Linhas de ônibus são desviadas em Brazlândia após interdição na BR-080
Os ônibus do transporte coletivo do Distrito Federal que trafegam pela BR-080, em Brazlândia, passaram a trafegar pelas rodovias DF-435 e DF-445, por conta da interdição do trecho entre a ponte do Ribeirão Rodeador e o Pastel do Galo, feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) determinou à empresa BsBus que alterasse o trajeto das linhas de ligação com outras regiões do DF para não interromper a prestação dos serviços. A Semob determinou ainda a alteração de percurso das linhas circulares da região (416.1, 416.2 e 416.3) para trafegarem até a pastelaria, para não prejudicar o embarque dos passageiros. Segundo o Dnit, a interdição foi necessária por conta devido ao funcionamento inadequado de um bueiro. A intervenção iniciou na sexta-feira (5) e tem previsão para ser concluída em até 30 dias. *Com informações da Semob-DF
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Painel destaca empregabilidade como caminho para prevenir violência doméstica no DF
Nesta quarta-feira (10), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, realizada no auditório do Superior Tribunal Militar (STM). O debate destacou a importância da empregabilidade como instrumento de autonomia econômica e prevenção à violência doméstica. Com o tema “Protocolos Unificados de Atendimento Humanizado às Vítimas de Violência”, a audiência foi conduzida pela ministra-presidente Maria Elizabeth Rocha e reuniu especialistas, representantes de órgãos públicos, entidades da sociedade civil e pesquisadores. O objetivo foi discutir a padronização de procedimentos que garantam atendimento digno, ágil e humanizado às vítimas. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, nesta quarta (10) | Foto: Mardonio Vieira/SMDF A vice-governadora Celina Leão reforçou que o Governo do Distrito Federal tem o compromisso de criar caminhos para que mulheres reconstruam suas histórias com dignidade e independência: “Nosso objetivo é garantir não apenas a contratação, mas a permanência no emprego, fortalecendo a estabilidade emocional, financeira e social dessas mulheres. A autonomia econômica é parte fundamental para romper, de forma definitiva, o ciclo da violência.” Atualmente, 362 mulheres já estão inseridas no mercado de trabalho por meio de 12 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados pela SMDF. Os acordos determinam que contratos de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra reservem de 2% a 8% das vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a SMDF criou uma área exclusiva para a empregabilidade, com foco na reconstrução de vidas. “Cada mulher é acompanhada por uma equipe de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, que contribuem para o fortalecimento emocional, profissional e social. Para os próximos 12 meses, nossa meta é ampliar significativamente esse número com novas parcerias. A pauta da mulher é de todos. Essas ações têm feito a diferença na vida de muitas famílias.” O Observatório Pró-Equidade, criado pelo STM, é um espaço de diálogo voltado ao fortalecimento da equidade, da inclusão e da proteção de grupos vulnerabilizados. Nesta segunda edição, o foco esteve na proteção de vítimas e no aprimoramento das redes de acolhimento, integrando perspectivas jurídicas, sociais, psicológicas e institucionais. Durante o evento, também foi apresentado o Livro-Guia de Licitações e Contratos sob a Perspectiva da Equidade, produzido a partir da primeira audiência pública do Observatório, realizada em agosto. “Esta audiência é mais um avanço na consolidação de protocolos de atendimento que priorizam a dignidade e a proteção integral das vítimas em todo o país. É a demonstração de que estamos construindo uma sociedade mais justa e solidária. Não se trata apenas de um esforço, mas de um movimento de interesse público que merece ser celebrado. Obrigada a todos que fazem parte disso”, afirmou a ministra-presidente Maria Elizabeth. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Projeto do GDF de fortalecimento do futebol da capital é aprovado na CLDF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, nesta quarta-feira (10), o Projeto de Lei Complementar enviado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) que cria o Programa de Apoio ao Futebol do Distrito Federal (PAFDF). A medida marca um avanço histórico para o esporte local e tem como objetivo fortalecer os clubes do DF que participam de competições nacionais oficiais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), abrangendo equipes profissionais masculinas, femininas e categorias de base. Encaminhada em regime de urgência pelo Executivo, a proposta recebeu 20 votos favoráveis e agora segue para sanção do governador Ibaneis Rocha. Com a instituição do programa, caberá à Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) a gestão técnica e operacional da política pública — incluindo definição de diretrizes, seleção das equipes beneficiadas, monitoramento do uso dos recursos e exigência de contrapartidas sociais, como a oferta de vagas gratuitas de iniciação esportiva para estudantes da rede pública. Como funcionará o apoio O PAFDF estabelece tetos máximos de aporte para os clubes, de acordo com a série ou categoria em que estiverem inscritos. Os repasses poderão ocorrer de forma financeira, estrutural ou técnica, desde