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Com 48,5 mil toneladas de recicláveis recolhidas neste ano, coleta seletiva alcança 90% da população urbana do DF

A coleta seletiva no Distrito Federal já alcança 90,3% da população urbana e segue em expansão. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), 33 das 35 regiões administrativas contam com o serviço porta a porta, enquanto Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em processo de estudo para inclusão no cronograma oficial. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, alcançando 58 mil toneladas em 2024. Até setembro deste ano, foram recolhidas 48,5 mil toneladas. O avanço resulta de um trabalho contínuo de ampliação do serviço, parcerias com cooperativas e ações de conscientização junto à população. A coleta seletiva é operacionalizada com recursos da Fonte 100 do Governo do Distrito Federal (GDF), que subsidia contratos com as cooperativas. Além da comercialização do material, os grupos recebem por tonelada processada, o que garante a sustentabilidade financeira da operação. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, chegando a 58 mil toneladas em 2024 | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, explica que a cobertura total do DF já foi atingida quando consideradas as modalidades porta a porta e ponto a ponto. “Quando falamos em duas cidades que ainda não têm a coleta porta a porta, estamos falando de locais que já contam com pontos de entrega voluntária de material seletivo. Então, de alguma forma, todas as regiões administrativas do DF têm coleta seletiva disponível desde 2022”, afirma. Ela reforça que o sucesso do programa depende da participação direta do cidadão. “A responsabilidade é compartilhada. O governo oferece a estrutura, mas o morador precisa separar corretamente o lixo e colocar o reciclável no dia e horário certos. A coleta seletiva não é facultativa; é uma obrigação prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos”, alerta. Segundo Andrea, cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8%. O SLU estima que o DF deva encerrar 2025 com 10% de todo o material coletado sendo destinado à reciclagem. “Esse resultado vem do esforço conjunto entre o poder público, as cooperativas e a população. Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores”, destaca. Cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8% O processo de reciclagem é feito em Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRR), como o galpão da Cooperativa Cortrap, localizado no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. Lá, o material é separado, enfardado e vendido a empresas. De acordo com o diretor-presidente da Cortrap, Janilson Santana Andrade, o volume de material processado aumentou nos últimos anos. “Recebemos em média 360 toneladas por mês e reciclamos cerca de 180. Por dia, são 20 toneladas de material reaproveitado”, conta. Fundador da cooperativa há 26 anos, Andrade lembra que o trabalho dos catadores acompanhou a expansão do sistema público de reciclagem. “Quando começamos, ainda existiam os carroceiros e poucas estruturas organizadas. Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho”, comemora. Apesar dos avanços, Andrade aponta o desafio de conscientizar a população quanto à separação incorreta dos resíduos. “Ainda chegam muitos materiais contaminados com restos de comida, vidro ou até seringas. Isso causa acidentes e dificulta o trabalho. Pedimos que o cidadão tenha mais cuidado — lave as embalagens, separe corretamente e evite colocar vidro solto nos sacos.” Andrea reconhece que a segregação na origem é um dos principais gargalos. “A população ainda mistura resíduos orgânicos com recicláveis. Nosso trabalho é de conscientização permanente — em escolas, órgãos públicos e mídias. É um esforço diário, mas os resultados mostram que o hábito da separação está se consolidando”, avalia. Andrea Almeida, diretora técnica do SLU: "Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores" Usinas de tratamento mecânico biológico Além da coleta seletiva, o SLU mantém duas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs), responsáveis pela triagem de parte do lixo convencional. Segundo a diretora técnica do SLU, essas unidades permitem o aproveitamento de resíduos orgânicos e doações de composto a pequenos produtores rurais. “Mais de 40% do material convencional passa pelas UTMBs, onde parte é transformada em composto orgânico. Esse produto é usado por agricultores, que reduzem o uso de adubo químico e aumentam o valor da produção. Também já reciclamos 20% do resíduo da construção civil, e a meta é chegar a 40% com o novo contrato”, explica. Aplicativo Coleta DF O SLU também oferece o aplicativo Coleta DF, que informa os dias e horários das coletas, além de dar orientações sobre separação de resíduos e pontos de entrega voluntária. “O aplicativo é uma ferramenta prática para o cidadão saber quando e como descartar o lixo corretamente. Ele está disponível para Android e iOS”, recomenda Andrea Almeida. Janilson Santana Andrade, diretor-presidente da Cortrap: "Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho" Coleta seletiva no Distrito Federal → Cobertura atual · 33 das 35 regiões administrativas contam com coleta seletiva porta a porta · 90,3% da população urbana do DF é atendida pelo serviço · Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em fase de estudo para implantação → Resultados recentes · 58 mil toneladas de recicláveis processadas em 2024 · Crescimento de 222% no volume de materiais desde 2020 · 48,5 mil toneladas recolhidas entre janeiro e setembro de 2025 [LEIA_TAMBEM]→ Estrutura do sistema · Operação coordenada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) · Coleta realizada por caminhões próprios e cooperativas parceiras · Triagem em galpões licenciados, com atuação de 22 cooperativas · Materiais recicláveis são vendidos à Capital Recicláveis e a outras empresas compradoras · Rejeitos e resíduos orgânicos são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília Próximos passos · Expansão da coleta seletiva para todas as regiões urbanas do DF · Campanhas contínuas de conscientização sobre separação correta dos resíduos · Aperfeiçoamento da logística e integração com as cooperativas

