Mais duas escolas do DF aprovam modelo de gestão compartilhada
O Distrito Federal ampliou, nesse sábado (8), o modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF). A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101 do Recanto das Emas aprovou a adesão ao modelo com 83,33% de aprovação, durante a consulta pública. No mesmo dia, o Centro de Ensino Fundamental 504 (CEF 504) de Samambaia também confirmou a adesão ao programa, após votação da comunidade, que registrou 96,65% de votos favoráveis. Com as novas aprovações, o Distrito Federal passa a contar com 42 escolas no modelo de gestão compartilhada de ensino, sendo que 17 delas serão implantadas a partir do início do ano letivo de 2026. Desde a implementação do modelo, em 2019, o programa tem se consolidado como uma política pública voltada para oferecer ambientes escolares mais seguros, fortalecendo a convivência, a disciplina, a cultura de paz e os vínculos comunitários. Sandro Avelar: "Compartilho com o governador Ibaneis, que é um entusiasta do modelo, a convicção de que cada escola que adere ao programa é um passo a mais na construção de um Distrito Federal mais seguro” O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, acompanhou presencialmente a votação no CEF 101, no Recanto das Emas, e destacou o compromisso do governo em priorizar a escola como espaço de formação integral e social. “A gestão compartilhada não é apenas um modelo organizacional, mas uma estratégia de prevenção social de longo prazo. Quando garantimos um ambiente escolar seguro, estruturado e estável, criamos condições reais para que a aprendizagem aconteça. A ampliação do programa demonstra que a comunidade reconhece esses resultados. Compartilho com o governador Ibaneis, que é um entusiasta do modelo, a convicção de que cada escola que adere ao programa é um passo a mais na construção de um Distrito Federal mais seguro”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Mariana Ayres, coordenadora regional de Ensino do Recanto das Emas, e que representou a Secretária de Educação Hélvia Paranaguá na votação do CEF 101 do Recanto, falou da importância da aprovação do modelo. "A comunidade escolar vivenciou um momento muito importante, um momento de escuta e participação, onde foi realizada uma consulta pública para que eles pudessem se manifestar sobre a implantação do modelo de gestão compartilhada. E eu fiquei muito feliz com o resultado, porque tivemos uma aprovação muito significativa, onde pais, responsáveis, estudantes e profissionais da educação puderam decidir de forma favorável pelo modelo da gestão compartilhada. Entendo que essa parceria vai ser muito significativa para a comunidade escolar e muito benéfica para os nossos estudantes". Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, novas adesões ocorrem somente com a aprovação da comunidade escolar. “Realizamos uma audiência pública, onde o modelo é explicado para a comunidade, composta por pais de alunos, professores e alunos com mais de 13 anos de idade. É a comunidade quem decide, por meio de votação. As aprovações têm mostrado a confiança da comunidade escolar no modelo cívico militar do DF, que tem apresentado excelentes resultados, como nos resultados do último IDEB divulgado”. Atualmente, além das escolas aprovadas neste final de semana, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho; · Centro Educacional 1, da Estrutural; · Centro Educacional 7, da Ceilândia; · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; · Centro Educacional 1, do Itapoã; · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante; · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II; · Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá; · Centro Educacional 2, de Brazlândia; · Centro Educacional 416, de Santa Maria; · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama; · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia; · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina; · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte; · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo; · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga; · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga; · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga; · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia; · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará; · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente; · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Descarte irregular de canetas emagrecedoras no lixo reciclável soma 1,3 tonelada no DF entre 2024 e 2025
