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Protocolos de manejo de diabetes gestacional são reforçados no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou ações de diagnóstico e acompanhamento de gestantes com diabetes. A iniciativa se alinha às novas diretrizes publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro. A doença afeta uma em cada seis grávidas no mundo e demanda cuidado especializado para prevenir complicações maternas e neonatais. Segundo a OMS, mais de 21 milhões de gestantes enfrentam diabetes a cada ano. Na capital federal, a SES-DF já possui estrutura consolidada para identificar precocemente a doença e garantir atendimento especializado. O pré-natal de risco habitual segue protocolos internacionais, realizando glicemia de jejum no primeiro trimestre e, quando necessário, o teste oral de tolerância à glicose para diagnosticar diabetes gestacional. Unidades de saúde em todas as regiões do DF contam com profissionais como endocrinologistas e nutricionistas para atendimento a pacientes de diabetes gestacional | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O ginecologista Marcelo Cronemberger, do ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), explica que a rede está preparada para acolher e acompanhar grávidas com a doença. “A partir do diagnóstico, seja de diabetes gestacional, seja de diabetes pré-existente, como tipo 1 e tipo 2, a paciente é imediatamente regulada para o pré-natal de alto risco. Todas as regiões de saúde contam com serviços especializados para esse atendimento”, destaca. A SES-DF mantém equipes multiprofissionais em várias unidades de alto risco, incluindo endocrinologistas, nutricionistas, profissionais de enfermagem qualificados e pré-natalistas especializados. Esses profissionais atuam de forma integrada em controle glicêmico, definição do uso de medicamentos, orientação alimentar, monitoramento de comorbidades e avaliação do desenvolvimento fetal. “O bom controle glicêmico antes da concepção reduz o risco de malformações, abortamentos e intercorrências nos primeiros meses de gestação” Marcelo Cronemberger, ginecologista Cronemberger reforça que o cuidado começa idealmente antes mesmo da gestação. “Para mulheres com diabetes tipo 1 ou tipo 2, é fundamental planejar a gravidez. O bom controle glicêmico antes da concepção reduz o risco de malformações, abortamentos e intercorrências nos primeiros meses de gestação”, explica.  Na hora do parto As novas diretrizes da OMS também orientam sobre o manejo durante o parto. Recomenda-se que a decisão sobre a idade gestacional segura para realização do parto seja individualizada e baseada no tipo de diabetes, no controle da glicemia e nas condições clínicas da mãe e do bebê. A SES-DF já adota esse modelo de atendimento, pautado em evidências e análise de risco. O diabetes é uma das condições crônicas que mais avançam no mundo e já afeta mais de 800 milhões de pessoas. A SES-DF busca fortalecer a linha de cuidado materno-infantil e garantir assistência qualificada, a fim de reduzir complicações e promover gestações mais seguras. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Concurso Sabor de Escola 2025 elege a melhor merendeira da rede pública do DF

