Operação Sinistro Zero conscientiza pedestres sobre importância da travessia segura para evitar acidentes e colisões
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) promoveu, nesta quarta-feira (12), mais uma ação educativa da Operação Sinistro Zero. Desta vez, os pedestres foram o público-alvo, com orientações sobre travessia segura, com o uso das faixas de pedestres, o respeito à sinalização e a atenção redobrada ao fluxo de veículos. As equipes atuaram em áreas com número expressivo de atropelamentos: nos canteiros próximos ao semáforo em frente ao Riacho Mall, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e ao sinaleiro localizado no Km 70 da Estrada Parque Contorno (DF-001). Foram feitas mais de 770 abordagens. A operação é coordenada pela Diretoria de Educação de Trânsito (Diedu) e da Diretoria de Fiscalização de Trânsito (Difit) com o objetivo de reduzir ao máximo o número de sinistros nas rodovias distritais durante o período chuvoso e, assim, aumentar a segurança e a fluidez do trânsito nas rodovias distritais durante a reta final do ano. Participaram 12 agentes do órgão, com apoio de cinco viaturas e duas motopatrulhas. Desta vez, os pedestres foram o público alvo, com orientações sobre travessia segura, com o uso das faixas de pedestres, o respeito à sinalização e a atenção redobrada ao fluxo de veículos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A chefe do Núcleo de Registros e Análise de Sinistros do DER-DF, Sandra Calaça, explica que a iniciativa lembrou cuidados simples, mas essenciais para a segurança de quem caminha pelas vias. “O pedestre deve sempre procurar o semáforo, a passarela quando possível ou a faixa de pedestres. São conceitos básicos: aguardar que todos os veículos estejam parados antes de atravessar, buscar o contato visual com o condutor para garantir que foi visto e evitar distrações, como o uso de celular ou fones de ouvido”, orienta. Sandra ressalta que a atenção é o principal fator de prevenção. “Nosso cuidado é evitar que o sinistro aconteça. Se eu estou atento, ele não vai ocorrer”, reforça. Uma das pessoas abordadas pela equipe, a pedagoga Ruth Rodrigues, 55 anos, acredita que as medidas de segurança cuidam tanto de quem está caminhando, como de quem está dirigindo. “Muitos de nós somos motoristas e pedestres também, então temos que estar atentos ao semáforo, olhar para os dois lados, cuidar de nós e do próximo”, afirmou. Para o fiscal de prevenção Daniel Galvão, 48, operações como a do DER-DF lembram a população do mais importante: a vida. “Conscientizar o pedestre é muito importante. Tem que atravessar a faixa, passar só quando o sinal estiver vermelho. Muitas pessoas já foram atropeladas por aqui por não obedecerem os sinais de trânsito, e isso tem um risco muito grande, que é a nossa vida”, salientou. Para o fiscal de prevenção Daniel Galvão, 48, operações como a do DER-DF lembram a população do mais importante: a vida A primeira abordagem da Operação Sinistro Zero ocorreu no dia 8 deste mês, no Km zero da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), com foco na conscientização dos motoristas sobre a importância de práticas seguras ao volante. Além da parte educativa, também houve fiscalização dos veículos, que resultaram em 11 autos de infração por mau estado de conservação de pneus, sistema de iluminação alterado, inabilitação de moto e licenciamento vencido. Mais ações do tipo estão programadas para acontecer na reta final deste ano com foco em motociclistas, ciclistas, motoristas de caminhão e condutores de veículos de passeio. Os locais não podem ser divulgados para garantir que a operação transcorra normalmente nas próximas edições.