Nos últimos 21 meses, 1,3 tonelada de canetas emagrecedoras usadas foi parar no lixo reciclável do Distrito Federal. O material, que deveria ser entregue em unidades de saúde ou farmácias, tem sido recolhido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) junto a outros resíduos domésticos. Em 2024, 781 quilos foram coletados pelo sistema e, somente até setembro deste ano, mais meia tonelada foi descartada de forma errada, o equivalente a 36 mil unidades de medicamentos aplicados com agulhas. O descarte incorreto desses produtos preocupa o Governo do Distrito Federal (GDF) e já provocou acidentes com garis e cooperados, expostos diariamente a esse tipo de risco. A Resolução nº 222/2018 da Anvisa classifica esses itens como resíduos perfurocortantes, que exigem destinação especial. A Secretaria de Saúde (SES-DF) informa que possui empresa contratada para o recolhimento e a incineração dos resíduos, em conformidade com as normas sanitárias. Descarte incorreto desses produtos já provocou acidentes com garis e cooperados, expostos diariamente a esse tipo de risco | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Risco aos trabalhadores da limpeza De janeiro a agosto de 2025, o SLU registrou 98 acidentes com garis provocados por materiais perfurocortantes, número que já corresponde a 77% do total de 2024. De acordo com o órgão, deve ocorrer aumento de até 15% nos acidentes em relação ao ano anterior. Segundo a diretora técnica do SLU, Andreia Almeida, os trabalhadores contam com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mas o risco permanece. “Os EPIs ajudam, mas não são indestrutíveis. Quando ocorre um corte, o trabalhador é levado à unidade de saúde e precisa iniciar o protocolo de profilaxia contra HIV e hepatites. É um processo pesado, tanto físico quanto emocional”, explica. Acidentes O caso mais recente aconteceu no dia 31 de outubro, em uma usina de reciclagem do Distrito Federal. A cooperada Geane Francisca Lima, 42 anos, se feriu ao manusear uma caneta emagrecedora que havia sido descartada junto aos recicláveis. “Ela ficou presa na minha luva e no meu dedo. Doeu muito, sangrou na hora”, contou. Geane, que trabalha há três anos na cooperativa, foi encaminhada ao Hospital Regional do Guará, onde iniciou o tratamento preventivo contra infecções virais. “Tomei o coquetel e estou tomando por 30 dias. Fiquei com medo, porque a gente nunca sabe o que pode ter naquela agulha”, relatou. Mesmo com a recomendação médica de afastamento, ela voltou ao trabalho no dia seguinte. “O médico queria me dar atestado, mas eu ganho por diária, então se eu faltar eu perco. Minha mão inchou, ficou roxa, mas voltei. É importante que as pessoas tenham consciência, porque um dia de trabalho perdido é prejuízo para a gente, e o risco de pegar uma doença é muito grande”, completou. A cooperada também faz um apelo à população. “As pessoas precisam pensar no outro antes de jogar esse tipo de coisa no lixo. Um dia de trabalho perdido é prejuízo pra gente, e o risco é enorme. A gente pode pegar uma doença, um vírus, uma bactéria, qualquer coisa grave. É só levar numa farmácia ou numa UBS (Unidade Básica de Saúde). Não custa nada”, disse. O presidente da cooperativa, Janilson Santana Andrade, explica que o risco é recorrente e pede mais atenção da população. “A gente pede para os moradores do Distrito Federal terem cuidado com seringas, vidros e canetas emagrecedoras. Têm chegado muitas canetas emagrecedoras junto dos recicláveis”, afirma. Vantuil Costa: “Mesmo usando luvas reforçadas, os cooperados correm risco. Quando alguém se fura, precisa ir ao posto e tomar a medicação preventiva. Por isso, a gente faz um apelo para que as pessoas descartem de forma correta, levando às farmácias ou UBSs” Presidente de outra cooperativa parceira do SLU, Vantuil Costa confirma que o material é frequente. “Essas canetas chegam quase todo dia. Às vezes, vêm de três a cinco quilos de uma vez. Mesmo usando luvas reforçadas, os cooperados correm risco. Quando alguém se fura, precisa ir ao posto e tomar a medicação preventiva. Por isso, a gente