Resultados da pesquisa

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Paraciclos do programa Vai de Bike são instalados em pontos estratégicos do DF

O programa Vai de Bike está instalando paraciclos por todo o Distrito Federal. A medida da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) beneficia milhares de ciclistas, que hoje contam com a segunda maior malha cicloviária do país, e precisam de infraestrutura para que as bikes fiquem seguras ao chegarem aos seus destinos. Desde agosto deste ano, dezenas de paraciclos estão sendo instalados em locais estratégicos, que favorecem a integração com outros modais como os terminais de ônibus, por exemplo, e também facilitam o acesso aos serviços públicos e pontos turísticos. Os novos equipamentos estão sendo instalados tanto no Plano Piloto quanto nas demais regiões administrativas. Os primeiros beneficiados com os paraciclos foram os terminais do BRT e outros terminais rodoviários que ainda não possuíam esse tipo de estrutura ou necessitavam de mais vagas devido à alta demanda. Locais como hospitais, escolas e outros serviços públicos também estão sendo contemplados, bem como pontos turísticos, a exemplo do Museu do Índio e a Igrejinha da quadra 307 Sul. Já foram instalados mais de 200 conjuntos, totalizando 600 unidades de paraciclos em terminais rodoviários | Foto: Divulgação/ “Nosso intuito é atender a demanda da população que utiliza suas bicicletas para seus deslocamentos diários, e assim facilitar a integração nos terminais e pontos de ônibus e metrô. Com o programa Vai de Bike, vamos contemplar também aqueles que fazem seu deslocamento completo com esse meio de transporte. Assim, quem vai trabalhar de bicicleta terá um local seguro para estacionar seu veículo,” ponderou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Já foram instalados mais de 200 conjuntos, totalizando 600 unidades de paraciclos em terminais rodoviários. As implantações também ocorreram em diversas regiões administrativas, como Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Gama, Santa Maria, Taguatinga, São Sebastião, Paranoá, Planaltina, Sobradinho II, Samambaia e Águas Claras. Até o final deste ano, a previsão é de que sejam instalados 450 conjuntos. Esses equipamentos são feitos com material resistente e durável. Ao todo, serão mil conjuntos disponibilizados em todo o DF com um investimento total de cerca de R$ 2,2 milhões. Para a escolha dos novos locais, a equipe técnica da Semob conta com o auxílio das administrações regionais para a indicação desses espaços onde os paraciclos realmente irão atender às demandas dos ciclistas. A partir dessa indicação, a pasta utiliza critérios técnicos que consideram o fluxo de ciclistas e as condições de segurança e acessibilidade. O paraciclo metálico segue o modelo padrão em “U” invertido.   *Com informações da Semob-DF

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Pesquisa apoiada pela FAPDF ajuda na busca por espécies resilientes às mudanças climáticas

