Resultados da pesquisa

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Pesquisa apoiada pela FAPDF investiga moléculas da vespa como alternativa terapêutica para o autismo

O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada, principalmente, por dificuldades de comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos e padrões restritos de interesse. Apesar dos avanços no diagnóstico e nas intervenções terapêuticas, ainda não existe um tratamento farmacológico específico capaz de atuar diretamente nos mecanismos neurobiológicos do transtorno. As terapias medicamentosas disponíveis hoje são utilizadas, sobretudo, para amenizar sintomas associados, como agitação, irritabilidade, impulsividade e ansiedade. Diante desse cenário, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) vêm explorando caminhos inovadores para ampliar as possibilidades terapêuticas no TEA. Coordenado pela professora Márcia Renata Mortari, do Laboratório de Neurofarmacologia da UnB, e realizado com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Induzida (2021), o projeto avalia o potencial dos neuropeptídeos NeuroVAL e Protonectina-F, inspirados em moléculas presentes na peçonha de vespas sociais, tanto em suas formas livres quanto associados à nanotecnologia (mecanismo de entrega que  permite que o medicamento chegue ao cérebro de forma mais eficiente e segura). Márcia Renata Mortari: "O financiamento possibilitou não apenas a execução do projeto, mas a consolidação de uma linha de pesquisa com potencial translacional real" | Foto: Divulgação/Marck Castro Segundo a pesquisadora, o apoio da fundação foi essencial para a viabilização do estudo, permitindo a manutenção de equipamentos, a síntese dos peptídeos, o desenvolvimento dos nanossistemas e ações de divulgação científica. “O financiamento possibilitou não apenas a execução do projeto, mas a consolidação de uma linha de pesquisa com potencial translacional real”, afirma a coordenadora. Os resultados também abrem perspectivas para novas linhas de investigação, incluindo aplicações dos peptídeos em outros transtornos neurológicos, como ansiedade, depressão, epilepsia e dor crônica. O grupo já mantém articulações com a indústria farmacêutica visando ao licenciamento do peptídeo NeuroVAL e a aceleração de estudos futuros. Márcia Renata Mortari, vencedora em 1º lugar no orêmio FAPDF (categoria Pesquisador Inovador – Setor Empresarial), afirma que o laboratório atua há cerca de 20 anos com o estudo de peçonhas de insetos sociais, explorando compostos naturais que, após redesenho molecular, podem adquirir propriedades terapêuticas específicas. “Trabalhamos com moléculas bioinspiradas na natureza, mas estrategicamente modificadas para que sejam seguras, seletivas e aplicáveis do ponto de vista terapêutico”, explica Mortari. Por que investigar peptídeos derivados da peçonha no TEA A pesquisadora Letícia Germino Veras desenvolve formulações nanotecnológicas associadas ao neuropeptídeo bioinspirado NeuroVAL, em estudo para o TEA | Fotos: Divulgação/FAPDF A motivação para estudar os neuropeptídeos NeuroVAL e Protonectina-F no contexto do TEA está diretamente relacionada às lacunas existentes nas terapias farmacológicas atuais. O transtorno envolve alterações em múltiplos sistemas de neurotransmissão — como os sistemas GABAérgico, glutamatérgico, dopaminérgico, serotoninérgico, opioide e endocanabinoide — que regulam funções essenciais como humor, sociabilidade, comportamento, ansiedade e equilíbrio emocional. “O TEA não é uma condição de um único mecanismo. Ele envolve diferentes sistemas neuroquímicos e uma grande variabilidade clínica. Por isso, estratégias baseadas em um único alvo tendem a ter eficácia limitada”, destaca a coordenadora do projeto. O NeuroVAL, desenvolvido no próprio laboratório, foi inicialmente estudado em modelos de dor, onde demonstrou potente efeito analgésico sem apresentar efeitos adversos relevantes. Esses resultados indicaram um perfil de segurança promissor, estimulando sua investigação em outros contextos neurológicos. Já a Protonectina-F também apresentou atividade neuroativa (ou seja, capacidade de interagir com o sistema nervoso e modular processos neuronais associados ao comportamento e à regulação emocional), especialmente associada ao sistema opioide, o que pode influenciar comportamentos relacionados à hiperatividade e à regulação emocional. Preparação da formulação experimental do novo medicamento, que associa o peptídeo bioinspirado à nanotecnologia A hipótese central do estudo é que esses peptídeos possam modular simultaneamente diferentes sistemas neurotransmissores alterados no TEA, contribuindo para a melhora de comportamentos sociais, redução da ansiedade e diminuição de comportamentos repetitivos. Modelo experimental O estudo utiliza um modelo animal de transtorno do espectro autista induzido, no qual alterações comportamentais semelhantes às observadas em pessoas com autismo são reproduzidas de forma controlada, a partir da exposição ao ácido valproico em animais de laboratório, permitindo investigar mecanismos neurobiológicos e testar potenciais abordagens terapêuticas. A análise comportamental é feita por meio de testes consagrados na pesquisa neurocientífica. O teste de sociabilidade em três câmaras avalia a interação social, o enterramento de bolas de gude mede comportamentos repetitivos e padrões de hiperfoco e o labirinto em cruz elevado é utilizado para analisar níveis de ansiedade. A combinação desses testes permite uma avaliação multicomportamental abrangente dos efeitos dos peptídeos. A professora Márcia Renata Mortari participa de ação educativa de divulgação científica, abordando o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a importância da inclusão Os resultados preliminares indicaram maior interação social, redução de comportamentos repetitivos e menor ansiedade nos animais tratados, quando comparados aos grupos não tratados, revelando um potencial terapêutico significativo. Nanotecnologia e entrega cerebral dos peptídeos Um dos principais desafios no uso terapêutico de peptídeos é sua rápida degradação enzimática, especialmente quando administrados por via oral. Para superar essa limitação, o projeto associa os neuropeptídeos à nanotecnologia, utilizando sistemas como quitosana e partículas lipídicas sólidas.  [LEIA_TAMBEM]Esses nanossistemas favorecem a administração intranasal, uma via especialmente promissora para doenças do sistema nervoso central. Por essa via, o fármaco pode alcançar o cérebro de forma mais rápida, com menor perda de absorção e evitando barreiras como a degradação gastrointestinal e a barreira hematoencefálica. “A nanotecnologia permite que as partículas permaneçam aderidas à mucosa nasal por mais tempo, prolongando o efeito terapêutico e aumentando a eficiência da entrega cerebral”, explica Mortari. Além disso, o uso de diferentes doses possibilita identificar janelas terapêuticas seguras (quando a quantidade do medicamento produz benefício sem causar efeitos indesejados), fundamentais para o desenvolvimento futuro de medicamentos. Além dos avanços científicos, o projeto tem impacto direto na formação de recursos humanos. Bolsistas de iniciação científica, mestrado, pós-doutorado e apoio técnico participaram ativamente da execução experimental, análise de dados e redação científica. Ao todo, o trabalho resultou em diversos projetos acadêmicos, incluindo iniciações científicas, trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado em andamento. *Com informações da FAPDF  

