Mais de 600 mil pessoas visitaram cemitérios do DF no feriado do Dia de Finados
Mais de 600 mil pessoas visitaram os seis cemitérios públicos do Distrito Federal entre a sexta-feira (31) e o domingo (2), durante o feriado de Finados. A ação foi acompanhada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), responsável por supervisionar e fiscalizar a administração dos cemitérios e dos serviços funerários. Para acolher os visitantes e oferecer suporte durante as homenagens, a Sejus montou tendas de atendimento ao lado das administrações cemiteriais, somando 1.308 atendimentos ao longo do período. As equipes prestaram 1.281 orientações gerais, 14 registros de ouvidoria e 13 atendimentos psicossociais, garantindo cuidado, escuta e encaminhamentos a quem buscou apoio. A Sejus montou tendas de atendimento ao lado das administrações cemiteriais, somando 1.308 atendimentos ao longo do período | Fotos: João Teixeira/Sejus Os atendimentos foram distribuídos da seguinte forma: Asa Sul (372), Taguatinga (331), Gama (206), Brazlândia (197), Sobradinho (123) e Planaltina (52). A iniciativa, realizada anualmente, tem o objetivo de oferecer acolhimento humanizado às famílias e garantir que o serviço funerário funcione com qualidade e transparência. “Esse é um momento muito sensível para muitas pessoas, e o nosso papel é garantir não apenas a boa organização dos cemitérios, mas também oferecer um olhar acolhedor, com escuta e orientação a quem precisa”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Entre os visitantes que passaram pelo Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, estava Maria Zuma Batista Henrique, de 62 anos, moradora da Asa Norte. Ela elogiou o serviço prestado pela Sejus-DF. “O atendimento foi exemplar. Fui acolhida pelos psicólogos com muito respeito e atenção e consegui resolver rapidamente uma demanda que eu tinha. Saí de lá com o coração mais leve e muito agradecida”, contou Maria Zuma. Cartilha Maria Zuma Batista Henrique saiu do atendimento oferecido pela Sejus com o coração mais leve Além dos atendimentos presenciais, a Sejus distribuiu materiais informativos sobre direitos e deveres nos serviços funerários e reforçou que a Cartilha de Orientações sobre Serviços Funerários e Cemitérios Públicos está disponível também em formato digital. O material, em formato de perguntas e respostas, explica, por exemplo, quais funerárias são autorizadas a funcionar no DF, quais veículos são específicos para o transporte de corpos humanos, quem pode solicitar sepultamento gratuito e quais serviços não podem ser cobrados pelos cemitérios. A cartilha ainda disponibiliza outros canais de atendimento para obtenção de informações, bem como para o registro de denúncias, reclamações, sugestões e elogios: a Central 162 (de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h), a Rodoferroviária (atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h) e o Portal ParticipaDF. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Hospital da Criança de Brasília e Abrace promovem encontro de reflexões sobre o luto
A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) reuniram famílias que perderam crianças para o câncer infantojuvenil. O evento Encontro da Saudade foi realizado no dia 24 deste mês, na Casa de Apoio da Abrace, e possibilitou a troca de experiências e reflexões sobre o luto. Thafiny Arantes, mãe de Anthony, compartilhou os sentimentos pelos quais passa desde o falecimento do filho: “Está tudo bem a gente sofrer. De repente, você não vê mais o seu filho. Apesar da dor, a gente se reinventa. O luto continua ali e se cria uma vida em volta dele. Quando fico triste, lembro do meu filho, forte”, diz. A diretora de Assistência Social e Hospitalar da Abrace, Lysia Alarcão, confortou os familiares, garantindo que a Associação está ao lado deles tanto nos momentos felizes quanto na tristeza. “Não vou dizer que esse seja um momento gostoso, porque não é, mas é um momento de troca, de podermos nos abraçar e nos sentirmos acolhidos”, afirmou. As crianças lembradas durante o evento eram acompanhadas tanto pela equipe de oncohematologia do HCB quanto pelos profissionais de cuidados paliativos, que organizaram diversas dinâmicas para homenagear os pacientes. Em uma delas, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens. Em uma das homenagens, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens | Fotos: Ana Carolina Magela/HCB Os participantes acompanharam, também, uma palestra do psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama. “O que é o luto? É baseado num sentimento e numa emoção muito grandiosa; o amor é esse grande sentimento que faz com que ele seja tão dolorido. Talvez o luto agudo tenha um tempo de terminar, mas alguém esquece o amor?”, questionou o psicólogo. Baião aconselhou todos a celebrar a vida que as crianças tiveram e ressaltou a