Na fronteira entre o Cerrado e a Amazônia, um dos biomas mais afetados pelo desmatamento, um grupo de pesquisadores e coletores de sementes se uniu em torno de um mesmo propósito: restaurar ecossistemas degradados de forma sustentável, combinando ciência, tecnologia e conhecimento tradicional. O estudo faz parte da iniciativa Amazônia +10, criada em 2022 para incentivar projetos interinstitucionais de pesquisa sobre sustentabilidade e adaptação climática. Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a iniciativa reúne instituições do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro em um esforço conjunto pela restauração ecológica da Amazônia mato-grossense. O projeto, intitulado Integrando conhecimentos locais e ciência em busca de soluções para a restauração ecológica frente às mudanças climáticas na Amazônia mato-grossense, é coordenado pela professora Isabel Belloni Schmidt, da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o pesquisador Daniel Luis Mascia Vieira, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, e conta ainda com a colaboração de equipes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Isabel Schmidt: "Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental” | Fotos: Divulgação/FAPDF “A proposta nasceu da vontade de conectar o conhecimento científico com a experiência prática dos coletores de sementes da Amazônia mato-grossense. Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental”, explica Isabel Schmidt. Investimento em ciência e sustentabilidade O projeto tem duração de 36 meses e orçamento total de R$ 830 mil, dos quais R$ 110 mil são provenientes da FAPDF. O financiamento permitiu deslocamentos da equipe do Distrito Federal para a região amazônica, aquisição de insumos laboratoriais, coleta de sementes e análise de germinação e plântulas, pequenas plantas em estágio inicial de crescimento. A linha de apoio integra os esforços da fundação para estimular a pesquisa colaborativa entre estados e consolidar o papel do Distrito Federal na agenda de inovação e sustentabilidade nacional. “O apoio da FAPDF foi fundamental para que a equipe de Brasília pudesse atuar diretamente com as comunidades, garantindo o intercâmbio entre ciência e saber tradicional”, reforça Isabel Schmidt. "Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o projeto simboliza o compromisso da fundação com a ciência aplicada à sustentabilidade e à valorização dos povos da Amazônia: “A FAPDF acredita que a pesquisa científica deve dialogar com quem vive e protege o território. Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país. Cuidar da ciência é cuidar da vida: das florestas, das águas e do ar que respiramos. É pensar nas próximas gerações e na responsabilidade que temos com o futuro da humanidade”, afirmou Reisman. Sementes que guardam o futuro da floresta A pesquisa parte de uma realidade urgente: o avanço da degradação florestal no chamado Arco do Desmatamento, no norte do Mato Grosso, e a necessidade de restaurar as matas ciliares — faixas de vegetação nativa que protegem rios, lagos e nascentes — e outras áreas de preservação permanente. Para isso, o projeto investiga espécies nativas com potencial de adaptação a cenários climáticos futuros, usando abordagens científicas de ponta, como a modelagem de distribuição potencial de espécies (SDMs, do inglês Species Distribution Models), que indica as regiões onde cada espécie poderá sobreviver diante do aumento da temperatura e da redução das chuvas. As análises incluem atributos morfoanatômicos e ecofisiológicos das plantas — ou seja, características ligadas à estrutura das folhas e tecidos vegetais, à forma como realizam a fotossíntese e à capacidade de resistir à escassez de água. As sementes analisadas são coletadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia (RSPA), cooperativa de agricultores familiares e organizações locais que atua na produção e comercialização de sementes florestais nativas. Oficina de trabalho junto a Rede de Sementes Portal da Amazônia (RSPA) em setembro de 2025 Durante o estudo, foram realizados testes de germinação e quebra de dormência em diferentes condições experimentais — em laboratório e em casa de vegetação — para identificar o desempenho das espécies e aprimorar técnicas de restauração ecológica. A quebra de dormência é um processo utilizado para “despertar” sementes que permanecem em repouso natural, mesmo em condições favoráveis ao crescimento. Por meio de técnicas controladas, como variações de temperatura, escarificação da casca ou imersão em água, os pesquisadores estimulam a germinação, reproduzindo os fatores que a planta encontraria na natureza. As análises também incluíram o acompanhamento do desenvolvimento das plântulas — pequenas plantas em estágio inicial de crescimento, que surgem logo após a germinação e antecedem a formação das mudas —, permitindo avaliar o vigor e o potencial de adaptação das espécies. Daniel Vieira: "As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental"  “As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental. Nosso objetivo é oferecer subsídios científicos para que o trabalho dessas comunidades se torne ainda mais eficiente e sustentável”, destaca Daniel Vieira, pesquisador da Embrapa. O método de semeadura direta, que consiste em lançar as sementes diretamente no solo, é uma das principais apostas do grupo. Apesar de mais simples e de menor custo, ele exige rigor técnico para garantir a germinação e o estabelecimento das plantas, especialmente em ambientes com gramíneas exóticas invasoras, espécies de capins trazidas de outros países que se espalham rapidamente e competem com as plantas nativas por luz, água e nutrientes. Por isso, o projeto também testa novas técnicas de armazenamento, beneficiamento e germinação, buscando reduzir as perdas e aumentar a diversidade de espécies utilizadas. Restauração ecológica Além dos resultados científicos já alcançados, a pesquisa mantém foco na continuidade das ações e na disseminação do conhecimento. Com olhar voltado para o futuro, o projeto prevê a ampliação da base de dados na plataforma WebAmbiente, o maior repositório nacional de informações sobre espécies nativas mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pela Embrapa. O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia, com informações técnicas, imagens e dados de germinação que auxiliam coletores, restauradores e gestores ambientais. Essas informações fortalecem debates sobre políticas públicas de adaptação climática e restauração florestal, especialmente no âmbito do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). [LEIA_TAMBEM]Ao articular ciência, conhecimento tradicional e gestão ambiental, o projeto busca consolidar um modelo sustentável de restauração ecológica, capaz de orientar decisões futuras e inspirar novas práticas voltadas à conservação e ao uso responsável da biodiversidade amazônica. Sobre a Amazônia +10 Lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a iniciativa Amazônia +10 é um programa nacional que fortalece a pesquisa científica voltada à sustentabilidade, conservação e valorização da Amazônia. O programa fomenta projetos interinstitucionais de grande escala, que unem diferentes fundações de amparo à pesquisa (FAPs) estaduais e promovem a cooperação entre universidades, centros de pesquisa e comunidades locais. Ao apoiar iniciativas integradas, a Amazônia +10 busca gerar soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável da região e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. *Com informações da FAPDF

