Acompanhe a cerimônia de sanção do PL que institui o programa Cartão Uniforme Escolar
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Com R$ 8 milhões investidos, programa Melhorias Habitacionais já beneficiou mais de 200 famílias do DF
Criado para transformar residências em situações precárias em lares seguros e dignos, o Programa Melhorias Habitacionais, do Governo do Distrito Federal (GDF), já beneficiou 211 famílias desde 2019, com investimento que ultrapassa os R$ 8 milhões. A iniciativa, coordenada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), atende famílias de baixa renda que vivem em moradias improvisadas, sem ventilação, com infiltrações ou risco estrutural, oferecendo uma reforma completa para garantir melhores condições de vida. Entre as famílias beneficiadas está a da educadora social Maria da Conceição Corrêa Cordeiro, de 52 anos, moradora da Estrutural. Ela recebeu em junho a casa nova construída pelo programa. “Antes só tinha um muro, era sem janelas, sem ventilação. Era muito quente, apertada e cheia de problemas. Quando finalmente ficou tudo pronto, eu senti uma emoção gigante. Parecia que tinham lido meu pensamento e fizeram do jeito que eu sempre sonhei: dois quartos, banheiro no meio, sala, cozinha e uma área nos fundos. Exatamente como eu queria”, contou. Maria da Conceição Corrêa Cordeiro foi uma das beneficiadas e ganhou uma casa confortável: "Parecia que tinham lido meu pensamento e fizeram do jeito que eu sempre sonhei" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A educadora social lembra que, além do calor e da falta de espaço, convivia com mofo e até com escorpiões. “Isso prejudicava meu filho, que tem alergias. Eu não conseguia receber visitas porque não havia espaço. Agora é tudo diferente: a casa é clara, ventilada e organizada. Eu nunca teria condições de construir algo assim sozinha. É realmente uma bênção”, completou. Para os próximos meses, a Codhab pretende executar mais 160 novas melhorias habitacionais. A expectativa é que o potencial qualitativo seja ainda mais acentuado com a aprovação do aumento dos valores disponíveis para cada obra de melhoria. Qualidade de vida A Codhab identificou que o déficit habitacional do DF não se restringia à construção de novas moradias. Segundo estudos da companhia, muitas famílias viviam em locais insalubres, sem condições mínimas de ventilação, segurança elétrica ou hidráulica, o que impactava diretamente na saúde e na qualidade de vida. Foi nesse contexto que surgiu o programa Melhorias Habitacionais. "Transformamos moradias precárias em casas confortáveis, dignas e bem equipadas, mas a maior mudança a gente sabe que ocorre na vida de cada um" Marcelo Fagundes, diretor-presidente da Codhab “Transformamos moradias precárias em casas confortáveis, dignas e bem equipadas, mas a maior mudança a gente sabe que ocorre na vida de cada um que é atendido, muda a autoestima de cada um deles. Sempre vou repetir que esse é um dos programas mais bonitos e gratificantes da Codhab. Nele, temos a capacidade de modificar totalmente a vida dessas famílias. Ações como essa afirmam que proporcionar ambientes onde as famílias possam crescer com dignidade e tranquilidade é o objetivo deste governo”, defendeu o diretor-presidente da companhia, Marcelo Fagundes. De 2019 para cá, a iniciativa já recebeu o investimento total de R$ 8.032.730,72 para reformas e reconstruções de casas, em especial para famílias em situação de vulnerabilidade social. O programa, inspirado também em diretrizes nacionais e no Plano Distrital de Habitação de Interesse Social, surgiu para requalificar lares já existentes, reduzindo vulnerabilidades, prevenindo riscos e garantindo dignidade. Como solicitar Para ser declarada apta a receber o benefício, a família passa por um processo multidisciplinar relativamente curto. Primeiramente é necessário que a família demonstre interesse em participar do subprograma junto à Codhab. A família pode ser contemplada com reforma e ampliação, com a disponibilização de até R$ 50 mil Após isso, a família recebe a visita de uma assistente social, responsável por elaborar laudo e formulário social determinando a habilitação ou não. Se aprovada, a família passa para uma terceira etapa que consiste na visita técnica à moradia. O próximo passo é o desenvolvimento de projeto executivo, limitado por um teto orçamentário. Nessa etapa, é garantida a participação da família beneficiada