença", ressalta. “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Além de viabilizar a intervenção, o financiamento da FAPDF permitiu a criação de vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais destinados à formação docente, com envolvimento de designers, editores e consultores pedagógicos. “O aporte da FAPDF tornou possível a criação de materiais didáticos físicos e digitais destinados à formação de professores, incluindo vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais de orientação”, destaca a pesquisadora. Essa estrutura tem potencial para integrar a metodologia ao Plano Distrital de Prevenção do Suicídio, à formação continuada de professores e a fluxos intersetoriais escola–saúde. A pesquisa também contribui para a criação de sistemas de monitoramento com indicadores de bem-estar emocional, engajamento, convivência e redução de comportamentos de risco. Expansão da metodologia e construção de uma política educacional continuada Com os resultados da fase piloto, o projeto prevê a ampliação da metodologia para outras escolas e níveis de ensino. Protocolos, materiais didáticos e guias de formação estão sendo estruturados para permitir replicação em diferentes faixas etárias, preservando rigor e sensibilidade ao tratar de temas existenciais complexos. A expansão inclui versões simplificadas para estudantes mais jovens, materiais aprofundados para o ensino médio e recursos específicos para apoiar o trabalho docente. A formação continuada é central nesse processo: ao formar multiplicadores, o projeto fortalece a autonomia das escolas na prevenção do vazio existencial e na promoção de bem-estar emocional. A estratégia também envolve articulação com gestores educacionais e integração da metodologia a políticas já existentes — como saúde mental escolar, convivência e currículos socioemocionais. Com evidências consolidadas e relatórios técnicos, o modelo pode se tornar política pública estruturante no DF. Novas linhas de pesquisa e inovação científica para o DF Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas Os achados abrem caminho para novas investigações voltadas ao sentido de vida, ao bem-estar e à convivência escolar. Uma das frentes é o desenvolvimento de intervenções digitais — aplicativos, plataformas gamificadas e ambientes virtuais que apoiem os estudantes na reflexão sobre valores, emoções e propósito. [LEIA_TAMBEM]Outro eixo envolve formação continuada de professores, investigando estratégias eficazes, modelos híbridos de capacitação e comunidades de prática. Há também potencial para criação de programas curriculares que integrem propósito, valores e saúde emocional à educação básica. Além disso, estudos longitudinais podem acompanhar trajetórias de sentido de vida, analisar impactos da intervenção em grupos específicos — como jovens com TDAH, dificuldades de aprendizagem ou alta vulnerabilidade social — e aprofundar relações entre sentido da vida, clima escolar e prevenção de comportamentos de risco. Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas. *Com informações da FAPDF
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Nosso Natal 2025 transforma a Esplanada dos Ministérios no maior circuito natalino gratuito do DF
A Esplanada dos Ministérios já está se preparando para receber uma das maiores celebrações de fim de ano do Distrito Federal. Do dia 8 deste mês a 4 de janeiro, o Nosso Natal 2025, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais e execução do Instituto Missão Hoje, promete unir encantamento, convivência e sustentabilidade em um espaço totalmente pensado para acolher todas as idades. Com investimento público de R$ 15 milhões, o evento traz um impacto expressivo para a cidade. O retorno estimado é de R$ 45 milhões, impulsionando a economia local, gerando mais de 3.500 contratações indiretas e 5.492 empregos diretos ao longo de toda a operação, desde a pré-produção até o pós-evento. O festival também fortalece a economia criativa e estimula pequenos negócios, especialmente empreendedores familiares e mulheres à frente de iniciativas gastronômicas e artesanais. Para a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o Nosso Natal 2025 nasce do desejo de transformar o espaço público em um lugar de encontro e cuidado. "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social: ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias do DF. Além de impulsionar empregos e fortalecer a economia criativa, este projeto garante à população o direito de viver o Natal com dignidade, beleza e