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Movimente nas Cidades chega a Ceilândia e incentiva o protagonismo feminino no empreendedorismo

Ceilândia recebeu, nessa terça-feira (12), mais uma edição do Movimente nas Cidades, iniciativa que percorre o Distrito Federal com ações voltadas ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O evento lotou o Ginásio Poliesportivo Regional de Ceilândia, reunindo mulheres empreendedoras e lideranças locais em um espaço de troca de experiências, incentivo à autonomia econômica e valorização da mulher empreendedora. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração. Participaram do debate Raquel Rainha, do Centro Clínico Rainha; Jucileide de Souza, da Cozinha da Neide, na Feira de Ceilândia; Luzia Abrantes, do Instituto de Beleza Luzia Abrantes; e Ana Cristina Campos, do Instituto Acolher. Cada uma compartilhou sua trajetória e os caminhos que as levaram a empreender, emocionando o público com relatos de força, determinação e autonomia. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância das ações que promovem o protagonismo feminino e fortalecem a autonomia econômica das mulheres do Distrito Federal. “O governo tem olhado para as mulheres com políticas públicas concretas e efetivas. O Movimente é um exemplo de como a união entre o poder público e a sociedade pode gerar resultados reais, fortalecendo quem mais precisa e estimulando o desenvolvimento econômico de todo o DF”, ressaltou Celina. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração | Fotos: Divulgação/SMDF A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio. Com uma abordagem leve e inspiradora, Giovanna movimentou as participantes ao promover momentos de reflexão sobre autoconfiança e propósito. A apresentação teve forte interação com o público e incluiu uma dinâmica participativa, que aproximou ainda mais a palestrante das mulheres presentes e reforçou a mensagem de protagonismo e superação. O evento também contou com uma exposição de artesanato, onde empreendedoras locais apresentaram produtos autorais, valorizando o trabalho manual e a criatividade feminina. A mostra foi mais uma oportunidade para destacar o talento e a autonomia das mulheres que transformam suas habilidades em fonte de renda e reconhecimento. O encontro também reforçou o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar as oportunidades de capacitação e geração de renda para mulheres em todas as regiões administrativas. “O Movimente nas Cidades tem mostrado a força das mulheres do Distrito Federal. Cada edição reforça o quanto o empreendedorismo é capaz de transformar vidas e promover autonomia. Nosso compromisso é seguir criando oportunidades e espaços para que cada mulher se reconheça como protagonista da própria história”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio Superação Entre as participantes do evento, chamou atenção a história de Gisele da Silva Pereira, mãe de cinco filhos, incluindo uma filha atípica. Aos 46 anos, Gisele começou recentemente a empreender com biojoias e tem encontrado no projeto do Movimente nas Cidades um apoio importante para vencer a depressão e buscar novas perspectivas de vida. Apesar de ter sido acometida por sequelas da Covid-19, que a deixaram parcialmente incapacitada, Gisele não desistiu de sua jornada. Durante a palestra de Giovanna Antonelli, ela interagiu ativamente na dinâmica proposta, mostrando força, determinação e a coragem de um recomeço. Gisele se sente honrada com o trabalho da Secretaria da Mulher e vê um futuro promissor em sua própria trajetória graças às oportunidades oferecidas pela secretaria e pelo GDF, reforçando o impacto das políticas de incentivo ao empreendedorismo feminino e à autonomia das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Projeto Letramento Racial completa um ano levando debate e práticas antirracistas a mais de 5 mil pessoas em todo o DF

