Agências do trabalhador têm 818 vagas abertas nesta sexta-feira (7)
As agências do trabalhador do Distrito Federal fecham a semana, nesta sexta-feira (7), com 818 vagas para quem procura um emprego. Há oportunidades para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 2,8 mil. O posto com maior remuneração é o de açougueiro, em Águas Claras. São 15 vagas e é necessário ter experiência prévia na função e ensino fundamental completo. Já o cargo com mais oportunidades abertas é o de repositor de mercadorias, também em Águas Claras, com 40. É preciso ter ensino fundamental completo, mas não há exigência de experiência. O salário é de R$ 1.568. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador (https://sedet.df.gov.br/canal-do-empregador), no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Operação de limpeza nos becos do Cruzeiro ajuda no combate à dengue
O mês de novembro é marcado pelo início das primeiras chuvas no DF. A Administração Regional do Cruzeiro realiza, desde terça-feira (4), ações de recolhimento de inservíveis e limpeza dos becos pela cidade, a fim de evitar possíveis focos de dengue. A manutenção inclui coleta do lixo descartado em locais indevidos, capinagem das calçadas e roçagem. Todo o processo é feito com a mão de obra de reeducandos. Para o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, o trabalho é intensificado no período de chuva para garantir,também, o escoamento da água e o tráfego seguro da população. Além disso, ele acrescenta que “ uma cidade limpa é sinônimo de qualidade de vida e preservação dos espaços públicos, mantendo um ambiente acolhedor”. A manutenção inclui coleta do lixo descartado em locais indevidos, capinagem das calçadas e roçagem | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Fábia Silva, professora e residente do Cruzeiro há mais de 20 anos, destaca que o trabalho de zeladoria traz bons frutos para a coletividade e reflete: “ Os becos são acessos, se não estiverem limpos, as pessoas ficam com medo. Por isso, esse trabalho é muito importante e preserva a saúde da população”. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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COP 30: GDF leva ao Brasil e ao mundo soluções de sustentabilidade do Distrito Federal
A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental estarão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA). O evento é considerado um marco histórico para o Brasil e para biomas fundamentais como o da Amazônia e o do Cerrado. A delegação do Distrito Federal será composta por técnicos e gestores, com o objetivo de fortalecer as políticas públicas ambientais e garantir o alinhamento dos programas distritais às metas globais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Entre as iniciativas que terão destaque na conferência estão o Plano Carbono Neutro do DF, o Plano de Adaptação e mitigação às Mudanças do Clima, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o compromisso da capital federal com a agenda ambiental já é reconhecido nacionalmente. “O Distrito Federal tem demonstrado que sustentabilidade não é apenas discurso, é ação concreta. A COP 30 será uma oportunidade de mostrar ao mundo o que estamos fazendo em defesa do Cerrado e da qualidade de vida da nossa população”, afirmou. O evento é considerado um marco histórico para o Brasil e para biomas fundamentais como a Amazônia e o Cerrado | Fotos: Raimundo Pacco/COP30 De acordo com o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, a participação na COP 30 é fundamental para integrar os planos e programas locais às diretrizes globais de enfrentamento à crise climática. Segundo ele, a modernização da gestão ambiental, com uso de tecnologias e estratégias de reflorestamento e prevenção de desastres, precisa estar alinhada às decisões que nortearão as políticas públicas no país e nos estados. “Nosso objetivo é apresentar o Distrito Federal como um exemplo de sustentabilidade e garantir que o Cerrado, o coração do Brasil, se apresente ao mundo como um símbolo de resiliência, biodiversidade e esperança”, afirmou. Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a conferência é uma oportunidade estratégica de ampliar o reconhecimento do Cerrado como bioma vital para o país. “Temos no Distrito Federal o berço das águas, o segundo maior bioma do país. Precisamos demonstrar ao mundo que o Brasil vai para além da Amazônia, e que nossos projetos e iniciativas são importantes para a continuidade das gerações”, afirmou. Segundo ele, para além de discutir o cuidado com o meio ambiente como um todo, a COP 30 é um espaço essencial para evidenciar a potência do Cerrado como produtor de água e protagonista da sustentabilidade nacional. O DF também marcará presença no painel Gestão territorial, sociobiodiversidade e economia verde: experiências do Distrito Federal no enfrentamento às mudanças climáticas. Entre as iniciativas que terão destaque na conferência estão o Plano Carbono Neutro do DF, o Plano de Adaptação às Mudanças do Clima, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) Programação do painel: Painel 1 — O secretário Gutemberg Gomes apresenta a modernização da gestão ambiental e as estratégias para o desenvolvimento sustentável do DF Painel 2 — Rogério Silva (Sema-DF) aborda o uso e ocupação do solo como instrumento para reduzir vulnerabilidades climáticas e promover cidades mais resilientes Painel 3 — Glauco Amorim (Sema-DF) fala sobre o papel do poder público na dinamização das cadeias da sociobiodiversidade e no fortalecimento da economia circular e inclusiva Painel 4 — Dahiana Ribeiro (Instituto Arapoti) apresenta o projeto Ecograna, que transforma resíduos recicláveis em créditos verdes, incentivando a educação ambiental e financeira Painel 5 — Marcos Antônio Trajano Ferreira (SES-DF) detalha o projeto dos Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos Painel 6 — Rôney Nemer destaca “Emergências em biodiversidade e emergências climáticas”. Cooperação e projeção global A participação da Sema-DF e do Instituto Brasília Ambiental reforça a importância da articulação com organismos internacionais, agências de fomento, governos e organizações da sociedade civil. O objetivo é consolidar parcerias para captação de recursos, transferência de tecnologias limpas e execução de projetos sustentáveis nas áreas de energia renovável, gestão hídrica e agricultura de baixo carbono. O GDF também levará à COP 30 resultados de projetos como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), a primeira usina pública de energia fotovoltaica, o Programa Parque Educador e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Digital (PGRS), que refletem o compromisso do DF com práticas sustentáveis e eficientes. A Sema-DF e o Brasília Ambiental reconhecem que o protagonismo ambiental da capital do país é fruto da competência técnica e do comprometimento de seus servidores. A presença na COP 30 reafirma o papel do DF como referência nacional em políticas públicas eficazes para o enfrentamento das mudanças climáticas. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Provas do Enem terão esquema de segurança reforçado no DF
A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Distrito Federal contará com um esquema especial de segurança, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O Protocolo de Operações Integradas (POI), elaborado especificamente para o certame, será ativado no próximo domingo (9) e novamente no dia 16, segundo dia de realização das provas. A estratégia abrange ações antes, durante e após o horário de aplicação, com foco na prevenção, monitoramento e resposta rápida às situações emergenciais. A operação envolve a atuação conjunta das forças de segurança e órgãos públicos federais e distritais. Durante os dois dias de aplicação, representantes das instituições estarão reunidos no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), garantindo monitoramento em tempo real de toda a movimentação nos locais de prova. A integração favorece o compartilhamento imediato de informações e a tomada de decisão de forma ágil e coordenada. “As reuniões de planejamento tiveram início há cerca de dois meses, com a participação ativa de todas as instituições envolvidas. Esse alinhamento prévio é fundamental para que o candidato encontre tranquilidade e segurança no dia da prova”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nos dias de aplicação, teremos representantes dos órgãos trabalhando juntos, no mesmo ambiente de monitoramento. Essa integração permite resposta rápida, padronizada e eficiente, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal com a proteção da população e com a garantia da normalidade do processo”, destaca. Durante os dois dias de aplicação, representantes das instituições estarão reunidos no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), garantindo monitoramento em tempo real de toda a movimentação nos locais de prova | Fotos: Divulgação/SSP-DF A operação conta ainda com a participação das secretarias de Educação (SEEDF), Mobilidade (Semob) e Cidades (Secid), DF Legal, Detran-DF, Caesb, Neoenergia, CEB, Instituto Brasília Ambiental, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Polícia Federal, Cebraspe e Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A PMDF atuará de forma estratégica na segurança do Enem. A corporação realizará a escolta em todo o trajeto de distribuição e recolhimento dos malotes contendo as provas, garantindo a