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Pilotos de diferentes gerações revelam expectativa em torno da reabertura do Autódromo de Brasília

“O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho” Gabriel Bortoleto, piloto da F1 As avenidas largas e o traçado moderno de Brasília, idealizado por Lucio Costa e projetado por Oscar Niemeyer, inspiram pilotos desde os primeiros anos da cidade. Antes mesmo da inauguração do Autódromo Internacional de Brasília, em 1974, a capital federal já tinha provas de rua demonstrando a vocação natural para o automobilismo. Com a inauguração do complexo voltado ao esporte, a cidade se consolidou como um celeiro de talentos da alta velocidade — três pilotos da Fórmula 1 saíram da capital (Nelson Piquet, Felipe Nasr e Nelsinho Piquet) —, característica que segue até hoje, mesmo com o espaço fechado há quase 12 anos. Na contagem regressiva para a reabertura, autódromo tem atraído a curiosidade de vários profissionais do setor | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho. Queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos” Governador Ibaneis Rocha Às vésperas da reabertura, pilotos de diferentes gerações têm tido a oportunidade de rever ou até conhecer pela primeira vez a pista, considerada uma das maiores do Brasil. São 5.384 metros de extensão que podem se destrinchar em até seis traçados a partir da reforma feita por este Governo do Distrito Federal (GDF), que investiu R$ 60 milhões para modernizar e adequar o espaço — preservando o traço original — a grandes competições do automobilismo e do motociclismo.  “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Os pilotos, principalmente os mais antigos, estão muito felizes. Mas queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos.” O brasiliense Vitor Meira, 48 anos, cresceu dentro do Autódromo de Brasília. Como ele mesmo diz, viu o espaço, que foi seu “parquinho de diversões”, se deteriorar. Por isso, para o piloto, ver o local renascer é emocionante. “Lembro muito de ficar ali no Box 4 almoçando macarrão ou sanduíche; de esperar combustível vir do posto para gente botar no carro e continuar treinando; de dias quentes, ruins e bons em um autódromo que já era velhinho à época, que já tinha seus defeitos”, recorda. “Imagino que [a reabertura] vai ser uma grande alegria. Tem gente que começou a correr e nunca andou nessa pista. Vai ser uma alegria ter aqui em Brasília um autódromo desse nível e poder chamar de seu. As lembranças são as melhores, e tenho certeza que muitas outras virão.” O brasiliense Vitor Meira, campeão sul-americano na F3, elogia as obras:  “Essa pista é tecnicamente muito atualizada. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista” Campeão sul-americano na F3 e com carreira nas categorias Indy e Stock Car, Vitor Meira fez questão de elogiar a pista brasiliense, que, segundo ele, está nos moldes internacionais. “Essa pista é tecnicamente muito atualizada”, avalia. “Não é em uma pistinha pequena que, de repente, o piloto vai para a Europa e se depara com uma pista gigantesca e tem uma nova adaptação. Isso aqui vai servir de parâmetro para o Brasil e para as categorias de base. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista”. Pedro Cardoso, piloto de TCR e F4: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem” Essa também é a expectativa de Pedro Cardoso, 26, piloto de TCR e F4. O automobilista brasiliense esteve na última corrida disputada no Autódromo de Brasília antes do fechamento. “Desde aquela época, estamos na expectativa da reabertura”, relata. “Foram longos 11 anos, um processo de vai e volta, mas finalmente teremos a entrega desse projeto sensacional. Estou muito feliz”. Sobre a reforma, ele só tem elogios: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem. Então, tudo isso é muito positivo”. Piloto de Stock Car e confirmado na etapa nacional, Enzo Elias, 23, nunca havia corrido na pista do