Novembro é o Mês da Consciência Negra, período dedicado à reflexão e ao fortalecimento das ações de combate ao racismo e de valorização da cultura afro-brasileira. Mas, para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o enfrentamento ao racismo é uma pauta permanente. Projeto Letramento Racial tem foco na abordagem às dimensões do racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Este ano, a pasta — responsável por coordenar políticas públicas de promoção da igualdade racial — tem intensificado as ações de conscientização e formação sobre o tema. Entre as iniciativas de maior alcance está o projeto Letramento Racial, desenvolvido pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), que completa um ano de existência justamente neste mês. A ação aborda o racismo estrutural em suas múltiplas dimensões — como o racismo institucional, algorítmico e o colorismo —, estimulando a reflexão e o desenvolvimento de práticas antirracistas no dia a dia. Por meio de oficinas, palestras e formações interativas, o projeto já alcançou mais de 5 mil pessoas em mais de 50 ações educativas em órgãos públicos, empresas privadas, escolas e estabelecimentos comerciais. Bons resultados O vigilante Gilvan Rocha participou do curso: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho”  O vigilante Gilvan Rocha, colaborador de um centro empresarial há mais de sete anos, define a experiência como transformadora: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho. O tratamento com o público será de muito mais respeito e empatia.” “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las”  Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A formação também tem sido bem-recebida por educadores da rede pública de ensino, que reconhecem a importância do tema na construção de espaços escolares mais inclusivos. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula”, valoriza a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 4. “Entender o racismo estrutural e saber como enfrentá-lo é um passo essencial para promover um ambiente mais acolhedor, respeitoso e representativo para todos os alunos.” O letramento racial começou atuando em órgãos públicos do Distrito Federal e da União, como o Senado Federal, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Casa Civil, e logo se expandiu para escolas públicas e privadas, o sistema socioeducativo, além de espaços culturais, esportivos e empresariais. As ações envolvem profissionais das áreas de saúde, segurança, recursos humanos, conservação, alimentação e atendimento, ampliando o alcance e o impacto social da iniciativa. Escuta ativa [LEIA_TAMBEM]“O racismo ainda é uma realidade que precisa ser enfrentada com políticas públicas contínuas e comprometidas”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las.”  O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que o projeto tem um papel essencial na construção de uma cultura de respeito e equidade: “O Letramento Racial é uma ferramenta transformadora, que provoca reflexão e conscientização. Nosso objetivo é fazer com que cada participante se torne um multiplicador do enfrentamento ao racismo, contribuindo para ambientes mais justos e inclusivos.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal passam a integrar projeto Jovem Eleitor