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Agências do trabalhador têm vagas com salários de até R$ 3,5 mil nesta quinta (13)
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (13), 858 vagas para quem procura um emprego. Há oportunidades para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 3,5 mil. O posto com remuneração mais alta é o de marceneiro, em São Sebastião. Há uma vaga aberta e os interessados precisam ter experiência na área. Não há, porém, cobrança de escolaridade mínima. Outros dois cargos destacam-se pela quantidade de oportunidades disponíveis, com 40, cada: operador de caixa e repositor de mercadorias, em Águas Claras. O primeiro cobra ensino médio completo, enquanto o segundo exige o fundamental. Nenhum dos dois cobra experiência. O salário para ambos é de R$ 1.568. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Seis anos após inaugurações, Cepis de Samambaia têm histórias de vida de mães e filhos transformadas
Seis anos após a entrega das primeiras unidades de centros de educação da primeira infância (Cepis) pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a comunidade de Samambaia aponta o impacto positivo da oferta de vagas públicas para crianças de 4 meses a 4 anos. Entre os primeiros entregues, os Cepis Bambu e Azulão abriram caminho para ampliar a rede na região administrativa e, para as famílias, a estrutura transformou a rotina familiar, especialmente para mães que criam os filhos sozinhas. É o caso da massoterapeuta Júlia Maria Cavalcante de Santana, de 31 anos e mãe solo de três meninas. Ela matriculou as duas mais novas, Maria Laura e Isabel, de 2 e 4 anos, no Cepi Bambu no início de 2024 e descreve o acesso à creche pública como um divisor de águas, determinante para manter o trabalho e cuidar das filhas. “A diferença que faz ter essa instituição na nossa vida é gigantesca. Eu trabalho fora, cuido de casa, administro tudo, então ter esse apoio na minha vida faz toda a diferença, porque sou sozinha e sem eles para cuidar delas enquanto eu resolvo todo o resto, não seria possível eu dar conta”, declarou. Entre os primeiros entregues, os Cepis Bambu e Azulão abriram caminho para ampliar a rede na região administrativa e, para as famílias, a estrutura transformou a rotina familiar, especialmente para mães que criam os filhos sozinhas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A mãe ressaltou que o atendimento vai além do cuidado, representando também economia financeira e o desenvolvimento pedagógico das filhas. “Aqui eles oferecem uma alimentação balanceada, fralda, produtos de higiene e tudo isso impacta economicamente. A Isabel tinha seletividade alimentar, isso melhorou drasticamente depois que ela entrou. E a Maria Laura começou a andar com 11 meses, já come sozinha, fala tudo, sabe contar, sabe as formas geométricas. Tudo isso ela aprendeu aqui, onde incentivam muito a autonomia da criança.” Investimento em educação Atualmente, Samambaia conta com mais de 20 unidades em funcionamento. O investimento total nos Cepis da cidade, desde 2019, soma mais de R$ 16 milhões, sendo cerca de R$ 5,6 milhões destinados às obras do Bambu e do Azulão. Cada unidade conta com oito salas, fraldários, salas de repouso, sanitários adaptados, sala de leitura, laboratório de informática, refeitório, áreas de recreação, além de espaços administrativos e de serviços. A diretora do Cepi Bambu, Rayfa Rocha, explica que o equipamento público, com seis anos de funcionamento, atende 168 crianças e trabalha com estímulos pedagógicos que vão da rotina à autonomia infantil. “São crianças que passam 10 horas conosco. Elas têm alimentação saudável, higienização, atividades pedagógicas, muito cuidado e estímulo. Hoje é mais que uma rede de apoio, porque o impacto desse trabalho reflete não só nas crianças, mas também nas famílias. Temos sempre um retorno muito positivo do quanto contribuiu e do quanto essas crianças se desenvolveram.” Júlia Maria Cavalcante de Santana, de 31 anos e mãe solo de três meninas, matriculou as duas mais novas, Maria Laura e Isabel, de 2 e 4 anos, no Cepi Bambu no início de 2024 e descreve o acesso à creche pública como um divisor de águas O empreendedor Robson Siqueira Santos, 54, é pai da Júlia Siqueira, de 4 anos, e conta como a filha mudou depois de entrar na unidade, em 2023. “Antes de entrar no Cepi, a Júlia era muito tímida. Hoje ela interage melhor, está mais esperta, escreve o nome dela e o meu, se desenvolveu muito”, afirmou. Robson descreve o serviço público como formidável no DF: “As profissionais da creche tratam muito bem todo mundo. É muito importante esse serviço, porque nós ficamos muito tranquilos para poder trabalhar o dia inteiro. A Júlia entra aqui às 7h30 e sai às 17h30, tem quatro alimentações, banho e o cuidado especial das tias. Fico muito tranquilo em deixar ela aqui com segurança.” Desde 2019, o GDF já entregou mais de 20 Cepis, distribuídos em diferentes regiões administrativas, incluindo Ceilândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sol Nascente, Gama, Santa Maria, Plano Piloto, Recanto das Emas, Estrutural, Jardim Botânico, Paranoá, Taguatinga e Lago Norte.
