Escola Técnica de Santa Maria celebra futuros profissionais de radiologia
Um misto de orgulho, emoção e senso de responsabilidade marcou a Cerimônia de Entrega do Jaleco dos estudantes do curso técnico em radiologia do Centro de Educação Profissional (CEP) da Escola Técnica de Santa Maria, realizada no sábado (1). O evento, que simboliza o início da jornada prática e o compromisso dos alunos com a saúde, reuniu familiares e professores em uma celebração que destaca o impacto transformador do ensino técnico público no Distrito Federal. A construção da Escola Técnica na região democratizou o acesso à formação profissional, contribuindo para a qualificação de mão de obra essencial tanto para a área da saúde quanto para setores industriais. A instituição desempenha um papel vital na transformação de vidas, oportunizando o ingresso no mercado de trabalho e o fortalecimento da economia regional do Distrito Federal. O curso de radiologia, inclusive, é o mais procurado da unidade. Estudantes do curso técnico de radiologia celebram rito de passagem para a atuação profissional durante cerimônia no sábado (1) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia proporcionou momentos marcantes. Em um ato simbólico, crianças entregaram o jaleco a suas mães, estudantes do curso, provando que a busca pelo conhecimento não tem idade. O diretor da unidade, Elijaime Nunes, destacou o significado do momento para a comunidade escolar. "Isso é muito importante, um momento simbólico para vocês e para os familiares de vocês. Eu estou muito emocionado hoje. Parabéns a todos, parabéns a todos os familiares. Estamos transformando vidas e famílias. Sabemos que essa escola está fazendo diferença na vida de vocês. É muito lindo ver vocês crescendo e se fortalecendo", declarou. Representando o Conselho Regional de Técnicos em Radiologia (CRTR), o presidente Ubiratan Gonçalves Ferreira, com 25 anos de carreira, saudou os futuros colegas. "Queria dizer que essa primeira emoção que vocês sentem do jaleco não é nada perto do que vocês vão sentir no exercício da profissão. A profissão é linda. Vocês vão ajudar a salvar vidas todos os dias", afirmou. O diretor Elijaime Nunes destacou o papel da escola na transformação de vidas e de famílias da comunidade O sonho de transformar vidas Para a estudante Thaila Teixeira, que recebeu seu jaleco na ocasião, a trajetória na escola técnica tem sido gratificante. "Até agora, a experiência tem sido maravilhosa. Os professores são excelentes, muito capacitados, e o grupo acadêmico oferece toda a estrutura que a gente precisa. Eu me sinto realmente acolhida e amparada durante todo o processo", avaliou. A opção pelo curso veio de um propósito pessoal. "A minha decisão de escolher radiologia veio do meu desejo antigo de entrar na área da saúde. Sempre quis trabalhar ajudando pessoas, e quando surgiu a oportunidade de estudar em uma escola técnica que oferecia esse suporte, não pensei duas vezes. Vim, me apaixonei pelo curso e hoje tenho certeza de que fiz a escolha certa", conta Thaila. Thaila Teixeira vê no curso uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal para ela e sua família Ela também ressalta as múltiplas possibilidades que a formação oferece. "A radiologia é uma área muito ampla. Não se limita apenas ao raio-X, existem muitas outras especializações e campos de atuação que a gente pode seguir. É um campo que abre portas, e isso me motiva a continuar me aprimorando", explica. A estudante vê na educação a chave para um novo futuro. "Para mim e para minha família, esse curso representa crescimento, uma chance de construir uma base mais sólida. Eles são a minha maior motivação para continuar. Eu desejo o melhor para mim e para minha família, e acredito que o curso de radiologia tem sido uma grande porta aberta para esse futuro que sonho." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Hospital Regional de Santa Maria atinge recorde de cirurgias e melhor desempenho em dois anos
Em julho deste ano, o morador do bairro Lunabel, em Novo Gama (GO), Kayran Nunes da Silva, de 31 anos, sofreu um acidente de moto que resultou em uma lesão no braço. Após procurar atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), os médicos constataram a necessidade de cirurgia. Em 24 horas, Kayran deu entrada no centro cirúrgico, passou pela cirurgia e já recebeu indicação de alta. “Eu não tenho do que reclamar. Achei que, por se tratar de uma cirurgia, ficaria mais tempo internado, mas me surpreendi com a rapidez de todo o processo”, conta. A agilidade reflete mudanças na rotina do centro cirúrgico do HRSM, que adotou o Projeto Lean, metodologia de gestão implementada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em maio de 2024. Desde então, o hospital vem reorganizando fluxos, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência das equipes. O resultado já aparece nos números: em