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Programa Centelha, de incentivo a empresas, chega à terceira edição

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) promoveu, nesta quarta-feira (29), o lançamento do Programa Centelha 3, que marca a abertura das inscrições do edital voltado ao fomento de ideias inovadoras e à criação de startups no Distrito Federal. O evento foi realizado no BRB Lab, localizado no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), na Granja do Torto. O Programa Centelha é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi). No Distrito Federal, a execução é feita pela FAPDF. Voltado a empreendedores e startups locais, o Centelha 3 oferece capacitação, bolsas e suporte especializado para transformar ideias em negócios sustentáveis. O edital, disponível no site, selecionará até 47 propostas inovadoras, que poderão receber apoio por meio de bolsas de fomento tecnológico e extensão inovadora, concedidas pelo CNPq. Na última edição, o programa apoiou 28 startups do DF, fortalecendo o ecossistema de inovação da capital. Agora, em sua terceira edição nacional, o Centelha deve impulsionar mais de 1.100 novos negócios em todo o país, ampliando o impacto da inovação no desenvolvimento econômico regional.  *Com informações da FAPDF  

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Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebe mutirão PopMulheres

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (29) o 11º Mutirão PopRuaJud – PopMulheres, uma iniciativa voltada à cidadania e ao acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos. O evento reforça o papel do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), na promoção de políticas públicas que garantem proteção, apoio e capacitação profissional para as mulheres. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão reforçou: “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”  | Foto: George Gianni/VGDF O PopMulheres é parte do Mutirão PopRuaJud, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que leva ações integradas de atenção à população em situação de rua. Nesta edição, a ação foi dedicada exclusivamente às mulheres, reconhecendo desafios específicos — como a violência de gênero e a vulnerabilidade social. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O evento contou com a presença de diversas autoridades, como a desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, o juiz federal Márcio Barbosa e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina, além da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Espaço seguro “O PopMulheres se soma às ações já desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira: a integração de serviços e o acolhimento humanizado a quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”. [LEIA_TAMBEM]Giselle Ferreira lembrou que a Casa da Mulher Brasileira funciona como um espaço humanizado e seguro para receber o mutirão, proporcionando um ambiente adequado para as atividades do evento e a participação do público. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades”, declarou. “Como secretária da Mulher, sinto-me profundamente honrada em ser anfitriã deste momento, que simboliza tudo o que acreditamos: políticas públicas que acolhem, fortalecem e transformam vidas”. Durante o evento, também foi apresentada a exposição A Arte do Povo da Rua, que reuniu obras produzidas por pessoas em situação de rua atendidas por serviços socioassistenciais e de saúde de São Paulo. A mostra destacou a expressão de sonhos e a reconstrução da autoestima por meio da arte. Presente à ação, Fernanda Fonseca, moradora de Ceilândia, recebeu atendimento jurídico. “A Casa da Mulher Brasileira faz muita diferença na minha vida”, relatou. Ver o espaço cheio de pessoas sendo atendidas e acolhidas é motivo de muita alegria pra mim, porque mostra que o governo se importa com a gente. Eu me sinto acolhida de verdade pela Casa da Mulher Brasileira, um lugar onde a gente encontra apoio e esperança”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Pregão Eletrônico nº 90011/2025​