pertencimento. Cada detalhe foi pensado para promover inclusão e proporcionar experiências que toquem o coração das pessoas — um gesto de compromisso com quem mais precisa", enfatizou. Com investimento público de R$ 15 milhões, o evento traz um impacto expressivo para a cidade | Fotos: Divulgação/Secec-DF "O Nosso Natal 2025 é uma oportunidade única para todos se reunirem em torno da magia do Natal, experimentando a cultura e a alegria que Brasília tem a oferecer. Este evento não apenas celebra o espírito natalino, mas também fortalece a economia local, gera empregos e promove o desenvolvimento da economia criativa, que é fundamental para o nosso Distrito Federal. Convido todos a se unirem a nós neste grande evento, que é um presente para a nossa cidade e para as famílias do DF", reforçou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Neste ano, o Nosso Natal apresenta uma programação diversa, com 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas e bandas locais, 26 performances de DJs, 78 oficinas criativas e 26 aparições de personagens temáticos. "A agenda gratuita reforça o objetivo de transformar o Natal de Brasília em uma experiência acessível e cheia de significado", explica a presidente do Instituto Missão Hoje, Mariana Santos, responsável pela realização do projeto. Estrutura sustentável Com um total de 64.590 m², o espaço conta com áreas amplas e planejadas para circulação segura, acessibilidade e conforto. A cenografia adota soluções sustentáveis e convida o público a vivenciar o espírito natalino de forma consciente. A árvore principal, com mais de 30 metros de altura, é o ponto central da vila cenográfica, que abriga empreendedores locais em espaços como a Vila dos Doces (nove casinhas de 11 m²) e a Vila dos Elfos (oito casinhas de 11 m²). A Praça de Alimentação, com 5.000 m², reúne negócios familiares e empresas lideradas por mulheres, todas oferecendo opções de preço social. Neste ano, o Nosso Natal apresenta uma programação diversa, com 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas e bandas locais, 26 performances de DJs, 78 oficinas criativas e 26 aparições de personagens temáticos As áreas construídas incluem tendas de alimentação de 1.000 m² cada, teatro infantil de 400 m², pista de patinação em uma tenda de 800 m², além do palco principal, com 50 metros de largura e 800 m², e que vai receber shows diários, DJs e atrações com tradução em libras. Atrações para todas as idades O funcionamento ocorre diariamente das 17h às 23h, com pausa nos dias 24 e 31 deste mês. Entre as principais atrações, estarão: - Pista de gelo gratuita, com 240 m², sessões a cada 30 minutos e idade mínima de 5 anos; - Roda-gigante de 22 metros, gratuita, com 16 gôndolas e cabine adaptada; - Carrossel para até 36 pessoas e trenzinho com circulação contínua; - Casa do Papai Noel, com libras e audiodescrição; - Teatro infantil, com ingressos gratuitos (200 por sessão); - Oficinas criativas, quatro turmas diárias, totalizando 78 oficinas ao longo do evento. No palco principal, o público acompanha apresentações de artistas locais e atrações especiais, como Arautos, Dan Leandro, Walber da Matta, Filhos de Lourdes, Harmonia Music, Rosana Brown, Patrícia Rezende e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, no dia 21. Acessibilidade e segurança garantidas Todo o circuito conta com intérpretes de Libras, cabine adaptada na roda-gigante, monitores treinados e circulação adequada para pessoas com deficiência. Protocolos de segurança incluem pausas obrigatórias em caso de chuva, garantindo a integridade dos visitantes e da operação. "Um espaço gratuito, inclusivo e sustentável. O Nosso Natal 2025 celebra o encontro, valoriza os espaços públicos e reforça o papel da cultura como eixo de desenvolvimento social", ressaltou Mariana. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF)
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Primeira turma do Pontes para o Mundo desembarca em Brasília e marca início de um novo ciclo
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GDF leva pavimentação com bloquetes a ruas da Estrutural