outubro, o centro cirúrgico geral e obstétrico bateu recorde e realizou 502 cirurgias — o maior volume dos últimos dois anos. O crescimento é consistente: foram 497 intervenções cirúrgicas em agosto, 494 em setembro e 502 em outubro, sem contar os partos. Organização e produtividade Para a coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, Isabel Lima, o desempenho é resultado de uma gestão mais eficiente e focada em eliminar desperdícios. “O Centro Cirúrgico Obstétrico passou a contar com uma equipe dedicada, incluindo anestesistas exclusivos. Implementamos protocolos assistenciais e rounds multidisciplinares, fortalecendo a integração entre as equipes. Focamos em otimizar os recursos existentes sem novas contratações ou aumento de salas operatórias”, explica. De acordo com o chefe dos Serviços Cirúrgicos do HRSM, Júlio Borges, a mudança trouxe mais previsibilidade e organização. “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana”, destaca. Júlio Borges: “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana” O Projeto Lean inclui em seus objetivos a padronização do início das cirurgias até 7h30, o aumento da produtividade e a redução dos cancelamentos. Reuniões semanais, protocolos padronizados e capacitação contínua fortalecem o engajamento das equipes. Mesmo com o aumento no volume cirúrgico, os indicadores de qualidade se mantêm estáveis. Até agosto de 2025, não houve aumento na taxa de infecção de sítio cirúrgico, segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “O foco em gestão, integração e organização garante agilidade sem abrir mão da segurança e da humanização”, afirma Borges. “Os resultados refletem o compromisso do hospital com uma assistência eficiente e de qualidade para a população”. *Com informações do IgesDF
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DF gera 3,7 mil empregos formais em setembro e ultrapassa 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada
O mercado de trabalho do Distrito Federal criou em setembro 3.716 novos empregos formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês, foram registradas 42.171 admissões e 38.455 desligamentos, o que manteve o saldo positivo pelo nono mês consecutivo. Foi o melhor desempenho da região Centro-Oeste. Com o desempenho, o estoque total de empregos formais na capital federal em setembro chegou a 1.048.656 vínculos ativos, consolidando o DF acima da marca de 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada, um patamar histórico que demonstra a resiliência do mercado local mesmo diante das oscilações econômicas do país. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, os números mostram que o Distrito Federal vive um novo momento de confiança econômica. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social. Nosso compromisso é continuar ampliando essas conquistas para todas as regiões do DF”, afirma. De janeiro a setembro de 2025, o saldo acumulado chega a 38.282 novos postos de trabalho, resultado de 371.168 contratações e 332.886 desligamentos. Já no recorte de 12 meses, entre outubro de 2024 e setembro de 2025, o Distrito Federal registrou 39.729 novas vagas, com 481.399 admissões e 441.670 desligamentos. Com 3,94% de variação relativa, o DF lidera o ritmo de expansão no emprego formal da região nos últimos 12 meses, acima da média nacional (3,28%) e bem acima da média regional (2,46%). Setor de serviços aquecido O comércio é um dos destaques do DF no Novo Caged | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Historicamente, a economia do Distrito Federal tem no setor de serviços a maior força. Em 2025, o segmento continua sendo o principal responsável pelo saldo positivo de empregos, puxado pelas áreas de comércio, administração pública, educação, saúde e atividades empresariais. Além disso, o crescimento da construção civil e o aumento de contratações temporárias para o segundo semestre, impulsionadas pelo comércio e por serviços ligados à temporada de eventos e festas de fim de ano, ajudam a consolidar a tendência de estabilidade no mercado. Estabilidade e perspectivas [LEIA_TAMBEM]O desempenho ao longo do ano reforça o ambiente de confiança dos empregadores, especialmente após o período de desaceleração observado em 2023. Com a retomada gradual de investimentos públicos e privados, a expectativa é de que o saldo positivo se mantenha até o fim de 2025, com maior movimentação de contratações em outubro e novembro. A capital também se destaca pela alta qualificação da mão de obra e pelo peso da administração pública e dos serviços especializados, fatores que contribuem para a manutenção de um dos menores índices de informalidade do país. “O Distrito Federal vem apresentando resultados consistentes na geração de empregos formais, mostrando que o mercado local tem capacidade de absorção mesmo em cenários econômicos mais desafiadores”, avalia o secretário Thales Mendes.
