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Referências no horário noturno, UBSs de Águas Claras, Ceilândia e Paranoá registraram 90 mil atendimentos em três anos

As unidades básicas de saúde (UBSs) 1 de Águas Claras, 7 de Ceilândia e a 1 do Paranoá são as mais procuradas pela população no período noturno, segundo levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O relatório, feito com dados do Sistema InfoSaúde, mostra que os três equipamentos registraram, juntos, 89.474 atendimentos de janeiro de 2022 a outubro deste ano. Todas ultrapassaram a média geral de serviços no horário, que é de 12,99%. A UBS 7 de Ceilândia ocupa o primeiro lugar no ranking: os atendimentos noturnos equivalem a 24,55% do total — quase o dobro do índice geral. A unidade com melhor desempenho promoveu 155.268 assistências no período analisado, dos quais 38.114 ocorreram de 18h às 22h. Com isso, segundo o relatório da SES-DF, é possível afirmar que aproximadamente um em cada quatro atendimentos é feito à noite. O relatório, feito com dados do Sistema InfoSaúde, mostra que os três equipamentos registraram, juntos, 89.474 atendimentos de janeiro de 2022 a outubro deste ano | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em seguida, destaque para a UBS 1 de Águas Claras. Na unidade, foram ofertados 130.625 atendimentos no período analisado, dos quais 24.100 foram realizados no horário noturno, equivalente a 18,45% do total. Já a UBS 1 do Paranoá registrou 168.307 acolhimentos, sendo 27.260 à noite, referente a 16,20% do total. Atualmente, a rede pública conta com 11 UBSs que funcionam de segunda à sexta-feira das 7h às 22h. Impacto Responsável pela UBS 1 de Águas Claras, a enfermeira de Saúde da Família, Greice Daiane Fredes, explica que são atendidos cidadãos com problemas agudos. “De 18h às 22h, fazemos o acolhimento da demanda espontânea, como febre, sintomas gripais, diarreia, náuseas, vômitos. São casos de menor complexidade que evitam que a pessoa precise procurar uma UPA”, afirma. Segundo a especialista, quadros agudos são queixas recentes, que surgiram há dois ou três dias, enquanto os crônicos são sintomas que duram mais de 10 a 15 dias. “Estes precisam de investigação com a equipe de referência. Se constatamos que não há risco imediato, fazemos o encaminhamento responsável para a UBS de origem, com tudo orientado por escrito”, explica. Qualquer pessoa com um quadro agudo pode ser acolhida em qualquer UBS, mesmo que não seja a unidade de referência dela. “Ter essa porta aberta desafoga outras unidades e oferece um atendimento mais próximo da casa do paciente", explica Greice Fredes, responsável pela UBS 1 de Águas Claras Com isso, o horário estendido significa bem-estar e comodidade para quem, por qualquer motivo, não pode se consultar durante o dia. “Ter essa porta aberta desafoga outras unidades e oferece um atendimento mais próximo da casa do paciente. E, como conhecemos muitos deles, conseguimos perceber quando algo se repete e orientar uma investigação mais aprofundada”, comenta Greice. Caso o quadro não possa ser solucionado totalmente na unidade, a equipe faz o encaminhamento responsável à uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou a um hospital regional. “Na maioria das vezes, o paciente já sai daqui com a medicação em mãos e com todas as orientações de sinais de gravidade para buscar outra unidade, se necessário. Quando não conseguimos resolver por aqui, ele chega no outro local com um relatório explicando os sintomas e a justificativa do envio”, esclarece a enfermeira. Facilidade A ampliação do horário das UBSs beneficia, principalmente, quem trabalha em horário comercial e não consegue ir às unidades durante o dia. O enfermeiro Gustavo Soares, 23 anos, faz parte desse público que já recorreu à UBS 1 de Águas Claras diversas vezes após às 18h. “Todo mundo da família é atendido aqui. Hoje mesmo a gente veio para pegar medicamentos para minha irmã, que descobriu problemas cardíacos recentemente. Se não estivesse aberto, teríamos que comprar esses remédios, que são bem caros”, conta. “Todo mundo da família é atendido aqui. Hoje mesmo a gente veio para pegar medicamentos para minha irmã, que descobriu problemas cardíacos recentemente", conta o enfermeiro Gustavo Soares A estudante Isabelle Moura também costuma procurar o equipamento público durante à noite, depois de ser liberada do trabalho e faculdade. Na última visita, ela teve um retorno com o médico sobre uma questão dermatológica. “Esse horário é muito bom porque diminui a quantidade de pessoas dentro das UPAs, já que não são questões emergenciais. Quem está com uma dor de garganta, com febre, nauseada, consegue ser atendido com mais tranquilidade, em um lugar mais próximo de casa”, comenta. Fique de olho Informações sobre horários e o endereço das UBSs podem ser verificados no site da Secretaria de Saúde do DF Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, clique aqui