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Zoológico de Brasília divulga resultado final do chamamento para serviços de alimentação

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Força-tarefa apreende mais de 2,5 toneladas de alimentos impróprios para o consumo

Com a proximidade das festas natalinas, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal intensificou as ações de fiscalização dos alimentos mais vendidos nesta época do ano, como peru, chester, carne suína e peixes. O objetivo é garantir que os ambientes estejam em conformidade com as normas sanitárias e assegurar a qualidade dos serviços diante do aumento do fluxo de clientes no Natal e Réveillon. Vigilância Sanitária intensifica a fiscalização: toda a atenção é importante na hora de adquirir produtos alimentícios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O objetivo da operação é proteger a saúde pública, coibindo a venda de produtos alimentícios impróprios para o consumo e orientar consumidores e comerciantes sobre os cuidados necessários para um Natal e Réveillon com segurança alimentar” Márcia Olivé, diretora da Vigilância Sanitária  Entre os dias 10 e 17 deste mês, foram realizadas 525 ações fiscais, que retiraram de circulação mais de 2,5 toneladas de alimentos impróprios para consumo. A maioria era de produtos com validade expirada ou com temperatura inadequada. Além disso, foram 139 estabelecimentos intimados e 19 termos de interdição lavrados. A maioria das intimações se referia à falta de licenciamento adequado ou necessidade de reformas estruturais. As interdições incidiram principalmente sobre áreas de produção com condições higiênico-sanitárias insatisfatórias. “O objetivo da operação é proteger a saúde pública, coibindo a venda de produtos alimentícios impróprios para o consumo e orientar consumidores e comerciantes sobre os cuidados necessários para um Natal e Réveillon com segurança alimentar”, afirma a diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Olivé. Mesmo com o rigor das apreensões, 52% de todas as ações executadas foram termos de orientação, visando a adequar o comércio antes de punir. Fiscalização R$ 75 mil Valor a que pode chegar a multa aplicada a estabelecimento que vender produto irregular Durante as ações fiscais, foram verificadas as condições de infraestrutura e boas práticas de manipulação de alimentos, bem como as estratégias de segurança alimentar. Quando são encontradas irregularidades, que ofereçam risco iminente ao consumidor, o estabelecimento pode ser sancionado com multa que varia de R$ 2 mil a R$ 75 mil, além da interdição parcial ou total do estabelecimento. De acordo com o gerente de fiscalização da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo de Lima, a atividade deste ano foi ampliada para assegurar o maior número de locais vistoriados. “Intensificamos as ações em estabelecimentos que não possuem as características de buffet, mas que, sabidamente, acabam ofertando pratos natalinos específicos, bem como o fornecimento de ceias completas. O objetivo é garantir que esses locais possuam estrutura e procedimentos seguros”. Durante as ações, os auditores também passam orientações diretas aos comerciantes sobre práticas corretas de armazenamento e exposição de produtos perecíveis. A agente de vigilância ambiental em saúde Juliana Rodrigues, que acompanhou fiscalizações em Águas Claras, reforça a atenção necessária ao adquirir carnes e produtos de açougue: “É importante verificar as características do produto, como cor e odor. Se apresentar uma cor envelhecida, esverdeada, é preciso evitar o consumo e a aquisição desse produto, já que carnes têm o poder de deterioração muito rápido”. Nos itens congelados, a atenção deve ser a mesma. “É importante verificar a validade dos produtos, se o produto apresenta degelo, se o freezer está funcionando, se tem tampa, se não tem água descongelada e não está desregulado”, prossegue ela.  [LEIA_TAMBEM]A agente lembra que é importante sempre adquirir alimentos em locais de origem comprovada, evitando fornecedores com os quais que não seja possível verificar a procedência dos produtos. Denúncias Até o início deste mês, a Vigilância Sanitária do DF recebeu 1,1 mil reclamações registradas no portal Participa DF sobre padarias e supermercados. No mesmo período, houve 2,6 mil ações fiscalizatórias nesses setores. Para solicitar o serviço de fiscalização, basta acionar os canais de atendimento da ouvidoria — via internet, pelo telefone 162 ou presencialmente, em qualquer unidade de ouvidoria do GDF.   * Com informações da Secretaria de Saúde  