Em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), escolas de gestão compartilhada passam a integrar o projeto Jovem Eleitor. Nessa quarta-feira (12), 139 alunos do Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do programa. Destes, 112 realizaram o alistamento eleitoral, tornando-se aptos a votar já nas próximas eleições. Os estudantes utilizaram a infraestrutura da nova Central de Atendimento ao Eleitor do TRE-DF, inaugurada recentemente, e tiveram uma experiência completa sobre democracia, tecnologia e participação social. Nessa quarta (12), alunos do CED 01 da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do projeto Jovem Eleitor | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a parceria é um marco na formação cidadã. “Garantir que nossos jovens tenham acesso à informação, à cidadania e ao pleno exercício de seus direitos é também uma forma de protegê-los. Proporcionar dignidade é oferecer oportunidades, e este projeto é exatamente sobre isso: abrir caminhos para que cada estudante compreenda seu papel e sua potência na construção do futuro. Além disso, iniciar esse projeto pelo CED 01 da Estrutural, que foi a primeira escola a fazer parte do programa de escolas compartilhadas, é muito significativo.” Durante a visita, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral. O conteúdo abordou temas como segurança e auditabilidade do processo de votação, transparência, história das eleições e a importância do voto consciente. Especialistas do tribunal conduziram as atividades. “A presença dos nossos estudantes no TRE-DF representa muito mais do que o alistamento eleitoral. É a oportunidade de vivenciarem, na prática, os valores da cidadania, da responsabilidade e da participação democrática. Quando abrimos as portas, mostramos a esses jovens que eles têm voz, têm direitos e podem decidir os rumos da sociedade em que vivem. Essa parceria fortalece nossa missão de formar cidadãos conscientes, críticos e protagonistas do próprio futuro”, afirma o subsecretário de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro. Em visita ao TRE-DF, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral O programa permite que jovens com 15 anos solicitem o título de eleitor. Após a devida análise e aprovação da Justiça Eleitoral, a solicitação será efetivada, sendo o voto facultativo somente quando o eleitor completar 16 anos. Para a diretora da escola, Vanessa Nogueira, a ação foi fundamental para a formação cidadã dos alunos. [LEIA_TAMBEM]“Estamos inseridos em um contexto de vulnerabilidade social e, por isso, proporcionar aos nossos estudantes a oportunidade de conhecer um órgão tão relevante é algo muito significativo. Eles puderam sair da nossa comunidade e vislumbrar as infinitas possibilidades que têm pela frente. Os estudantes participaram de palestras, painéis interativos e até de uma simulação de eleição com candidatos fictícios criados por eles, o que ampliou seu conhecimento sobre a importância do voto e da participação democrática — especialmente neste mês, em que muitos estão realizando o Enem e refletindo sobre seus futuros.” Para a professora que acompanhou os estudantes durante a visita, Fernanda Marques, a experiência proporcionou uma visão clara sobre o funcionamento da Justiça Eleitoral. “Fomos recebidos por servidores que apresentaram as principais atividades do órgão e destacaram a importância do voto como instrumento de cidadania. Os profissionais ressaltaram o compromisso do TRE com a transparência e a segurança do processo eleitoral, além de incentivar os jovens a participarem ativamente da vida política do país”, conclui. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Programa Adote uma Praça soma mais de 160 parcerias no Distrito Federal desde 2019