importância de espaços de diálogo, como o próprio Encontro da Saudade. Segundo a médica paliativista do HCB, Aline Andrade, o evento foi positivo não só para as famílias, mas também para os profissionais do Hospital. “Durante o tratamento da criança, nós acompanhamos os familiares e criamos vínculos, raízes, memórias, afetividade. Com isso, nesse momento, tanto as famílias quanto nossa equipe são fortalecidas – em cada abraço, em cada memória, em cada foto, em cada mensagem que enviamos e recebemos. Esse é um fortalecimento para que possamos seguir a nossa jornada”, afirmou Andrade. Cuidado bem antes do fim da vida A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília, da qual a médica Aline Andrade faz parte, se dedica aos pacientes da oncohematologia desde 2012. De perfil interdisciplinar, engloba atendimento ambulatorial, na internação e visitas à casa da família assistida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como “uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes — adultos e crianças — e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças potencialmente fatais”. O conceito se aplica a diversas situações em que o paciente é diagnosticado com uma doença crônica e complexa, caso do público acompanhado pelo HCB. Equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília Embora haja um preconceito de que este tipo de cuidado seja sinônimo de fim de vida, o Hospital trabalha para mudar a visão tanto de profissionais de saúde quanto de crianças e acompanhantes. “É importante que esse paciente seja cuidado desde o início do curso da sua doença. A abordagem precisa ser desde o começo e por todos os profissionais que lidam com ele”, diz o oncologista José Carlos Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos no HCB. O médico explica uma estratégia do Hospital para iniciar o acompanhamento paliativo mais precocemente: a equipe começou a participar das reuniões da oncologia em que os profissionais discutem os casos. Com essa proximidade, eles alcançam a integração necessária para encaminhar as crianças mais cedo. “Cada vez mais, temos pacientes admitidos precocemente no curso da doença, então estendemos nosso tempo de permanência. Isso nos permite conhecer a família, ter uma interação maior de saber os desejos e problemas”, afirma. Atualmente, 77 crianças em tratamento oncológico são assistidas pela equipe de cuidados paliativos. Quando necessário, os profissionais oferecem apoio às equipes assistenciais de outras especialidades, orientando na comunicação de notícias difíceis, controle de sintomas e no plano de cuidado dos pacientes. A equipe também mantém contato com outros profissionais da área. Em outubro, o oncologista José Carlos Córdoba, a paliativista Aline Andrade e a cirurgiã Liane Santos representaram o HCB no I Congresso de Cuidados Paliativos do Distrito Federal, realizado entre os dias 2 e 4, e promovido pela Academia Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP). Os três participaram de mesas redondas, compartilhando experiências no tratamento paliativo de crianças e adolescentes. Psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama Durante o congresso, a presidente da ADCP, Andrea Nogueira, falou sobre o acompanhamento de crianças com o perfil dos pacientes do HCB. “Condições crônicas complexas são aquelas que estão, há mais de 12 meses, em evolução e acometem diferentes órgãos e sistemas; isso traz prejuízo e limitação funcional, tem impacto na família, na criança e no seu contexto e torna a família muito ligada ao serviço da alta complexidade. Em um modelo fragmentado, para cada órgão afetado ela tem um especialista, o que não é necessariamente bom”, disse Nogueira, reforçando a importância do cuidado interdisciplinar. Essa importância encontra eco no trabalho desenvolvido no HCB. Composta por médicos (paliativistas e oncologistas), enfermeiras exclusivas, fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social e assistentes sociais da Abrace, a equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília atua para promover a qualidade de vida dos pacientes e da família. Para cumprir esse papel, os profissionais estão atentos não só a questões físicas, como a dor, mas também ao âmbito psicossocial, levando em consideração as emoções e desejos das crianças e adolescentes. Essa atenção surpreendeu Fernanda Barreto, que acompanhou o tratamento do filho Rafael. Durante o Encontro da Saudade, ela contou como a dedicação dos profissionais a fez pensar que se tratava de uma equipe voltada apenas ao menino. “Quando estava no Hospital, achava que eu era exclusiva não só na dor, mas no amor. O Rafael também se sentiu muito amado e muito exclusivo pelo cuidado de vocês”, garantiu Fernanda, agradecendo à equipe de cuidados paliativos pelo acolhimento ofertado. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
Ler mais...
