Cem casais oficializam união em edição do Casamento Comunitário no Museu da República
Foi novamente sob o traço do arquiteto Oscar Niemeyer que 100 casais oficializaram a união neste domingo (7), na quarta edição de 2025 do Casamento Comunitário. Depois de passar pelo Pontão do Lago Sul e pela Concha Acústica, o projeto — que oferece cerimônia, preparação e taxas gratuitas aos noivos — voltou ao lugar de origem, no Museu Nacional da República. “Nós estamos na quarta edição [de 2025] e hoje de uma maneira muito especial, porque o Casamento Comunitário como política pública no Distrito Federal iniciou aqui neste museu, no período de pandemia, com aquele distanciamento social. Então, hoje tem um tom nostálgico”, ressaltou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O programa foi instituído pelo Decreto nº 41.971/2021. Desde então, já beneficiou mais de mil casais com a oficialização gratuita da união. Em 2025, a primeira edição ocorreu em março. As outras duas cerimônias foram em junho e em agosto. O programa foi instituído pelo Decreto nº 41.971/2021. Desde então, já beneficiou mais de mil casais com a oficialização gratuita da união | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os participantes recebem diversos apoios para o grande dia: transporte, trajes completos, maquiagem e produção de cabelo para as noivas, além de registro fotográfico profissional, tudo viabilizado por meio de parcerias privadas e voluntárias. “É a formalização de uma situação que eles já viviam há muitos anos. Nós temos casais que já viviam juntos e que não tinham oportunidade, inclusive financeira, de formalizar essa união. Isso é respeito, isso é dignidade e isso é direito. Eu acredito que, muito mais do que proporcionar um dia tão especial para eles, mostra a preocupação do Estado com a família aqui no Distrito Federal”, acrescentou Marcela Passamani. Emoção Ao som da tradicional marcha nupcial — executada ao vivo por um conjunto de músicos —, os casais desceram as escadas do auditório do Museu da República rumo ao sim que mudaria a vida deles para sempre. O noivo, Alexsandro Carvalho, 35, considerou “importante ter a união oficializada”. Esse momento era o sonho de Kátia Kelly Caetano, 38 anos. Tanto que ela revelou ter acordado às 2h neste domingo sem conseguir conter a ansiedade — e foi a primeira noiva a chegar para receber a maquiagem gratuita. “Esperei muito por isso. Tem oito anos que eu estava ‘amigada’. Estava louca para casar de véu e grinalda e consegui realizar o sonho, graças a Deus.” O noivo, Alexsandro Carvalho, 35, considerou “importante ter a união oficializada”. “Levar a sério o casamento é importante para a vida. Fiquei emocionado, sem palavras”, descreveu ele, que ainda celebrou o fato de a cerimônia ocorrer em um cartão-postal da cidade: “Me sinto orgulhoso de casar no Museu da República”. Já Eliete de Oliveira, 39, exaltou a preparação que recebeu antes de dizer sim. “Foi muito lindo, me senti como uma princesa. Todo o cuidado com cabelo, maquiagem, ajuda para vestir a roupa, foi tudo que eu nem esperava, maravilhoso”, contou. Está muito satisfatório, tudo excelente. A equipe toda pronta para atendimento, tudo o que você precisa. Tem pessoas que não sabem dar nó em gravata, e até para isso tem uma pessoa especializada”, emendou o noivo, Irivaldo Pinheiro, 32. Eliete de Oliveira, 39, exaltou a preparação que recebeu antes de dizer sim. “Foi muito lindo, me senti como uma princesa" Eliete também reforçou o peso de ter a união oficializada. “Facilita muita coisa, vai ser só bênçãos. Regularizando o que precisava regularizar, dando um passo à frente para ficar tudo certinho”, pontuou. “É dizer sim e vida que segue. Felizes para sempre”, arrematou Irivaldo. Formalização A oficialização das uniões foi feita por quatro juízas de paz. “Para mim, é sempre uma honra. Isso é renovação, cidadania. É trazer para essas famílias pertencimento. Casamento traz pertencimento. E esse projeto é grandioso. Se for definir em uma palavra é grandiosidade”, apontou Mírtala Delmondez, uma das juízas, sobre o Casamento Comunitário. Secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani: “Nós estamos na quarta edição [de 2025] e hoje de uma maneira muito especial, porque o Casamento Comunitário como política pública no Distrito Federal iniciou aqui neste museu" Além da isenção das taxas cartoriais, o programa assegura benefícios legais fundamentais, como segurança jurídica, direitos sucessórios, acesso à pensão, inclusão em programas sociais e proteção ampliada para famílias que já viviam em união estável, mas não tinham condições de arcar com os custos do casamento civil. Para saber mais sobre o programa, consultar o passo a passo para inscrição e a lista de entidades parceiras, acesse este link.