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Brasília Open de Futevôlei reúne arenas do DF no Arenas Challenge

Brasília será palco do Brasília Open de Futevôlei — Arenas Challenge, competição criada para reunir diferentes arenas do Distrito Federal em um torneio organizado, competitivo e de alto nível técnico. O evento, que ocorre nesta sexta-feira (19), conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) e tem como proposta valorizar atletas, professores e escolinhas, fortalecendo a comunidade do futevôlei e promovendo integração entre as arenas participantes. O Arenas Challenge aposta no desempenho esportivo aliado à identidade das arenas e à experiência coletiva dos atletas, consolidando o futevôlei como uma das modalidades que mais crescem no DF. Ao todo, o evento contará com aproximadamente 360 atletas, formando 180 duplas, distribuídas de forma equilibrada entre 10 arenas. A proposta prevê a participação de, em média, três duplas por arena em cada categoria. As inscrições são realizadas diretamente com cada arena participante, que fica responsável por indicar suas duplas. Os critérios de seleção podem incluir ranking interno, torneio classificatório ou convite técnico, conforme definição de cada arena. O Arenas Challenge aposta no desempenho esportivo aliado à identidade das arenas e à experiência coletiva dos atletas | Foto: Divulgação/SEL-DF A competição será disputada no sistema de dupla eliminatória, formato tradicional do futevôlei. As partidas acontecem em set único, com jogos de 18 ou 21 pontos, de acordo com a categoria. O torneio seguirá as regras oficiais da modalidade, com eventuais ajustes definidos em conjunto com a equipe de arbitragem, visando dinamizar a competição. Para o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, o evento reforça a política pública de incentivo às modalidades esportivas no Distrito Federal. “O futevôlei é uma modalidade que cresce a cada ano no DF, movimenta atletas, professores e arenas, e promove inclusão, convivência e qualidade de vida. Apoiar competições como o Arenas Challenge é fortalecer o esporte, incentivar a base e aproximar o poder público da comunidade esportiva”, destaca o secretário. Mesmo com o período chuvoso, o evento contará com estrutura completa para atletas e público. A Arena BRB dispõe de quatro quadras cobertas, além de um complexo com praça de alimentação e espaço de convivência, garantindo conforto, segurança e qualidade na realização das partidas. Programação Horários sujeitos a alteração Sexta-feira 11h – Quadras liberadas para treino 19h – Congresso Técnico Sábado 8h – Categoria Aprendiz 12h – Misto Iniciante 15h – Série C Domingo 8h – Iniciante 12h – Feminino Iniciante 15h – Professor + Aluno (Série C) *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)

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Lista de nomes dos protetores que receberão cartões Ração e Castração é divulgada

A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal do Distrito Federal (Sepan-DF) publicou nesta sexta-feira (19) a lista final de nomes dos protetores de animais aprovados para recebimento de auxílio financeiro por meio dos cartões Ração e Castração. A Portaria nº 16 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e a listagem final pode ser acessada no site da Sepan​ A relação está dividida por modalidades: Ração e Castração. Ao todo, 205 protetores vão ter acesso ao benefício, enquanto 121 protetores receberão o Cartão Ração e 84, o Cartão Castração. Todos os nomes de protetores de animais que constam na lista já estão oficialmente aprovados e habilitados para o recebimento do auxílio; portanto, os beneficiários só precisam esperar o prazo de emissão e retirada do cartão magnético em uma agência do Banco de Brasília (BRB). Todos os nomes de protetores de animais que constam na lista já estão oficialmente aprovados e habilitados para o recebimento do auxílio | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Prazo de recurso Na segunda (15) e na terça (16), a Sepan abriu prazo para o recebimento de recursos de protetores de animais que tiveram sua inscrição para habilitação ao benefício negada. Os protetores com cadastro indeferido foram notificados por mensagem de e-mail com os motivos da negativa e um formulário para preenchimento e abertura de procedimento de recurso, que pode ser feito respondendo ao e-mail enviado pelo órgão. [LEIA_TAMBEM]A secretaria também agendou atendimento presencial, por meio de contato telefônico, para protetores com dúvidas e que precisaram de apoio administrativo na apresentação de defesa. Falta de documentação ou negativa em vistoria técnica no local foram as principais causas para o protetor de animal ter seu pedido de benefício negado no pedido inicial para habilitação. *Com informações da Sepan-DF  

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2ª turma do EJA se forma no auditório do SESI

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Lei garante abono de ponto no aniversário para servidores do DF