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Obras de drenagem no Sol Nascente permitem realocação de família que vivia em área de risco

O Sol Nascente viveu, nesta semana, uma história de recomeço. Depois de anos convivendo com os transtornos das chuvas e o medo constante de perder tudo a cada alagamento, a moradora Aline Rocha finalmente pôde respirar aliviada. Sua casa, localizada na Chácara 134 do Trecho 2, ficava em uma área de risco, no ponto mais baixo da rua — local onde a água se acumulava e impedia o escoamento das enxurradas. Nos períodos de chuva forte, o volume da água ultrapassava 1 m de altura, invadindo residências e causando prejuízos. “Era um desespero. A gente via a água subindo e não tinha o que fazer”, conta Kleber Silva, morador da chácara 134 e vizinho de Aline. A demolição do imóvel onde morava a família de Aline Rocha — erguido em uma área de risco do Sol Nascente — foi necessária para construção de uma nova rede de drenagem | Fotos: Divulgação/SODF A solução definitiva para o problema veio com a remoção da família e a demolição do imóvel, medida necessária para permitir a passagem da nova rede de drenagem implantada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF). A ação faz parte do conjunto de intervenções que buscam garantir mais segurança e qualidade de vida aos moradores da região. Na manhã desta quarta-feira (29), às 8h, um caminhão disponibilizado pela administração regional estacionou em frente à antiga casa. Em 20 minutos, os móveis, pertences e lembranças da família já estavam embalados e prontos para o novo lar. O destino: um apartamento social na Quadra 105, também no Trecho 2, entregue pela Codhab-DF. A família foi transferida para um apartamento social entregue pela Codhab-DF O imóvel, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, fica próximo ao Restaurante Comunitário e ao Terminal Rodoviário. A chegada foi marcada por lágrimas, abraços e uma sensação de alívio. “Estou sem palavras. Só posso dizer que estamos muito felizes com a casa nova”, disse Aline. O vizinho Kleber Silva, que acompanhou de perto a mudança, comemorou junto. “A casa da Aline era nova, mas o lugar era muito ruim e perigoso. Sempre que chovia, acumulava muita água na rua. Estou muito feliz por eles. São pessoas batalhadoras e merecedoras.” Com a retirada da construção, as máquinas da Secretaria de Obras entraram em ação. “Assim que concluímos a demolição, já iniciamos a escavação do trecho onde serão instaladas as galerias e bocas de lobo. Em seguida, entraremos com a pavimentação. Essa é a solução definitiva do problema”, explica o engenheiro João Bertini. Para os moradores da Chácara 134, a transformação já é motivo de esperança. O que antes era sinônimo de medo e perdas agora representa um novo começo — com segurança, dignidade e o sonho de viver sem os alagamentos. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)

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Webinar internacional marca início de parceria entre o IPEDF e a Universidade de Lisboa