Ação de acolhimento à população em situação de rua contempla o Plano Piloto nesta terça (4) e na quarta (5)
Com previsão de início às 9h desta terça (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em dez endereços distintos no Plano Piloto. A ação é coordenada pela Casa Civil e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Também participam o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. Pessoas abordadas vão receber oferta de serviços em assistência social, saúde e educação, além de outras orientações | Foto: Divulgação/DF Legal As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para quem estiver sem condições de pagar aluguel. Igualmente estarão disponíveis vagas em abrigos, programas de qualificação profissional — como o RenovaDF e o cadastro para unidades habitacionais. Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta — SIA Trecho 4, lotes 1.380/1.420 —, para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. No decorrer de toda a semana, as secretarias fizeram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Veja abaixo os pontos de ação no Plano Piloto para esta terça e para a quarta-feira (5). ⇒ Setor Comercial Sul ⇒ SQN 416 ⇒ SQN 216, início do Bloco A ⇒ Eixão Norte, canteiro central na altura da 108 ⇒ SCLN 311, ao lado da Drogasil, em frente à concessionária Plaza Motors ⇒ SQN 314 ⇒ Centro Pop ⇒ SGAS 904, atrás da UDF e ao lado da Nadarte ⇒ SQS 308, em frente ao Bloco B ⇒ CRS 513, Bloco C. *Com informações da DF Legal
Ler mais...
IgesDF abre seleção para médicos e engenheiro clínico com salários de até R$ 12,7 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu novos processos seletivos para formação de cadastro reserva em diversas especialidades da área médica e para engenheiro clínico. Os editais oferecem salários de até R$ 12.744,02 e incluem benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de descontos. As contratações poderão ocorrer sob regime determinado, indeterminado ou intermitente, de acordo com a necessidade das unidades gerenciadas pelo instituto. Engenheiro clínico Edital nº 166/2025 Carga horária: 40 horas semanais Remuneração bruta: R$ 11.601,54 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em engenharia (civil, elétrica, mecânica, eletrônica, automação ou biomédica), pós-graduação em engenharia clínica (ou mestrado/doutorado em engenharia biomédica) e registro no Crea. É exigida experiência mínima de seis meses em engenharia clínica na área hospitalar Vencimento do cadastro reserva: 23/12/2026 As contratações poderão ocorrer sob regime determinado, indeterminado ou intermitente, de acordo com a necessidade das unidades gerenciadas pelo IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Médico acupunturista Edital nº 167/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) em acupuntura, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na especialidade Desejável: experiência em técnicas eletroneuromodulatórias periféricas percutâneas com abordagem neurofuncional Vencimento do cadastro reserva: 11/12/2026 Médico nefrologista Edital nº 168/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) ou título de especialista em nefrologia, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área Desejável: conhecimento em sistemas de gestão hospitalar e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare Vencimento do cadastro reserva: 1/12/2026 [LEIA_TAMBEM]Médico urologista Edital nº 169/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) ou título de especialista em urologia, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na função Desejável: experiência em transplante renal, litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco) e nefrolitotripsia percutânea (NLP) Vencimento do cadastro reserva: 16/12/2026 Os interessados devem acessar o site oficial do IgesDF para consultar os editais completos, verificar os requisitos detalhados e acompanhar todas as etapas do processo seletivo. *Com informações do IgesDF
Ler mais...