O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.826/2025, que concede aos servidores públicos do DF o direito a um dia de abono de ponto por ano, a ser usufruído na data do aniversário. A norma foi publicada em edição extra do Diário Oficial desta quinta-feira (18). De autoria do deputado distrital João Cardoso, a lei estabelece que o benefício será concedido sem prejuízo da remuneração do servidor, desde que não haja comprometimento da prestação dos serviços públicos essenciais. A medida entrou em vigor na data de sua publicação. Para ter direito ao abono, o servidor não pode apresentar, em seus assentamentos funcionais, advertência escrita nos últimos três anos, suspensão disciplinar nos últimos cinco anos, mais de três faltas não justificadas no período de um ano — considerado de 1º de janeiro a 31 de dezembro — nem registros de entradas tardias ou saídas antecipadas sem justificativa em dez dias dentro de um período de 12 meses consecutivos. Lei sancionada prevê que benefício seja concedido desde que não haja prejuízo na prestação de serviços essenciais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A legislação também prevê que, caso o aniversário do servidor recaia em feriado, sábado ou domingo, o benefício poderá ser usufruído no primeiro dia útil subsequente.  Quando houver mais de um servidor apto a gozar o abono na mesma repartição, caberá à chefia imediata organizar uma escala de revezamento, se necessário, para assegurar a continuidade do serviço público. Nos casos de servidores que atuam em regime de plantão, a concessão do benefício ficará a critério da chefia imediata, que deverá garantir a substituição do profissional no dia da folga, de modo a não prejudicar o atendimento à população.

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Confira o passo a passo para obtenção da nova CNH do DF

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Detran-DF lança Balcão Virtual para atendimento ao cidadão

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Agências do trabalhador têm quase 500 vagas de emprego abertas nesta sexta (19)

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta sexta-feira (19), 488 vagas para quem procura um emprego. As oportunidades contemplam candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 3 mil. O posto com maior remuneração é o de açougueiro, no Riacho Fundo II. São cinco oportunidades e os candidatos precisam ter ensino fundamental completo e experiência na função. Outro destaque do dia é o cargo de operador de caixa, com 30 vagas abertas em Vicente Pires e outras 30 na Asa Sul. A primeira não tem escolaridade mínima, enquanto a segunda cobra ensino médio completo. Nenhum dos dois exige experiência. Os salários são de R$ 1.521 em Vicente Pires e R$ 1.532 na Asa Sul. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das  16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Bolsa Família: mais de 90 mil beneficiários ainda não fizeram acompanhamento em saúde

Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até 31 de dezembro para realizar o acompanhamento em saúde. Porém, até o momento, cerca de 92 mil pessoas ainda não compareceram às unidades básicas de saúde (UBSs). Esse rastreio é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais a gestantes, mulheres entre 14 anos e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não comparecimento pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou até o cancelamento do auxílio. Atualmente, o Distrito Federal apresenta 70,1% de acompanhamentos, o que corresponde a 217,8 mil beneficiários. No total, são mais de 310 mil pessoas cadastradas no programa federal. Para efetuar o controle das condicionalidades, os cidadãos devem comparecer à UBS de referência com o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), um documento com foto, a caderneta de vacinação da criança e o cartão da gestante (quando for o caso). Para efetuar o acompanhamento, os cidadãos devem comparecer à UBS de referência com documentos exigidos, entre eles o cartão do programa | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Condicionalidades do programa Na área de saúde, as crianças de até 7 anos incompletos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), enquanto as gestantes precisam fazer o pré-natal. O descumprimento dessas condições pode gerar desde advertência, bloqueio ou suspensão até o cancelamento do Bolsa Família. O acompanhamento em saúde é realizado duas vezes ao ano: uma no primeiro semestre (janeiro a junho) e outra no segundo (julho a dezembro). Os beneficiários que não compareceram no segundo semestre permanecem com pendência no rastreio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF apresenta Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo decisivo no enfrentamento à violência de gênero ao apresentar, nesta quinta-feira (18), o Plano Distrital de Combate à Violência contra a Mulher. A iniciativa foi destaque na reunião da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, realizada na Secretaria da Mulher (SMDF), e marca um avanço concreto na articulação de políticas públicas voltadas à proteção, ao acolhimento e à autonomia das mulheres. Apresentação reuniu representantes das secretarias da Mulher, de Educação, de Desenvolvimento Social, de Justiça e Cidadania, de Segurança Pública e da Pessoa com Deficiência, bem como da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros | Foto: Samuel Marques/SMDF Previsto na Lei nº 14.899/2024, o plano reúne metas, ações e projetos estratégicos voltados à prevenção e ao enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de outras formas de violência que atingem mulheres e meninas, como a violência sexual, patrimonial, institucional e a violência política de gênero. O documento reforça o compromisso do GDF em ampliar o alcance e a efetividade das políticas públicas voltadas às mulheres em todo o Distrito Federal. “A mulher que vive uma situação de violência encontra acolhimento e escuta qualificada em toda a nossa rede, com profissionais capacitados e preparados para orientar e proteger” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A reunião contou com a participação de representantes das secretarias de Educação (SEEDF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Pessoa com Deficiência (SEPD) e Segurança Pública (SSP-DF), além da Polícia Civil, do Ministério Público e do Corpo de Bombeiros Militar do DF. A atuação integrada entre os órgãos fortalece a rede de proteção e garante respostas mais rápidas, humanizadas e eficientes às mulheres em situação de violência. Prevenção A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o foco do plano é ir além do enfrentamento, investindo também na prevenção, no empoderamento e na autonomia das mulheres. “A mulher que vive uma situação de violência encontra acolhimento e escuta qualificada em toda a nossa rede, com profissionais capacitados e preparados para orientar e proteger”, afirmou. “Esse apoio é decisivo para romper ciclos de violência e reconstruir trajetórias”. [LEIA_TAMBEM]Os números reforçam a importância da iniciativa. De acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, somente no primeiro semestre deste ano foram prestados 24.983 atendimentos psicossociais, com o acolhimento de 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade no DF. O observatório reúne dados sobre saúde, escolaridade, emprego, programas sociais e segurança pública, servindo como base para a formulação de políticas públicas cada vez mais eficazes e alinhadas à realidade das mulheres do Distrito Federal. Para Adjalma Dias, diretor de Gestão Estratégica da SSP-DF, trata-se de um tema muito relevante para a sociedade. “Esse plano vem dar uma resposta para todos os tipos de violência”, enfatizou. “Temos muitas iniciativas de combate a esse crime contra a mulher no Distrito Federal”. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Edital selecionará ações sociais para o projeto Descobrindo Brasília e suas Regiões

A Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) publicou, nesta quinta (18), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Seleção nº 03/2025, que vai selecionar projetos sociais das regiões administrativas do DF para participação no projeto Descobrindo Brasília e suas Regiões. A iniciativa tem como objetivo aproximar as comunidades dos espaços públicos, históricos, culturais e arquitetônicos do Distrito Federal, fortalecendo o sentimento de pertencimento, a integração social e a valorização do patrimônio local.  Ao todo, serão disponibilizadas 2.275 vagas, distribuídas em 65 edições, com até 35 participantes por edição. O público beneficiário será composto por pessoas atendidas por projetos sociais, organizadas em quatro faixas etárias: crianças de 7 a 13 anos, adolescentes de 14 a 19 anos, adultos de 20 a 59 anos e pessoas com 60 anos ou mais. As inscrições poderão ser realizadas, a partir da publicação do edital, de forma online, por meio do Portal da Comunidade, ou presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nas unidades de atendimento da Seac-DF no Anexo do Palácio do Buriti, Sala 104, e na Galeria dos Estados. Iniciativa tem como objetivo aproximar as comunidades dos espaços públicos | Foto: Divulgação/Seac-DF Para participar, os projetos sociais devem estar cadastrados no Portal da Comunidade e desenvolver atividades voltadas às faixas etárias previstas no edital. As inscrições serão analisadas por ordem cronológica de envio da documentação completa, respeitando a disponibilidade de vagas por faixa etária e edição escolhida.  O processo seletivo contará com a atuação de uma comissão de seleção designada pela Seac-DF, responsável pela análise da documentação e pelo acompanhamento das inscrições. A lista dos projetos sociais selecionados será divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e no site oficial da secretaria.  As atividades do projeto Descobrindo Brasília e suas Regiões estão previstas para começar em janeiro de 2026, condicionadas à contratação da organização da sociedade civil (OSC) responsável pela execução do projeto. As ações incluem visitas guiadas a locais de relevância cultural, histórica e arquitetônica do DF, com roteiros previamente definidos e divulgados no site da Seac-DF, garantindo acessibilidade e orientações de segurança aos participantes.  Confira aqui o edital completo, com todas as regras, prazos, documentos exigidos e orientações detalhadas.   *Com informações da Seac-DF

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Execução orçamentária fortalece rede de proteção e amplia políticas para mulheres no DF