integridade do material e a regularidade de cada etapa do processo. Além disso, haverá reforço do policiamento nas áreas próximas aos locais de aplicação do exame, com a presença de tropas especializadas antes, durante e após o período de realização das provas. A medida tem como objetivo ampliar a sensação de segurança, assegurar o bom andamento da aplicação e contribuir para um ambiente tranquilo aos estudantes. “É uma operação planejada em etapas, com rotas definidas e comunicação integrada. O objetivo é garantir que todo o processo ocorra com segurança e sem interrupções”, explica o coronel Wesley de Almeida e Santos, comandante do Departamento Operacional da PMDF (DOP). As equipes de fiscalização do Detran-DF estarão de prontidão com patrulhamentos durante o Enem e contarão com um operador exclusivo no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) para atender eventuais ocorrências relacionadas aos locais de provas. A PMDF atuará de forma estratégica na segurança do Enem “Reforçamos a importância de que os candidatos estacionem apenas em locais permitidos e recomendamos que, sempre que possível, optem pelo transporte coletivo, por aplicativo ou táxi”, destaca o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Bruno Baruque. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) fará atendimento de urgência e emergência, quando demandado, em conjunto com o Samu. Em qualquer situação, o Grupamento de Aviação Operacional da corporação estará de prontidão. Todos os locais de prova terão apoio de brigadistas e de seguranças particulares. Todas as delegacias próximas aos locais de prova estarão sob aviso para atendimento de ocorrências. DF Legal A DF Legal irá atuar nos dias de prova do Enem com a fiscalização do comércio ambulante. Aqueles vendedores que não possuírem autorização para ficarem próximos aos locais de provas serão orientados a sair da área. "Teremos equipes volantes que vão atuar nos locais de maior aglomeração. Metade na parte sul e outra metade na parte norte", explica Flávio Monteiro, chefe da Unidade de Fiscalização e Operações Especiais. Caso o ambulante irregular se recuse a sair do ponto mesmo após a orientação, terá as mercadorias apreendidas. "Contamos com a colaboração das pessoas para que não realizem o comércio ilegal na porta das escolas onde ocorrerão as provas", finaliza Flávio. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Escola em Taguatinga aplica prova do Saeb e mira resultados de excelência
As provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), reconhecidas como um dos principais instrumentos para avaliar a qualidade da educação no Brasil, estão sendo aplicadas nas unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal. Na terça-feira (4), a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga para conhecer as demandas da escola e incentivar os estudantes a atingirem o melhor desempenho nos exames. O sistema de avaliação é aplicado aos discentes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. Na terça, os conteúdos aplicados foram de língua portuguesa e matemática, já na quarta-feira (5), foi a vez de ciências da natureza e ciências humanas. No CEF 15 de Taguatinga, este conteúdo foi executado de forma demonstrativa para algumas turmas. A diretora do CEF 15 de Taguatinga, Aguinalda Luíza Souto, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, discutiram melhorias para a escola | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF A secretária Hélvia Paranaguá, ao lado de servidores da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) e com a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga, visitou a unidade escolar e acompanhou a aplicação da prova. Hélvia destacou como o resultado dessa avaliação pode auxiliar no trabalho que a Secretaria de Educação. “Incentivamos muito que os estudantes façam a avaliação, pois com os resultados podemos fazer as intervenções pedagógicas necessárias para melhorar a aprendizagem deles”. Ela destaca que a adesão dos discentes superou as expectativas. “Estamos muito felizes, porque a frequência está muito boa! A maioria das escolas está ficando acima de 80%”, reforçou. Presente há mais de 35 anos na educação brasileira, o Saeb é aplicado tanto em escolas públicas quanto privadas. Os resultados ajudam a identificar desafios, avanços e a melhorar as políticas públicas educacionais. Mudanças no ensino A chefe da unidade de planejamento da oferta, avaliação, supervisão e busca ativa escolar da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), Vanessa Arruda, ressaltou a importância do Saeb para o planejamento escolar. “Historicamente o Saeb vem pautando as Secretarias em relação ao planejamento pedagógico. Quanto maior a participação das