Wrestling do DF conquista medalhas e mostra força da nova geração nos Jogos Escolares
Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação. O desempenho foi considerado um avanço importante pelo técnico Rodrigo Diniz Virmor, que falou sobre a dedicação e o potencial dos jovens atletas, com idades entre 12 e 13 anos. “Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, afirmou o técnico. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba. “Eu comecei na luta com 4 anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta. Família presente A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze “O Robertinho começou a treinar com 2 anos e 7 meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou. A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor. “Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza Habilidades na luta e na arte A estudante Ana Luiza Costigan, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica. “Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os 5 anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza. A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, e o irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto. “A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Paratletas do COP de São Sebastião representam o DF nas Paralimpíadas Escolares
Dois jovens talentos da bocha paralímpica estão prontos para levar o nome do Distrito Federal às Paralimpíadas Escolares — Etapa Nacional, em São Paulo entre os dias 24 e 29 de novembro. Alunos do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião, Yan Cardoso, de 15 anos, morador do Paranoá, e Lucas de Sousa, de 13, de São Sebastião, garantiram a vaga após se destacarem no torneio regional seletivo e agora vivem a expectativa da maior competição estudantil do país. Os treinos são realizados duas vezes por semana, e os paratletas utilizam a estrutura do COP de São Sebastião desde 2024. Segundo o treinador, Edson Tavares, a preparação tem sido uma fase de grande aprendizado e amadurecimento para ambos. “Os dois se dedicam muito. Tenho um carinho enorme por eles. O Lucas é um menino agitado, mas quando está jogando se concentra totalmente. Já o Yan compete na classe BC3, com o auxílio da mãe, que direciona a calha. Ele faz os sinais para ela e empurra a bolinha. É lindo de ver — ele se envolve, se diverte, sorri. Quando a mãe erra, ele brinca dizendo: ‘a culpa é dela, não é minha’”, contou o treinador, rindo. Lucas de Sousa é agitado, mas se concentra muito durante as partidas de bocha | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Sobre Lucas, o professor acrescenta: “Ele é agitado, mas quando acerta uma jogada, comemora: ‘Eita, acertei, professor, você viu?’. E quando não acerta, já me olha daquele jeito, sabendo o que eu diria. É muito bacana ver essa relação deles com o esporte”. Segundo o secretário de Esporte e Lazer (SEL-DF), Renato Junqueira, os centros olímpicos e paralímpicos têm sido fundamentais na formação e no desenvolvimento de diversos atletas. “Ver nossos paratletas de bocha do COP São Sebastião se preparando para o campeonato nacional é motivo de grande orgulho. Isso mostra que o esporte está transformando vidas e fortalecendo a inclusão social no Distrito Federal”, afirma. O treinador Edson Tavares ressalta a importância dos COPs para o desenvolvimento dos alunos por meio do esporte O treinador destacou, ainda, a importância do centro no desenvolvimento dos atletas. “Temos um suporte muito bom aqui. Temos dias fixos de treino, materiais adequados. Quando o Yan ainda não tinha a calha, o centro forneceu uma para a gente. Temos dois kits de bocha muito bons e bem conservados, o que é importante, já que não é um esporte barato. O núcleo PcD [Pessoa com Deficiência] também ajuda a conservar os materiais”, explicou. Como funciona a bocha A bocha paralímpica, praticada por atletas com alto grau de paralisia cerebral ou deficiências motoras severas, chegou ao Brasil na década de 1970. O esporte consiste em lançar bolas coloridas o mais próximo possível de uma bola branca, chamada de jack ou bolim. Ao todo, são 13 bolas: seis vermelhas, seis azuis e uma branca. Josi de Sousa aprova a estrutura de treinamento que o filho dela, Lucas, recebe: "É um espaço muito importante, uma bênção. Ajuda na qualidade de vida do Lucas e dos outros alunos" Durante a partida, dois atletas, um com as bolas vermelhas e outro com as azuis, competem sentados em cadeiras de rodas, dentro de um espaço demarcado para os arremessos. É permitido lançar as bolas com as mãos, com os pés ou por meio de instrumentos de auxílio, como as calhas, além de contar com o apoio de um ajudante (o calheiro), no caso dos atletas com mais limitação motora. Vence quem conseguir posicionar as bolas da sua cor mais próximas da bola branca. [LEIA_TAMBEM]O atleta Lucas contou, tímido, que está muito feliz por disputar mais uma competição fora do Distrito Federal. “Sim, muito feliz”, respondeu, com um sorriso. Será a segunda vez que ele viaja para competir em outro estado. Questionado se estava com medo, negou com a cabeça. Sobre as disputas locais, respondeu que foi bom participar. A mãe de Lucas, Josi de Sousa, 37, contou que está ansiosa para acompanhar o filho em mais uma competição em outro estado. “Estou muito ansiosa, porque no ano passado a gente viajou e foi uma experiência incrível. Esse ano estamos na expectativa de novo, porque é uma viagem muito boa para ele. A bocha traz diversão, alegria, é muito bom”, disse. Josi destacou a importância do Centro Olímpico e Paralímpico para o desenvolvimento do filho. “É um espaço muito importante, uma bênção. Ajuda na qualidade de vida do Lucas e dos outros alunos. Ele começou na natação, depois conheceu a bocha, e já está nesse esporte há uns três anos”, lembrou.