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Distrito Federal planta 15 mil mudas nativas do Cerrado em ação integrada neste domingo
O Distrito Federal promoveu neste domingo (7) a maior edição do Dia de Plantar uma Muda Nativa do Cerrado, com o plantio de 15 mil mudas em diversas regiões administrativas. A ação, coordenada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), teve como ponto central o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, e contou com a participação de órgãos públicos, comitês locais e voluntários da sociedade civil. A programação no parque começou com apresentação da banda do Corpo de Bombeiros Militar do DF e um café da manhã. Escoteiros mirins também estiveram presentes, participando ativamente do plantio das mudas e reforçando o espírito de cidadania e educação ambiental promovido pelo evento. Também participaram servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e integrantes do movimento regenerativo Tempo de Plantar, reforçando o caráter coletivo da iniciativa. Instituído pelo Decreto nº 44.606/2023, o evento consolidou-se como uma das principais iniciativas do GDF para promover a restauração ecológica, ampliar áreas verdes e envolver a população na defesa do Cerrado, bioma estratégico para o abastecimento hídrico da região. A Novacap prevê encerrar 2025 com o plantio de aproximadamente 115 mil árvores em todo o Distrito Federal | Foto: Divulgação/Sema-DF Além de Taguatinga, outras localidades também realizaram atividades simultâneas de plantio. Desde sua criação, a data tem ampliado seu alcance e resultados: foram 5 mil mudas plantadas em 2023 e mais de 10 mil em 2024. Neste ano, a marca de 15 mil mudas representa um novo patamar de mobilização ambiental no DF. As mudas foram fornecidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável por 10 mil unidades, e pelo Instituto Arvoredo, que contribuiu com outras 5 mil. A Novacap prevê encerrar 2025 com o plantio de aproximadamente 115 mil árvores em todo o Distrito Federal. “O Dia de Plantar é mais do que um gesto simbólico. É um compromisso com o futuro do nosso território e com o Cerrado, berço das nossas águas.” comentou o secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. Ele destacou ainda o papel dos servidores, instituições e cidadãos na construção de uma cidade mais verde e resiliente. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também destacou a importância da participação social. “Quando governo e comunidade se unem, o resultado é transformador. Plantamos árvores, mas também plantamos consciência, cidadania e esperança”, afirmou. O educador ambiental Paulo César Araújo, do movimento regenerativo Tempo de Plantar, também participou da ação. “A minha sensação é de muita esperança de que, ao plantarem uma muda de árvore, as pessoas vão evoluir na sua consciência da sua relação com a natureza. Quando você vê uma árvore, sabe que foi plantada por alguém – pode ter sido você, sua família, seus amigos. Isso cria um sentimento de amor incondicional por ela.” declarou. Ele também ressaltou a importância de envolver as crianças nas próximas edições. “Para os próximos anos, pretendo que as crianças participem ativamente dos plantios, com a mobilização das escolas. Se crescerem plantando árvores, a relação com a natureza será de cuidado, amor e afeto.” disse. Representando o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto, a gestora pública Rejane Pieratti destacou a importância da mobilização social que deu origem ao Dia de Plantar e o papel do movimento regenerativo Tempo de Plantar nesse processo coletivo. “Como o nosso amigo Paulo falou, eu venho acompanhando esse movimento desde 2019, quando eles vieram visitar a gente. Foi um longo caminho. Primeiro, queria dar parabéns ao grupo da sociedade civil do Tempo de Plantar, porque eles batalharam, foram guerreiros, até que essa ideia se transformasse em política pública. E toda ação que nasce da sociedade civil