O concurso Sabor de Escola celebra o esforço de quem transforma alimentação escolar em cuidado diário com milhares de estudantes. Este ano, o certame elegeu, na segunda-feira (15), a melhor merendeira da rede pública de ensino do Distrito Federal: Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia, que trabalha na área há 15 anos. A cozinheira ganhou o concurso com o prato Joia Rara, composto por peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, leite de coco, arroz e salada tropical.  Com o dinheiro do prêmio, Marli Pereira pretende dar entrada na casa própria | Foto: André Amendoeira/SEEDF A final do Sabor de Escola contou com oito jurados técnicos, entre eles nutricionistas, chefs de cozinha renomados, diretores de alimentação, e o principal público-alvo: estudantes da rede pública de ensino. Além de dez convidados. “O concurso é destinado às merendeiras, que dedicam boa parte de suas vidas a oferecer até seis refeições por dia para os estudantes da rede pública. Esses profissionais têm essa afetividade muito forte com os alunos da rede, então é muito legal vê-los participando com tanta empolgação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.  "Antes, nós tínhamos 97% da nossa merenda escolar industrializada, mas isso tudo mudou. Hoje, temos apenas 3% da merenda escolar industrializada" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, madrinha da alimentação escolar e uma das juradas da final, relembrou: “Antes, nós tínhamos 97% da nossa merenda escolar industrializada, mas isso tudo mudou. Hoje, temos apenas 3% da merenda escolar industrializada. Esse feito foi realizado com muita luta de todos os servidores da educação, das merendeiras e merendeiros.”  Ceilândia e Taguatinga em destaque Com um prêmio de R$ 15 mil para a campeã e mais R$ 150 mil para a cozinha da escola da vencedora, Marli Pereira, da EC 15 de Ceilândia, emocionou-se durante toda a competição. “Estou muito grata a todos por terem me proporcionado este momento. Com os R$ 15 mil, eu vou dar entrada na minha casa. Também queria muito essa reforma para a escola. Todo mundo que comeu o Joia Rara, gostou”.  O coordenador da Regional de  Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, comemorou bastante a vitória de Marli: “A gente acompanha as merendeiras de perto, sabemos as delícias que aparecem nas escolas, recebemos fotos dos pratos semanalmente. Marli tem um potencial enorme e eu tive o prazer de experimentar o prato dela.”  Marli Pereira, ao centro, de Ceilândia, Francisca Nunes, de Taguatinga, e Andreia Medeiros, no Núcleo Bandeirante, foram as três grandes vencedoras do concurso | Foto: Jotta Casttro/SEEDF  A vice-campeã saiu da Regional de Taguatinga, Francisca Nunes, do CEF 12. A merendeira apresentou a grande novidade: canjica de frango, um prato que conquistou o paladar dos jurados. Com a premiação de R$ 12 mil para ela e R$ 120 mil para a cozinha da escola, ela celebrou a conquista. “Meu prato é diferente, uma canjica de frango. É o mesmo grão da canjica, mas fiz salgado, cozinho o milho com sal, em outra panela faço o frango, e em outra panela eu refogo tomate, cebola, pimentão, quando todos estão cozidos eu coloco em uma panela só. E fica uma delícia”, ensinou Francisca. "Estamos planejando para o próximo ano um projeto para unir as merendeiras, nutricionistas e professores de educação física" Daniela Freitas, coordenadora da regional de ensino de Taguatinga A coordenadora Regional de Taguatinga, Daniela Freitas, também apaixonada pela culinária, contou um pouco sobre os projetos para 2026: “Estamos planejando para o próximo ano um projeto para unir as merendeiras, nutricionistas e professores de educação física, com isso vamos trabalhar e incentivar os estudantes a terem uma alimentação cada vez mais saudável.”  Com torcida organizada por Francisca, Gabriel Lucas Ferreira, de 18 anos, estudante do CEMI de Taguatinga, ressaltou. “Minha escola faz uma comida perfeita, hoje mesmo o suco era de morango. Esse ano tivemos frango assado! É muita comida boa”.  Classificação final da 3ª edição do Sabor de Escola  ⇒ 1º lugar: Marli Pereira Bueno de Souza, da EC 15 de Ceilândia Receita: Joia Rara ⇒ 2º lugar: Francisca Nunes Alecrim, do CEF 12 de Taguatinga Receita: Canjica de frango ⇒ 3º lugar: Andreia Medeiros Verde Lima, do CEF Metropolitana, no Núcleo Bandeirante Receita: Arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados ⇒ 4º lugar: Cristiane Nogueira de Oliveira, do CEF 201 de Santa Maria Receita: Filé de peixe com purê de inhame e molho verde ⇒ 5º lugar: Karlene Pereira Moreira, da Escola Cora Coralina, no Paranoá Receita: Quibe de abóbora com creme de inhame ⇒ 6º lugar: Joedson dos Santos, do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião Receita: Filé de tilápia grelhada ao molho de moqueca ⇒ 7º lugar: Rosilane Batista dos Santos, do CED Vale do Amanhecer, em Planaltina Receita: Ousada    ⇒ 8º lugar: Maria Cristina de Carvalho Ferreira, da EC 08 do Guará II Receita: Tropeiro Kids *Com informações da Secretaria de Educação  

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Laboratório Clínico do Hospital de Base mantém nível de excelência pelo sétimo ano consecutivo