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Fórum fortalece a gestão pública e aprimora processos administrativos, financeiros e orçamentários
Nesta quarta-feira (12), foi realizado o 1º Fórum de Subsecretários de Administração Geral do Distrito Federal. Promovido pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal e organizado por meio da Subsecretaria de Administração Geral, o encontro foi realizado no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O objetivo da iniciativa é fortalecer a gestão pública e promover maior alinhamento entre as áreas responsáveis pela execução orçamentária, financeira e administrativa do GDF. Participaram subsecretários de Administração Geral da Administração Direta do DF e representantes da Secretaria de Economia. "Esse encontro irá nos aproximar dos mecanismos de controle, de fortalecimento da gestão orçamentária, administrativa e do planejamento" Marcelo Nascimento, assessor especial do Gabinete da Casa Civil “O fórum tem como propósito consolidar boas práticas, ampliar a governança e oferecer subsídios técnicos essenciais para o trabalho dos ordenadores de despesa. Sem dúvida, esse encontro irá nos aproximar dos mecanismos de controle, de fortalecimento da gestão orçamentária, administrativa e do planejamento”, destacou o assessor especial do Gabinete da Casa Civil do DF, Marcelo Nascimento. A programação contou com uma sequência de apresentações e debates dedicados a temas relevantes aos servidores que atuam na área de despesas. Nesta primeira edição, os temas definidos para o fórum foram “Condutas Vedadas aos Agentes Públicos durante Período Eleitoral” e “Relato de Gestão Integrado e Relatório de Balanço”. Fernando Nascimento Barbosa, coordenador-geral de Governança, Planejamento e Estrutura Regimental da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, falou sobre sua atuação na pasta do Governo Federal. “O objetivo do fórum é evoluir este trabalho de Subsecretaria de Administração, que não é um papel simples”, concluiu o subsecretário de Administração Geral da Casa Civil, José Eduardo Couto Ribeiro. A segunda edição do Fórum está prevista para o primeiro quadrimestre de 2026. A expectativa é que o novo evento mantenha a premissa da primeira edição: promover a discussão de temas relevantes para os ordenadores de despesa e para o contínuo aprimoramento da gestão administrativa do GDF. *Com informações da Casa Civil
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Operação fiscaliza estacionamento irregular em Águas Claras
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promoveu, nesta quarta-feira (12), uma operação de fiscalização em Águas Claras, com foco na verificação do uso adequado das vagas regulamentadas de estacionamento, especialmente as destinadas a pessoas idosas e com deficiência (PcD). A ação também teve como objetivo coibir infrações de estacionamento irregular em áreas comerciais e residenciais da região administrativa. Durante a operação, os agentes de trânsito fiscalizaram 84 vagas destinadas a pessoas com deficiência e idosos e registraram 12 autuações por uso irregular desses espaços, em razão de veículos estacionados sem a credencial obrigatória de identificação. Além disso, outros 81 condutores foram autuados por estacionamento irregular em diferentes locais. A operação contou com a participação de oito agentes de trânsito, distribuídos em quatro viaturas, com o apoio de dois guinchos e uma empilhadeira | Foto: Divulgação/Detran-DF De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar em vagas reservadas para pessoas com deficiência ou idosos, sem a credencial correspondente, constitui infração gravíssima, sujeito à penalidade de multa de R$ 293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e remoção do veículo. [LEIA_TAMBEM]A operação contou com a participação de oito agentes de trânsito, distribuídos em quatro viaturas, com o apoio de dois guinchos e uma empilhadeira. O Detran-DF reforça que a fiscalização tem caráter educativo e preventivo, visando garantir o respeito ao direito de mobilidade e promover a organização do trânsito nas vias públicas. A autarquia continuará realizando ações semelhantes em outras regiões administrativas do Distrito Federal, com o intuito de melhorar a fluidez do tráfego e assegurar que as vagas especiais sejam utilizadas por quem realmente necessita. *Com informações do Detran-DF
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Ação de saúde bucal leva atendimento aos pacientes da UPA do Recanto das Emas
