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Bibliotecas públicas e jovens do socioeducativo recebem 400 exemplares do livro ‘Tranquilo, mas agiliza’
A partir desta semana, as bibliotecas públicas do Distrito Federal e adolescentes da Unidade de Internação do Recanto das Emas vão receber 400 exemplares do livro Tranquilo, mas agiliza, primeira parte da trilogia criada pelo artista urbano brasiliense Pedro Sangeon, conhecido pelo personagem Gurulino. A publicação foi viabilizada com R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e conta com elaboração e gestão da Casa Jasmim. Publicação terá 300 exemplares distribuídos aos socioeducandos da unidade, vinculada à Sejus-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Dos exemplares distribuídos, 300 serão destinados aos jovens em atendimento socioeducativo da Unidade de Internação do Recanto das Emas, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em um encontro especial marcado para 3 de dezembro. Os outros 100 exemplares vão integrar o acervo das bibliotecas públicas do DF, garantindo acesso gratuito para leitores de todas as idades. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a entrega dos exemplares enfatiza o compromisso do GDF com ações que estimulam a leitura e apoiam o desenvolvimento dos jovens. “O incentivo à leitura é fundamental para a ressocialização dos jovens”, afirma. “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade”. Arte transformadora [LEIA_TAMBEM]Com 190 páginas, Tranquilo, mas agiliza reúne tirinhas reimaginadas e desenhos inéditos que apresentam o primeiro encontro dos personagens que dão vida ao universo do Gurulino, projeto brasiliense de quadrinhos e arte urbana que aborda o cotidiano de forma contemplativa e reflexiva, valorizando momentos de pausa, autorreflexão e autorregulação emocional. “A ideia é trazer uma coleção que possa compor um perfil do trabalho de forma cronológica e de criação, para que o público não só desfrute dos textos e desenhos, mas também possa acompanhar como se desenvolveu o trabalho, os personagens e os enredos”, explica Pedro Sangeon. Segundo o autor, o livro é um convite para desacelerar a mente com um humor que mistura reflexão e toques de fantasia. “O que eu espero é que possamos deixar a arte oferecer a esses jovens a mesma coisa que ofereceu para mim: novas perspectivas de vida, novas janelas de assimilação da realidade”, pontua. “Acredito que a arte ajuda a refletir, ajuda a reinventar a vida, criando alternativas onde antes não havia; e sobretudo, ajuda a dar asas à própria imaginação”.
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Conferência discute desenvolvimento rural sustentável e solidário no DF
A 3ª Conferência de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Distrito Federal reuniu, nesta quarta-feira (26), aproximadamente 80 pessoas entre produtores, representantes de associações, técnicos, gestores públicos e instituições parceiras para discutir políticas e estratégias de desenvolvimento voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. O encontro serviu como etapa preparatória para a conferência nacional promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). A etapa regional do DF contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) na organização. “O objetivo geral da atividade é a construção de uma agenda política estratégica orientada à transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do Brasil Rural. Ressaltamos, assim, a importância desse momento para a comunidade rural, onde os segmentos produtivos elaboraram proposições de políticas públicas que atendam aos anseios da população rural do DF”, afirma a extensionista rural da Emater-DF, Amanda Venturim. O papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas foi um dos eixos apresentados na conferência | Foto: Divulgação/Emater-DF Os participantes se dividiram em cinco grupos que debateram os seguintes eixos temáticos: Papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas; Transformação agroecológica dos sistemas alimentares e fortalecimento da agricultura familiar; Reforma agrária e promoção do direito à terra, à água e ao território; Cidadania e bem viver; e Estado, participação popular e governança das políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável. No evento, a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, destacou que “a conferência tem uma importância enorme para o fortalecimento do campo. Precisamos discutir ideias, criar novas propostas e verificar se estamos no caminho certo. Precisamos de políticas públicas fortes para nossos produtores, e essa construção coletiva é essencial.” "São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural" Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste Para a jovem produtora Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste), espaços