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Servidores participam de capacitação sobre Licenciamento Ambiental

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Campanha Família Protegida atua na prevenção e combate à violência no DF

A Secretaria da Família do Distrito Federal (Sefami-DF) divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (9), a Portaria n° 387, que institui a Campanha Família Protegida, iniciativa que visa promover a conscientização da população sobre a importância das denúncias como ferramenta de prevenção, identificação e enfrentamento da violência contra as famílias. A campanha tem como foco ampliar o acesso à informação, incentivar a denúncia de casos de violência e fortalecer a atuação integrada das instituições públicas e da rede comunitária de proteção. O secretário da Sefami-DF, Rodrigo Delmasso, ressaltou a relevância da iniciativa para toda a sociedade. “A violência familiar não pode ser vista como um problema privado. Ela é uma questão social, que afeta a todos nós. A Campanha Família Protegida nasce para mostrar que cada cidadão tem um papel fundamental na proteção das pessoas mais vulneráveis”, afirmou. Rodrigo Delmasso: "A Campanha Família Protegida nasce para mostrar que cada cidadão tem um papel fundamental na proteção das pessoas mais vulneráveis” | Foto: Divulgação/Sefami-DF Objetivos da campanha Entre os objetivos específicos definidos pela portaria, estão: Promover a cultura de proteção familiar, difundindo informações sobre sinais de violência, canais de denúncia e serviços de acolhimento; Estimular a população a denunciar às autoridades competentes casos suspeitos ou confirmados de violência familiar, assegurando o sigilo das informações; Fortalecer a articulação com órgãos responsáveis pela proteção social, segurança pública, direitos humanos e políticas voltadas a mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência; Ampliar a rede de apoio comunitário e institucional, envolvendo famílias, escolas, igrejas e organizações sociais; Desenvolver materiais educativos e ações territoriais para prevenção da violência. As ações incluem: Elaboração e distribuição de materiais informativos sobre prevenção; Identificação e denúncia de violência familiar; Realização de eventos, palestras e ações comunitárias; Divulgação permanente dos canais de denúncia; Mobilização de escolas, instituições religiosas, unidades socioassistenciais e órgãos públicos em geral para difusão das informações. Para Delmasso, a mobilização de toda a comunidade será decisiva para os resultados da campanha. “Queremos que cada morador do Distrito Federal saiba identificar sinais de violência e, principalmente, saber que não está sozinho. A denúncia salva vidas, e nossa missão é garantir que essa mensagem chegue a todos”, destacou. A campanha reforça as ações dos órgãos públicos em defesa das vítimas de violência, assim também como seus canais de denúncia: Canais nacionais • Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher Orientações, acolhimento e encaminhamento de denúncias de violência contra a mulher, 24h, ligação gratuita de qualquer telefone • Disque 100 – Direitos Humanos Recebe denúncias de violações de direitos humanos (crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, etc.) No Distrito Federal: Emergência imediata • 190 – Polícia Militar do DF – para situações em andamento e risco iminente Polícia Civil – Denúncia e registro de crimes • 197 – Disque-Denúncia da Polícia Civil do DF • Telefone: 197 (opção 0) • WhatsApp: (61) 98626-1197 • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br • Denúncia on-line: portal da PCDF – opção “197 Denúncia On-line” Canal anônimo para denunciar violência contra a mulher e outros crimes, 24h • Delegacia Eletrônica Maria da Penha – PCDF • Registro de ocorrência de violência doméstica contra a mulher pela internet, para fatos ocorridos no DF. Delegacias Especializadas • DEAM I – Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – Asa Sul • Endereço: EQS 204/205 – Asa Sul, Brasília/DF • Telefones de plantão: (61) 3207-6172 / 3207-6195 • DEAM II – Ceilândia • Endereço: St. M QNM 2 – Ceilândia/DF (ao lado da 15ª DP) • Telefones de plantão: (61) 3207-7391 / 3207-7408  Rede de atendimento psicossocial no DF • Casa da Mulher Brasileira – Ceilândia • Endereço: CNM 01, Lote 2 – Ceilândia/DF • Telefones: (61) 3371-2897 / 3373-7864 / 98199-1146 (WhatsApp) • Oferece atendimento integrado: delegacia, apoio psicossocial, Defensoria, Ministério Público, alojamento provisório e cursos de capacitação • CEAM – Centros Especializados de Atendimento à Mulher • Atendimentos social, psicológico e pedagógico para mulheres em situação de violência • Serviços gratuitos, “porta aberta”, com unidades em diversas regiões (ex.: CEAM 102 Sul, telefone (61) 3224-0943). Justiça e apoio jurídico • Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – TJDFT • Criados em 2006 para julgar especificamente casos de violência doméstica e familiar, aplicando a Lei Maria da Penha • Núcleo Judiciário da Mulher – NJM/TJDFT • Desenvolve projetos de prevenção, capacitação e articulação da rede de enfrentamento no DF • Defensoria Pública do DF • Oferece atendimento jurídico gratuito para mulheres em situação de violência, inclusive para medidas protetivas, divórcio e guarda de filhos. *Com informações da Sefami-DF