durante todo o processo de elaboração do documento. A família pode ser contemplada com reforma e ampliação, com a disponibilização de até R$ 50 mil. Essa categoria se enquadra em situações de inadequação habitacional, que requeiram intervenções pontuais e menos complexas; ou com a reconstrução do espaço, com a disponibilização de até R$ 100 mil para casos de precariedade habitacional, que requeiram a demolição parcial ou total do imóvel. [LEIA_TAMBEM]Requisitos para participar do programa Ter renda familiar de até 3 salários mínimos; Residir no Distrito Federal há no mínimo 5 anos; Morar em área de interesse social regularizada ou passível de regularização (entre as atendidas pelo programa); Ser responsável pela residência (a casa não pode ser alugada ou cedida); Não possuir outro imóvel no Distrito Federal; A casa deve apresentar problemas relativos à salubridade e/ou segurança (tais como rachaduras/fissuras, ausência de estrutura, falhas na cobertura, possuir rede elétrica, hidráulica e/ou hidrossanitária inadequada, entre outros); Apresentação da documentação completa da família alvo do benefício.
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Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile
Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local. “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.
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IgesDF está com edital aberto para aquisição de equipamentos odontológicos
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou um novo ciclo de modernização do parque tecnológico da odontologia. Foi publicado o Edital nº 68/2025, que prevê a aquisição de equipamentos de ponta para substituir aparelhos mais antigos e aprimorar a qualidade da assistência nas unidades sob sua gestão. O prazo para envio das propostas vai até as 23h55 do dia 3 de outubro, exclusivamente pela plataforma Apoio Cotações. O processo de seleção prevê a compra de quatro equipamentos essenciais: • Caneta/turbina odontológica de alta rotação — 100 unidades • Peça de mão reta 1:1 para microcirurgia odontológica — 69 unidades • Centrífuga para L-PR — 2 unidades • Aparelho de bisturi eletrônico portátil — 7 unidades Os equipamentos adquiridos vão modernizar a estrutura do serviço de odontologia e de cirurgia bucomaxilofacial, ampliando a oferta e a qualidade dos atendimentos especializados à população. A iniciativa é viabilizada por recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna — previstos no 15º Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018-SES/DF — e integra as ações do IgesDF para renovação tecnológica e fortalecimento da rede pública de saúde. Licitação do IgesDF para aquisição de equipamentos odontológicos recebe propostas até dia 3 de outubro | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Prazo e condições • Período para envio das propostas: até 3/10 • Critério de julgamento: menor preço por item • Prazo de entrega: até 30 dias corridos após emissão da ordem de fornecimento • Local de entrega: Hospital Regional de Santa Maria O edital completo, com anexos e especificações técnicas, está disponível no site oficial do IgesDF e na plataforma Apoio Cotações. [LEIA_TAMBEM]“A execução das emendas parlamentares destinadas ao IgesDF tem sido conduzida de forma estratégica para garantir a renovação do parque tecnológico e a substituição de equipamentos obsoletos nas unidades de saúde. Essa iniciativa reforça o compromisso do Instituto em assegurar maior eficiência, qualidade e inovação nos serviços prestados à população do Distrito Federal”, destaca Lorraynne Pinheiro, superintendente de contratos do IgesDF. Serviço • Solicitação: Edital nº 68/2025 – Equipamentos Odontológicos • Processo SEI: 04016-00021785/2025-01 • ID da cotação: 1342700 • E-mail para dúvidas: emendas.propostas@igesdf.org.br *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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GDF oferece descontos e parcelamentos de débitos de ICMS no Negocia-DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) e da Secretaria de Economia (Seec-DF), inicia, nesta segunda-feira (29), o prazo para adesão à transação de débitos de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), inscritos em Dívida Ativa, judicializados ou não. A medida faz parte do Programa Negocia-DF, que amplia as possibilidades de regularização fiscal para empresas e pessoas físicas. A oportunidade de