que a agremiação esteja adimplente e participe oficialmente de torneios nacionais. A medida marca um avanço histórico para o esporte local e tem como objetivo fortalecer os clubes do DF que participam de competições nacionais oficiais da CBF | Fotos: Divulgação/SEL-DF Valores máximos por categoria: Profissional Masculino • Série A: até R$ 8 milhões • Série B: até R$ 6 milhões • Série C: até R$ 4 milhões • Série D: até R$ 2 milhões Profissional Feminino • Série A1: até R$ 1 milhão • Série A2 ou Copa do Brasil: até R$ 500 mil • Série A3: até R$ 200 mil Categorias de Base • Masculina: até R$ 1 milhão • Feminina: até R$ 500 mil O PAFDF estabelece tetos máximos de aporte para os clubes, de acordo com a série ou categoria em que estiverem inscritos Caso uma equipe dispute mais de uma competição profissional no mesmo ano (como Série D e Copa do Brasil), o apoio será concedido considerando apenas o valor mais alto, sem acúmulo. No caso das categorias de base, o apoio pode ser cumulativo, mediante apresentação de plano de trabalho específico. Momento histórico para o esporte do DF A aprovação ocorre em um cenário de forte presença dos clubes brasilienses nas principais competições do calendário nacional. Em 2026, o Distrito Federal terá representantes na Série D do Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil, na elite do futebol feminino (Série A1) e na Série A2 — cenário que reforça a necessidade de um programa estruturante e contínuo de apoio às equipes locais. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou o caráter transformador da iniciativa: “Em muitos anos de esporte no Distrito Federal, esta é a primeira vez que construímos uma política pública capaz de elevar, de forma estruturada, o nível do nosso futebol. O PAFDF garante planejamento, estabilidade e condições reais de desenvolvimento para todas as categorias: profissional, feminino e de base. É um avanço que dá segurança aos clubes e projeta o DF para um novo patamar nas competições nacionais.” Próximos passos Após a sanção do governador Ibaneis Rocha, a SEL-DF dará início ao processo de regulamentação e elaboração dos critérios de habilitação, bem como a definição dos planos de trabalho e das etapas de execução do PAFDF. *Com informações da SEL-DF
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IPEDF encerra 2025 com novos estudos, diagnósticos e base de informação ampliada
Ao longo de 2025, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) consolidou um ciclo de entregas estratégicas para o GDF, marcado pela ampliação de estudos, atualização de indicadores e desenvolvimento de ferramentas de apoio à gestão pública. O ano começou com o lançamento da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), levantamento bianual que traz um panorama geral e as características sociodemográficas da população. IPEDF oferece dados científicos, estatísticas, levantamentos e estudos que descrevem o Distrito Federal em seus mais diferentes aspectos | Foto: Divulgação/IPEDF Outra inovação foi o lançamento do Painel Interativo de Políticas Sociais (PIPS-DF), que reúne informações normativas e programáticas desde a década de 1970. O Diagnóstico sobre novos restaurantes comunitários analisou o perfil dos usuários e suas dinâmicas de acesso. Já o levantamento sobre o perfil dos apostadores examinou motivações e impactos do hábito dos jogos de azar no DF. E, em parceria com a Secretaria da Mulher e a Vice-Governadoria, o Panorama da Violência contra a Mulher foi a campo e ouviu cinco mil pessoas nas 35 RAs. Além disso, um estudo inédito sobre o cenário religioso e práticas de fé no Distrito Federal foi iniciado. Outro marco foi a divulgação do Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana (ISU-DF), que avaliou as regiões administrativas em nove indicadores ambientais. A implementação da Calculadora Verde avançou com plano de ação, projeto-piloto e capacitação para mensurar emissões de gases de efeito estufa em projetos governamentais. Entre as iniciativas inéditas, destaca-se o Censo Imobiliário do Distrito Federal, realizado em convênio com a Secretaria de Economia (Seec-DF), que reuniu informações cadastrais e documentais sobre imóveis públicos, apoiando a gestão patrimonial do GDF. Também foi desenvolvido o novo Formulário para Protetores de Animais, que mapeou demandas das entidades e subsidiou ações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF). O Instituto publicou vários estudos com indicadores econômicos, como o Boletim de Conjuntura Econômica, Índices de Preços, PIB do DF, Comércio Exterior e boletins da Pesquisa de Emprego e Desemprego, com análises específicas para jovens, idosos, trabalhadores negros e territórios. Conduziu o 2º Censo Distrital da População em Situação de Rua e lançou novos volumes da série Retratos do Distrito Federal, dedicados a crianças e adolescentes, população LGBTQIA+, pessoas com deficiência e mulheres. E, para 2026, várias outras pesquisas inovadoras serão entregues. Dados científicos, estatísticas, levantamentos, evidências e estudos que descrevem a região em seus mais diferentes aspectos, formando uma base de informações indispensável. É o IPEDF contribuindo com a sociedade ao ofertar dados que desvendam a realidade da capital e sua interação com o Entorno. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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