Com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas promoveu, nesta quarta-feira (12), uma ação educativa voltada aos pacientes em observação médica. A iniciativa foi da equipe de odontologia da unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias. Mesmo com foco nesse tipo de atendimento, os profissionais perceberam a necessidade de levar orientações também aos pacientes internados ou em observação, ampliando o cuidado para além do tratamento imediato e emergencial. Segundo a coordenadora multiprofissional da unidade, Sarah Brenda de Souza, as ações de saúde bucal vêm sendo realizadas na unidade desde meados de outubro. Os profissionais visitam os pacientes internados, fazem avaliação odontológica, orientam sobre higiene bucal, entregam folhetos educativos, além de kits com escova e creme dental. “Essa ação tem sido muito importante, pois atendemos uma população bastante carente. Muitas vezes, os pacientes apresentam problemas que afetam não apenas a saúde bucal, mas também a geral”, explica Sarah. A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a atividade desta quarta-feira, a equipe avaliou um paciente idoso diagnosticado com periodontite, uma inflamação crônica da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana. “Após a avaliação da cirurgiã-dentista e da técnica em saúde bucal, foi necessário realizar a extração de um dente, pois o paciente sentia dor e relatou que fazia muito tempo que não ia ao dentista. Isso mostra o quanto ações como essa são necessárias”, acrescenta a coordenadora. A cirurgiã-dentista Laís Guerra destacou que muitos pacientes nunca tiveram atendimento odontológico. “Alguns adultos jamais haviam passado por um dentista. E, entre as crianças, várias mães relataram que nunca levaram seus filhos para uma consulta, nem mesmo na fase da troca dos dentes”, relata. Ação constante Diante da demanda, a equipe decidiu repetir a ação pelo menos duas vezes por semana, reforçando a importância da higiene bucal e dos cuidados preventivos. Sarah Brenda também chama atenção para a relevância da visita da equipe a cada leito. “Muitos pacientes internados têm limitações físicas ou condições clínicas que dificultam a escovação diária. Esse reforço da importância da higiene bucal, faz toda a diferença”, destaca. A coordenadora reconhece o empenho das profissionais Laís Guerra e Evaine Nonato, idealizadoras da iniciativa. “Ficamos impactados com o olhar sensível delas e com o cuidado dedicado aos pacientes. Na UPA do Recanto das Emas, o atendimento vai além da parte clínica: é um cuidado integral, que valoriza a saúde como um todo”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Capacitação sobre segurança digital de jovens reúne mais de 6 mil participantes
O avanço das tecnologias digitais trouxe novas formas de interação e aprendizado, mas também abriu caminho para riscos e violências que afetam, cada vez mais, crianças e adolescentes. Dados da ChildFund Brasil revelam que 54% dos adolescentes brasileiros afirmam já ter sofrido algum tipo de violência sexual online, o que evidencia a urgência de uma resposta articulada entre Estado, sociedade civil e profissionais da rede de proteção. Foi com esse propósito que a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e o ChildFund Brasil deram início, nesta quarta-feira (12), ao 1º Ciclo de Formação de Letramento Digital para o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Online. O encontro de abertura contou com mais de 6 mil inscritos de todo o país, marcando o início de uma jornada de sete ciclos de atividades formativas, com lives mensais entre novembro de 2025 e maio de 2026, somando 23 horas de capacitação e certificação para os participantes. Ao todo, a formação terá 7 ciclos de lives mensais, até maio de 2026 | Foto: Divulgação/Sejus O público-alvo da formação inclui conselheiros tutelares, educadores, autoridades públicas, agentes de proteção, defensores populares, pesquisadores e famílias — todos com papel essencial na proteção infantojuvenil. A proposta é fortalecer competências e práticas de cidadania digital, qualificando a rede de proteção para identificar riscos, compreender dinâmicas digitais e agir de forma preventiva e acolhedora diante das situações de abuso e exploração na internet. "Existe um conflito geracional: muitos pais e responsáveis ainda não sabem identificar nem lidar com esse tipo de violência quando ela acontece no ambiente digital” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Durante a abertura, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do tema e da qualificação contínua dos profissionais que atuam na linha de frente da proteção. “A participação de conselheiros tutelares e de toda a rede de proteção neste ciclo é extremamente oportuna. Temos profissionais capacitados, mas esse aperfeiçoamento é essencial diante de um desafio que cresce a cada dia. Existe um conflito geracional: muitos pais e responsáveis ainda não sabem identificar nem lidar com esse tipo de violência quando ela acontece no ambiente digital”, ressaltou. O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, também destacou o alcance da iniciativa: “Essa parceria fortalece o trabalho dos conselhos tutelares e de toda a rede de proteção. Além da formação, os conteúdos discutidos aqui vão nos ajudar a aprimorar o atendimento das denúncias que chegam à Sejus, por meio do nosso canal de denúncias, o Cisdeca (125), e também do Disque 100, que encaminha casos do DF”. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente executivo do ChildFund Brasil, Mauricio Cunha, a abertura do ciclo representa um marco histórico para a instituição e para o Governo do Distrito Federal. “Hoje é um dia especial e histórico para o ChildFund e para o GDF, por ser a primeira vez que firmamos um acordo de cooperação com um ente da federação. Essa parceria é um exemplo concreto de como podemos unir esforços para proteger nossas crianças e adolescentes em um ambiente digital mais seguro”, afirmou. Presente em mais de 70 países, o ChildFund é uma organização de desenvolvimento social que promove cidadania e elabora programas de proteção e fortalecimento comunitário voltados a crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade. A instituição já beneficiou mais de 24 milhões de pessoas em todo o mundo e, em 2024, alcançou mais de 1,3 milhão de pessoas no Brasil, com atuação direta em nove estados e foco na proteção online e no enfrentamento das violências digitais. *Com informações da Sejus-DF