faz um apelo para que as pessoas descartem de forma correta, levando às farmácias ou UBSs (unidades básicas de saúde)”, alerta. Para ele, o respeito ao trabalho dos catadores também passa pela responsabilidade no descarte. “Os cooperados fazem um trabalho importante para o meio ambiente e merecem gratidão. Se cada morador tiver consciência, os acidentes vão diminuir e o nosso serviço será mais seguro para todos”, afirma. Destino correto das canetas e agulhas A diretora técnica do SLU, Andreia Almeida, reforça que as canetas emagrecedoras e as agulhas devem ser entregues nas UBSs ou em farmácias. “Muita gente joga na coleta seletiva, o que é um erro. Esses materiais precisam ser acondicionados em caixas de papelão ou recipientes rígidos e levados a um ponto de entrega. É um cuidado simples que evita acidentes graves”, orienta. Ela ressalta que, embora as canetas sejam leves, o impacto é grande. “O problema não é o peso, é o risco. Um furo pode causar contaminação, afastamento e sofrimento psicológico no trabalhador”, completa. Conscientização e fiscalização A professora Amanda Antunes, 30 anos, que utilizou canetas de liraglutida e semaglutida para tratamento de obesidade, conta que no início fazia o descarte no lixo comum, mas mudou o hábito após orientação do marido, que é químico. “Ele me alertou sobre o risco para o meio ambiente e para os garis. Desde então, levo as canetas e agulhas nas farmácias que recebem esse tipo de material. Há redes de drogarias que têm pontos de coleta para medicamentos, blísteres e bulas. É mais seguro para todos”, relata. A professora Amanda Antunes utilizou canetas de liraglutida e semaglutida para tratamento de obesidade e conta que no início fazia o descarte no lixo comum, mas mudou o hábito após orientação do marido O descarte inadequado pode gerar autuação pelo DF Legal. Andréa Almeida lembra que condomínios já foram multados por armazenar resíduos perfurocortantes de forma irregular. “Depois das autuações, muitos passaram a separar corretamente e até receberam selo verde de reconhecimento”, afirma. O SLU mantém mobilizadores ambientais que percorrem as regiões administrativas orientando moradores e também oferece o aplicativo SLU Coleta DF, que traz instruções sobre o descarte correto de cada tipo de resíduo. O app está disponível gratuitamente para Android e iOS. Como descartar materiais perfurocortantes: — Canetas e agulhas: armazenar em caixas rígidas ou de papelão e entregar em UBSs ou farmácias; — Vidros quebrados: envolver em jornal ou acondicionar em caixas; — Espetos, garfos e tampas cortantes: colocar em garrafas PET bem fechadas; — Algodão e gazes com sangue: embalar em sacos plásticos separados; — Medicamentos vencidos: entregar nas unidades básicas de saúde.
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Com tropa do BPCães, PMDF participa de corrida de rua
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participou, nesse domingo (9), da Corrida “Bora Correr”, promovida pela Record, que reuniu cerca de 3 mil inscritos no Eixão Norte, com provas de 5 e 10 quilômetros voltadas ao esporte e à integração com a comunidade. A corrida contou com a presença da vice-governadora Celina Leão. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, participou da corrida acompanhada da tropa do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), reforçando o compromisso da corporação com a promoção da saúde, da qualidade de vida e da aproximação com a sociedade. Tropa do BPCães participou da prova, nesse domingo (9) | Foto: Divulgação/PMDF Ao comentar a participação da PMDF no evento, a comandante-geral destacou a união da tropa com a comunidade e o preparo dos policiais: "A participação da Polícia Militar do Distrito Federal na Corrida Bora Correr representa o compromisso da Corporação com a saúde, a qualidade de vida e a integração com a comunidade. Correr ao lado da tropa do BPCães demonstra a união e o preparo dos policiais que, além de cuidarem do bem-estar, atuam diariamente no combate ao crime e na apreensão de substâncias ilícitas nas ruas, dia após dia.” A Corrida “Bora Correr” reforçou a importância da integração entre as forças de segurança e a comunidade, destacando o papel da PMDF na promoção de uma vida mais saudável e ativa. *Com informações da PMDF
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