tem força e efetividade. Quando se trabalha em conjunto, o resultado acontece, como foi aqui no Distrito Federal. Parabéns para todos que sonharam e realizaram juntos.” afirmou. Entre os participantes do plantio, a escoteira Filomena Barros, de 75 anos, emocionou ao destacar a importância de cuidar do Cerrado para as futuras gerações. “Estamos aqui plantando para quem vem depois de nós. O escoteiro cuida da natureza e planta com amor. Essas árvores vão proteger as nascentes do nosso Cerrado, como as que temos aqui no Parque do Cortado.” afirmou. A iniciativa é resultado da integração entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Novacap, a Secretaria de Governo (Segov), as administrações regionais, representantes da sociedade civil e o movimento regenerativo Tempo de Plantar. Com a realização da edição de 2025, o GDF reafirma sua política de enfrentamento à crise climática por meio de ações concretas de recuperação do Cerrado e promoção da educação ambiental. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF)
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Ceilândia celebra Dia de Mudas com o plantio de 500 árvores nativas do Cerrado
Ceilândia amanheceu mais verde neste domingo (7). A Administração Regional, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e Novacap, realizou o plantio de 500 mudas nativas do Cerrado na Nova Área de Eventos do P Sul — área escolhida estrategicamente por estar próxima ao Rio Melchior, contribuindo para a proteção das nascentes e para a recuperação ambiental do território. As mudas — doadas pela Novacap por meio do Programa de Arborização Urbana do Distrito Federal — foram plantadas com apoio de moradores, voluntários, servidores e lideranças comunitárias, reforçando a importância da união da comunidade em prol do meio ambiente. O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, destacou a relevância do projeto para o futuro da região. Moradores também participaram do plantio voluntário | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia “Estamos unindo esforços para fortalecer a preservação do Cerrado e construir uma Ceilândia cada vez mais verde. O plantio dessas mudas é um gesto simples, mas de grande impacto para o futuro da nossa região”, ressaltou o administrador. Moradores também participaram do plantio voluntário. Para o comerciante João Carlos Mendes, a ação fortalece o sentimento de pertencimento no P Sul. “Participar desse plantio é uma forma de devolver algo para a nossa cidade. Essas 500 mudas vão transformar a área, melhorar o ar e trazer mais qualidade de vida. É bonito ver a comunidade unida por um futuro mais verde”, disse. Além de ampliar as áreas verdes, a iniciativa contribui para a proteção do ecossistema local, reforçando a importância do Rio Melchior para Ceilândia e estimulando mais consciência ambiental na comunidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Governador Ibaneis Rocha reforça apoio a organizações religiosas durante agendas em Taguatinga
O governador Ibaneis Rocha participou da reinauguração da Catedral das Assembleias de Deus de Taguatinga (ADTAG), na QNJ 4, Área Especial, na manhã deste domingo (7). Ele parabenizou a igreja pela ampliação da estrutura e destacou o compromisso do governo em seguir apoiando as demandas da comunidade religiosa. “A senhora me contou que a capacidade era de 1.500 fiéis e agora aumentou para 4.000. Por isso, também cresce a necessidade de estacionamento, que nós, por meio da Secretaria de Governo e com o apoio do deputado distrital pastor Daniel de Castro — que destinou recursos de emendas — estamos construindo para atender a todos vocês”, afirmou o governador. Durante a celebração, o chefe do Executivo destacou o papel das religiões no acolhimento às famílias e reforçou o respeito e a admiração que tem por todas elas. “Sabemos que as igrejas vivem da contribuição dos fiéis e prestam um serviço essencial à sociedade. A gente sabe que a igreja chega