regularização possibilita acordos de pagamento com descontos em multas, juros e encargos legais, além de parcelamentos em condições especiais. Também permite a migração de dívidas já parceladas em programas anteriores, desde que estejam em situação regular. Condições O Edital de Transação PGDF/SEEC nº 2/2025 estabelece descontos que podem chegar a até 70%, dependendo do perfil do devedor e da modalidade escolhida. Pagamentos à vista oferecem os maiores abatimentos, enquanto os parcelamentos podem ser feitos em até 145 prestações mensais, com reduções proporcionais. A medida faz parte do Programa Negocia-DF, que amplia as possibilidades de regularização fiscal para empresas e pessoas físicas. A oportunidade de regularização possibilita acordos de pagamento com descontos em multas, juros e encargos legais, além de parcelamentos em condições especiais Podem participar pessoas físicas e jurídicas com débitos de ICMS inscritos em Dívida Ativa. Estão vedados débitos não inscritos, garantidos integralmente por depósito, seguro ou fiança bancária, ou referentes a outros tributos que não o ICMS. Como participar As adesões podem ser feitas até 5 de dezembro de 2025, de forma online, por meio do site do Negocia-DF, na opção “Quero iniciar negociação por Edital”. *Com informações da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF)
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Vigilância Sanitária vai intensificar fiscalização em comunidades terapêuticas no DF
Em outubro, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal começa a fiscalizar as condições de funcionamento de comunidades terapêuticas que atuam no Distrito Federal. A medida foi tomada após denúncias recentes contra instituições do setor. O órgão da Secretaria de Saúde (SES-DF) designou uma equipe específica para realizar auditoria sanitária em estabelecimentos que declaram atuar na atividade de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química. Foram identificados, inicialmente, 152 locais em atividade. Equipes da Vigilância Sanitária aplicarão um roteiro de inspeção, contendo itens imprescindíveis e recomendáveis ao funcionamento adequado das instituições | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [LEIA_TAMBEM]Para essa operação, as equipes da Vigilância Sanitária aplicarão um roteiro de inspeção, contendo itens imprescindíveis e recomendáveis ao funcionamento adequado das instituições. O roteiro foi elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir das normas que regem a atividade e será adaptado às regras distritais. De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Cristina Olivé, as pessoas devem ficar atentas: “Ao contratar uma clínica de reabilitação, é indispensável verificar se o local possui licenciamento e um responsável técnico e substituto legalmente habilitados”. A Vigilância Sanitária vai compor uma força-tarefa constituída por representantes do Ministério Público, conselhos profissionais e órgãos de fiscalização. As entidades vão realizar inspeções, coletar evidências e recomendar medidas judiciais, se necessário. O grupo também deverá elaborar um plano de ação com políticas públicas integradas e mecanismos de apoio às famílias afetadas pelas práticas abusivas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF cria Comitê Distrital de Bem-Estar e Saúde Mental para servidores públicos
O Governo do Distrito Federal oficializou, nesta terça-feira (30), a criação do Comitê Distrital de Bem-Estar e Saúde Mental, formado por representantes de órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional. A portaria que institui o novo grupo de trabalho foi assinada pelo secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho, e pelo secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), Epitácio Júnior, durante o I Encontro de Bem-Estar e Saúde Mental, realizado na Escola de Governo (Egov). O comitê será responsável por apoiar estudos e pesquisas; planejar e realizar ações de prevenção, a partir da gestão humanizada e colaborativa; assim como poderá sugerir a construção de parcerias institucionais para a promoção do bem-estar e saúde mental do funcionalismo público do DF. O grupo será composto por oito integrantes da Secretaria de Economia (Seec-DF), dois da Secretaria de Educação (SEEDF), dois da Secretaria de Saúde (SES-DF) e dois da Defensoria Pública do Distrito Federal. “Estamos criando um grupo de trabalho para se concentrar no