A Estrutural vive uma nova fase de urbanização com a chegada da pavimentação de ruas que ainda estão em solo exposto e com a recuperação de trechos desgastados pelo tempo. A ação inclui também a pintura das fachadas das casas com cores escolhidas pelos próprios moradores, em um trabalho de zeladoria que utiliza materiais doados por órgãos públicos e parceiros privados e mão de obra de programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Os insumos estão armazenados na Vila Olímpica e serão aplicados conforme o avanço da rede de água nos trechos prioritários. José Pereira da Silva elogia o trabalho, mas lembra: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O motorista escolar José Pereira da Silva, 50 anos, lembra que antes da pavimentação convivia com lama e dificuldade até para sair de casa para trabalhar. “Tinha que colocar sacola no pé para ir trabalhar”, lembra. “Muito buraco, muita lama. Agora não. Agora já sai e já pisa no bloquete”. “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho” Francisco Pereira, aposentado Ele também se surpreendeu ao voltar do serviço e encontrar sua fachada pintada: “Quando cheguei, o portão já estava pintado. Deu uma diferença na rua. Ficou melhor do que estava. Para José, a manutenção das melhorias depende da própria comunidade: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público”. Já o aposentado Francisco Pereira, 70, vive na Estrutural desde antes da chegada de rede de água regular, pavimento e até de endereços formais. E elogia a mudança: “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho”. Trabalho em conjunto Vias pavimentadas: vários órgãos do GDF participam da ação de urbanização, que também recebe apoio de empresas parceiras “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita” Alceu Prestes, administrador da Estrutural A urbanização envolve diversos órgãos e programas do GDF. Novacap, Secretaria de Governo (Segov-DF), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e Fábrica Social contribuem com materiais, logística, mão de obra e apoio técnico, enquanto empresas parceiras doam tintas e insumos para a pintura. O administrador regional da Estrutural, Alceu Prestes, aponta que a participação coletiva viabiliza as obras. “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita”, afirma. “[Cada entidade] doou alguma coisa: bloquetes, cimento, meio-fio, tinta, mão de obra. O importante é entregar dignidade a quem sempre mereceu atenção”. Rede de água antes da pavimentação [LEIA_TAMBEM]A Administração Regional da Estrutural tem pavimentado apenas as vias que já receberam rede de água encanada, para evitar a quebra do piso recém-instalado. Isso ocorre por meio do programa Água Legal, que cadastra as famílias antes da instalação. Os próximos trechos com previsão de pavimentação incluem o Setor Oeste, onde as obras avançam após a implantação da rede, a Chácara do Suzano, com ruas que nunca receberam pavimento, e a Área Especial, rua sem saída ainda em solo exposto. O uso de bloquetes foi adotado devido à durabilidade para tráfego pesado, facilidade de manutenção — já que podem ser retirados e colocados sem quebra — e melhor drenagem, que reduz alagamentos e aquaplanagem. O material também retém menos calor e apresenta menor custo a longo prazo, garantindo conforto e segurança para pedestres e veículos. A combinação de pavimento, fachadas coloridas escolhidas pelos moradores e rede de água regular não representa apenas novas ruas, mas também endereços reconhecidos e participação direta da comunidade na transformação de áreas que antes não possuíam infraestrutura na Estrutural.
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Emater-DF reúne corpo técnico em seminário institucional e apresenta resultados e perspectivas para 2026
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GDF institui plano de ação para casos críticos de poluição
O Governo do Distrito Federal (GDF) fechou novembro publicando o Decreto nº 47.989, que institui o Plano de Ação de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar no Distrito Federal. O documento, que tem a finalidade de coordenar a atuação dos órgãos públicos, entidades privadas e da sociedade civil na adoção de medidas preventivas e corretivas destinadas a evitar ou reduzir riscos graves e iminentes à saúde da população, foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no dia 27 de novembro. A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressalta que “o monitoramento contínuo da qualidade do ar e a existência de um plano de ação são essenciais para que o GDF possa tomar decisões bem fundamentadas frente aos episódios críticos, e que protejam a população e o meio ambiente de forma eficaz”. Na mesma linha, ressaltando a importância do plano, o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembra que “este instrumento define os critérios e os valores referenciais para declarar um episódio crítico de poluição, garantindo uma