Com o objetivo de estimular o senso de pertencimento da população e fortalecer a parceria entre cidadãos, empresas e o poder público na manutenção e valorização dos espaços urbanos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF), amplia o alcance do programa Adote uma Praça. Criada em 2019, a iniciativa já transformou a paisagem de diversas regiões do DF, com mais de 160 termos de cooperação assinados e investimentos da iniciativa privada que ultrapassam R$ 50 milhões. Com adoções válidas por até 48 meses, o programa mantém hoje 80 parcerias ativas que unem cidadãos e empresas em prol de uma cidade mais bonita, cuidada e acolhedora. Embora o nome do programa fale em praças, a ação contempla uma opção variada de logradouros, como jardins, estacionamentos, balões rodoviários, pontos turísticos, parques infantis e pontos de encontro comunitário (PECs). “O Adote uma Praça ajuda a desenvolver a cidade em locais aonde o poder público, às vezes, não consegue chegar, como um parquinho, um balanço quebrado ou uma calçada danificada. É uma forma de o cidadão participar da construção de uma cidade mais bonita, bem cuidada e com mais qualidade de vida”, explica o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira. Marcos Teixeira: "O Adote uma Praça ajuda a desenvolver a cidade em locais aonde o poder público, às vezes, não consegue chegar" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A porta de entrada para participar do programa é a administração regional de cada cidade. É lá que o interessado deve apresentar o requerimento, detalhar a proposta e informar o que pretende realizar no espaço público. Também é possível fazer o processo pelo site da Secretaria de Projetos Especiais, onde está disponível o Manual do Adotante, com orientações sobre os tipos de projetos permitidos, as espécies de plantas indicadas e o passo a passo para aprovação. Após a apresentação, o projeto passa por uma avaliação técnica, que varia conforme o tipo de intervenção. Quando a proposta envolve apenas manutenção e pequenos reparos, o adotante assume essa responsabilidade diretamente. Já nos casos que incluem obras, construções ou plantio de árvores, é necessário seguir um trâmite específico: projetos com vegetação passam pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), enquanto outros tipos de intervenções podem envolver a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), por exemplo.   Segundo Marcos Teixeira, o GDF tem investido em reformas e revitalizações de calçadas, praças e outros espaços públicos, dentro de uma proposta de parceria entre o poder público e a iniciativa privada. “O programa Adote uma Praça é um exemplo disso. Essa colaboração promove o embelezamento e a requalificação das áreas urbanas, despertando o senso de pertencimento e cidadania nas pessoas, melhorando a qualidade de vida e valorizando os espaços próximos às residências e aos comércios”, conclui. Cooperação Antônio Formiga comandou a reforma da Praça dos Pioneiros, no Gama: "Fizemos tudo com a força da comunidade" Em maio de 2019, quando foi lançado o Adote uma Praça, também foi assinado o primeiro termo de cooperação. Em acordo com o Hospital Brasília e a Administração do Lago Sul, ficou definida a ampliação do número de vagas públicas em frente ao centro de saúde. A área pública do estacionamento teve um aumento de 272 vagas, o que trouxe mais conforto à população. O líder comunitário Antônio Formiga, de 87 anos, é adotante da Praça dos Pioneiros, na Quadra 30 do Setor Oeste do Gama. Para ele,  o espaço representa qualidade de vida, convivência e preservação ambiental. “Esse lugar é de grande importância porque representa qualidade de vida e proteção do meio ambiente. Quando a gente cuida da área verde, preserva o verde e deixa a cidade mais bonita para a comunidade”, afirma. “Aqui era uma área completamente abandonada. Retiramos cerca de 50 caminhões de entulho e lixo. Eu chamei a administração, que ajudou na limpeza, e depois transformamos tudo isso em jardim, com calçadas e flores. Fizemos tudo com a força da comunidade”, relembra. Juan Richelli destaca que a Praça dos Pioneiros era um lugar abandonado e que hoje é ponto de encontro entre vizinhos e amigos e local para as crianças brincarem Agora, com o Adote uma Praça, ele vê a oportunidade de dar continuidade ao trabalho que começou décadas atrás, de forma regularizada e em parceria com o governo. “Eu cuido desse espaço há 25 anos, e, com o programa, estamos dando continuidade ao projeto que começamos lá atrás. É importante que outras pessoas também se envolvam, que adotem e cuidem das áreas verdes. O governo faz a parte dele, mas a comunidade também precisa participar”, ressalta. Morador do Gama desde que nasceu, o advogado Juan Richelli, 34, acompanhou de perto a transformação da Praça dos Pioneiros.  “O Gama foi planejado para ser uma cidade com praças e espaços de convivência, e a Quadra 30 materializa exatamente essa ideia. É uma área limpa, bem-cuidada e cheia de vida”, afirma. O advogado destaca, ainda, que o local é hoje um ponto de encontro entre vizinhos e amigos, com uma programação cultural que reforça o sentimento de pertencimento. “As crianças brincam, as famílias se reúnem, e temos eventos tradicionais. A comunidade também cuida de outros espaços verdes ao redor, que são o coração da quadra. É um ambiente acolhedor, cheio de natureza e de convivência”, completa. O alcance do programa pode ser visto em todo o Distrito Federal. Nas parcerias mais recentes firmadas pelo GDF, no Guará, áreas antes dominadas por carros, mato alto ou alvos de invasão poderão ser usufruídas pela população. Duas hortas comunitárias, um parquinho e uma área pública contígua a um estabelecimento comercial serão adotadas por moradores e lojistas para benefício da comunidade local. [LEIA_TAMBEM]O programa O Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto nº 39.690, que regulamenta a Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas. O programa permite que pessoas físicas e jurídicas firmem termo de cooperação para demonstrar que adotaram um espaço público e ajudem na manutenção de áreas verdes da capital. Um dos objetivos é estimular a cooperação entre governo e moradores das áreas próximas, assim como empresários de pequeno e médio porte, além de indústrias, ampliando a cidadania e preservação desses espaços. O programa modernizou a comunicação visual recentemente e ganhou uma nova placa com QR code, que poderá direcionar o internauta para o site institucional ou redes sociais do adotante. Isso possibilita que a sociedade conheça mais sobre quem contribui com a manutenção e valorização dos espaços públicos.   