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Nova etapa do curso Ressignificar reforça importância do combate à violência de gênero
Cento e trinta servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) iniciaram, nessa quarta-feira (12), mais uma etapa presencial do curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres. O curso, que tem como objetivo qualificar ainda mais os profissionais no enfrentamento à violência de gênero, foi instituído pelo Decreto nº 45.404, de 11 de janeiro de 2024. Ele é coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do DF em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF), de Saúde (SES), de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Administração Penitenciária (Seape). A capacitação, que soma 15 horas/aula presenciais, aprofunda temas como saúde mental dos servidores, sistemática de atendimento às vítimas de violência e difusão dos protocolos de atendimento. O curso é parte integrante de uma estratégia ampla da SSP-DF para fortalecer a rede de proteção às mulheres e aprimorar a atuação dos profissionais da área. O curso é parte integrante de uma estratégia ampla da SSP-DF e do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer a rede de proteção às mulheres e aprimorar a atuação dos profissionais da área | Fotos: Divulgação/SSP-DF “O enfrentamento à violência doméstica é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal. A criação deste curso envolve diversos órgãos e é uma ação concreta de integração. O objetivo é que todos os servidores sejam capacitados para atender de forma ainda mais qualificada as vítimas de violência”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Monteiro, reforçou que o Ressignificar é uma política permanente de formação e sensibilização. “A capacitação dos servidores públicos, especialmente os da segurança pública, por meio do programa Ressignificar, é fundamental não apenas como um exercício de autorreflexão, mas também para o fortalecimento da rede de proteção às vítimas de violência doméstica. Profissionais mais preparados atuam com maior sensibilidade e eficácia no atendimento e acolhimento das vítimas e, sobretudo, na responsabilização dos agressores", disse. Formação prática Nesta nova fase, os servidores vivenciam situações práticas e reflexões sobre o cotidiano do atendimento. “Preparamos uma grade e um formato em que seja possível proporcionar vivências aos participantes, colocando situações reais e promovendo o debate sobre o tema”, explicou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira. O curso é obrigatório para servidores da segurança pública, do sistema socioeducativo e do sistema penitenciário. Ele é dividido em duas etapas — uma on-line (EAD), com inscrições abertas de forma contínua em parceria com a Escola de Governo (Egov), e outra presencial, conduzida pelas corporações. Até o momento, 5.492 alunos já concluíram a primeira fase. Transformação Durante o curso, palestrantes e participantes destacaram a importância da formação como instrumento de mudança cultural dentro das instituições. “A prevenção à violência de gênero começa com a escuta e o reconhecimento das desigualdades que a sustentam. Quando formamos servidores para compreender o impacto da violência na vida das mulheres, estamos transformando não apenas práticas institucionais, mas também mentalidades dentro das corporações”, ressaltou Henrique Neuto Tavares, palestrante do Ressignificar. Palestrantes e participantes destacaram a importância da formação como instrumento de mudança cultural dentro das instituições A palestrante e servidora da SSP-DF, Marina Fernandes, falou da importância do acolhimento nos casos de violência de gênero. “O enfrentamento à violência de gênero exige sensibilidade e técnica. Capacitar os profissionais da segurança pública é garantir que cada atendimento seja também um ato de acolhimento, empatia e compromisso com os direitos humanos”, destacou.[LEIA_TAMBEM] Para os participantes, o curso tem promovido uma verdadeira mudança de olhar. “O Curso Ressignificar foi uma experiência transformadora. Pude ampliar meu entendimento sobre a violência contra a mulher, suas causas e impactos. As aulas sobre comunicação não violenta e atendimento humanizado foram especialmente valiosas, pois reforçam a necessidade de um olhar mais empático e acolhedor”, relata Breno Forte, servidor da SSP-DF. Já a assessora da Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, Madhara Madeira, ressalta a importância das vivências práticas. “Por mais que conheçamos o tema, é fundamental manter-se sempre atualizado. O conteúdo é claro, objetivo e enriquecido com exemplos práticos, o que torna o aprendizado mais dinâmico e aplicável no dia a dia”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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