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP/ULisboa) realizaram, nesta quarta-feira, o 1º Webinar Internacional Desafios comuns entre Brasil e Portugal na formulação de políticas baseadas em evidências, em celebração à assinatura do Memorando de Entendimento entre a ULisboa e o Governo do Distrito Federal. O encontro marcou o início de uma parceria acadêmica e institucional voltada à troca de experiências e ao desenvolvimento de estratégias conjuntas que fortaleçam o uso de dados, evidências e ciência aplicada na gestão pública. A parceria vai propiciar o desenvolvimento de estratégias conjuntas que fortaleçam o uso de dados, evidências e ciência aplicada na gestão pública | Foto: Divulgação/IPEDF “A assinatura do memorando e a realização deste primeiro webinar internacional simbolizam o compromisso do IPEDF e do GDF em fortalecer pontes entre a produção científica e a gestão pública. Ao unirmos esforços com o ISCSP/Universidade de Lisboa, reafirmamos nossa missão de transformar dados e evidências em instrumentos concretos de melhoria da governança e das políticas públicas, promovendo inovação e cooperação internacional”, declarou o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. O tema do webinar reflete a convergência de esforços entre gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas em torno da construção de práticas de governança informadas por conhecimento técnico e científico. Participaram do evento o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, e a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, representando o instituto; o presidente do ISCSP, Ricardo Ramos Pinto; o secretário executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Pagi Chaves; a reitora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Pereira Costa Benck; a vice-presidente do ISCSP, Romana Xerez; a diretora do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), Sónia Sebastião; e os professores Eduardo de Figueiredo Santos Barbabela e Oliveira e Pedro Borrego, ambos do ISCSP e pesquisadores do CAPP. "Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada” Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF Na avaliação da diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, a cooperação entre Brasil e Portugal é um passo importante para o fortalecimento da cultura de uso de dados e pesquisa aplicada. “A cooperação entre Brasil e Portugal é uma oportunidade de, conjuntamente, pensarmos caminhos para transformar evidências em decisões que façam diferença na vida das pessoas. Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada.” "A cooperação entre Brasil e Portugal é uma oportunidade de, conjuntamente, pensarmos caminhos para transformar evidências em decisões que façam diferença na vida das pessoas. Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada." O secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal em exercício, Paulo Cesar Chaves, ressaltou o papel da cooperação internacional na busca por inovação e boas práticas. “A cooperação internacional é sempre importante e este é o papel da Secretaria de Relações Internacionais: buscar ideias inovadoras e boas práticas de outros países que contribuam para melhorar a qualidade de vida dos moradores e das futuras gerações na capital federal.” [LEIA_TAMBEM]Já o professor do ISCSP/Universidade de Lisboa, Eduardo de Figueiredo Santos Barbabela e Oliveira, reforçou a importância do memorando para aproximar a pesquisa aplicada das demandas da administração pública. “O Memorando de Entendimento entre o ISCSP e o GDF representa uma oportunidade muito boa de aproximar a pesquisa aplicada das necessidades concretas da Administração Pública. Brasil e Portugal, além de compartilharem a língua, também compartilham um desafio semelhante na construção das políticas informadas por evidências, então é muito importante que um país possa aprender com o outro, e essa cooperação com certeza vai reforçar o papel das universidades e dos institutos de pesquisa como espaços estratégicos de produção de conhecimento útil à decisão pública.” A reitora da UnDF, Simone Pereira Costa Benck, destacou que o processo de internacionalização é essencial para o fortalecimento da identidade acadêmica das universidades públicas. “O processo de internacionalização constitui dimensão essencial para o fortalecimento da identidade acadêmica de uma universidade pública. O Memorando de Entendimento firmado entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa, e a Universidade do Distrito Federal (UnDF) pretende, portanto, ampliar horizontes de cooperação científica e garantir maior inserção institucional no cenário global.” *Com informações do IPEDF  

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Mulheres dos núcleos rurais São José e Rio Preto promovem arrecadação solidária de alimentos

