Resultados da pesquisa

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Encontro celebra integração entre leitura e políticas públicas no DF

Bibliotecas que se tornam verdadeiros centros culturais comunitários. Essa é uma das propostas do II Seminário Cultura e Educação: Pensando um DF que lê, cujo início foi na quarta-feira (29), no auditório da Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). O evento reúne educadores, gestores e profissionais da cultura em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã e na construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A cerimônia de abertura contou com uma mesa composta por autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, discursou na abertura e destacou a relevância do seminário para o fortalecimento das práticas leitoras nas escolas e bibliotecas do Distrito Federal. “Ao promover o encontro entre cultura e educação, valorizamos o livro como instrumento de transformação social e ampliamos as oportunidades de acesso à leitura para estudantes e comunidades”, afirmou Iêdes. Na abertura, a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a relevância do seminário para fortalecer práticas leitoras nas escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF Três dias de programação integrada O seminário segue até sexta-feira (31) com uma programação diversificada, que inclui mesas-redondas, oficinas, exibição de documentário e feira literária. O evento é o resultado da cooperação entre a SEEDF e a Secec e tem como propósito fortalecer as políticas públicas de leitura, do livro e das bibliotecas no Distrito Federal, estimulando o diálogo entre educadores, bibliotecários, escritores e gestores culturais. O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramon, destacou a relevância da parceria. “Pensar um DF que lê é um desafio interdisciplinar. Por isso, estamos muito felizes com essa união de esforços para garantir às próximas gerações pleno acesso ao livro e à leitura”, afirmou. A coordenadora de Educação Empreendedora do Sebrae-DF, Ana Emília Cardoso, ressaltou o papel transformador da leitura na formação dos discentes. “É uma alegria representar o Sebrae neste seminário, ao lado de quem faz da leitura uma ponte entre o conhecimento e o futuro dos nossos estudantes. Cada livro aberto em uma escola pública é uma semente plantada — de curiosidade, de sensibilidade e de sonho”, afirmou. Realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o encontro reafirma o compromisso das duas pastas com a democratização do acesso ao livro e a valorização das bibliotecas escolares e comunitárias como espaços de aprendizado e integração social. A nova legislação nacional amplia o conceito de biblioteca para firmar-se também como um espaço cultural. A programação contou com a palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da UnB Mesas e oficinas O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante, destacou que o seminário é um momento para que professores, bibliotecários e estudantes explorem maneiras de dinamizar esses espaços e fortalecer o incentivo à leitura. “Nosso objetivo é justamente esse, transformar a biblioteca no coração da escola e da comunidade, um lugar vivo de encontros, cultura e aprendizado”, afirmou. A programação do seminário foi aberta pela palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília (UnB). Ela enfatizou a importância do diálogo entre diferentes instituições na promoção da leitura. “O seminário é uma oportunidade de construir pontes e pensar ações conjuntas para valorizar as bibliotecas como espaços culturais vivos, atrativos e inclusivos”, afirmou. O segundo dia do evento, também na Eape, foi dedicado a oficinas práticas voltadas a professores, bibliotecários e servidores interessados em desenvolver ações de incentivo à leitura e mediação literária nos espaços escolares e comunitários. O evento tem como objetivo fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã Encerramento com estudantes e feira literária Na sexta-feira (31), as atividades ocorrem em dois palcos culturais de Brasília. Pela manhã, o Cine Brasília recebe estudantes dos 4º e 5º anos para a exibição do documentário Além do Sonho, seguida de debate com os autores e o diretor do filme Quem Construiu Brasília. À tarde, o Teatro Nacional sedia a Feira Literária, que contará com estandes de escritores, clubes de leitura e bibliotecas escolares, encerrando oficialmente o seminário. Em sua segunda edição, o evento consolida-se como uma referência na promoção da leitura e na integração entre cultura e educação. Mais do que um espaço de reflexão, o seminário busca construir estratégias conjuntas para fortalecer a cultura literária do DF, ampliar o acesso aos livros e incentivar a formação de leitores críticos e participativos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Pesquisa apoiada pela FAPDF abre caminho para novas terapias contra o câncer de cabeça e pescoço