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Hospital de Santa Maria realiza cirurgia de alta complexidade para tratar lesão em braço de paciente
Há cinco meses, Messias Cunha de Sousa, 19 anos, sofreu um grave acidente de carro em Cuiabá (MT) e temeu que nunca mais voltaria a mover o braço e a mão. Sem acesso ao atendimento adequado em sua cidade, decidiu buscar ajuda no Distrito Federal, onde tem familiares. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ele passou, no último domingo (2), por uma delicada cirurgia de reconstrução dos nervos do plexo braquial, intervenção que devolve a ele a chance de recuperar os movimentos. “Estou muito feliz em ter sido recebido aqui. Os médicos foram maravilhosos e estou sendo bem acompanhado. Sei que vai levar tempo, mas acredito que terei uma boa recuperação”, conta o jovem, dois dias após a cirurgia. O plexo braquial é um grupo de nervos que sai da medula espinhal, na região do pescoço, e se estende até o braço. Ele é responsável pelos movimentos e sensações do braço, antebraço e mão. Quando danificado, pode causar perda total de mobilidade e sensibilidade no membro. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica | Foto: Divulgação/IgesDF “O tempo para realizar a cirurgia é determinante, e o ideal é que ela ocorra até seis meses após o trauma. Neste caso, conseguimos intervir dentro do prazo ideal, com cinco meses”, explica Marlos Fernandes, ortopedista especialista em cirurgia da mão e microcirurgia. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica. Apesar disso, a jornada de Messias está começando. “A alta hospitalar deve ocorrer em cerca de cinco dias, mas esperamos ver os primeiros resultados apenas em seis a oito meses. O paciente continuará com fisioterapia contínua e acompanhamento mensal para avaliarmos a evolução, com suporte de vitaminas e medicamentos para dor”, detalha o cirurgião. Esta foi a segunda cirurgia de reconstrução do plexo braquial realizada pelo HRSM. O primeiro procedimento, também motivado por um acidente automobilístico, aconteceu no ano passado. De acordo com Laércio Scalco, chefe de serviço de ortopedia e traumatologia, ‘a continuidade dessas intervenções demonstra a capacidade técnica e o compromisso da unidade com o atendimento especializado, oferecendo mais qualidade de vida e esperança a pacientes vítimas de traumas graves’. *Com informações do IgesDF
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Hospital da Região Leste é o primeiro a receber anestesistas do programa OperaDF
A espera por cirurgias, em hospitais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) começou a ser reduzida com o programa OperaDF. O Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, foi o primeiro a receber anestesistas contratados pelo programa. O foco é agilizar a realização de cirurgias e diminuir o tempo de espera. “Esperamos atender com mais agilidade os casos de cirurgias eletivas ortopédicas e de coluna já autorizadas”, Alessandra Hilbert, diretora do HRL O quadro de anestesistas na unidade foi reforçado, permitindo ampliar as atividades no centro cirúrgico. Já na primeira semana, houve dez turnos de procedimentos a mais: enquanto anestesistas servidores da SES-DF atendiam casos urgentes, os contratados atuavam nas cirurgias eletivas. “Esperamos atender com mais agilidade os casos de cirurgias eletivas ortopédicas e de coluna já autorizadas”, afirma a diretora do HRL, Alessandra Hilbert. A medida já fez diferença para a auxiliar de serviços Natália Ferreira, 39 anos. Com uma fratura no braço, ela estava aguardando o procedimento cirúrgico, desmarcado por falta de anestesistas. “É muito ruim ficar internada em um hospital. Agora vou para casa, é uma grande alegria”, comemora. Procedimentos de alta complexidade Natália Ferreira da Silva comemora a alta hospitalar, após passar por cirurgia ortopédica no HRL | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRL explica que o objetivo é atender à demanda de procedimentos de grande porte. “Na maioria dos hospitais, em um único turno de sala cirúrgica, é possível realizar de duas a três cirurgias. Mas aqui no HRL somos referência de ortopedia, que inclui operações complexas, como