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Projetos do DF ganham destaque em etapa nacional do Fórum de Segurança Pública
Três projetos da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) foram selecionados para apresentação na etapa virtual do 19º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que ocorrerá nos próximos dias 29 e 30, em formato online. Serão três sessões diárias — das 9h30 às 11h30, das 14h às 16h e das 16h30 às 18h30. A seleção coloca o Distrito Federal, mais uma vez, em debates nacionais sobre inovação, humanização e governança em segurança pública, consolidando o papel da SSP-DF como referência na integração de políticas públicas e no fortalecimento da cidadania. Para o titular da pasta, Sandro Torres Avelar, a aprovação representa um marco importante para o fortalecimento das políticas públicas de segurança no DF. “É motivo de orgulho ver iniciativas tão importantes serem reconhecidas e compartilhadas com todo o país. São ações que traduzem a nossa visão de segurança pública: técnica, integrada, humanizada e baseada em evidências. O Distrito Federal tem se destacado nacionalmente em práticas de gestão e prevenção”, destaca Avelar. Um dos trabalho aprovados foi o livro da 1ª Confedisp, intitulado 'Integralidade e Participação Social' | Fotos: Divulgação/SSP-DF Trabalhos selecionados O projeto Atenção Humanizada ao Desaparecimento de Pessoas, desenvolvido pela Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública (Subisp) da SSP-DF, foi um dos selecionados. A iniciativa integra segurança pública, assistência social, saúde e comunicação, priorizando o acolhimento às famílias e a prevenção de desaparecimentos. Reconhecido nacional e internacionalmente, o projeto representa um avanço importante no enfrentamento desse fenômeno com uma abordagem sensível e intersetorial. “Essa seleção representa o reconhecimento do trabalho técnico e dedicado das equipes da Secretaria. Cada um desses projetos traduz o esforço coletivo de construir uma segurança pública mais integrada. Ver nossas práticas sendo apresentadas em um fórum nacional é motivo de orgulho e reforça a importância de políticas que unem conhecimento e experiência de campo”, destaca o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Tavares Fernandes. A Etapa Virtual dos Encontros Anuais do FBSP surgiu para atender ao anseio de policiais e gestores de todo o país por espaços de divulgação de pesquisas, projetos e boas práticas desenvolvidas por profissionais da segurança pública Outro trabalho aprovado foi o livro da 1ª Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), intitulado Integralidade e Participação Social. A publicação reforça o compromisso da SSP-DF com a transparência, a participação social e a construção colaborativa de políticas públicas — pilares que orientam o programa Segurança Integral. “Participar do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é sempre uma oportunidade de trocar experiências e reafirmar o compromisso que temos, no Distrito Federal, com uma segurança pública humanizada, integrada e baseada em evidências. Ter esses projetos entre os trabalhos aprovados é o reconhecimento de um esforço coletivo da SSP-DF e de toda a rede de parceiros que acreditam na construção de políticas públicas com participação social e sensibilidade humana”, afirma a assessora de Segurança Cidadã, Daniele de Sousa Alcântara. Também foi selecionado o trabalho “Governança baseada em evidências no DF: como a CTMHF transforma dados de feminicídios tentados e consumados em decisões operacionais e políticas públicas”, elaborado pela equipe da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). O estudo apresenta o modelo de governança de dados que permite acompanhar o ciclo completo dos casos — da ocorrência ao desfecho processual —, promovendo análises qualificadas e diagnósticos que subsidiam decisões