resposta padronizada dos órgãos de governo envolvidos na questão, resposta essa que tenha como foco principal o bem-estar da população”. Para a diretora de Emergência, Riscos e Monitoramento Ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Lourdes Martins de Moraes, o plano representa um avanço significativo no planejamento e na gestão de cenários atmosféricos adversos. “Ele estabelece protocolos de atuação conjunta entre os órgãos distritais e reforça as medidas de proteção à saúde da população”, explica. A diretora esclarece ainda que a nova normativa consolida as diretrizes e procedimentos que permitirão respostas mais rápidas, coordenadas e eficazes diante de eventos de degradação severa da qualidade do ar. “Dessa forma, ele é um instrumento que contribui para a segurança ambiental e para a qualidade de vida no DF”, acrescenta. Plano tem a finalidade de coordenar a atuação dos órgãos públicos, entidades privadas e da sociedade civil na adoção de medidas preventivas e corretivas destinadas a evitar ou reduzir riscos graves e iminentes à saúde da população | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Comissão Os episódios recentes de fumaça intensa resultantes de incêndios criminosos na Região Sudeste do Brasil, evidenciaram a importância e urgência que o Distrito Federal se organizasse para enfrentar cenários críticos de qualidade do ar. Daí resultou a criação, em 2024, da comissão encarregada de elaborar o Plano para Episódios Críticos de Poluição do Ar no DF. A comissão reúne órgãos estratégicos como Casa Civil, Segov-DF, Sema-DF, SSP-DF, SES-DF, Seagri-DF, Sedes-DF, DF Legal, Secom-DF, Semob-DF, Seec-DF, PMDF, CBMDF, Caesb, Detran-DF e DER-DF, sob a coordenação do Brasília Ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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Reajuste médio do IPVA 2026 será de 1,72%
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) terá um reajuste médio de 1,72% em 2026, segundo o Projeto de Lei nº 1.988/2025, aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quarta-feira (3). A variação corresponde à valorização do valor venal dos veículos, conforme pesquisa realizada pela Fipe entre setembro de 2024 a setembro de 2025. Isso significa que o automóvel cotado no mercado por R$ 80 mil pagará um IPVA de R$ 2,4 mil. Caso o proprietário opte por pagar à vista, terá desconto de 10%. Ele também pode parcelar o valor integral em seis vezes, com a primeira cota vencendo no fim de fevereiro. A Seec estima que a arrecadação com o IPVA em 2026 será de R$ 2,14 bilhões. “Não há aumento de alíquotas. O que ocorre é a atualização do valor venal dos veículos conforme apurado por meio de pesquisa realizada pela Fipe”, esclarece o secretário executivo de Fazenda da Secretaria de Economia, Anderson Borges Roepke. O GDF estipula alíquota de 1% para veículos de carga com lotação acima de 2.000 kg, caminhões, micro-ônibus, ônibus e tratores; de 2% para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos; e de 3% para automóveis, caminhonetes e utilitários (os populares SUVs). Arte: Secretaria de Economia Terrenos e edificações Já o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 2026 sofrerá um reajuste médio de 5,1%, de acordo com estimativa apresentada pelo GDF. Foi usado como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de outubro de 2024 a setembro de 2025. O Projeto de Lei nº 1.989/2025, do Poder Executivo, que estabelece a pauta de valores venais de terrenos e edificações para efeito de lançamento do imposto, também foi aprovado pela CLDF nesta quarta-feira (3). [LEIA_TAMBEM]O texto aprovado também segue para sanção do governador Ibaneis Rocha. De acordo com a exposição de motivos apresentada pelo Executivo, a estimativa de arrecadação com o IPTU para 2026 é de R$ 1,39 bilhão. Regras do mercado A Fundação Fipe é uma instituição de pesquisa sem fins lucrativos, que desenvolve a tabela como referência para negociações de compra e venda de veículos, cálculo de IPVA, seguros e financiamentos. Portanto, é o mercado que define os preços. Os automóveis, por exemplo, tiveram uma variação média de preços de 1,63%. O DF tem uma frota (excetuando caminhonetes, caminhões, ônibus etc), de 1,22 milhão de carros. As motocicletas, por sua vez, tiveram variação de 4,17%. *Com informações da Secretaria de Economia
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Qualidade do Ar: GDF institui Plano de Ação de Emergência para Episódios Críticos de Poluição
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