tema. Realizar pesquisas e se debruçar com dedicação em ações preventivas e efetivas. Hoje, a saúde mental está entre os maiores motivos de afastamento dos nossos servidores”, destaca o secretário-executivo Epitácio Júnior. Para o secretário de Economia, Daniel Izaias, com a atuação do comitê o governo vai ter uma visão mais pontual dos problemas, para poder atuar melhor. “Poderão realizar pesquisas e contarão com apoio das pastas para buscar ações preventivas eficientes. Será um grupo dedicado a pensar e buscar a implementação da política distrital de saúde mental”, explica. A portaria que institui o novo grupo de trabalho foi assinada pelo secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho, e pelo secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Seec, Epitácio Júnior | Foto: Vinícius de Melo/Seec Na avaliação do secretário, a política distrital amplia o conceito de saúde mental para a saúde organizacional. “Produtividade e desenvolvimento só são possíveis em ambientes de trabalho saudáveis”, avalia. “Antes, a maior preocupação era só com a saúde física. Mas, na medida em que a sociedade vai se dinamizando, os processos vão ficando cada vez mais complexos e o uso de ferramentas e automação de processos vai fazendo com que o ser humano seja cobrado por mais produtividade, isso começa a afetar a saúde mental dos servidores”, completa. Esforço coletivo O I Encontro de Bem-Estar e Saúde Mental também destacou a importância da Política Pública Distrital de Bem-Estar e Saúde Mental no Trabalho instituída no DF, por decreto publicado em julho passado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A legislação estabelece diretrizes para prevenir o adoecimento e valorizar os servidores públicos. A política está estruturada em quatro eixos principais: Promoção da Saúde, Prevenção ao Adoecimento, Capacitação e Cuidado. Para o secretário-executivo Epitácio Júnior, o encontro representa uma “virada de página” no enfrentamento dos problemas relacionados à saúde mental dos servidores. Ele destacou que o DF é a primeira unidade da federação a instituir, por decreto, uma política pública voltada ao tema. “Isso muda a forma de tratamento, que deixa de ser apenas uma demanda individual do servidor e passa a ser um compromisso do governo”, afirmou. A psicóloga Jacqueline Ferraz, da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Seec, ressaltou a importância da participação coletiva para o sucesso da política. Em sua palestra, Estratégias preventivas e cuidados especializados no contexto da saúde mental, ela reforçou que a responsabilidade deve ser compartilhada. “Tanto cada pessoa, quanto a instituição como um todo e a sociedade de uma maneira geral devem atuar de forma paralela, contínua e permanente para favorecer a saúde mental individual e coletiva, uma vez que uma depende da outra”, destaca. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Com reformas e novos aparelhos, Hospital Regional de Santa Maria registra mais de 460 cirurgias em um mês
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 466 cirurgias em agosto. O número está acima da média mensal de 320, representando um crescimento de mais de 45%. O salto se deve, principalmente, à modernização do centro cirúrgico, que recebeu novos aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. O investimento de R$ 550 mil reduziu o tempo de operações como retirada de vesícula e hérnia de uma hora para apenas 15 minutos, melhorando o fluxo de procedimentos feitos no local. Modernização do centro cirúrgico do HRSM aumento em mais de 45% o número de cirurgias, crescimento registrado em agosto deste ano | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além dos avanços no centro cirúrgico, o hospital, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também passou por reformas em diferentes áreas. Reconhecida pela atenção à saúde da mulher, a unidade ganhou um novo jardim da obstetrícia. O local é de cunho terapêutico, dedicado à aplicação de técnicas que estimulam a evolução do parto normal. [LEIA_TAMBEM]Com relação à segurança na unidade de saúde, o HRSM conta agora com uma central de monitoramento. O investimento de R$ 81 mil permite integrar, em tempo real, informações sobre leitos e atendimentos, facilitando a tomada de decisão pela administração. Além disso, a unidade iniciou a reforma da sala que vai abrigar um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o conjunto de investimentos traz impacto direto na qualidade da assistência. “Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo que o usuário seja atendido com qualidade, permitindo que dê continuidade ao cuidado”, afirmou. Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o centro cirúrgico do hospital ampliou sua capacidade de atender tanto procedimentos eletivos quanto urgências/emergências. “Mesmo durante as reformas, nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão de forma a manter os atendimentos. Hoje, com os novos equipamentos, conseguimos reduzir o tempo de cirurgia de quatro horas para uma hora e meia, o que amplia a nossa capacidade de resposta para a população”, detalhou a gestora. No novo jardim da obstetrícia da unidade de saúde, técnicas são aplicadas por fisioterapeutas para estimular a evolução do parto normal | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Alta rotatividade Referência na linha materno-infantil, o HRSM conta com 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), banco de leite humano e 40 leitos de alojamento conjunto, além de leitos de estabilização materna e recuperação pós-anestésica. A unidade também registra alta demanda: são mais de 22 mil atendimentos por mês no pronto-socorro e cerca de 40 mil consultas anuais em ambulatório. “As reformas e novos espaços mostram como o hospital, mesmo jovem, tem estrutura facilitadora para se reorganizar e atender melhor a população. Nosso objetivo é ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem do SUS”, concluiu Eliane Abreu.
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Mais de 200 jovens em situação de vulnerabilidade de Sobradinho recebem capacitação em fotografia e marketing digital
A qualificação profissional tem mudado a realidade de adolescentes em situação de vulnerabilidade em Sobradinho e em Sobradinho II. Desde junho, mais de 200 jovens participam de cursos gratuitos que vão de fotografia e marketing digital à pilotagem de drones, consultoria de imagem e maquiagem. A iniciativa faz parte do projeto Empoder@ Galer@, executado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) em parceria com o Instituto Epuranios, por meio do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA-DF). O Projeto Fal@ Galer@ é destinado a jovens de 12 a 17 anos e pode despertar a vocação profissional nos alunos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As aulas são presenciais, privilegiam a prática e permitem que cada estudante escolha mais de um curso, conforme o interesse. O projeto atende a adolescentes de 12 a 17 anos, oferecendo não apenas conhecimento técnico, mas também oportunidades de transformação social. Uma das participantes é Alice Sophia Ribeiro, de 13 anos, que descobriu a oportunidade na escola e escolheu fotografia. “Eu tenho gostado muito das aulas porque os professores conseguem nos ensinar de uma maneira profissional e muito dinâmica”, relata a estudante, que já sonha em seguir carreira na área. Para ampliar a vivência prática, os jovens também foram convidados a estagiar em um festival musical organizado pelo Instituto Epuranios, marcado para 15 a 18 de outubro. Além do aprendizado "Só enfrentando a desigualdade poderemos garantir às próximas gerações mais dignidade e consciência" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a presidente do Instituto Epuranios e coordenadora do projeto, Ana Paula Barbosa, a iniciativa tem se revelado um espaço de acolhimento. “Em pouco tempo, percebemos que alguns adolescentes chegavam sem comer ou precisando de apoio psicológico, e buscamos suprir essas necessidades. Aqui é um espaço de aprendizado, mas também queremos fazer a diferença na vida deles”, afirma a assistente social. Os cursos têm duração de seis meses e, em dezembro, será a formatura da primeira turma, com entrega de certificados. As aulas serão retomadas em fevereiro de 2026, e a procura já é grande: existe uma lista de espera com 200 adolescentes para o próximo ciclo. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca a importância da capacitação profissional para romper ciclos de vulnerabilidade. “Investir em educação para os nossos jovens é investir no futuro de toda a comunidade. Só enfrentando a desigualdade poderemos garantir às próximas gerações mais dignidade e consciência”, afirma. *Com informações da Sejus-DF
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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.