Autódromo de Brasília. A primeira oportunidade foi durante uma visita técnica conduzida pelo GDF e pelo Banco de Brasília (BRB), atual gestor do complexo. A volta foi suficiente para impressionar o jovem. “O asfalto está incrível”, analisa. “Não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui. De fato é um sonho de vida mesmo. Todo mundo com quem já conversei sempre elogiou muito o traçado e a localização do autódromo. Então, realmente, a expectativa está lá no teto para poder estrear. O coração bate um pouquinho mais forte do que o normal. A ansiedade está a mil”. João Luiz da Fonseca, ex-piloto, comemora a reforma:  “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro” Especialista em automobilismo, o ex-piloto e jornalista João Luiz da Fonseca ressalta que a volta do autódromo será muito importante para o cenário como um todo. “É um projeto bem-feito, um dos poucos projetos onde todo mundo, antes de ele fechar, gostava de vir correr”, diz. “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro. Fico feliz que, depois de 11 anos fechado, finalmente apareceu um governador que teve coragem de fazer o autódromo ter vida novamente”. Visitas ilustres Desde que a pista entrou na reta final das obras, o Autódromo Internacional de Brasília tem recebido visitantes ilustres para conferir a reforma. Na última semana de outubro, o piloto de Fórmula 1 Max Verstappen foi até o local acompanhado por Nelson Piquet.  Na ocasião, o tetracampeão mundial disse ter gostado da pista: “Achei muito legal. O layout é muito rápido. Acho que vai ser muito bom quando estiver aberto, vai ser uma diversão para carros e bicicletas”. Já Piquet considerou a pista “muito boa, larga e segura”. A segurança, inclusive, foi um dos critérios da reforma que criou 13 áreas de escape e incluiu mais de 10 mil metros de guard rails e 40 mil metros quadrados de caixas de brita. Em agosto, quem esteve no novo pavimento foi o piloto brasileiro da F1, Gabriel Bortoleto. “É incrível ter mais um autódromo de qualidade no Brasil”, elogiou. “O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. A pista é larga, rápida e oferece pontos de ultrapassagem, o que cria muita competição. São seis layouts diferentes, permitindo diversidade e desafios para os pilotos. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho”. Novo autódromo Inaugurado em 1974, o Autódromo de Brasília foi pioneiro desde a construção pelo tamanho da pista. Com a atualização, os 5.384 metros de extensão se dividem em 16 curvas, seis traçados, duas variantes e duas entradas de boxes. A infraestrutura completa do complexo soma 15.592 metros quadrados.  [LEIA_TAMBEM]A reforma foi dividida em três etapas. A primeira, prestes a ser entregue, teve investimento de R$ 60 milhões e foco na qualificação da pista, com a modernização do traçado, substituição completa do pavimento, criação de áreas de segurança e toda a terraplanagem e drenagem do espaço.  Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva de 40 boxes, do kartódromo e do centro médico, enquanto a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo, como lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e o Museu do Automobilismo. A expectativa é que a reforma completa custe R$ 100 milhões. Reabertura A reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília está marcada para o dia 30 deste mês, com a penúltima etapa da Stock Car 2025. A programação da reabertura começa dias antes, com o desfile dos veículos no dia 27 pelas ruas da cidade, a visitação das escolas públicas ao espaço no dia 28 e o treino e corrida sprint, no dia 29.  Os ingressos são gratuitos e serão disponibilizados pelo BRB. O GDF também anunciou a extensão do programa Vai de Graça, que isenta o pagamento da tarifa do transporte público do Distrito Federal, para o sábado, dia 29. A medida visa a facilitar o acesso do público ao autódromo nos dois dias abertos de evento. *Colaborou Geovanna Gravia  

