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Iniciada a vacinação de gestantes contra vírus que causa bronquiolite

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, nesta quarta-feira (3), a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em recém-nascidos. A imunização está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Clique aqui e confira os locais de vacinação. Podem receber o imunizante mulheres a partir da 28ª semana de gravidez. Não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar a dose única a cada nova gestação. A meta é vacinar pelo menos 80% do público-alvo e prevenir a bronquiolite em bebês recém-nascidos. A gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30 anos, foi imunizada assim que foi iniciada a vacinação na UBS 3 de Ceilândia. Para a gestante de 32 semanas, a chegada do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi muito aguardada. “Fiquei muito feliz, porque é uma vacina muito cara e eu estava ansiosa para chegar no SUS antes de o meu bebê nascer”, comentou. Gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30, agradeceu a chegada da vacina: "É uma vacina muito cara a eu estava ansiosa para chegar no SUS". Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Grávida de 29 semanas, Jádia Barbosa, 27 anos, também demonstrou alívio pela chegada da vacina. “Eu já estava sofrendo, porque estava vendo os valores e eram muito altos. Ainda bem que chegou. É uma vacina muito boa, porque protege o bebê”, declarou. A referência técnica de vacinação da UBS 3, Letícia de Oliveira, explica que além do benefício financeiro para as gestantes e para a saúde dos recém-nascidos, a vacina cumpre um importante papel social. “Há toda uma questão emocional. Porque, para a mulher no puerpério, ter um bebê internado tem um peso psicológico muito forte, às vezes até por ela ter outras crianças em casa sem ter quem cuidar”, comentou. “É muito mais que dinheiro, é uma questão social”, completou. Nas UBSs, as equipes da Secretaria de Saúde também verificam e atualizam a situação vacinal das gestantes, incluindo influenza e covid-19. A vacina contra o VSR pode ser administrada simultaneamente a esses imunizantes. Foi o caso da gestante de 31 semanas Eduarda Mendes, 20 anos, que também recebeu doses da vacina de covid. “Quando vi pelas redes sociais que estava chegando ao SUS, fiquei feliz. Pensei: ‘Tomara que eu tome’, porque protege o bebê contra bronquite”, declarou. Eficácia De acordo com o Ministério da Saúde, a eficácia da estratégia foi comprovada em estudos clínicos que demonstraram que a vacinação materna tem efeito de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos bebês durante os primeiros três meses de nascimento. “A vacina materna contra o vírus sincicial respiratório é muito importante para prevenção da bronquiolite nos bebês. Quando a gestante toma a vacina, por meio da placenta é feita a transferência de anticorpos e o bebê já nasce imunizado”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Imunizante pode ser aplicado em mulheres a partir da 28ª semana de gravidez e tem papel crucial na proteção contra a bronquiolite em bebês recém-nascidos O Distrito Federal foi o primeiro local a receber as vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde, que fechou a compra de 1,8 milhão de doses. Das 673 mil doses do primeiro lote, 9.465 vieram para o DF. A oferta da vacina no SUS, que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil, foi viabilizada por meio de acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil. Com isso, o país passará a fabricar o imunizante, ampliando a autonomia e acesso da população a essa proteção. Vírus sincicial respiratório (VSR) O vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos casos de pneumonia em crianças com menos de 2 anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR. Desses casos, a maior concentração de hospitalizações ocorreu em crianças com menos de 2 anos de idade, totalizando mais de 35,5 mil ocorrências, o que representa 82,5% do total de casos de SARG por VSR no período. Como a maioria dos casos é decorrente de infecção viral, não existe um tratamento específico para a bronquiolite. O manejo é baseado apenas no tratamento dos sinais e sintomas que incluem: terapia de suporte, suplementação de oxigênio, hidratação e uso de broncodilatadores (substâncias que promovem a dilatação das pequenas vias aéreas nos pulmões). *Com informações da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF homenageia 356 pessoas com a Medalha do Mérito Buriti