A carcinogênese — processo biológico pelo qual o câncer se forma e progride — é um dos temas centrais da pesquisa médica contemporânea. Em busca de compreender os mecanismos moleculares que impulsionam esse processo e de desenvolver terapias mais eficazes e seguras, um grupo de cientistas da Universidade de Brasília (UnB) realizou o projeto Estudo da via PI3K/AKT/mTOR e avaliação dos efeitos biológicos dos inibidores de mTOR em carcinomas de cabeça e pescoço, com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa foi coordenada pela professora Eliete Neves da Silva Guerra, docente titular da UnB e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Histopatologia Oral da Faculdade de Ciências da Saúde, em parceria com Hospital Universitário de Brasília (HUB), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade de Michigan (EUA), envolvendo pesquisadores e estudantes de diferentes áreas da saúde. Pesquisadora prepara amostras biológicas no Laboratório de Histopatologia Oral da UnB, onde foram conduzidas as análises histológicas e moleculares do estudo | Foto: Divulgação/FAPDF “Buscamos compreender, em amostras de pacientes brasileiros, o funcionamento da via PI3K/AKT/mTOR — um conjunto de proteínas que regula o crescimento, a proliferação e a sobrevivência celular — e testar inibidores capazes de modular seu comportamento. Esse tipo de estudo pode abrir caminho para terapias mais individualizadas e menos tóxicas”, explica a professora Eliete Guerra. O apoio da FAPDF foi fundamental para viabilizar o projeto, permitindo a aquisição de equipamentos de alta precisão, reagentes especializados e capacitação de equipe técnica. O investimento possibilitou a integração entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais e o fortalecimento das bases da pesquisa biomédica no Distrito Federal. "Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência" Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o estudo exemplifica a relevância dos investimentos da Fundação em ciência aplicada. “A FAPDF tem como missão apoiar pesquisas que gerem impacto real na vida das pessoas. Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência”, afirma Leonardo. Avanços científicos O projeto uniu pesquisa clínica, molecular e experimental em um modelo de investigação translacional, conceito que designa o tipo de ciência que conecta o conhecimento gerado em laboratório à aplicação prática em pacientes. Foram analisadas 26 amostras tumorais humanas provenientes do banco de tecidos do HUB, obtidas de pessoas diagnosticadas com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço, o tipo mais comum de câncer nessa região, que afeta áreas como boca, laringe e faringe. O composto natural reduziu a expressão de proteínas relacionadas ao crescimento tumoral  Essas amostras foram submetidas à imuno-histoquímica quantitativa para investigar a expressão das proteínas da via PI3K, AKT, mTOR e PTEN. As três primeiras atuam como “aceleradores” do crescimento celular, enquanto PTEN funciona como um “freio biológico”, regulando o equilíbrio do ciclo de divisão das células. A pesquisa correlacionou os níveis dessas proteínas com fatores clínicos e patológicos, como a localização e o grau de agressividade dos tumores. Em paralelo, a equipe realizou ensaios in vitro em linhagens celulares humanas — SCC-9 (carcinoma de língua) e FaDu (carcinoma de hipofaringe) — utilizando técnicas laboratoriais avançadas: qPCR, para medir a expressão de genes; Western blot, que detecta proteínas específicas; MTT, método que avalia a viabilidade celular; e citometria de fluxo, usada para observar o ciclo celular e a ocorrência de morte celular (apoptose). O artigo internacional resultante da pesquisa identificou alta expressão de PI3K, AKT e mTOR, combinada à redução acentuada de PTEN — um padrão característico de ativação tumoral. Esses resultados reforçam o papel central dessa via na progressão dos carcinomas de cabeça e pescoço, sugerindo novos alvos para terapias direcionadas. Curcumina e novas perspectivas terapêuticas "Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada" Eliete Guerra, pesquisadora Entre os compostos testados, a curcumina — um polifenol natural extraído do açafrão-da-terra e conhecido pelas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias — apresentou atividade antineoplásica significativa. Nos testes, a substância reduziu a viabilidade das células tumorais de forma dose-dependente, induziu morte celular programada e bloqueou o ciclo celular na fase G2/M, momento em que a célula se prepara para se dividir. Esse bloqueio impede que as células cancerígenas continuem se multiplicando. “Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada”, destaca Eliete Guerra. Além de seus achados científicos, a iniciativa resultou na formação de dois doutores, na publicação de quatro artigos científicos internacionais e em avanços relevantes na compreensão molecular dos tumores de cabeça e pescoço. “O fomento público é essencial para assegurar infraestrutura, qualificação e inovação. Ele permite transformar a ciência em soluções reais para a saúde da população”, ressalta a pesquisadora Eliete. As próximas etapas incluem testes pré-clínicos em modelos animais e ensaios clínicos randomizados em humanos, que poderão validar a segurança e a eficácia dos compostos investigados. A expectativa é que os resultados abram novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias direcionadas e consolidem o Distrito Federal como referência em ciência translacional e biotecnologia em saúde. *Com informações da FAPDF  