a de coluna, por exemplo, que pode chegar a dez horas”, detalha. O HRL conta com cirurgiões qualificados e equipamentos de última geração, como microscópios, carrinhos de anestesia e radioscopia. “Temos tudo o que há de melhor no centro cirúrgico para receber esses pacientes”, assegura a diretora. Além de beneficiar os usuários, a expectativa é levar melhorias a todos os setores do hospital. Segundo Hilbert, um dos impactos será liberar leitos ocupados por pacientes aguardando cirurgias. “Hoje, para casos não urgentes, estamos atendendo com três, quatro dias de espera, principalmente por conta dos exames preparatórios.” Anestesistas A Secretaria de Saúde contratou 5,4 mil horas de plantões de anestesistas; HRL foi o primeiro hospital beneficiado [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, lembra que a contratação de anestesistas tem sido cada vez mais difícil na rede pública. “Anestesia é uma área de difícil provimento. Fazemos o concurso, mas não há interessados. Com a contratação do serviço de profissionais da rede complementar, pretendemos preencher em parte essa lacuna e melhorar o atendimento oferecido à nossa população”, explica. São 5,4 mil horas de plantões de anestesistas à disposição da SES-DF por meio do programa OperaDF. Além do HRL, os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPl), de Taguatinga (HRT) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberão o reforço. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Artesãs do Projeto Cerrado Feminino participam do 20º Salão do Artesanato no Parque da Cidade
A Secretaria da Mulher (SMDF) estará presente no 20º Salão do Artesanato — Raízes Brasileiras, no Pavilhão do Parque da Cidade, de 5 a 9 deste mês, de quarta a sexta, das 16h às 22h, e sábado e domingo, das 11h às 22h. A entrada é gratuita e no estande haverá distribuição de material informativo e venda de produtos artesanais como biojoias, bolsas, bonecas, bordados, costura criativa, crochê casa e decoração, e crochê moda. As 40 empreendedoras convidadas pela SMDF, que fazem parte do Projeto Cerrado Feminino da SMDF, terão a oportunidade de vender o artesanato produzido, gerar renda e ampliar a rede de clientes. O evento conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur) e traz oficinas, shows, gastronomia e representantes de diversos estados, destacando a cultura do Distrito Federal. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, Brasília se transformará em um verdadeiro palco da arte popular. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais”, reforça. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais” Vice-governadora Celina Leão A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o estande da SMDF contribui para estimular o empreendedorismo e o cooperativismo feminino. “O Salão do Artesanato é um espaço para valorizar o talento e a identidade cultural das mulheres, mas também para oferecer capacitação e acesso a mercados. Para muitas mulheres, o artesanato é a principal fonte de renda e a garantia do sustento da família”, diz. A artesã e manualista Lilian Lacerda, interlocutora da loja colaborativa Cerrado Feminino, trabalha na área da costura criativa e será uma das participantes. “Para mim e muitas mulheres, o artesanato é uma segunda renda que completa o orçamento familiar, mas para outras profissionais, é o único meio de levar o sustento à sua casa. Abrir as oportunidades em grandes feiras, como o Salão do Artesanato e a loja colaborativa, são grandes oportunidades de levar mais visibilidade e poder de venda”, celebra. Projeto Cerrado Feminino Iniciativa da Secretaria da Mulher, em parceria com Instituto BRB e Sebrae-DF, tem espaço dedicado ao empreendedorismo feminino na Torre de TV. A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso | Foto: Vinicius de Melo A Loja Colaborativa Cerrado Feminino funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C, da Torre de TV. O espaço oferece visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. As participantes são selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 mulheres se revezam no atendimento ao público. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Saiba como solicitar manutenção de Pontos de Encontro Comunitário e parquinhos