Cerca de 14 caixas de verduras como brócolis, repolho, batata-doce, banana, pepino e abóbora-itália, além de cestas básicas, foram arrecadadas pelas mulheres dos núcleos rurais São José e Rio Preto. A mobilização, que entregou os alimentos arrecadados a pessoas carentes na região, faz parte das atividades do IX Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) a cada dois anos. Antes mesmo do evento principal, marcado para o dia 19 de novembro, as equipes participantes da tradicional Gincana das Mulheres colocam em prática ações que unem solidariedade, cooperação e protagonismo feminino no campo. Neste ano, a prova de arrecadação de alimentos ganhou um novo formato. Ao invés de centralizar as doações para três instituições escolhidas pelas equipes vencedoras, cada grupo participante é responsável por mobilizar sua própria comunidade e colaborar diretamente com famílias em situação de vulnerabilidade ou com entidades locais escolhidas pelo grupo. A proposta, segundo a coordenação do encontro, é fortalecer os laços comunitários e valorizar o olhar sensível das mulheres rurais para as necessidades ao seu redor, estimulando ações que gerem impacto social direto em cada região. Mulheres arrecadaram cerca de 14 caixas de verduras que serão doadas | Fotos: Divulgação/Emater-DF Para as mulheres da equipe do escritório local da Emater-DF no Rio Preto, a proposta fez muito sentido e elas largaram na frente nessa prova. "As mulheres do São José e do Rio Preto decidiram olhar para dentro, para a própria comunidade, onde tantas famílias enfrentam dificuldades, especialmente na segurança alimentar. Elas doaram os alimentos ali mesmo, levando esperança, solidariedade e cuidado diretamente para quem mais precisa", destacou a extensionista rural da Emater-DF do Rio Preto, Regina Lima. Sob a orientação de Regina Lima, e com a liderança comunitária de Lena Gomes, a equipe reuniu quatro cestas básicas e cerca de 14 caixas de verduras diversas, além de fardos de flocão e caixas de morango. As doações, realizadas na última sexta-feira (24), foram entregues no Núcleo Rural São José, na agrovila onde residem famílias em situação de vulnerabilidade. “Foi uma doação divina, porque algumas pessoas disseram que não tinham alimento para o almoço, e nós fizemos essa doação. Então foi muito gratificante para nós sabermos que contribuímos em ajudar essas pessoas”, contou Lena. A produtora rural Leonice Mendes também participou ativamente das arrecadações. “Nós, juntas, fizemos algo bem maravilhoso, que foi muito além de uma participação de gincana. O que era uma brincadeira se transformou em um ato de solidariedade”, relatou. Para ela, ajudar famílias que realmente estavam precisando gerou um sentimento diferente. "Eu, em particular, como faço parte da cooperativa Coopermista, arrecadei também verduras da cooperativa, além do flocão doado pela Central Union. Isso me traz um sentimento de dever cumprido e de vontade de fazer mais vezes. Eu amei e estou amando participar dessa gincana”, completou. Gincana faz parte das atividades do IX Encontro Distrital de Mulheres Rurais da Emater-DF De acordo com o regulamento, cada equipe pode arrecadar produtos in natura e cestas básicas, devendo registrar as entregas por meio de fotos, vídeos e relatórios das doações até o dia 10 de novembro. A comprovação será pontuada na gincana, mas o principal objetivo é promover a colaboração e o cuidado com as comunidades locais. "Mais do que doar alimentos, foi um gesto de amor, pertencimento e compromisso com o lugar onde vivem. Uma ação simples, mas que ecoa profundamente; quando a ajuda nasce de dentro da comunidade, ela se torna ainda mais poderosa", destacou Regina. Além da arrecadação de alimentos, a gincana contempla outras atividades voltadas à educação, cultura, sustentabilidade e protagonismo feminino, como oficinas com frutos do Cerrado, construção de propostas de políticas públicas para mulheres rurais, mostras de produtos e atividades lúdicas no dia do encontro. "Nós estamos organizadas e trabalhando muito e eu já falei para a mulherada que vamos vencer essa gincana, como forma de dar um presente pra Regina, nossa extensionista que tanto nos ajuda e está próxima de se aposentar", disse Lena Gomes. As mulheres do Núcleo Rural PAD-DF também já se mobilizaram nesta quarta-feira (29) para fazer a arrecadação de alimentos e a entrega na comunidade. Tomate, berinjela, banana e repolho foram alguns dos itens adquiridos, além das cestas básicas. Todos os alimentos arrecadados foram doados a pessoas carentes no Ncleo Rural Café sem Troco, com o auxílio da igreja Assembleia de Deus Ministério Leste, totalizando quatro cestas básicas e oito caixas de verduras. A extensionista rural Yokowama Cabral acompanhou e orientou as participantes. O IX Encontro Distrital de Mulheres Rurais da Emater-DF tem como tema “Mulheres em TransformAÇÃO” e será realizado no dia 19 de novembro de 2025, das 8h às 16h, com a participação de mulheres de todas as regiões rurais atendidas pela empresa.   *Com informações da Emater-DF