O governador Ibaneis Rocha concedeu, nesta quarta-feira (3), a Medalha do Mérito Buriti a 356 homenageados. A honraria é destinada a agentes públicos e membros da sociedade que prestaram contribuições relevantes ao serviço público ou à comunidade, reconhecendo dedicação, zelo, atos de bravura e iniciativas que beneficiam o Distrito Federal. Ao saudar os homenageados, o governador destacou o caráter simbólico da cerimônia e o reconhecimento amplo aos servidores e cidadãos, independentemente da classe social. “A gente não costuma fazer discursos nessas cerimônias de medalha, até porque as grandes autoridades aqui hoje são exatamente vocês, que foram escolhidos e indicados para receber a Medalha do Mérito Buriti. Eu tenho certeza que aqui nós temos gente de todas as classes sociais, pessoas trabalhadoras, que nos honram muito no seu dia a dia aqui no Distrito Federal. Então, Deus abençoe vocês e recebam essa medalha com um pouco do meu coração, que vai junto para vocês”, afirmou. Presente na solenidade, a vice-governadora Celina Leão também ressaltou o peso simbólico da homenagem, a principal condecoração do Governo do Distrito Federal. “Acho que é um evento em que as pessoas se sentem homenageadas, honradas. Você vê gente muito simples, como as pessoas que participam hoje, garçons do Palácio Buriti, como grandes autoridades, ou seja, você pode reconhecer o trabalho de cada um aqui”, disse. Ibaneis Rocha: "Eu tenho certeza que aqui nós temos gente de todas as classes sociais, pessoas trabalhadoras, que nos honram muito no seu dia a dia aqui no Distrito Federal" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Medalha do Mérito Buriti Instituída na década de 1970 pelo Decreto nº 1.488, a Medalha do Mérito Buriti é uma das mais tradicionais comendas do Distrito Federal. As indicações são de responsabilidade do governador, da vice-governadora, dos secretários de Estado, de autoridades de hierarquia equivalente e dos integrantes do Conselho da Medalha, que analisam cada nome recomendado. Entre os critérios para a concessão estão ações que elevem a produtividade do serviço público, aprimorem processos, gerem economia de recursos ou representem contribuição relevante à comunidade. Também podem ser reconhecidos atos de bravura, desprendimento e dedicação além das responsabilidades formais do cargo. O histórico recente da comenda mostra a dimensão do reconhecimento. Nas últimas cinco edições — realizadas em 2017, 2018, 2019, 2021 e 2024 — foram agraciadas 133, 261, 236, 442 e 426 pessoas, respectivamente. Com a entrega deste ano, o GDF reforça a tradição de valorizar quem contribui diretamente para o desenvolvimento do Distrito Federal.

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Mais de 40% dos casos de HIV no DF são de pessoas entre 20 e 29 anos

O último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado neste mês, indica que 42,6% dos casos de vírus da imunodeficiência humana (HIV), registrados entre 2020 e 2024 no Distrito Federal, foram detectados em pessoas de 20 a 29 anos. No caso da aids, as maiores proporções mantiveram-se nessa faixa etária, com 30% das ocorrências. Considerando todas as faixas etárias, o mesmo período aponta mais de 3,8 mil casos do vírus e 1,1 mil de aids. Referente aos anos analisados, o documento demonstra, contudo, uma estabilidade nas ocorrências de HIV. Em relação à aids, foi verificada uma tendência de redução do coeficiente de detecção por 100 mil habitantes — de 8,5 em 2020 para 5,3 em 2024. Entre janeiro e novembro deste ano, foram mais de 700 casos de HIV e 130 de aids. O indivíduo portador do HIV, quando diagnosticado cedo e acompanhado adequadamente, não irá, necessariamente, desenvolver a aids | Foto: Agência Saúde HIV x aids A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Tuberculose da SES-DF, Beatriz Maciel, explica que entre a aids e o HIV há diferenças fundamentais: “O HIV é um vírus que destrói as células de defesa T (CD4/CD8), tornando a pessoa vulnerável a doenças e infecções. Nesses casos, o diagnóstico é feito somente por testes específicos.” A infecção ocorre pelo contato com as secreções sexuais ou com o  sangue de uma pessoa contaminada. É possível, ainda, que a mãe portadora do HIV transmita o vírus para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.  "Na aids, a pessoa com HIV apresenta, por meio de exame laboratorial, apresenta uma contagem de células de defesa T (CD4/CD8) abaixo de 350 por milímetro cúbico de sangue. Somado a isso, o indivíduo passa a ter um conjunto de sintomas ou enfermidades", esclarece a gestora.  Este mês é dedicado à campanha Dezembro Vermelho, de prevenção a aids, HIV e outras ISTs | Foto:  Sandro Araújo/Agência Saúde Isso significa que o indivíduo portador do HIV, quando diagnosticado cedo e acompanhado adequadamente, não irá, necessariamente, desenvolver a aids, podendo levar uma vida de qualidade. “Com o uso regular da terapia antirretroviral, é possível reduzir a carga viral até que ela se torne indetectável. Quando isso ocorre, a pessoa não adoece, não evolui para aids e, sobretudo, não transmite o vírus”, detalha Maciel. Dezembro Vermelho Apesar da evolução medicamentosa, a gestora reforça que ainda há muito a ser feito para combater o preconceito, principalmente neste Dezembro Vermelho, mês de luta contra a aids, HIV e outras ISTs. “É importante enfrentar o estigma e as desigualdades sociais que, até hoje, dificultam o acesso ao diagnóstico, especialmente entre populações mais vulneráveis.” “Precisamos reforçar a informação de qualidade, quebrar barreiras e garantir que todas as pessoas tenham o cuidado que precisam, no tempo que precisam”, completa Maciel. [LEIA_TAMBEM] Outro desafio demonstrado no boletim da SES-DF é a detecção precoce do vírus. Embora os casos de HIV e aids ainda sejam predominantes entre a população masculina do DF, observou-se que as mulheres são as mais afetadas pelo adoecimento e óbitos por aids. O dado sugere, segundo o documento, a hipótese de diagnóstico mais tardio entre o público feminino, agravando o quadro.  Prevenção Na rede pública, é possível ter acesso gratuito a preservativos internos e externos, além de testagem rápida, por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS). Em casos de violência sexual ou de acidentes ocupacionais, recomenda-se a Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP), na qual a pessoa recebe medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco da infecção - também encontrada nas UBSs. Entre as estratégias de prevenção está, ainda, a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV. Nela, o indivíduo soronegativo faz uso diário de medicamentos antirretrovirais (ARV).  Nos horários em que as UBSs estiverem fechadas, o medicamento pode ser encontrado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos prontos-socorros dos hospitais públicos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Ciclovia entra na fase de pavimentação e acrescenta 2,1 km à malha de Ceilândia