escolas, maior a transparência e fidedignidade dos dados para conseguirmos uma atuação mais assertiva”, diz. Uma das novidades deste ano é a Portaria nº 435/2025, que trouxe mudanças significativas na aplicação do exame, como as avaliações do 5º e do 9º ano do ensino fundamental alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de mais recursos de acessibilidade como a prova em Braille e tempo adicional para os alunos do ensino especial. “Incentivamos muito que os estudantes façam a avaliação, pois com os resultados podemos fazer as intervenções pedagógicas necessárias para melhorar a aprendizagem deles” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF A diretora do CEF 15 de Taguatinga, Aguinalda Luíza Souto, afirmou que fez uma ampla divulgação com os estudantes, familiares e comunidade. As redes sociais da escola publicaram uma campanha que incluiu o slogan “Monte seu look Saeb”, “Lanche especial Saeb”, sorteios, brindes e passeios. Essas foram formas de incentivar a participação de todos os discentes. “O Saeb tem feito um papel de feedback do trabalho pedagógico feito ao longo do ano. Aqui na escola, como só as turmas do 9º ano fizeram as provas, nós montamos um planejamento para que os estudantes do 8º ano treinassem também e não atrapalhassem a rotina da do turno vespertino”. A diretora de avaliação educacional da SEEDF, Giselle Xavier, reforçou a importância da aplicação da prova. “O Saeb ajuda em intervenções pedagógicas para vencer fragilidades e conquistar mais potencialidades. Estamos tentando conquistar uma cultura avaliativa no DF. Quando falamos em avaliação em larga escala, o aluno precisa entender por que tem essa avaliação e para quê. O intuito no final é a melhoria da qualidade da educação no país”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ação nas ruas do DF conscientiza população sobre gestão das finanças
O endividamento de grande parcela das famílias brasileiras motivou a Secretaria da Família do Distrito Federal (Sefami-DF) a desenvolver uma cartilha contendo informações sobre como administrar melhor as finanças e controlar os gastos. A ação já passou na Rodoviária do Plano Piloto com a distribuição do material e também na Feira de Planaltina, nesta quinta-feira (6). Durante a ação, a vendedora Isabela França considerou importante a iniciativa diante do atual cenário econômico. É um ótimo passo para as famílias do DF, porque a gente gasta mais do que recebe, então, essa campanha chegou em um bom momento para ajudar as pessoas a saírem do endividamento", apontou. O microempreendedor Edson Martins acredita que para uma boa gestão das finanças é preciso poupar e fechar as torneiras de gastos supérfluos. "Evitar pedir empréstimos e principalmente, fugir de jogos de apostas online", exemplificou. A ação já passou na Rodoviária do Plano Piloto com a distribuição do material e também na Feira de Planaltina, nesta quinta-feira (6) | Foto: Divulgação/Sefami-DF Em todas as abordagens, o secretário da Família, Rodrigo Delmasso, destaca a importância do assunto, especialmente, em se tratando do futuro das famílias do DF. "O cenário atual é desafiador, mas ao mesmo tempo, fácil de contornar. Com informação certa e o desejo de melhorar a sua situação financeira, é possível reverter a situação e sair do vermelho, o que vai gerar mais segurança e tranquilidade para os chefes de família poderem usufruir de uma qualidade de vida melhor no futuro". A Sefami-DF irá visitar todas as regiões administrativas do DF, em feiras, rodoviárias e locais de grande circulação de pessoas a fim de alertar o maior número de pessoas possível com conscientização e educação financeira. A secretaria também disponibiliza a cartilha do projeto Família Resiliente no formato online. Baixe aqui o seu exemplar. *Com informações da Secretaria da Família do Distrito Federal (Sefami-DF)
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GDF impulsiona crédito agrícola com investimento de R$ 8 milhões
Aos 22 anos, Danilo Matsumoto decidiu investir em galinhas poedeiras. Morador de Samambaia, ele nasceu e cresceu na chácara da família — um terreno de cinco hectares onde os pais sempre plantaram hortaliças. “Antes eu trabalhava com quiabo, mas queria investir em algo que me permitisse crescer mais. Por isso, decidi produzir ovos caipiras. Hoje, tem 600 galinhas poedeiras com 50 dias de vida que devem começar a produzir ovos com quatro meses. A expectativa é chegar a 500 ovos por dia”, conta o produtor rural. "Com o Prospera, o crédito se transforma em oportunidade. O programa impulsiona a produção, fortalece a independência dos produtores rurais e estimula um ciclo de crescimento que aquece a economia local e leva mais qualidade de vida ao campo" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Com o apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Danilo teve acesso ao programa Prospera, linha de crédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) voltada a produtores familiares. “Com o Prospera, o crédito se transforma em oportunidade. O programa impulsiona a produção, fortalece a independência dos produtores rurais e estimula um ciclo de crescimento que aquece a economia local e leva mais qualidade de vida ao campo”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O jovem produtor foi beneficiado pelo programa e já sente na prática os resultados desse apoio. “Procurei o crédito rural porque não tinha a quantia [de dinheiro] suficiente. Com o dinheiro que tinha guardado, consegui apenas montar o galpão e comprar comedouros. Por ser produtor rural, consegui um financiamento com juros mais baixos. O valor do crédito cobre os gastos até as galinhas começarem a produzir. Sem isso, não conseguiria manter a qualidade que preciso”, explica o jovem. Danilo Matsumoto: "O valor do crédito cobre os gastos até as galinhas começarem a produzir. Sem isso, não conseguiria manter a qualidade que preciso" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Histórias como a de Danilo mostram como o crédito rural impulsiona a vida de produtores familiares. De janeiro a outubro deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) contratou R$ 8 milhões em crédito agrícola, com 143 projetos aprovados que fortalecem a produção em várias regiões. Desde 2019, já são R$ 63 milhões em 1.180 projetos orientados para o desenvolvimento da agricultura local. “Nós trabalhamos com diferentes linhas e bancos — BRB e outras instituições financeiras. O produtor escolhe a melhor opção com orientação técnica. Somos correspondentes bancários, então é como se o banco estivesse dentro do escritório da Emater”, detalha o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A Emater oferece linhas de financiamento em instituições financeiras, além de manter equipes em 15 escritórios rurais para atender aos produtores | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo Duval, o primeiro passo para o produtor rural acessar o crédito é procurar um dos 15 escritórios da Emater espalhados pelas áreas rurais do DF. “Lá, ele encontra uma equipe completa, com agrônomos, veterinários e zootecnistas prontos para orientar. O técnico vai até a propriedade, avalia a atividade e indica a melhor linha de financiamento conforme a necessidade — seja para irrigação, energia solar, estufas, embalagens ou novos equipamentos”, explica. Além dos financiamentos federais, há também linhas locais. “O DF possui instrumentos próprios, como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedes-DF). São créditos rápidos e acessíveis, que podem chegar a R$ 150 mil, com juros baixos. O Prospera, por exemplo, é ideal para pequenos investimentos, como uma irrigação, um equipamento ou uma pequena estufa”, aponta Duval. Apoio completo ao produtor Para ter acesso ao crédito, o produtor precisa cumprir alguns requisitos, entre eles a regularização ambiental e cadastral Para ter acesso ao crédito, o produtor precisa cumprir alguns requisitos, entre eles a regularização ambiental e cadastral. “Não é só questão fiscal. O banco e a Emater também olham o lado ambiental. Se for um financiamento para irrigação, precisa da outorga de uso da água. Para determinadas atividades, é exigido o licenciamento simplificado, o DCAA, que a própria Emater ajuda a providenciar junto à Seagri”, afirma o presidente. Duval lembra que, além da assessoria técnica, a Emater oferece capacitações de gestão e empreendedorismo. “Temos o curso Empreender e Inovar, que ensina o produtor a separar os gastos familiares dos custos da atividade e a pensar o negócio com eficiência. Às vezes, ele descobre que pode economizar implantando uma irrigação mais eficiente, um sistema fotovoltaico ou uma embalagem melhor. Tudo isso é inovação — e sem inovação não há avanço na produção”, diz. Ciclo completo: crédito, produção e venda O presidente explica que o crédito rural está ligado a outros instrumentos de fortalecimento da agricultura familiar, como as compras governamentais. “O GDF é um grande comprador da agricultura familiar. A Secretaria de Educação, por exemplo, adquire alimentos para a merenda escolar pelo PNAE e pelo Papa. Então o produtor pega o crédito para investir, melhora a produção e já tem a quem vender. É um ciclo que garante renda e escoamento”, ressalta. Outro ponto destacado é o apoio à comercialização. “Há produtores que vendem em feiras, outros para restaurantes. Criamos até um aplicativo que funciona como uma vitrine virtual, conectando produtores e compradores. É uma espécie de ‘páginas