de debates como a conferência são necessários: “São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural. Lidamos com desafios constantes, temos muitas ideias e buscamos soluções práticas, por isso enxergamos essa iniciativa com muito bons olhos.” Representando a Condraf, Samuel de Albuquerque também reforçou a importância da conferência como instrumento de diálogo. “A conferência não resolve tudo, mas abre o canal necessário para que as propostas sejam construídas a partir da escuta das organizações. Nosso objetivo é formular uma agenda política estratégica para a transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do desenvolvimento local”, disse. [LEIA_TAMBEM]Ele lembrou que os sistemas alimentares afetam desde a permanência das famílias no campo até a oferta de alimentos saudáveis e acessíveis nas cidades. “Muitas vezes o sistema alimentar favorece o atravessador e não o agricultor. Defendemos um modelo que respeite o meio ambiente, valorize o modo de vida da agricultura familiar e assegure soberania e segurança alimentar para o país.” O superintendente de Desenvolvimento Agrário no Distrito Federal, do MDA, Lukas Nunes de Lima, lembrou que o Distrito Federal voltou a acessar crédito rural após anos de interrupção. “Com esforço conjunto, restabelecemos o Pronaf A, o Pronaf B e o microcrédito. Estamos retomando políticas essenciais, como o Programa de Aquisição de Alimentos, que volta a receber investimentos.” Lukas reforçou a importância das propostas que serão levadas à etapa nacional. “Que as propostas aprovadas aqui representem verdadeiramente o DF.” *Com informações da Emater-DF
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UBS 1 do Lago Sul recebe ação educativa sobre o Novembro Azul
Palestras, sessões de conversa, sorteio de brindes e café da manhã — essas foram algumas das ações realizadas, nesta terça-feira (25), na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Sul, em comemoração ao Novembro Azul. A campanha busca sensibilizar a população para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, além de conscientizar sobre a saúde masculina. A UBS seguiu funcionando normalmente no decorrer do evento. Durante todo o dia, houve consultas em geral e avaliação da próstata de pacientes. Também foi feita testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e oferecida terapia auricular (auriculoterapia), bem como atualização da caderneta de vacinação masculina. Entre as ações do evento, foram realizadas palestras, consultas, testagem rápida para ISTs, vacinação e auriculoterapia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Hoje estamos fazendo essa ação, mas até dezembro, vamos vacinar jovens entre 15 e 19 anos contra o papilomavírus humano [HPV]. Ainda para os homens, público mais resistente a procurar os serviços de saúde, vale lembrar que a sala de vacina também serve para atualizar as doses faltantes”, afirma a enfermeira Naiara Thomazoni, da UBS 1 do Lago Sul. Durante a iniciativa em alusão ao Novembro Azul, a gerente da unidade do Lago Sul, Fernanda Paula Silva, fez questão de elogiar a participação da equipe multidisciplinar (eMulti), composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos. “Esse evento reforça a importância da prevenção. Com uma atenção primária fortalecida, a pressão sobre os serviços hospitalares especializados diminui. Nós temos vários profissionais capacitados, prontos para tratar de pacientes de todas as faixas etárias”, afirma. Hesitação em se consultar “Eu tenho que pegar muito no pé dele, porque é difícil ele ir se consultar. É um problema”, conta Aparecida Pinheiro, casada há 47 anos com Paulo Pinheiro Um dos palestrantes do dia, o médico da família Leandro Santi, ressalta que a campanha Novembro Azul vai além do combate ao câncer de próstata. “Temos, ainda, a prevenção dos cânceres que podem ser ocasionados pelo HPV, por exemplo. Também disponibilizamos testes rápidos para o vírus da imunodeficiência humana [HIV], sífilis e hepatite, assim como monitoramento dos níveis de colesterol, triglicerídeos e glicose”, elenca. [LEIA_TAMBEM]Quanto ao exame de próstata, Santi lamenta que muitos homens ainda tenham receio em abordar o tema: “Vários deles se recusam a fazer o procedimento de toque retal por um preconceito relacionado à própria masculinidade, mas esse não é o único exame realizado. Mesmo com outras doenças, é um público que mostra mais dificuldade em aderir aos tratamentos do que as mulheres." Aparecida de Freitas Pinheiro, 66 anos, casada há 47 anos com Paulo Pinheiro, 69, diz que precisou “arrastar o marido para a UBS”. Ela lembra: “O homem não gosta de ir ao hospital. Eu tenho que pegar muito no pé dele, porque é difícil ele vir se consultar. É um problema, e eu vejo que não é só ele." *Com informações da Secretaria de Saúde
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