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GDF conclui recuperação asfáltica na DF-480, no Gama

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) concluiu as obras de recuperação asfáltica na DF-480. O trecho de quatro quilômetros — que liga o campus da Universidade de Brasília (UnB) no Gama ao balão de entrada da cidade — recebeu investimento de R$ 3,5 milhões. A intervenção foi executada em 25 dias e gerou 40 empregos diretos. A recuperação asfáltica na DF-480 recebeu R$ 3,5 milhões de investimento e gerou 40 empregos diretos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O segmento recuperado foi escolhido por apresentar as piores condições de asfalto, com muitos problemas na pista. O serviço começou com reparos pontuais, nos quais a equipe removeu o revestimento antigo e aplicou uma nova camada de massa asfáltica. “Depois, fizemos uma conformização com microrrevestimento asfáltico, que é um tipo de asfalto utilizado para uniformizar a superfície, evitar o desconforto ao usuário e prolongar a vida útil do pavimento”, explicou o engenheiro do DER-DF responsável pela obra, Mozer de Castro. O engenheiro destacou que o processo é totalmente mecanizado. “Não é como o tapa-buraco convencional. Aqui, os reparos são feitos com fresadora, cortando os trechos de forma precisa, aplicando pintura de ligação e utilizando máquinas próprias. Nada é feito de forma manual”, disse. A obra foi executada em dois períodos: à noite, ocorreram os reparos mais demorados, que envolvem grande número de equipamentos e operários; e, durante o dia, foi feita a aplicação do microrrevestimento. “Essa parte mais escura que você vê na pista é o microrrevestimento. Ele precisa de sol e vento para secar, por isso é feito durante o dia. À noite, não há essas condições”, explicou Mozer. Mozer de Castro, engenheiro do DER-DF: "Aqui, os reparos são feitos com fresadora, cortando os trechos de forma precisa, aplicando pintura de ligação e utilizando máquinas próprias. Nada é feito de forma manual" Benfeitoria A recuperação asfáltica realizada na DF-480 foi solicitada após um levantamento dos trechos que mais necessitavam de melhorias, segundo a administradora regional, Josiane Feitosa. Ela destacou que o Governo do Distrito Federal (GDF) vem atuando de forma intensa na zeladoria das cidades, com foco na melhoria da infraestrutura e na qualidade de vida da população. De acordo com a administradora, diversas obras de recuperação e implantação de novos asfaltos estão em andamento no Gama. “O governo vem trabalhando ouvindo a comunidade e trazendo melhorias para a população. A região do Gama está se transformando em uma cidade mais limpa e bem cuidada, com a contribuição dos moradores”, afirmou. O comerciante José Roberto Freitas está satisfeito com a recuperação asfáltica da DF-480: "Melhora a frente do comércio, dá mais visibilidade e o aumento no fluxo de carros ajuda nas vendas" A obra proporcionará mais comodidade para os moradores e visitantes, além de impulsionar a economia local. José Roberto Freitas, 57 anos, tem um comércio em frente à pista onde ocorre a recuperação asfáltica. Ele avalia positivamente a intervenção e acredita que os trabalhos trarão benefícios diretos para o local. “Toda obra é bem-vinda, todo benefício feito para a população é bom”, afirmou. “Eles trabalharam a noite toda ontem, e é melhor assim. O movimento flui melhor”, comentou. Mesmo reconhecendo que toda obra causa algum transtorno, José Roberto considera que os resultados compensam: “Os benefícios vão ficar. Melhora a frente do comércio, dá mais visibilidade e o aumento no fluxo de carros ajuda nas vendas”. Para quem trafega diariamente pela via, as obras de recuperação são necessárias e trazem benefícios para quem utiliza a estrada com frequência. O segurança particular Jorge Luís Sales, 60 anos, avalia que o trabalho está sendo bem executado e reconhece que o objetivo é garantir mais segurança e conforto no trânsito. “O importante é que a gente consiga trafegar de maneira mais segura. Essas intervenções são importantes e realmente estavam precisando ser feitas”, afirmou o morador do Gama.