amarelas’ da agricultura do DF. O restaurante, por exemplo, pode procurar ‘tomate’ e encontrar quem produz mais perto dele. Hoje, cerca de 400 produtores já estão cadastrados”, conta Duval. Transformação no campo Miguel Simões Oliveira contou com o apoio da Emater para a instalação de painéis solares e túnel de cultivo protegido na propriedade dele | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para o produtor Miguel Simões Oliveira, da região de Ponte Alta, no Gama, o crédito rural foi decisivo para a modernização da propriedade. Com o apoio da Emater, ele contratou financiamentos para a instalação de painéis solares e túnel de cultivo protegido, reduzindo custos e aumentando a produtividade. “Com a energia solar, minha conta caiu de R$ 1.700 para cerca de R$ 44. Mesmo pagando o financiamento, ainda fico no lucro”, relata. A esposa de Miguel, Natalina Monteiro da Silva, reforça o papel da assistência técnica. “A Emater ajuda muito, orienta e acompanha. Foi com o trabalho no campo que conseguimos criar os filhos e formar um deles, que hoje é médico-veterinário”, conta. Extensão rural e segurança alimentar [LEIA_TAMBEM]Cleison Duval também destaca o papel da extensão rural na segurança alimentar e no fortalecimento da agricultura familiar. “A Emater existe em todos os estados do país com essa missão honrosa: servir aos agricultores e garantir a segurança alimentar da população. É um trabalho feito com propósito, com amor e compromisso. Nossa meta é fazer da área rural do DF o melhor lugar para se viver”, afirma. Segundo ele, o trabalho da empresa hoje se baseia em quatro dimensões: social, ambiental, econômica e de inovação tecnológica. “O Distrito Federal é campeão em produtividade de grãos e hortaliças porque utiliza tecnologia de ponta. Sem inovação, não há avanço. Por isso, a Emater atua desde a porteira para dentro — na produção — até a porteira para fora, ajudando na comercialização”, resume o presidente.
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Coleta de sementes auxilia na preservação do Cerrado
Uma equipe da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) acabou de retornar de uma expedição de quatro dias em Goiás (Goiânia, Anápolis, Abadiânia, Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Jaraguá) em busca de frutos maduros para coleta de sementes. Periodicamente ocorrem expedições como essa com o intuito de resgatar as origens genéticas do bioma e semeá-las no meio urbano do Distrito Federal. O Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap, responsável pela coleta, enviou equipe com engenheiro florestal, técnico agrícola, encarregado de jardinagem e auxiliares de serviços gerais para percorrer a rota traçada pelos próprios funcionários da companhia há mais de 15 anos, devido à variedade de espécies. De acordo com o engenheiro florestal e assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente, as expedições são importantes para o recolhimento de sementes mais sadias, ainda não expostas ao meio urbano e protegidas naturalmente contra fungos e bactérias em um ecossistema fechado. A ação auxilia na preservação do meio ambiente e na manutenção da biodiversidade do Centro-Oeste. “Acredito que sempre que fazemos essas expedições, estamos conservando e fortalecendo o bioma. E mais ainda, dando a identidade adequada para o clima e o local do meio urbano”, explica. Periodicamente ocorrem expedições como essa com o intuito de resgatar as origens genéticas do bioma e semeá-las no meio urbano do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Novacap A expedição coletou 361,5 kg de 15 espécies: gonçalo alves, chichá-do-cerrado, palmeira guariroba, ipê amarelo, cabo de machado, banha-de-galinha, guatambu do cerrado, palmeira rabo de raposa, jenipapo, ingá colar, cagaiteira, jatobá-pitomba, jabuticabeira, amendoim do campo e cajuzinho do cerrado. Conforme explica Fuente, há diversos métodos de recolhimento, a depender da espécie em questão. Para algumas, basta apenas pegar os frutos no chão, como acontece com a cajuzinho do cerrado. No caso do ipê, as sementes são aladas, então é utilizada uma lona. Já em outras matrizes, é necessário o uso do podão, para corte de eventuais cachos. A atuação inicia-se na observação de possíveis indivíduos (árvores) com material de interesse. Em seguida, confirma-se a saúde e disponibilidade das sementes, para então afirmar o ponto de coleta. “O processo é longo e cada espécie tem sua peculiaridade. Após a coleta, elas vão para beneficiamento, armazenamento, semeadura e produção de mudas, para depois entrar no programa de arborização da Novacap”, esclarece Matheus. *Com informações Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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