O Laboratório Clínico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conquistou, pelo sétimo ano consecutivo, o selo de excelência do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população. O reconhecimento está alinhado à Resolução nº 978/2025 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos em todo o país. O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo Isabella Mariano Hiyane, analista da qualidade, o selo reforça o compromisso contínuo do laboratório com a excelência assistencial. “Isso significa que estamos cumprindo todos os processos analíticos e de qualidade. Com base nesse controle, conseguimos mapear eventuais falhas e implementar melhorias contínuas”, explica. A avaliação refere-se ao desempenho ao longo de 2025 e ocorre de forma contínua durante todo o ano. Mensalmente, o PNCQ envia amostras desconhecidas ao laboratório, que passam por análises técnicas criteriosas. O desempenho nessas avaliações é determinante para a manutenção do selo. Além do Brasil, o Programa Nacional de Controle de Qualidade avalia laboratórios da América Latina, Europa e África, o que reforça o caráter internacional da certificação. O selo de excelência é concedido às instituições que alcançam classificação “excelente” ou “boa” em, no mínimo, 11 avaliações mensais, consolidando o HBDF como referência em qualidade laboratorial no sistema público de saúde.   *Com informações do IgesDF

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Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado debate ações para 2026

Nesta terça (16), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a 5ª Reunião do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, no Auditório do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). O evento reuniu lideranças comunitárias e representantes de diversas regiões do DF. O objetivo foi avaliar os avanços conquistados ao longo de 2025 e construir novas estratégias para o próximo ano, em prol das mulheres que vivem em áreas rurais e no Cerrado.  "Por meio do fórum, as trabalhadoras rurais conseguem mais autonomia financeira e melhoria da qualidade de vida" Celina Leão, vice-governadora Para a vice-governadora Celina Leão, as iniciativas trazem capacitação profissional, sustentabilidade e fortalecimento do empreendedorismo feminino. “Por meio do fórum, as trabalhadoras rurais conseguem mais autonomia financeira e melhoria da qualidade de vida. Esse é um espaço em que as mulheres rurais podem falar sobre as suas necessidades e nós trabalhamos para que as demandas sejam atendidas.” Durante o ano, 238 mulheres participaram do fórum. Com um ambiente marcado pelo diálogo e pela colaboração, o encontro abordou a formulação de iniciativas para o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres do campo. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância do fórum. “Essas ações têm garantido maior acesso a serviços essenciais para populações em áreas remotas, reduzindo desigualdades e promovendo bem-estar. O GDF reafirma o compromisso em promover políticas públicas mais inclusivas e eficazes para as mulheres do campo e do Cerrado”, afirmou. Maria da Conceição Pereira: "Esse fórum é muito importante porque tem um olhar diferente para nós mulheres rurais. Esse lugar traz segurança, qualidade de vida e saúde" | Foto: Samuel Marques/SMDF  "O nosso foco é empoderar, apoiar e ouvir as mulheres rurais, para ampliar as políticas públicas e programas voltados ao fortalecimento da agricultura familiar. Essas mulheres são muito dedicadas e guerreiras. Muitas levam o sustento para a sua casa, através do trabalho no Cerrado", disse a subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D'Aguiar. A agricultora Maria da Conceição Pereira tem 57 anos, é moradora do Gama e trabalha no campo há 13 anos. “Esse fórum é muito importante porque tem um olhar diferente para nós mulheres rurais. Esse lugar traz segurança, qualidade de vida e saúde. Temos a oportunidade de falar sobre as nossas demandas do dia a dia. É uma proteção para as trabalhadoras do campo e do Cerrado.” Ações e benefícios para as mulheres do campo Em 2025, o programa Mais Direitos para as Mulheres do Campo e do Cerrado atendeu 662 mulheres, com conversas e atendimentos intersetoriais. A iniciativa da Secretaria da Mulher leva atendimento, qualificação e apoio às trabalhadoras, utilizando unidades móveis para oferecer serviços de saúde, orientação jurídica, beleza e capacitação.  [LEIA_TAMBEM]Outra ação, com o apoio do Sesc-DF, é o Sempre por Elas, programa itinerante que oferece assistência a mulheres em situação de vulnerabilidade social, econômica ou vítimas de violência. O projeto acontece de forma itinerante, principalmente em áreas rurais, com acesso limitado e já passou por Santa Maria, Samambaia, Água Quente, Curralinho e Lago Oeste. Com foco na promoção da saúde e bem-estar, o Sesc também mobilizou duas de suas principais unidades móveis para garantir o acesso a serviços essenciais: Carreta Odontológica, com atendimentos de saúde bucal, proporcionando cuidados preventivos e tratamentos básicos para a comunidade. Além da Carreta da Mulher, equipada para a realização de exames de mamografia e orientações sobre saúde feminina, reforçando o compromisso com o diagnóstico precoce e a atenção integral à saúde da mulher. *Com informações da SMDF  

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