A população do Distrito Federal pode solicitar serviços de manutenção em equipamentos públicos de ginástica dos pontos de Encontro Comunitário (PECs) e parquinhos por meio do Portal Cidadão do Governo do Distrito Federal (GDF). As demandas são analisadas pela Divisão de Equipamentos Públicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável por vistoriar o local, avaliar o estado dos equipamentos e definir se a manutenção será realizada, substituída ou, em alguns casos, negada por falta de condições técnicas ou de projeto. Atualmente, o DF conta com mais de mil PECs instaladas em diversas regiões administrativas. A companhia realiza, em média, 20 a 30 manutenções por mês, com custos que variam entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por intervenção, valores estes que incluem mão de obra, transporte, pintura e substituição de peças. Parte desses serviços é custeada com recursos internos, mas a maior parte é executada por meio de emendas parlamentares, destinadas por deputados distritais. Como funciona De acordo com o chefe da Divisão de Equipamentos Públicos da Novacap, Ramon Castro, o cidadão pode acionar o serviço de duas formas. “As solicitações chegam até nós pela administração regional ou por meio do Portal Cidadão, Além disso, atuamos após vistorias periódicas das nossas próprias equipes. Em todos os casos, realizamos uma avaliação técnica para verificar a viabilidade da manutenção”, explica. Atualmente, o DF conta com mais de mil PECs instaladas em diversas regiões administrativas | Foto: Kiko Paz/Novacap Após a solicitação, técnicos da Novacap fazem uma vistoria no local para identificar o tipo de intervenção necessária. Dependendo da situação, o equipamento pode ser recuperado ou substituído por um novo. “Quando a maior parte dos aparelhos de um PEC está danificada, por exemplo, realizamos a troca completa, instalamos um conjunto novo e recuperamos o antigo para ser reaproveitado em outro ponto projeto”, detalha Ramon. Além dos PECs, a Novacap também é responsável pela manutenção dos parquinhos públicos, que atualmente passam por um processo de reforma com um novo contrato estimado em R$ 9 milhões. As equipes contam com o apoio de reeducandos do sistema prisional, que participam da confecção e recuperação dos equipamentos nas oficinas da companhia, um projeto que une reinserção social e benefício coletivo. Entre as ações mais recentes, a Diretoria das Cidades da Novacap entregou novos conjuntos de equipamentos na Candangolândia e na Fercal. “As manutenções e instalações de PECs e parquinhos fazem parte de um trabalho contínuo da Novacap para garantir espaços públicos de lazer e atividade física seguros e acessíveis para toda a população do DF”, reforça o diretor das Cidades, Raimundo de Oliveira Silva. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Primeira Medalha Mérito Social do GDF premia cidadãos pelo trabalho em prol da população em vulnerabilidade
Esta terça-feira (4) foi marcada pela entrega da primeira edição da Medalha Mérito Social do Governo do Distrito Federal (GDF). A honraria, criada em 2023 pelo Decreto nº 45.073, reconhece cidadãos e instituições que se destacaram na execução e no apoio às políticas públicas de desenvolvimento social no DF. Ao todo, 100 nomes foram agraciados na cerimônia, que ocorreu na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, recebeu uma medalha pela atuação na assistência social do GDF, especialmente após a pandemia, recordando o início da atuação à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social (até 2022) e os desafios enfrentados no período, além de pontuar os programas do GDF que ganharam aprovações internacionais. Mayara Noronha Rocha: "Nos tornamos referência mundial na política de assistência social" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Desta vez estamos finalizando 2025 não só com uma retrospectiva do ano, mas do que vem acontecendo no DF nos últimos anos. Nos tornamos referência mundial na política de assistência social. Nosso cartão Prato Cheio, as casas de acolhimento e os restaurantes comunitários viraram um sucesso e já são uma