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Capacitação sobre licenciamento ambiental tem foco no coprocessamento de resíduos na fabricação de cimento

Os servidores do Instituto Brasília Ambiental participaram, nesta terça-feira (9), da capacitação técnica sobre o Guia de Melhores Práticas para o Licenciamento Ambiental da Atividade de Coprocessamento de Resíduos na Fabricação de Cimento. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (Abcp), reuniu servidores das superintendências de Licenciamento Ambiental (Sulam) e de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), além de representantes das empresas cimenteiras. A superintendente de Licenciamento Ambiental, Nathália Almeida, explicou que a capacitação marcou a primeira apresentação do Guia de Melhores Práticas especificamente para um órgão ambiental do Distrito Federal. Conduzido pelos palestrantes André Luiz Felisberto França e Keila Klem Rodrigues, o treinamento visou fortalecer a aproximação entre licenciados, licenciadores e auditores fiscais. O conteúdo da formação foi desenvolvido com o propósito de padronizar entendimentos técnicos, reduzir retrabalhos e aumentar a previsibilidade regulatória | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Com um enfoque prático na regulação ambiental, o guia foi estruturado para subsidiar as análises técnicas de forma objetiva, estabelecendo uma correlação entre as características operacionais do coprocessamento e seus potenciais impactos ambientais. A capacitação abordou, entre outros temas: roteiros otimizados de vistoria ambiental e de análise técnica; modelos padronizados de relatório de vistoria e parecer técnico; e quadros de conformidade ambiental que detalham entradas/saídas de processo, fontes de emissão, parâmetros, limites, requisitos legais e medidas de prevenção e controle. Segundo os organizadores, o conteúdo foi desenvolvido com o propósito de padronizar entendimentos técnicos, reduzir retrabalhos e aumentar a previsibilidade regulatória, focando nos aspectos cruciais para a avaliação de conformidade, em linha com as melhores práticas nacionais e internacionais do setor cimenteiro. [LEIA_TAMBEM]“Unir a expertise técnica do setor privado ao poder público nos ajuda a pavimentar o caminho para um licenciamento ambiental mais transparente. Iniciativas como esta demonstram nosso compromisso em garantir a segurança ambiental, reduzir impactos e, consequentemente, promover uma melhor qualidade de vida e um futuro mais sustentável para toda a população do Distrito Federal”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. De acordo com o presidente do Brasília Ambiental substituto, Valterson da Silva, a integração que a capacitação proporcionou “é essencial para o alinhamento de expectativas sobre as exigências técnicas, a qualidade das entregas, a previsibilidade e a segurança regulatória na análise dos processos de licenciamento ambiental.” *Com informações do Brasília Ambiental  

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