estratégicas. [LEIA_TAMBEM]Entre os resultados obtidos estão a revisão de terminologias utilizadas em registros, com a exclusão do termo “passional”, o monitoramento ativo de autores foragidos por meio do sistema de recompensas (Decreto nº 40.177/2019) e a produção de notas técnicas e painéis analíticos que orientam políticas públicas e campanhas de prevenção. “Este trabalho apresenta, de forma organizada, os resultados das ações contínuas da CTMHF em governança baseada em evidências. Com dados integrados, padronização e rastreabilidade do caso do início ao fim, corrigimos linguagem, priorizamos capturas com o sistema de recompensas e entregamos diagnósticos que balizam operações e campanhas. É a evidência mostrando onde priorizar — e a prioridade virando resultado na proteção das mulheres”, conclui o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Também foi selecionado para a mostra o trabalho elaborado pela equipe da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), sobre feminicídios tentados e consumados Etapa virtual Criada em 2020, a Etapa Virtual dos Encontros Anuais do FBSP surgiu para atender ao anseio de policiais e gestores de todo o país por espaços de divulgação de pesquisas, projetos e boas práticas desenvolvidas por profissionais da segurança pública. O formato digital tem como objetivo ampliar o alcance e a visibilidade desses trabalhos e democratizar o acesso às apresentações, permitindo que profissionais das três esferas — federal, estadual e municipal — compartilhem experiências e resultados de suas ações. Nesta edição, além dos profissionais da segurança, o Fórum também abriu espaço para gestores e pesquisadores que atuam em áreas correlatas, como auditores de tribunais de contas e servidores públicos que desenvolvem práticas reconhecidas por suas instituições. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Projeto de leitura da EC 05 de Sobradinho encanta estudantes com sala de histórias, apresentações musicais e encenações
Envolver os alunos em atividades para criar novos leitores é um dos segredos para o sucesso do Projeto Colmeia Literária, desenvolvido pela Escola Classe (EC) 05 de Sobradinho. A iniciativa foi reconhecida como prática exitosa da rede pública de ensino do Distrito Federal. O projeto utiliza recursos como a Sala das Histórias, que promove a alfabetização e o letramento de forma lúdica e significativa. Já a Biblioteca Ziraldo recebe quinzenalmente turmas do 1º ao 5º anos com atividades que incluem leitura, encenações e musicalização. O espaço encantador, com palco, fantasias e cenários coloridos, estimula a criatividade e a expressão das crianças. O projeto Colmeia Literária utiliza práticas que aliam a vivência da leitura com a contação de histórias | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A diretora da EC 05 de Sobradinho, Inara Silva, celebrou o reconhecimento do Colmeia Literária como prática exitosa na rede pública. Ela destacou que a leitura vai além do livro, promovendo autoconhecimento, empatia e equilíbrio emocional. “Foi uma felicidade muito grande sermos escolhidos, porque demonstra a importância da educação e da leitura para os nossos alunos”, afirmou. Outra atividade realizada na Biblioteca Ziraldo que motiva os alunos é a dinâmica do Livro Secreto, em que cada criança escolhe seu livro às cegas, recebendo-o coberto para levar para casa, sem saber qual é a obra. Essa estratégia desperta a curiosidade e o encantamento, e as crianças só revelam o conteúdo lido na apresentação final, quando ganham também o passaporte do leitor. Criando leitores O espaço busca proporcionar uma viagem imersiva das crianças nas histórias É na Sala de Histórias que os estudantes têm o primeiro contato com os clássicos da literatura infantil. Além das leituras e contações lúdicas, são trabalhados temas como preconceito, inclusão e amizade, sempre de forma leve e vivencial. A