realidade em outros estados brasileiros. Foram iniciativas acompanhadas até por embaixadas. Hoje, já existe um orgulho em torno delas. E nosso lema é: sem continuidade não há desenvolvimento ou prosperidade. Essa é a primeira edição que contempla um reconhecimento específico para aqueles que trabalham na linha de frente da assistência social”, afirmou. Mayara ressaltou, ainda, o reconhecimento ao trabalho das equipes e de entidades que atuam no atendimento à população vulnerável. “Meu reconhecimento e agradecimento é para cada um de vocês, para que sigam firmes nessa missão de cuidar de pessoas vulneráveis, como idosos, crianças e jovens que cada vez mais gritam para a sociedade essa necessidade de um olhar mais atencioso e direcionado. Quando você se sente minúsculo, mas olha para o lado e vê todos esses órgãos se juntando em uma missão para cuidar de quem mais precisa, com certeza o resultado aparece”, completou. A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, reforçou o simbolismo da homenagem para o setor. “A medalha mérito social GDF surgiu dessa vontade de reconhecimento dos principais atores que atuam na área social do governo. Eu sempre digo que esse GDF é de obras, mas que a maior obra desse GDF é a social. Explicar sobre a assistência social para quem não precisa dela é um grande desafio e a gente sabe disso muito bem, porque nós estamos nessa luta juntos”, declarou. Segundo a gestora, a seleção dos homenageados buscou representar diferentes frentes de atuação: “Há servidores aposentados com mais de 40 anos de assistência social, representação dos novos servidores que foram nomeados por este governo e também entidades sociais. Dessa forma, a gente consegue não só motivá-los, mas também entregar um símbolo para que eles tenham lá na sala deles o reconhecimento dessa gestão pelo trabalho de anos que eles têm feito para a nossa sociedade”. Orgulho e reconhecimento A cerimônia marcou a institucionalização da homenagem, que deve ocorrer anualmente para reconhecer iniciativas e trajetórias ligadas ao Sistema Único de Assistência Social no Distrito Federal (Suas), gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Daniele Nunes Menezes: "A gente não consegue mensurar o impacto que o nosso trabalho causa na vida do outro, então em eventos como esse percebemos que isso tem valor e que está sendo reconhecido" Entre os homenageados estava a educadora social Daniele Nunes Menezes, que há 16 anos atua no Centro de Convivência (Cecon) em Brazlândia e mantém um projeto de clube do livro para idosos, que transforma obras escritas em audiobooks e radionovelas para a comunidade, que muitas vezes conta com idosos que não são alfabetizados ou já tem dificuldades visuais. “Para mim é gratificante receber essa medalha. A gente não consegue mensurar o impacto que o nosso trabalho causa na vida do outro, então em eventos como esse percebemos que isso tem valor e que está sendo reconhecido. Além disso, conseguimos divulgar ainda mais esse trabalho fantástico”, ressaltou. Rogério Barba: "Trabalhar com a população em situação de rua não é fácil e as pessoas desanimam muito porque querem resultado imediato e é um trabalho de formiguinha" [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Barba na Rua, Rogério Soares de Araújo — conhecido como Rogério Barba — também recebeu a medalha. Após viver 25 anos nas ruas, ele atua há nove anos na reinserção social de pessoas em situação de rua. “Essa medalha vem para coroar o trabalho que a gente vem fazendo. Trabalhar com a população em situação de rua não é fácil e as pessoas desanimam muito porque querem resultado imediato e é um trabalho de formiguinha. Mas, assim como alguém acreditou em mim um dia, a gente acredita no nosso trabalho”, acentuou. Outra homenageada foi Daise Moisés, 73 anos, fundadora da Casa Azul, instituição com 36 anos de atuação no atendimento a crianças, adolescentes e mulheres em situação de vulnerabilidade. “A política de assistência social visa a transformação das vidas, para que as pessoas possam reescrever suas histórias. E, se hoje nós queremos um mundo melhor, o caminho é a assistência social”, observou.
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