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Visita técnica marca mais uma etapa de preparação para a reabertura do Autódromo de Brasília

Uma visita técnica acompanhada de reuniões, nesta quarta-feira (29), marcou mais uma etapa de preparação para a reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília. Representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e da organização da Stock Car se reuniram no local para alinhar detalhes da estrutura e da logística do evento que marcará a retomada do espaço, após ampla reforma. Obras em ritmo intenso: abertura do autódromo, em 28 de novembro, terá visita maciça de estudantes da rede pública | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante o encontro, foram discutidos os acessos do público e das autoridades, o planejamento de trânsito e as etapas finais da obra. Serão quatro dias de programação, começando com o desfile dos veículos pela cidade, em 27 de novembro, até a corrida (30/11), que marca a reinauguração da pista, considerada a maior do Brasil. Ao todo, serão mais de 20 carros competindo na Stock Car, além da competição dos chamados veículos de turismo. Em 28 de novembro, o espaço será aberto para receber estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, e no dia seguinte haverá o último treino classificatório. Reta final Em relação à obra, o superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, informou que os serviços estão no estágio final: “Estamos na parte de paisagismo e sinalização, finalizando os últimos ajustes ali no muro de segurança do pitwall. A nossa previsão é de que até 15 de novembro toda a obra seja concluída para a gente homologar a pista e ter a corrida da Stock Car no dia 30. A gente também está implementando todos os elementos de segurança para homologação da FIA [Federação Internacional do Automóvel] e FIM [Federação Internacional de Motociclismo]”. 5.384 metros Extensão total do Autódromo de Brasília A reforma do Autódromo de Brasília inclui a modernização do traçado – permitindo corridas de diferentes categorias –, das áreas de escape e da infraestrutura, mantendo a característica original e adicionando melhorias como espaço para arquibancadas temporárias, além de drenagem e segurança. São 5.384 metros de extensão, com 16 curvas – sendo nove à direita e sete à esquerda – e três retas principais, a maior com 803 metros, a de largada com 614 metros e a reta oposta com 502 metros. “Agora a gente tem mais de 15 mil metros lineares de guard rail de barreira tripla, enquanto anteriormente só tínhamos o guard rail de barreira dupla”, lembra Distretti. “Temos mais de 40 mil metros quadrados de caixas de brita, e anteriormente a gente não tinha essas áreas de escape. Temos também a inovação do asfalto que é a pavimentação do gap graded, um asfalto que tem uma resistência de drenagem para atender a todas as categorias. Implementamos também todo o sistema de drenagem focado na parte do automobilismo e motociclismo, atendendo todas as especificações dessas confederações”. Obra elogiada O piloto Enzo Elias participou da visita técnica: “O autódromo está demais, não tem o que falar; o asfalto está incrível, eu não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui” O brasiliense Enzo Elias, 23 anos, é um dos pilotos da Stock Car que competirão na etapa candanga. Participando da visita técnica, ele contou que essa será a primeira vez que competirá no autódromo. Quando o jovem iniciou a carreira no automobilismo, a pista já não era utilizada. “O autódromo está demais, não tem o que falar; o asfalto está incrível, eu não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui”, comemorou. “De fato é um sonho de vida mesmo, nem só de criança, um sonho de vida, correr em casa, em frente a todas as pessoas que eu amo, família, amigos, os fãs”.   