Entre números, investimentos e políticas públicas, estão vidas que precisam ser protegidas. Em 2025, a execução orçamentária da Secretaria da Mulher (SMDF) se traduz em acolhimento, portas abertas e esperança para milhares de mulheres que enfrentam a violência e a vulnerabilidade todos os dias. Com orçamento empenhado de R$ 86.058.426,55 e com execução financeira superior a 90% dos recursos executados, o planejamento deixou de ser apenas um dado técnico para se transformar em serviços, proteção, oportunidades e uma rede cada vez mais próxima de quem mais precisa. A elevada execução orçamentária é reflexo de boas práticas de gestão e do compromisso da pasta em fazer com que o investimento chegue a quem mais precisa. Os recursos foram direcionados à construção, manutenção e ampliação de políticas públicas voltadas às mulheres, com foco no enfrentamento à violência, na proteção social e também na promoção de direitos, autonomia e cidadania feminina, reconhecendo que a violência contra a mulher ainda é uma realidade e exige respostas integradas e contínuas do poder público. A ampliação dos investimentos reforça a compreensão de que o enfrentamento à violência precisa caminhar junto com políticas estruturantes de promoção. A SMDF registrou um crescimento de 866% no orçamento entre 2020 e 2025, o que possibilitou não apenas a expansão da rede de acolhimento e proteção, mas também o fortalecimento de ações educativas, de inclusão produtiva e de garantia de direitos. A elevada execução orçamentária é reflexo de boas práticas de gestão e do compromisso da pasta em fazer com que o investimento chegue a quem mais precisa | Foto: Divulgação/SMDF Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o resultado da execução demonstra responsabilidade com o dinheiro público e sensibilidade social. “Quando o orçamento é executado com seriedade, ele se transforma em políticas públicas que protegem vidas. Cada centro inaugurado, cada programa fortalecido, representa o compromisso do Governo do Distrito Federal com as mulheres e com o enfrentamento à violência”, afirmou. Dentro dos valores executados, a SMDF também ampliou o alcance das políticas públicas por meio da execução de Termos de Fomento, que viabilizam parcerias com a sociedade civil para o desenvolvimento de ações de interesse mútuo. Em 2025, essas parcerias impactaram mais de 102 mil mulheres em todo o Distrito Federal, com um investimento aproximado de R$ 4 milhões, fortalecendo iniciativas de prevenção à violência, promoção de direitos, capacitação e autonomia feminina. Outro avanço do ano foi a entrega de quatro novos centros de referência da mulher, inaugurados em maio, nas regiões de Sol Nascente, Recanto das Emas, São Sebastião e Sobradinho. As novas unidades reforçam o atendimento humanizado, oferecendo orientação psicológica, social e jurídica. Com essas entregas, a SMDF passa a contar com 30 equipamentos de atendimento em funcionamento no Distrito Federal, ampliando o acesso aos serviços especializados. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a boa execução orçamentária é essencial para garantir efetividade às políticas públicas. “Executar mais de 90% do orçamento significa compromisso com resultados. Significa transformar planejamento em ações concretas, ampliar o acesso aos serviços e assegurar que nenhuma mulher esteja sozinha diante da violência”, ressaltou. Além da ampliação da rede de atendimento, a Secretaria da Mulher investe em capacitação profissional e em programas sociais que promovem autonomia e proteção. Entre eles está o Acolher Eles e Elas, que garante bolsa para órfãos do feminicídio, assegurando suporte financeiro e proteção social às crianças e adolescentes. O Aluguel Social também é uma iniciativa estratégica, oferecendo moradia temporária a mulheres em situação de vulnerabilidade, possibilitando o rompimento do ciclo da violência com mais segurança. Com planejamento, investimento e gestão responsável, a Secretaria da Mulher consolida, em 2025, uma política pública estruturada e humanizada, reafirmando o papel do Estado como agente de proteção, promoção de direitos e cuidado com a vida das mulheres do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Educação apresenta plano de obras para expansão da rede pública do DF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quinta-feira (18), a 2ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor de Infraestrutura Educacional (Cogin), marcando o encerramento das atividades de 2025. O encontro contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e foi marcado pela entrega simbólica do Plano de Obras 2026-2027, documento estratégico que norteia as ações de infraestrutura da rede pública de ensino. “O planejamento das obras é feito com base na demanda real da rede. A partir de dados do 156 e da intenção dos estudantes, a secretaria identifica onde há necessidade e define o tipo de escola a ser construída. Hoje, só são realizadas obras onde existe demanda”, explicou Hélvia Paranaguá. Com vigência de quatro anos, o plano de obras tem como objetivo ampliar, conservar e melhorar a infraestrutura das escolas, além de aumentar a oferta de vagas em todas as etapas da educação básica. O documento é baseado no Diagnóstico de Infraestrutura Física (DIF), que reúne as principais demandas das escolas públicas, como construção, reforma, ampliação e manutenção dos prédios escolares. A 2ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor de Infraestrutura Educacional (Cogin) marcou o encerramento das atividades de 2025 do colegiado | Fotos: Mary Leal/SEEDF A representante da Assessoria Especial da SEEDF e presidente do Cogin, Luizabete Batista Tavares, destacou a importância do plano entregue à secretária. “O documento garante transparência sobre o que a secretaria tem feito e fará na área de infraestrutura. A comunidade e os órgãos de controle terão acesso às informações, em respeito aos princípios da transparência”, afirmou. Relatório de atividades Durante a reunião, foi apresentado o relatório de atividades do Cogin em 2025, com o balanço das ações, deliberações e avanços realizados pelo comitê ao longo do ano. A pauta também incluiu a apresentação do selo oficial da Política Distrital de Infraestrutura Educacional (PDIE) pela Assessoria de Comunicação (Ascom), símbolo que representa o compromisso da pasta com a melhoria contínua da infraestrutura escolar. Outro destaque foi a discussão sobre os impactos da Lei Complementar nº 220/2025, que exige alterações no arcabouço legal da PDIE para adequação ao novo marco legal. A SEEDF também apresentou a página oficial da PDIE, reforçando o compromisso com a transparência na gestão dos recursos públicos destinados à infraestrutura educacional. O encontro foi marcado pela entrega simbólica do Plano de Obras 2026-2027, documento que norteia as ações de infraestrutura da rede pública de ensino Cogin O Cogin, instituído pelo Decreto nº 46.070, de 2024, e regulamentado pela Portaria nº 196, de 2025, é um órgão colegiado permanente, de caráter consultivo e deliberativo, responsável por assegurar que as ações de infraestrutura sejam planejadas, executadas e monitoradas de forma integrada, transparente e eficiente. O comitê é composto por representantes das unidades orgânicas da SEEDF e promove a articulação intersetorial e o planejamento de obras com base em critérios técnicos. [LEIA_TAMBEM]A secretária Hélvia Paranaguá destacou que a SEEDF está na vanguarda do GDF em governança, com foco na transparência. “Todos os atos da administração pública precisam estar acessíveis à sociedade. O plano de obras será integrado ao sistema EducaDF, que permite acompanhar o andamento de cada obra. As regiões administrativas, os gestores e os órgãos de controle poderão monitorar, em tempo real, as intervenções em execução”, explicou. A secretária também ressaltou a importância do planejamento integrado. “Sem um planejamento adequado, a obra poderia ser concluída sem mobiliário, equipamentos de cozinha, computadores ou cadeiras. Por isso, enquanto a obra é executada, todo esse processo é planejado para que a unidade seja entregue pronta para uso, sem atrasos após a conclusão”, afirmou. A próxima reunião do Cogin será extraordinária e está prevista para o dia 5 de fevereiro de 2026. Na ocasião, serão apresentados e aprovados o Plano de Trabalho do Comitê para o novo exercício e o Calendário Anual de Reuniões. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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GDF é destaque na primeira edição do Prêmio Brasil sem Fome 