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Distrito Federal registra aumento nas doações de órgãos e córneas
O Distrito Federal tem avançado no trabalho de conscientização sobre a doação de órgãos. Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) apontam que, entre janeiro e junho deste ano, foram realizados, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), 156 transplantes de órgãos e 173 de córneas. No mesmo período de 2024, foram registrados 135 de órgãos e 157 de córneas — crescimento de 15,5% e 10,2%, respectivamente. Apesar do resultado, especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que o maior gargalo é ainda a doação. “Existe uma máxima que diz 'sem doação não há transplante'. E é verdade. Temos, hoje, mais pacientes aguardando do que doações de órgãos. Portanto, autorizar tal atitude é fundamental para reduzir o tempo de espera e melhorar a qualidade de vida de quem precisa”, explica a diretora da Central Estadual de Transplantes (CET-DF), Daniela Salomão. Na mesma linha, o chefe do Núcleo de Relacionamento Inter-Hospitalar (NRIH), Sandro Rogério Gabriel dos Santos, reforça o papel da mobilização coletiva: “O trabalho em rede é fundamental. Quando a população entende a importância da doação e os hospitais atuam de forma integrada, conseguimos salvar mais vidas”. Para o especialista, contudo, é preciso equilibrar a clareza sobre a importância da doação com a sensibilidade diante da dor da perda. "Cada autorização significa uma nova chance de vida para quem está na fila, mas também indica que alguém amado se foi", acrescenta. Para que um paciente seja inscrito na lista de espera, é necessário passar por uma avaliação médica com profissionais autorizados | Foto: Jhonantan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além das doações locais, o DF também participa de captações em outros estados, o que reforça seu papel de destaque no cenário nacional. Processo de transplantes Para que um paciente seja inscrito na lista de espera, é necessário passar por uma avaliação médica com profissionais autorizados. Após a confirmação da necessidade de um novo órgão, a pessoa será inserida na lista única do Sistema Nacional de Transplantes (STN). A posição pode ser consultada pelo site do Ministério da Saúde. Na capital federal, o CET-DF coordena todo o processo de transplantes, desde o gerenciamento do cadastro de receptores até a logística e a distribuição dos órgãos. A lista é nacional e o gerenciamento passa pelo SUS, ainda que alguns possam ser realizados na rede complementar. Atualmente, o DF realiza transplantes de coração, rim, fígado, pele, córnea, medula óssea, válvula cardíaca e músculo esquelético. A rede privada também oferece várias dessas modalidades. Na rede pública, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) realiza transplantes de pele. Outros procedimentos passam pelas equipes do Hospital de Base (HB-DF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF). Já o Hospital da Criança de Brasília (HCB) é responsável pelo transplante de medula óssea autólogo pediátrico. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales
Localizado em uma região rural de Haverfordwest, no País de Gales, o Pembrokeshire College é referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no cotidiano das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais comprometido com a preservação ambiental. O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos voltados à indústria energética. É nesse cenário que alguns dos estudantes participantes do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desenvolvem seus estudos. Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da pasta no início do intercâmbio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre as iniciativas modernas, destaca-se o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos de capacitação em energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo à crescente demanda das indústrias de energia renovável na região oeste do País de Gales. [LEIA_TAMBEM]“O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College. Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além da escola. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou. O estudante também relatou sua rotina de estudos no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu. Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio Acompanhamento No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, acompanhado da equipe técnica da pasta, visitou a unidade. "É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou. Para o coordenador do programa, David Nogueira, a experiência no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico. “O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente, que acompanha os estudantes no Reino Unido. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ciclo de palestras discute proteção à mulher no Gama