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Carta de Serviços

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Oficina valoriza o empreendedorismo feminino na área rural de Ceilândia

A tarde desta quinta-feira (30) foi marcada por emoção e celebração na área rural de Ceilândia, com o encerramento da Oficina de Bordado em Pedraria em Chinelo, realizada por meio de uma parceria entre a Administração Regional de Ceilândia, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/DF) e a Associação Juntos Somos Mais Fortes. A capacitação reuniu mulheres da comunidade rural em um ciclo de aprendizado voltado para o empreendedorismo feminino e a geração de renda. Durante as aulas, as participantes aprenderam técnicas de bordado em pedraria, customização de chinelos, crochê e bordado livre, desenvolvendo habilidades que podem ser aplicadas tanto em negócios próprios quanto em atividades comunitárias. Segundo a gerente de Apoio à Área Rural da Administração de Ceilândia, Ana Paula Nery, as oficinas têm sido fundamentais para fortalecer o protagonismo das mulheres no campo. “São iniciativas que promovem autonomia, autoestima e oportunidades reais de renda para as participantes”, enfatizou. O encerramento da oficina contou com a exposição das peças produzidas pelas alunas | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Entre as alunas, histórias inspiradoras se destacam, como a da aposentada Luzia Maria Estevão, de 78 anos, moradora da zona rural de Ceilândia. “Já é o quarto curso que estou concluindo. Fiz oficinas de corte e costura, e agora de pedraria. Além de aprender um ofício, é uma terapia com as mãos”, contou. O encerramento da oficina contou com a exposição das peças produzidas pelas alunas, celebrando não apenas o aprendizado técnico, mas também o fortalecimento dos laços comunitários e o incentivo à valorização do artesanato local. A Administração de Ceilândia reforça o compromisso com o desenvolvimento social e econômico da zona rural, apoiando ações que ampliam o acesso à capacitação profissional e incentivam o empreendedorismo feminino.   *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Estatísticas do Trânsito

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Hotel em Taguatinga é desocupado e tem reintegração de posse garantida por forças de segurança