escola também oferece um itinerário voltado para os alunos dos últimos anos do fundamental I, com discussões sobre bullying, autoestima e aceitação, preparando-os para uma transição emocional mais tranquila para o fundamental II. A professora Frizete de Oliveira, atuante na Sala das Histórias e também personagem em encenações do projeto, destaca a alegria e o envolvimento das crianças nas atividades. Segundo ela, os alunos tornam-se parte das histórias ao ler, interpretar e recriar os textos. "A leitura nos ajuda a tratar de temas delicados de um jeito que as crianças compreendem, pois refletem, colocam-se no lugar do outro e aprendem valores importantes enquanto se divertem" Frizete de Oliveira, professora “As crianças esperam com ansiedade o dia de vir para a Sala das Histórias, ficam encantadas, participam, sugerem livros e personagens. É bonito ver como a leitura desperta esse brilho nos olhos”, contou a docente. Ela explicou que o trabalho busca ampliar o olhar dos alunos sobre o mundo e sobre si mesmos: “A leitura nos ajuda a tratar de temas delicados de um jeito que as crianças compreendem, pois refletem, colocam-se no lugar do outro e aprendem valores importantes enquanto se divertem com as histórias.” Reconhecimento Com a repercussão do projeto selecionado como prática exitosa, uma equipe da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quinta-feira (23), uma visita técnica à escola. O intuito foi conhecer a iniciativa e elaborar um material orientador para fomentar ações de leitura em outras unidades da rede pública de ensino do DF. A representante da Diretoria de Serviços, Programas e Projetos Transversais (Dispre) da SEEDF, Anelise Barcelos, comentou que além de valorizar, é importante mapear projetos bem-sucedidos de incentivo à leitura nas escolas públicas do Distrito Federal. “Hoje a Secretaria de Educação vem buscando valorizar essas iniciativas. Estamos na escola para conhecer de perto este projeto exitoso, observar como ele é desenvolvido na prática”, destacou Anelise. Durante a visita, a equipe teve a oportunidade de acompanhar uma aula de contação de histórias na Sala das Histórias e de assistir às apresentações dos livros selecionados pelos alunos, observando como as crianças se envolvem ativamente e demonstram entusiasmo ao vivenciar as narrativas. Uma dessas apresentações foi a da aluna Aira Lima, 8 anos, do 3º ano, sobre a obra A Menina e seus Pontinhos, acompanhada de uma performance ao teclado. Aira Lima apresentou o livro A Menina e seus Pontinhos selecionado no Livro Misterioso Aira contou que adorou participar da atividade e destacou o incentivo recebido de sua mãe e da professora Fernanda Pimentel. “Eu gostei muito de tocar e quero fazer outras apresentações de livros. É muito divertido mostrar para todo mundo o que a gente aprendeu”, disse. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ação de acolhimento à população em situação de rua ocorre no Plano Piloto neste fim de semana
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em 11 endereços distintos no Plano Piloto. A ação está prevista para ter início às 9h deste sábado (25), é coordenada pela Casa Civil e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta, no SIA Trecho 4, Lotes 1380/1420, para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes. No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Veja abaixo os pontos de ação neste sábado (25) e domingo (26): 1. Eixão Norte, altura da 108; 2. SCLN 311, ao lado da Drogasil e em frente à concessionária Plaza Motors; 3. Parque Olhos d'Água; 4. SHCGN 716/916, no bambuzal em frente ao bloco I; 5. Final do calçadão da Asa Norte; 6. Proximidades do Complexo Cultural da República; 7. Hemocentro, em frente à 302 Norte; 8. Entre o Eixo W e o Eixão, próximo ao Hran; 9. Em frente ao Hran; 10. SMHN Quadra 03, cerca do Hemocentro; 11. Setor Hoteleiro Norte, Quadra 02.