O Governo do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (17), no Teatro Nacional, o prêmio Brasil Sem Fome, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A iniciativa reconhece e premia experiências que fortalecem o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e contribuem para garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade e risco social.  O DF foi premiado na categoria “Bom funcionamento das instâncias do Sisan em seus territórios”, que reconhece os avanços na implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nos últimos anos.  “Esse reconhecimento nacional mostra a forma como temos tratado a questão da segurança alimentar no Distrito Federal, como prioridade de governo, com planejamento, integração entre as áreas e políticas públicas que chegam a quem mais precisa. Recebemos também o Selo Betinho, o que demonstra que no Distrito Federal as pessoas já não passam mais fome, têm direito a três refeições diárias por mais carente e mais vulnerável que elas sejam”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Foram avaliados critérios como, por exemplo, se temos Plano e ações de Segurança Alimentar e Nutricional elaborados de forma intersetorial, se existe monitoramento pela sociedade civil, se a Caisan-DF realiza reuniões periódicas, se tem orçamento, se tem estrutura administrativa e secretaria executiva. Esses foram alguns dos fatores considerados prioritários para que o DF fosse escolhido entre todas as unidades da Federação”, destaca a secretária executiva da Caisan-DF, Lidiane Pires, responsável pela inscrição do GDF nesta categoria.  GDF recebeu o prêmio das mãos do ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias | Foto: Divulgação/Sedes-DF “O Governo do Distrito Federal (GDF) teve destaque nessa premiação, justamente, pelas boas práticas que acabam refletindo em bons resultados para a população. Mostra que este GDF tem instrumentos para garantir o direito a uma alimentação adequada e é referência nacional. A Caisan nacional elaborou essa premiação com esse objetivo: reconhecer e incentivar que os estados e municípios tenham boas práticas para a promoção da segurança alimentar e nutricional”, ressalta a presidente da Caisan-DF e secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.  O GDF foi premiado com outra iniciativa, inscrita pela Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na categoria “Boas práticas de combate à fome e promoção da segurança alimentar e nutricional”, com a experiência: Compras públicas  alimentando pessoas e sustentando vidas no campo e na cidade. Essa categoria premia experiências que se destacaram pela inovação no enfrentamento da fome e na garantia do direito à alimentação adequada.   O prêmio recebido pela Emater-DF destaca a atuação estratégica da assistência técnica e da extensão rural na execução de políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do DF (PAPA). São iniciativas que conectam o campo à mesa, gerando renda para a agricultura familiar e alimento de qualidade para a população em situação de vulnerabilidade.  “Esse prêmio comprova que a assistência técnica e a extensão rural são fundamentais para transformar políticas públicas em cidadania. A Emater-DF atua para garantir que o alimento chegue à mesa de quem precisa, ao mesmo tempo em que assegura renda, dignidade e reconhecimento às famílias agricultoras. Combater a fome passa, necessariamente, por fortalecer a agricultura familiar e construir sistemas alimentares mais justos e inclusivos”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Para o presidente, o resultado é fruto de uma atuação integrada. “É um trabalho que envolve técnicos, agricultores, gestores e políticas públicas bem articuladas. Quando o Estado investe de forma coordenada, o retorno social aparece de maneira concreta, tanto no campo quanto na cidade”, completou. Prêmio A premiação reconhece ações inovadoras que fortalecem o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e ampliam o acesso ao direito humano à alimentação adequada, especialmente em territórios de maior vulnerabilidade social.  Nesta primeira edição, foram contempladas três categorias: redução da insegurança alimentar e nutricional nos estados e no Distrito Federal; Bom funcionamento das instâncias do Sisan; e Boas práticas de combate à fome e promoção da segurança alimentar e nutricional | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O ministro  do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou da cerimônia, que reuniu representantes da Presidência da República, da Caisan Nacional, e de estados e municípios premiados, além de organizações da sociedade civil, organismos internacionais, do Congresso Nacional e Consea Nacional.  Nesta primeira edição do Prêmio Brasil Sem Fome, do governo federal, foram elencadas três categorias:   I – Redução da insegurança alimentar e nutricional nos estados e no Distrito Federal. Foram premiados cinco estados.   II – Bom funcionamento das instâncias do Sisan. Foram premiados cinco estados, seis municípios e o Distrito Federal.    III – Boas práticas de combate à fome e promoção da segurança alimentar e nutricional, que premiou seis estados, 19 municípios e o Distrito Federal.  As três categorias buscam ampliar o engajamento de governos e gestores públicos e fortalecer as estratégias de combate à fome e de promoção da segurança alimentar e nutricional, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social.  O prêmio é organizado pelo MDS, por meio da Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, no exercício da Presidência da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). *Com informações da Sedes-DF

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Creas Migrantes alcança mais de 1,7 mil atendimentos no primeiro ano de funcionamento com unidade própria