Em Ceilândia, o novo trecho da ciclovia da via M2 Sul avança em ritmo acelerado. As equipes já iniciaram a fase de aplicação da massa asfáltica, seguindo rigorosos padrões técnicos para assegurar mais qualidade, durabilidade e segurança ao trajeto que beneficiará milhares de moradores. A nova ciclovia terá 2,1 quilômetros de extensão e vai se integrar às rotas já existentes, conectando o centro de Ceilândia à Avenida Elmo Serejo e às estações de metrô Centro Metropolitano, Ceilândia Centro, Guariroba e Ceilândia Sul. Trabalhos fazem parte do programa Vai de Bike, tocado em parceria pelas secretarias de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Obras e Infraestrutura (SODF) | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Com essa expansão, a cidade passa a contar com 37 quilômetros de ciclovias, fortalecendo a malha cicloviária da cidade e ampliando as opções de deslocamento seguro para ciclistas e pedestres. “Brasília está assumindo a liderança nacional em infraestrutura cicloviária” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade A obra faz parte do programa Vai de Bike, coordenado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). O investimento é de aproximadamente R$ 660 mil, dentro de um contrato que prevê mais de R$ 18,5 milhões para implantação de novas ciclovias em diversas regiões do Distrito Federal. Preservação ambiental Em pontos específicos, houve necessidade de supressão vegetal para viabilizar o traçado da ciclovia. Todo o processo segue normas ambientais rígidas, com compensação prevista, incluindo o plantio de novas espécies e a manutenção de árvores no Parque Urbano do Setor O. O objetivo é garantir equilíbrio entre infraestrutura, sustentabilidade e preservação ambiental. “Ceilândia está crescendo e precisa acompanhar esse ritmo com infraestrutura moderna”, ressalta o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “A nova ciclovia é um incentivo à mobilidade sustentável, à prática de esportes e à qualidade de vida da população.” [LEIA_TAMBEM]A ampliação da malha cicloviária coloca o Distrito Federal cada vez mais próximo de consolidar uma das maiores redes do país. Hoje, há ciclovias e ciclofaixas distribuídas pelas 32 regiões administrativas, de acordo com a Semob. Com as frentes de trabalho em execução, o território avança rumo ao objetivo de ultrapassar a marca de mil quilômetros dedicados à mobilidade por bicicleta. “Brasília está assumindo a liderança nacional em infraestrutura cicloviária”, reforça o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “Já alcançamos 727 quilômetros e, com os 300 quilômetros previstos em novos projetos, vamos ultrapassar a marca de mil quilômetros, levando essa estrutura também para além do Plano Piloto.”    *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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