O piloto teceu elogios à pista de Brasília: “Comparado às outras pistas que a gente tem no Brasil, é uma pista extremamente larga e segura. As zebras que estão instalando agora vão ser ótimas para a gente usar, as áreas de escape estão muito boas, então dá aquela segurança para o piloto. Então, eu acho que todos esses pontos combinados transformam o autódromo de Brasília em algo muito grandioso”. Impactos na cidade 50 mil Número estimado de pessoas presentes no dia da corrida Com expectativa de receber 50 mil pessoas apenas no dia da corrida, quando a entrada será gratuita, a cidade se prepara também para garantir conforto e fluidez no deslocamento do público e dos profissionais envolvidos durante a programação. Estão previstos o fechamento do trânsito na chamada Avenida do Contorno, que circula o autódromo, e a liberação de bolsões de estacionamento nas proximidades. A recomendação é que o público utilize o transporte público e por aplicativos. “Estamos preparados para deixar o trânsito tranquilo na região, inclusive, vamos tentar isolar toda essa região aqui para facilitar a chegada dos próprios pedestres na região do autódromo”, adiantou Gustavo Cattini, coordenador de policiamento de trânsito metropolitano do Detran. “Queremos que seja um evento maravilhoso, que toda a população de Brasília desfrute desse autódromo que vamos ter aqui no nosso Distrito Federal”. Além de ser a devolução de um espaço público fechado há 11 anos, a reinauguração do Autódromo de Brasília marca uma nova fase do turismo local, já que o espaço está sendo preparado para ser um complexo de lazer. “A volta do autódromo é um excelente produto turístico, com grande capacidade de atrair turistas, não só do Brasil, mas como do mundo inteiro”, ressaltou o secretário-executivo de Turismo do DF, Bernardo Antunes. “Brasília estava sentindo falta disso. A gente estava precisando reinaugurar esse autódromo para movimentar o turismo de outras formas aqui em Brasília”. [LEIA_TAMBEM]Após a entrega, a expectativa é que o espaço seja utilizado também para shows, eventos de ciclismo e motociclismo e outras modalidades esportivas. Além da grandiosidade do local, outro aspecto a favor é a localização central. “É o único autódromo que está localizado no centro de uma cidade, então a facilidade do público chegar aqui é imensa”, lembrou Antunes. “Qualquer outro autódromo do mundo é geralmente afastado da cidade”, pontuou. “A gente tem tudo perto: hotel, shopping e restaurante, o que facilita muito a vida de todos. A ideia não é só ter corridas aqui, mas também ter um espaço para eventos, para shows e para track days. Então é um espaço amplo que tem a capacidade de atender outras situações”. Autódromo Internacional de Brasília Inaugurado em 1974, ao longo de seus 51 anos, o Autódromo Internacional de Brasília recebeu uma prova extra de Fórmula 1, vencida por Emerson Fittipaldi, além de corridas de Fórmula 3 Sul-Americana, Gran Turismo, Fórmula Truck, Stock Car e Brasileiro de Motociclismo. É reconhecido por permitir ampla visualização da pista em toda a sua extensão. O espaço foi projetado pelo engenheiro Samuel Dias e construído pelo DER-DF sob a gestão do diretor-geral Cláudio Starling.  

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