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Vigilância Sanitária apreende uma tonelada de mercadorias
Uma ação conjunta da Vigilância Sanitária do Distrito Federal e Polícia Militar (PMDF) apreendeu, nesta quinta-feira (23), uma tonelada de produtos fora do prazo de validade. Deflagrada no Riacho Fundo II, a operação foi motivada por uma denúncia anônima registrada na Ouvidoria Participa DF. O responsável pelo local foi autuado e encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. Carga era composta por produtos perecíveis, itens de limpeza e artigos de higiene pessoal, que estavam sendo comercializados a preços muito abaixo do mercado | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Alimentos perecíveis e não perecíveis, itens de limpeza e higiene pessoal estavam sendo vendidos em grupos de redes sociais a preços muito abaixo do mercado. De acordo com a Vigilância, além de vencidos, os itens eram armazenados de forma inadequada, caracterizando comércio clandestino. Alimentos que exigem refrigeração, como laticínios, estavam expostos em temperatura ambiente. Bebidas alcoólicas também foram apreendidas. [LEIA_TAMBEM]A diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Olivé, alerta para os riscos do consumo de produtos fora do prazo. “Orientamos a população a não consumir produtos com data de validade expirados porque, a partir do momento em que o produto vence, o fabricante não garante mais a qualidade e a segurança, oferecendo assim um potencial risco à saúde de quem os consome”, alerta. A diretora lembra que locais de comércio irregular costumam não seguir as boas práticas de higiene, organização e armazenamento adequado dos produtos. As ações de fiscalização, pontua ela, têm o objetivo de proteger a saúde pública e coibir práticas que ameaçam a segurança alimentar da população. As operações devem continuar em outras regiões do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UPAs do DF ganham retaguarda psiquiátrica e reduzem tempo de internação em mais de 60%
“Eu gostei muito do atendimento daqui. Achei que minha filha ia passar dias internada, mas em pouco tempo ela foi avaliada, medicada e encaminhada para um hospital especializado. Foi um alívio enorme para toda a família.” O relato é de Lídia (nome fictício), mãe de uma jovem de 22 anos que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires em crise de esquizofrenia. A experiência dela resume o impacto do novo modelo de retaguarda psiquiátrica que está sendo implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Novo modelo de retaguarda psiquiátrica tem sido implantado nas UPAs do Núcleo Bandeirante, de Sobradinho e Vicente Pires | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com o psiquiatra Sérgio Cabral, responsável técnico pelo projeto, a iniciativa começou como um piloto entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, na UPA do Núcleo Bandeirante. “O resultado foi tão expressivo que já ampliamos para as unidades de Sobradinho e Vicente Pires. Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas”, explica. Atendimento ágil e ambiente preparado O fluxo é simples: o paciente em crise passa pela triagem de enfermagem e é inicialmente avaliado pelo médico clínico, que verifica causas e estabiliza o quadro. Caso haja necessidade ou risco grave, como tentativa de suicídio ou agitação intensa, o psiquiatra de retaguarda é acionado para reavaliar e definir o desfecho — seja alta com encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), manutenção em observação ou internação especializada. [LEIA_TAMBEM]Para acolher melhor esses pacientes, a UPA adaptou salas com ambiente protegido, separando adultos e crianças e eliminando riscos, como vidros ou fios expostos. “É um cuidado que dá segurança a todos, sem isolar o paciente. As salas continuam integradas à rotina da unidade”, destaca Cabral. Resultados Antes do projeto, a média de permanência de pacientes em crise psiquiátrica na UPA do Núcleo Bandeirante era superior a cinco dias. Em 2025, caiu para uma média de 1,8 dia. “Estamos falando de uma redução de mais de três diárias por paciente, o que representa milhões de reais em economia para o sistema”, detalha o especialista. Na rede de UPAs do DF, o atendimento psiquiátrico reduziu o tempo médio de internação de quatro dias para 1,05 dia, com resolutividade de quase 90%. Além de reduzir custos com diárias, a medida praticamente eliminou o transporte de pacientes para hospitais de referência. O aumento da procura também é significativo: em 2023, as UPAs registraram cerca de 10 mil atendimentos em saúde mental; em 2024, o número triplicou, chegando a quase 30 mil. Em 2025, até agosto, já são mais de 16 mil atendimentos. Para Cabral, isso reflete tanto o crescimento dos transtornos mentais quanto a redução do estigma. “As pessoas sabem que há acolhimento qualificado e procuram mais o serviço. É sinal de que estamos ampliando o acesso”, avalia. Sérgio Cabral, psiquiatra do IgesDF: "Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas" Continuidade do cuidado Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Borges Lira, o objetivo não é substituir o acompanhamento regular do Caps, mas garantir que o paciente em crise tenha resposta rápida e encaminhamento seguro. “Damos visibilidade ao caso e já articulamos a continuidade com a atenção básica e a rede de saúde mental. O Caps é essencial para o tratamento prolongado”, reforça. Para o diretor, o maior ganho é humano. “Hoje, o atendimento é imediato. Quando conseguimos atender um paciente em sofrimento agudo sem precisar deslocá-lo para longe, a família se sente acolhida e a pessoa em crise percebe que não está sozinha”, explica. Com resultados expressivos em resolutividade, economia e satisfação dos usuários, o IgesDF planeja levar a retaguarda psiquiátrica para todas as regiões do Distrito Federal. “É um modelo que aproxima o especialista da população e fortalece os princípios do SUS: cuidado descentralizado, resolutivo e humano”, conclui Rodolfo Lira. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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