onde, muitas vezes, o Estado não consegue chegar. Então, regulamentamos a Moeda Social e assim passamos a reconhecer as igrejas pelos serviços prestados à comunidade, ajudando inclusive no pagamento das prestações dos terrenos”, ressaltou o governador. Ibaneis Rocha também lembrou outras ações do governo. Ele destacou que, em 2019, ao assumir a gestão, seu primeiro ato foi regulamentar e recriar a Assessoria Religiosa. “O segundo passo veio ainda na OAB, quando eu presidia a entidade. Eu já convivia ali com os problemas de regularização dos templos religiosos. Juntamente com o pessoal da Agência de Desenvolvimento (Terracap), atualizamos toda a legislação, permitindo a regularização. Hoje, já são quase 600 escrituras de templos religiosos regularizadas na nossa cidade”, disse o governador. Templos regularizados Encerrando a manhã, Ibaneis Rocha participou do culto de Santa Ceia na Comunidade Cristã Ministério da Fé, liderada pelos apóstolos Fadi Faraj e Lígia Faraj. O encontro ocorreu na CNL 01, Setor L, também em Taguatinga. Durante a reunião de fé, o chefe do Executivo ressaltou o esforço do governo para facilitar a regularização dos templos e fortalecer o trabalho social realizado pelas igrejas. O governador Ibaneis Rocha parabenizou a igreja pela ampliação da estrutura e destacou o compromisso do governo em seguir apoiando as demandas da comunidade religiosa | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Com o apoio da Câmara Legislativa, nós ampliamos o parcelamento dos lotes — que era de 240 meses e passou para 360 meses — e reduzimos os juros, para que os templos pudessem realmente ser regularizados. E regulamentamos a Moeda Social. Por que? Muitas vezes, a igreja chega onde o Estado não chega. E encontramos um jeito de remunerar esse trabalho, o que tem ajudado muitas igrejas a manter o pagamento de seus terrenos junto à Terracap”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha também ressaltou a importância de dar condições para que as igrejas continuem atuando junto às comunidades. “Outro ponto importante: havia grande dificuldade para comprar terrenos. Nos bairros novos construídos em Brasília, agora é obrigatório haver áreas destinadas às igrejas. E mais: antes, quando os terrenos iam a leilão, as igrejas tentavam comprar e não conseguiam, porque os empresários adquiriram tudo. Agora, temos licitações exclusivas para templos religiosos, facilitando essa expansão da assistência prestada pelas igrejas à população que mais precisa”, pontuou o governador. Valorização das religiões. Encerrando a manhã, Ibaneis Rocha participou do culto de Santa Ceia na Comunidade Cristã Ministério da Fé, liderada pelos apóstolos Fadi Faraj e Lígia Faraj Desde o início da gestão, em 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) passou a adotar uma série de medidas voltadas ao fortalecimento das organizações religiosas. Uma das primeiras ações foi a criação da Unidade de Assuntos Religiosos (Unar), responsável por estreitar o diálogo. Também foi instituída a regra de que todo novo bairro no DF deve contar com espaço destinado a atividades religiosas. Durante a pandemia da covid-19, em 2020, o governador Ibaneis Rocha adotou medidas para garantir a continuidade das atividades religiosas. Naquele ano, um decreto autorizou o funcionamento dos templos e uma lei reconheceu as igrejas como atividades essenciais, permitindo que permanecessem abertas para acolher fiéis e pessoas em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o governo avança na construção do Museu da Bíblia, que contará com R$ 74 milhões em investimentos. O espaço visa preservar a memória religiosa, difundir as Sagradas Escrituras e se consolidar como novo ponto turístico do Distrito Federal. A construção da Praça da Bíblia, localizada na Vila São José, em Brazlândia, e a reforma da Praça da Bíblia da Candangolândia reforçam o respeito do governo por esse público.
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