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para Migrantes completou um ano de funcionamento na Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Pioneiro no Brasil, o serviço oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) já atendeu, nos últimos 12 meses, pelo menos 1.739 migrantes, refugiados e apátridas vítimas de violação de direitos. A marca coincide com o Dia Internacional dos Migrantes, celebrado em 18 de dezembro.  Equipe do Creas Migrantes atua em diversas frentes, como encaminhamento a serviços de saúde e educação | Foto: Divulgação/Sedes-DF As nacionalidades mais atendidas pelo Creas Migrantes, no período de novembro de 2024 a novembro deste ano, foram pessoas da Venezuela, com 422 atendimentos, seguidas por aquelas de Cuba (127) e do Haiti (50). Ao longo do mesmo período, foram emitidos 1.532 benefícios relacionados a nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária, calamidade pública, além do benefício excepcional. Na DPDF, o Creas Migrantes está em funcionamento desde novembro do ano passado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, oferecendo atendimento socioassistencial em português, inglês, francês e espanhol, e inclusão em programas sociais para imigrantes vítimas de xenofobia, tráfico internacional de pessoas, além de dificuldades de integração envolvendo barreiras linguísticas e culturais. Também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, entre outros. Os interessados podem comparecer diretamente na unidade, para orientações, ou ser encaminhados formalmente por diversos órgãos. Pioneirismo “Nossa capital concentra um número significativo de órgãos públicos e oferece diversas oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, atraindo pessoas de diferentes nacionalidades que buscam construir uma nova vida, incluindo aquelas que fogem de conflitos em seus países de origem” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Apesar de contar com uma unidade própria, o serviço de atendimento específico para migrantes internacionais é oferecido pela Sedes-DF desde 2022. Antes, o trabalho da equipe era realizado em conjunto com Creas da Diversidade, equipamento projetado para atender a diversidade em toda a sua expressão.  “O Creas Migrantes é pioneiro no Brasil como uma unidade pública de assistência social e foi implementado há três anos em resposta ao aumento da imigração em Brasília”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.  “Nossa capital concentra um número significativo de órgãos públicos e oferece diversas oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, atraindo pessoas de diferentes nacionalidades que buscam construir uma nova vida, incluindo aquelas que fogem de conflitos em seus países de origem. Por isso é tão importante que esse serviço conte com uma unidade própria, que agora completa um ano de funcionamento.” O gerente do Creas Migrantes, Aquiles Brayner, explica que as pessoas migrantes também podem ser atendidas pelos demais Cras e Creas da região onde residem. “No entanto, diante de situações de violação de direitos pela condição migratória dessas pessoas, elas serão atendidas pela nossa equipe, que é composta por diferentes áreas e realiza o atendimento multilíngue especializado”, enfatiza. Perfil dos imigrantes De acordo com dados da Sedes-DF, atualmente há 6.929 imigrantes inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) com endereço ativo no Distrito Federal. Desses, 3.852 são mulheres (55,59%), 3.069 são homens (44,30%) e oito são pessoas transgênero ou não binárias cadastradas (0,11%). 2.929  Número de migrantes que recebem o Bolsa Família no DF O Cadastro Único é uma plataforma que permite ao governo brasileiro identificar a realidade socioeconômica das famílias de baixa renda no país. Funciona como a porta de entrada para programas e benefícios sociais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a tarifa social para desconto na conta luz, entre outros. Ao todo, 2.929 imigrantes recebem o Bolsa Família no DF.  Ainda com base nos 6.929 imigrantes inscritos no Cadastro Único, entre as pessoas que já frequentaram a escola, 18 passaram por creche, classe de alfabetização ou pré-escola. Outras 901 migrantes internacionais cursaram o ensino fundamental, incluindo alfabetização para adultos e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Educação O maior contingente corresponde àquelas que cursaram o ensino médio, incluindo a EJA para nível médio, totalizando 2.508 pessoas. Além disso, 941 imigrantes declararam ter frequentado o ensino superior, incluindo pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. No grupo de imigrantes que atualmente frequentam a escola, 269 estão na creche, classe de alfabetização ou pré-escola. Apenas oito frequentam o ensino fundamental até o 5º ano, incluindo alfabetização de adultos e EJA inicial. Outros 1.411 frequentam o ensino fundamental, incluindo a EJA. No ensino médio, há 309 imigrantes frequentando essa modalidade, incluindo a EJA para nível médio, enquanto 75 estão no ensino superior ou em cursos de pós-graduação. O levantamento mostra ainda que 489 imigrantes não possuem nenhum curso declarado no Cadastro Único. Suporte [LEIA_TAMBEM]Inscrita no CadÚnico, Ewa Lamina, de 30 anos, é natural da Nigéria e chegou ao Brasil em 2022. Ela relata que começou a ser atendida pelo Creas Migrantes no início deste ano, após ter sido acompanhada pela equipe do Creas de Taguatinga. Desde então, recebeu acompanhamento com especialistas da Sedes-DF e acesso ao Cartão Prato Cheio e outros programas sociais, incluindo auxílios relacionados à moradia e à situação de vulnerabilidade socioeconômica, oferecidos pela pasta. “Meu objetivo daqui para a frente é conseguir uma oportunidade de trabalho para que eu consiga cuidar do meu filho pequeno, uma oportunidade em que eu possa ter condições financeiras de manter a família”, afirma ela. Em 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e de seus Familiares. Posteriormente, em 2000, a ONU proclamou 18 de dezembro como o Dia Internacional dos Migrantes, com o objetivo de chamar a atenção para o elevado número de migrantes no mundo e a necessidade de garantir o respeito aos direitos desse público. *Com informações da Sedes-DF

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