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Áreas de Sobradinho, Planaltina e Guará têm energia suspensa para manutenção da rede nesta segunda (17)

Endereços de três regiões administrativas ficarão sem energia nesta segunda-feira (17), para melhoria e manutenção na rede elétrica. O desligamento ocorre para garantir a segurança das equipes de trabalho e da população. Em Sobradinho, das 9h às 15h, a interrupção afetará os seguintes pontos: Condomínio Beija-Flor, DF-150, km 05, Lote 04; Quadras 01, 02, 05 e 06; Condomínio Itapuã; Condomínio Vila Alvorada; e Condomínio Vila Alvorada II. Em Planaltina, o serviço estará indisponível, das 8h às 14h, na BR-020, km 65, Colônia Agrícola São José e no DF-250, km 50. No Guará, das 10h às 16h, não haverá energia no Setor Leste Estrutural, Quadras 02, 03, 04, 05 e 06. Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 0155, desde que utilizem aparelho adaptado.

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GDF promove ações do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito

Neste domingo (16) é celebrado o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para homenagear as pessoas que perderam a vida em sinistros de trânsito e prestar solidariedade aos familiares e amigos que enfrentam as consequências dessas perdas. Comemorado anualmente no terceiro domingo de novembro, o dia convida à reflexão sobre o impacto humano, social e econômico dos sinistros de trânsito em todo o mundo. Em alusão à data, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promoverá duas ações especiais: a primeira será o Detran nos Parques, neste domingo, das 9h às 12h, no Estacionamento 10 do Parque da Cidade. A programação contará com atividades educativas, orientações sobre segurança viária, apresentações culturais e ações voltadas à promoção de um trânsito mais humano e seguro. O público também poderá conhecer de perto o helicóptero Sentinela 01, utilizado em operações de fiscalização e resgate. Na terça-feira (18), o Detran-DF promoverá, no auditório da unidade da 913 Sul, uma programação especial, das 9h às 12h, com palestras e depoimentos de familiares de vítimas de sinistros de trânsito. Na ocasião, será lançado o livro Vidas Interrompidas: famílias enlutadas decorrentes de sinistros de trânsito, de autoria do servidor do Detran-DF, Mário Fernando de Freitas. Detran-DF promoverá duas ações especiais: a primeira será o Detran nos Parques, neste domingo, das 9h às 12h, no Estacionamento 10 do Parque da Cidade | Foto: Divulgação/Detran-DF O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, ressaltou a importância das ações de conscientização e do engajamento da sociedade no tema. “Momentos de reflexão e de diálogo com a comunidade são essenciais para lembrarmos que cada vida perdida no trânsito representa uma família marcada pela dor. Nosso compromisso é seguir trabalhando para que essas histórias não se repitam”, afirmou. "Momentos de reflexão e de diálogo com a comunidade são essenciais para lembrarmos que cada vida perdida no trânsito representa uma família marcada pela dor. Nosso compromisso é seguir trabalhando para que essas histórias não se repitam” Marcu Bellini, diretor-geral do Detran-DF A história do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito A origem da data remonta a 1993, no Reino Unido, quando foram realizados diversos cultos religiosos em memória das vítimas de acidentes de trânsito. As cerimônias foram coordenadas pela organização britânica RoadPeace, instituição de caridade fundada em 1992 para apoiar vítimas e familiares de sinistros viários. No ano seguinte, a RoadPeace tornou-se membro afiliado da Federação Europeia de Vítimas de Acidentes de Trânsito (FEVR). A partir de 1995, por iniciativa da fundadora da RoadPeace, Brigitte Chaudhry, as organizações de vítimas filiadas à FEVR decidiram unificar suas homenagens em uma mesma data. O terceiro domingo de novembro foi então escolhido como o Dia em Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários. Com o passar dos anos, a data ganhou força internacional. Diversos eventos e cerimônias passaram a ser realizados anualmente. Inicialmente conhecida como Dia Europeu da Lembrança, a celebração tornou-se mundial com a adesão de organizações da África, América do Sul e Ásia, membros associados da FEVR.  O reconhecimento se consolidou quando o Papa passou a mencionar as vítimas dos acidentes rodoviários em sua tradicional mensagem do Angelus, no terceiro domingo de novembro. Em 2004, durante as discussões do recém-criado Fórum de Colaboração das Nações Unidas para a Segurança Rodoviária (UNRSC), surgiu a proposta de instituir um dia global voltado à segurança no trânsito. A ideia foi apresentada por Brigitte Chaudhry, então presidente da FEVR (2004–2010), resultando na elaboração de uma resolução oficial. [LEIA_TAMBEM] Finalmente, em 26 de outubro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou, por unanimidade, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, reconhecendo-o como “uma homenagem apropriada às vítimas de acidentes de trânsito e suas famílias”. Desde então, a adoção pela ONU ampliou significativamente a visibilidade da data, que hoje é celebrada em um número crescente de países. A iniciativa reforça o compromisso global de lembrar as vítimas, apoiar os familiares e promover ações de prevenção, em um esforço conjunto para reduzir as mortes e lesões no trânsito em todo o mundo.   *Com informações do Detran-DF

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Ônibus do DF terão adesivos para prevenir acidentes

A partir de fevereiro de 2026, todos os ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal deverão circular com adesivos alertando sobre o risco de acidentes com os coletivos. A medida é prevista na Portaria nº 294/2025, publicada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (14). O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, explicou que a medida tem objetivo de alertar pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas de automóveis e demais veículos sobre o risco de transitar no ponto cego, ou seja, fora do alcance da visão dos motoristas dos ônibus. O objetivo da medida é promover um trânsito mais seguro na capital | Fotos: Divulgação/Semob-DF “É importante que as pessoas se lembrem desse risco e evitem transitar nesses pontos que dificultam ao motorista do ônibus ver se há principalmente pedestres, ciclistas e motos ao redor do veículo”, explicou. Segundo ele, o objetivo da medida é promover um trânsito mais seguro na capital. O ponto cego é a área ao redor do ônibus que o motorista não consegue ver diretamente nem pelos retrovisores. As operadoras do transporte público coletivo do DF deverão fixar, em toda a frota, adesivos indicando o perigo pelo fato de que o motorista não consegue ver se há pessoa ou outro veículo transitando. A melhor forma de evitar acidentes é não transitar por esses pontos que serão assinalados. Os adesivos terão formato de círculo amarelo com as informações impressas em preto Os ônibus do DF já têm adesivos nas portas de saída, alertando os passageiros para não atravessarem na frente do veículo após desembarcar no ponto de parada (Lei nº 2.205/98). O secretário Zeno Gonçalves destaca que a medida é muito importante, mas a frente do veículo é apenas um dos vários pontos cegos do ônibus. “Toda a frota deverá ter adesivos mostrando que é perigoso transitar ao lado do ônibus, com intuito de preservar a segurança das pessoas, inclusive dos passageiros dos coletivos”, afirmou o gestor. Os adesivos terão formato de círculo amarelo com as informações impressas em preto. O tamanho será proporcional ao veículo, devendo os itens ser afixados em cada lateral. As próprias operadoras deverão providenciar a impressão e a colagem desses informativos, no prazo de 90 dias. *Com informações da Semob-DF  

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