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Programa Parque Educador já beneficiou mais de 21 mil estudantes da rede pública do DF
Nesta terça-feira (30), cerca de 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 do Guará participaram do Programa Parque Educador, no Parque Ecológico do Riacho Fundo I e II. A iniciativa promove atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal e é desenvolvida em parceria pelo Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF). Desde a criação, o programa já beneficiou mais de 21,3 mil estudantes, sendo 1.691 apenas no primeiro semestre deste ano. Programa já beneficiou mais de 21,3 mil estudantes, sendo 1.691 apenas no primeiro semestre deste ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, além de reforçar e complementar os conteúdos de sala de aula de forma prática, lúdica e interdisciplinar, o principal objetivo é promover a conscientização ambiental a partir das crianças, para que elas levem esse conhecimento às famílias e à comunidade. “Queremos que elas aprendam o que é uma árvore nativa do Cerrado, que saibam identificar frutos como a cagaita e o jatobá, ou árvores como o pau-ferro e o ipê, e entendam a importância de preservar. Quando um adulto chama a atenção de outro, pode até gerar conflito, mas quando a advertência vem de uma criança, provoca constrangimento e reflexão”, destacou. “Queremos que elas aprendam o que é uma árvore nativa do Cerrado, que saibam identificar frutos como a cagaita e o jatobá, ou árvores como o pau-ferro e o ipê, e entendam a importância de preservar. Quando um adulto chama a atenção de outro, pode até gerar conflito, mas quando a advertência vem de uma criança, provoca constrangimento e reflexão” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental O programa é resultado de uma parceria tripartite, onde a SEEDF fornece os professores, a SEMA define as políticas ambientais e o Brasília Ambiental executa as ações nos parques. Atualmente, seis parques do DF estão preparados para receber as atividades, com previsão de ampliação para nove no próximo ano, o que exigirá aumento no número de professores. Desde a criação, o programa tem recebido retorno muito positivo das famílias, especialmente de mães que relatam situações em que os filhos as corrigem sobre descarte inadequado de resíduos. “Esse é o resultado que buscamos: crianças ensinando pelo exemplo e ajudando a construir uma geração com mais consciência ambiental”, afirmou. Até o momento, o Parque Educador acontece nas seguintes Unidades de Conservação: – Estação Ecológica Águas Emendadas/Parque Ecológico Sucupira (Planaltina) – Parque Ecológico Águas Claras – Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia) – Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga) – Parque Ecológico do Riacho Fundo II – Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) Todas as unidades recebem turmas da rede pública desde a educação infantil — a partir dos cinco anos de idade — até o ensino médio. As atividades são adaptadas de acordo com a faixa etária: para os menores, o trabalho é mais lúdico, com contação de histórias, enquanto os maiores recebem uma abordagem mais teórica antes das vivências no campo. Além de profissionais capacitados e da infraestrutura, o programa disponibiliza transporte para os alunos até o parque. Fica a cargo da escola o oferecimento do lanche e o envio de, pelo menos, dois responsáveis para acompanhar as atividades ecopedagógicas das turmas. Experiência prática O trabalho com os estudantes começa com um momento de acolhimento e recepção, quando são realizadas práticas integrativas de saúde, como exercícios de respiração, meditação e alongamento. “Falamos primeiro do cuidado consigo, depois com o outro e, por fim, com o meio ambiente”, explica a professora do programa, Ana Maria de Carvalho. Após essa etapa, é feita a introdução teórica sobre o tema do dia, sempre relacionado ao Cerrado, para então os alunos partirem para as atividades práticas. “O programa é um verdadeiro laboratório vivo. Os estudantes têm experiências sensoriais e de integração com a natureza, o que torna o aprendizado mais significativo”, ressalta. “Falamos