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Nova cartilha mostra como reconhecer e evitar golpes comuns no dia a dia

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta quinta-feira (13), a cartilha Golpes, bancos e planos de saúde. O material visa a orientar a população quanto aos golpes mais comuns e ensinar como agir quando planos de saúde ou instituições financeiras desrespeitam seus direitos. Defensoria investe na informação para que as pessoas saibam se livrar de golpes, cada vez mais frequentes | Arte: DPDF A publicação destaca práticas como descontos indevidos da aposentadoria, o golpe do falso motoboy, negativas de plano de saúde e aumentos abusivos, entre outras irregularidades. Uma das fraudes de destaque na cartilha é a que envolve o uso da imagem da DPDF por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Os golpistas se passam pela instituição e solicitam depósito de quantias via Pix dos assistidos. A DPDF, entretanto, nunca pede senhas ou solicita dinheiro para entrar com ações ou movimentar processos.  “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano” Biana Rosière, autora da cartilha O defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, lembra que a cartilha é mais uma ferramenta para que a população reconheça seus direitos e saiba como agir diante de situações que colocam em risco sua segurança e seu patrimônio. “Muitos golpes atingem justamente quem mais precisa de proteção”, afirma.  Informação e prevenção [LEIA_TAMBEM]“Mais do que alertar sobre fraudes, o material busca empoderar a população com informação”, resume o diretor da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF. “A educação em direitos é a melhor forma de prevenir danos e garantir o respeito ao cidadão.” Autora da cartilha, a defensora pública Bianca Cobucci Rosière enfatiza que informação é a primeira forma de proteção, especialmente em um momento em que os golpes se multiplicam e as relações com bancos e planos de saúde se tornam mais complexas. “Na minha atuação profissional, observei de perto como a falta de orientação transforma situações simples em perdas significativas, e é justamente dessa experiência que nasce a cartilha: um instrumento de esclarecimento e prevenção”, explica. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano”. Acesse aqui a cartilha na íntegra. *Com informações da Defensoria Pública do DF 

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Licitação para contratação de empresa de marketing promocional é aberta

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) anunciou a abertura de licitação para a contratação de uma empresa especializada em marketing promocional (live marketing). O objetivo é fortalecer as ações de divulgação turística de Brasília e do Distrito Federal, tanto no Brasil quanto no exterior, ampliando o alcance das políticas públicas e das iniciativas do setor. “Essa contratação é fundamental para ampliarmos a presença de Brasília nos grandes eventos e feiras do setor, com ações criativas e estratégicas que reforcem a imagem da nossa cidade como um destino turístico diverso, moderno e acolhedor" Cristiano Araújo, secretário de Turismo A licitação será realizada por Concorrência Presencial nº 90000/2025 — UASG 457319, do tipo melhor técnica, conforme as normas da Lei nº 14.133/2021 e, de forma subsidiária, as disposições da Lei nº 12.232/2010 e das instruções normativas da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR). Segundo a Setur-DF, a empresa contratada será responsável por desenvolver estratégias e ações de comunicação e promoção, voltadas ao fortalecimento das marcas institucionais, à difusão de ideias e princípios do turismo local e ao estímulo à experimentação e à venda de produtos e serviços turísticos. A primeira sessão pública para o recebimento das propostas está marcada para 15 de dezembro, às 9h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Lote 5, Ala Sul, 1º andar, Eixo Monumental). O edital completo pode ser consultado e baixado no site da Secretaria de Turismo do DF ou no portal de compras do Governo Federal. As empresas interessadas devem acompanhar o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) para eventuais atualizações ou comunicados referentes à licitação. “Essa contratação é fundamental para ampliarmos a presença de Brasília nos grandes eventos e feiras do setor, com ações criativas e estratégicas que reforcem a imagem da nossa cidade como um destino turístico diverso, moderno e acolhedor. O marketing promocional é uma ferramenta essencial para conectar o público com as experiências únicas que o Distrito Federal oferece”, destacou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)

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