A Polícia Militar do Distrito Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (30), o cumprimento de uma ordem judicial de reintegração de posse no antigo Hotel Colorado, localizado no centro de Taguatinga. O imóvel estava passando por reforma. A operação teve início às 6h e contou com planejamento prévio e atuação coordenada de diversas unidades da PMDF e de órgãos do GDF, entre eles  Secretaria de Desenvolvimento Social, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, entre outros. Desde o início, as equipes priorizaram o diálogo e a negociação, o que resultou na saída pacífica dos ocupantes, sem a necessidade do uso de força. Durante a ação, alguns ocupantes chegaram a erguer barricadas e a cobrir o rosto com capuzes, tentando dificultar o trabalho policial. A atuação técnica e focada na negociação restabeleceu rapidamente a ordem, permitindo o prosseguimento seguro da reintegração. Durante a ação, alguns ocupantes chegaram a erguer barricadas e a cobrir o rosto com capuzes, tentando dificultar o trabalho policial | Foto: Divulgação/PMDF Por volta das 9h, todos os ocupantes haviam deixado o local de forma voluntária. Em seguida, equipes do Batalhão de Choque e do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) realizaram uma varredura completa no interior do imóvel para garantir que o prédio estivesse totalmente desocupado e seguro. Todo o procedimento foi acompanhado por um representante do movimento que ocupava o local. O transporte dos ocupantes do imóvel e seus pertences ficou a cargo do proprietário do hotel. A Polícia Militar do Distrito Federal reforça que o sucesso da operação se deve à condução técnica e estratégica das equipes, que asseguraram o cumprimento da decisão judicial sem incidentes e com total respeito aos direitos humanos e à integridade física de todos os envolvidos. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Parques ecológicos do DF contarão com poços artesianos

Os parques ecológicos Riacho Fundo, Ezechias Heringer e Águas Claras contarão, em breve, com poços artesianos, de onde será possível retirar água para todas as atividades que não exijam água tratada. A iniciativa do Instituto Brasília Ambiental está em plena execução, e é realizada com recursos de compensação florestal. O valor estimado para custeio da perfuração dos poços é de R$ 295.500,00. A vice-governadora Celina Leão enfatizou a sustentabilidade e a economia que será gerada. “A captação de água do subsolo elimina ou reduz drasticamente a dependência do fornecimento da concessionária, gerando uma significativa economia nos custos mensais, além de avançarmos em direção a uma gestão mais sustentável dos recursos naturais.”, disse. O presidente da autarquia, Rôney Nemer, também destacou a questão da sustentabilidade. “A água subterrânea é um recurso natural que, quando bem gerenciado, pode contribuir para a preservação ambiental. O uso de poços artesianos diminui a pressão sobre as fontes de água superficiais, como rios e represas”, lembrou. O superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto, Marcos Cunha, explica que a proposta, aprovada por unanimidade na Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF), abrange a elaboração do projeto construtivo, perfuração dos poços artesianos, laudo geológico, teste de bombeamento e instalação de bomba submersa nos três parques. Cunha esclarece que, a princípio, todos os parques, sob a gestão do Brasília Ambiental, têm condições hídricas de contar com poços artesianos. “E o objetivo é que esta ação, que está só iniciando no momento, chegue a todas as Unidades de Conservação”, garantiu. A ação do Instituto Brasília Ambiental está em plena execução, e é realizada com recursos de compensação florestal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O superintendente lembrou que o Sistema Distrital de Unidades de Conservação do Distrito Federal (SDUC) prevê, entre os objetivos dos parques ecológicos, recuperação de áreas degradadas e estímulo às atividades de lazer e recreação. “E essas atividades, principalmente às ligadas ao lazer e à recreação geram gastos elevados com água. Essas necessidades, como também a produção de mudas para recuperação de áreas degradadas, poderão agora ser supridas através da utilização de água bruta, sem tratamento para potabilidade, que será gerada pelos poços artesianos”, explicou. A execução das etapas da instalação dos poços artesianos varia de 10% a 40%. Com o menor percentual está a execução da etapa de entrega dos relatórios técnicos, e com maior, a etapa de colocação dos três poços e instalação das placas. A previsão é que até o mês de fevereiro de 2026 os três parques já estejam usando água dos poços.   *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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