primeiro do cuidado consigo, depois com o outro e, por fim, com o meio ambiente”, explica Ana Maria de Carvalho, professora do programa Entre as atividades mais apreciadas pelos alunos estão o plantio, o contato direto com a terra e as trilhas pelo parque. Nela, primeiro é feita uma abordagem de educação patrimonial, com a história do parque, para depois aprofundar o conhecimento sobre o Cerrado. “Trabalhamos com atividades ecopedagógicas que precisam ser divertidas e educativas ao mesmo tempo. O mais importante é promover essa integração do ser humano com o meio ambiente”, conclui. Para o estudante Guilherme Ferreira, 15, a experiência no Parque Educador foi bastante positiva. Ele contou que achou a atividade “bem legal” e destacou a importância de estudar a biodiversidade do Cerrado, bioma que considera essencial para o equilíbrio ambiental no Brasil e no mundo. Guilherme também ressaltou a diferença de aprender fora da sala de aula: “Na escola é sempre muito teórico, mas aqui a gente aprende na prática, entende melhor e consegue ver de perto o que estudamos nos livros”. A aluna Paola da Maia ressaltou os momentos de integração com a natureza: "Eu gostei dos alongamentos, da meditação e do contato com o ambiente natural” Já a aluna Paola da Maia, 14, que mora em Brasília desde 2020, contou que ainda não conhecia bem o Cerrado e que as trilhas e palestras oferecidas durante a visita ajudaram nesse aprendizado. Ela também acredita que iniciativas como essa complementam os estudos em sala de aula e despertam curiosidade para buscar mais informações. Sobre o que mais gostou na visita, Paola ressaltou os momentos de integração com a natureza. “Eu gostei dos alongamentos, da meditação e do contato com o ambiente natural”, contou.
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Distrito Federal cria mais de 43 mil empregos em 12 meses e lidera variação relativa no Centro-Oeste
O Distrito Federal lidera a maior variação relativa de empregos do Centro-Oeste nos últimos 12 meses, com crescimento de 4,32% no estoque de postos formais. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira (29). Os bons índices colocam a capital federal na 7ª posição do ranking nacional e refletem a criação de 43.319 vagas no período, resultado de 470.988 admissões contra 427.669 desligamentos. "Não estamos falando apenas de números, mas de vidas que estão mudando, famílias que passam a ter mais segurança e perspectivas de futuro" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, o saldo é reflexo direto das políticas de incentivo adotadas pelo governo. “Esses mais de 43 mil novos empregos mostram que o Distrito Federal está no caminho certo. Não estamos falando apenas de números, mas de vidas que estão mudando, famílias que passam a ter mais segurança e perspectivas de futuro. Liderar o Centro-Oeste em geração de postos de trabalho e estar entre os sete melhores do país reforça que investir em qualificação, apoiar os empreendedores e atrair novos negócios faz diferença de verdade na vida das pessoas”, destacou. Em agosto de 2025, o DF registrou saldo positivo de 1.494 vagas, com 43.315 admissões e 41.821 desligamentos, o que representa uma variação de 0,18%. Apesar de ter números absolutos menores do que estados mais populosos, como São Paulo (+42.887), Minas Gerais (+20.161) e Rio de Janeiro (+11.495), o DF manteve crescimento consistente e se destacou frente a estados que apresentaram retração, como Alagoas (-4.229), Paraíba (-3.142) e Rio Grande do Norte (-2.275). Na comparação regional do último mês, o Distrito Federal (+1.494) ficou atrás de Goiás (+9.170) e Mato Grosso (+4.796), mas superou Mato Grosso do Sul (+1.155). Os números da capital acompanham a tendência nacional de expansão do mercado de trabalho, responsável por mais 219.827 empregos formais no país em agosto.
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Anos – 2015 à 2018
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Ano – 2019
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Ano 2022
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Ano 2021
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Ano 2020
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🏆Resultado do Prêmio OGDF Melhor Desempenho 2019
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MEDIDAS PARA ENFRENTAMENTO DA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL DECORRENTE DA COVID-19 (SARS-COV-2), NO ÂMBITO DO DISTRITO FEDERAL Decretos nºs 41.841/2021 e 41.849/2021
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