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Agências do trabalhador têm vagas com salário de R$ 5 mil para pessoas com ensino médio e sem experiência

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quarta-feira (22), 747 vagas para quem procura um emprego. As oportunidades contemplam candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 5 mil. O posto com maior remuneração é o de gerente comercial, na zona industrial do Guará. São cinco oportunidades para pessoas com ensino médio completo. Não há exigência de experiência prévia. Outros dois cargos destacam-se pela quantidade de vagas disponíveis, com 40, cada: atendente de lanchonete, no Guará II, e auxiliar de linha de produção, em Vicente Pires. Nos dois casos, é preciso ter ensino médio completo, mas não é cobrada experiência. O primeiro oferece salário de R$ 1.568, enquanto o segundo paga R$ 1.640. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Segunda edição do GerAção Enem 2025 mobiliza estudantes da rede pública do DF

A poucos meses do fim do ano letivo de 2025, os estudantes da rede pública do Distrito Federal intensificam a preparação para as provas finais. Para os alunos da 3ª série do ensino médio, a reta final da educação básica é ainda mais significativa. Para apoiá-los, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), em parceria com o Banco de Brasília (BRB), promove a 2ª edição do Projeto GerAção Enem. A ação, realizada nesta terça-feira (21), marca o início de uma série de atividades de preparação intensiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. O projeto busca fortalecer a preparação dos alunos, promover equidade e ampliar o acesso ao ensino superior. A 2ª edição do evento contou com aulas das 9h às 15h, abrangendo as disciplinas de matemática, redação, ciências humanas e sociais aplicadas, ativação corporal, ciências da natureza e suas tecnologias, teoria de resposta ao item (TRI) e língua portuguesa. Durante as atividades, os estudantes receberam dicas práticas para resolver questões, gerenciar o tempo de prova e manter o equilíbrio emocional, aspectos essenciais para um bom desempenho no exame. Estudantes que participaram das aulas do GerAção Enem 2025 receberam dicas para resolução das questões, gerenciamento do tempo de prova e como equilibrar o emocional | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, ressaltou que o Projeto GerAção Enem representa uma oportunidade de transformação e incentivo aos jovens da rede pública: “Essa é uma parceria que acredita na educação e no potencial dos nossos estudantes. Essa união mostra que, quando trabalhamos juntos, abrimos caminhos para que mais jovens realizem o sonho de ingressar na universidade”, destacou. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou a importância da parceria com a SEEDF para o Projeto GerAção Enem, reforçando o compromisso do banco público em apoiar a educação e ampliar oportunidades para os jovens da rede pública: “Essa parceria mostra que juntos podemos transformar o futuro. Jovens, usem cada aula, cada material e cada dica para acreditar no potencial de vocês e conquistar seus sonhos”. Dicas úteis  Os estudantes do terceiro ano, Milka Cardoso e Arthur Duarte, destacaram a preparação motivacional recebida no projeto para a realização do Enem 2025 Entre os 350 estudantes presentes na aula presencial, estava a estudante do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, Milka Cardoso, 18 anos. A aluna, que também está num cursinho pré-vestibular, pretende cursar Nutrição ou Fonoaudiologia. Ela destacou a importância do GerAção Enem para sua preparação para o exame.  “Aprendemos muita coisa, principalmente sobre redação e algumas disciplinas da área de exatas. Além disso, essas dicas de equilíbrio emocional ajudam a controlar a ansiedade dessa época do terceiro ano. Esse evento vai nos deixar mais confiantes para enfrentar o Enem valendo de verdade este ano”, disse a estudante. O colega de Milka, Arthur Duarte, 18 anos, também estudante do CED 308 do Recanto das Emas, pretende cursar Física, e destacou a importância de se preparar antecipadamente, especialmente na área de exatas, que exige raciocínio lógico e concentração. "O apoio da escola e de programas como o GerAção Enem é fundamental, não só para revisar a matéria, mas também para controlar o aspecto emocional, evitando nervosismo e esquecimentos durante a prova. Equilibrar conhecimento e gestão do tempo é essencial para chegar confiante no Enem”, afirmou o participante. Orientações para o momento após a prova Hélvia Paranaguá: "Quando trabalhamos juntos, abrimos caminhos para que mais jovens realizem o sonho de ingressar na universidade" Além das dicas para controle do tempo de prova e equilíbrio emocional, os alunos receberam orientações sobre o momento pós-Enem, incluindo informações sobre universidades nacionais e internacionais que aceitam a nota do exame, bem como o funcionamento das seleções pelo Sisu, Prouni e Fies. A professora e uma das palestrantes do evento Regina Cotrim destacou que conhecer essas oportunidades ajuda os estudantes a se sentirem mais seguros e preparados para tomar decisões sobre seu futuro acadêmico. “Quanto mais informação os alunos tiverem sobre como utilizar a nota do Enem, mais tranquilos e confiantes estarão para encarar a prova e planejar o futuro”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A preparação contou com uma aula especial sobre a estruturação da prova e o método Teoria de Resposta ao Item (TRI), com o professor Ney Vieira. Ele explicou que o Enem é uma prova de estratégia e coerência, orientando os alunos a começar pelas questões fáceis, seguir para as médias e deixar as difíceis por último, ressaltando a importância de planejar o tempo, dosar esforços e criar disciplina. “Fazer prova não é apenas responder questões, é ter estratégia, disciplina e resiliência. Quem souber usar o tempo e a TRI com inteligência pode transformar sua nota e conquistar grandes oportunidades”, enfatiza o educador. Esta é a segunda edição do professor no GerAção Enem, e ele destacou que o aprendizado serve também para outros vestibulares e concursos. Ele relembra que uma aluna participante da edição passada, por exemplo, conquistou a aprovação na Universidade de Coimbra, em Portugal. A professora Tatiana Brasileiro, responsável pela aula de redação no evento, também ressaltou o feedback positivo de alunos da edição passada, que conquistaram boas notas e aprovações em cursos concorridos, como Medicina na Universidade de Catalão. "Quando o estudante vai para a prova com a estrutura correta e confiança, consegue produzir melhor e elevar sua nota, conquistando a aprovação dos sonhos”, finaliza a professora. *Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF

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Empoderamento feminino: Estudantes festejam participação no programa Meninas em Ação

“Nunca imaginei estar dentro do Palácio do Buriti, como secretária de Estado, e o Governo do Distrito Federal fez com que isso fosse possível ao acreditar nas meninas que estudam nas escolas públicas”. A declaração, feita de forma emocionada nesta terça-feira (21) pela estudante de Planaltina Ana Luísa Pereira, de 17 anos, marcou o evento de encerramento do programa Meninas em Ação, lançado em março pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com foco no empoderamento feminino. De abril a setembro, 30 estudantes de três escolas públicas do Distrito Federal — Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (CEMSO) do Plano Piloto — tiveram a oportunidade de ocupar um cargo de liderança do setor público, do privado e até mesmo de embaixadas, pelo programa desenvolvido pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF), de Educação (SEEDF) e de Justiça e Cidadania (Sejus), que tem como objetivo fortalecer a participação feminina na sociedade e promover a igualdade de gênero no DF. A estudante Ana Luísa Pereira celebrou a participação no programa: “Um programa que despertou em mim um querer maior que eu não sabia que existia" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento de encerramento foi marcado pela emoção das estudantes e seus familiares que ocuparam o Salão Branco do Palácio do Buriti para que elas pudessem receber certificados de participação no Meninas em Ação que, em abril, ganhou status de programa de Estado, por meio do Decreto nº 47.081, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. “Um programa que despertou em mim um querer maior que eu não sabia que existia. Porque eu achava que talvez pudesse conseguir fazer uma faculdade, mas hoje, depois desta experiência, eu tenho a certeza de que conseguirei não apenas me formar, mas conquistar o meu espaço”, afirmou a estudante Ana Luísa que, em agosto, ocupou o cargo de secretária da Mulher por um dia.   “Hoje não festejamos o fim, mas o início do que vem pela frente”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “Através de um sonho nasceu o que hoje já é um programa de Estado. Isso significa que essas trinta meninas abriram portas para outras tantas que vão viver também uma experiência como esta. E o DF tem muito orgulho dessa geração que vem não apenas esperando um futuro próspero, mas construindo um futuro próspero, acreditando e entendendo que merecem ocupar espaços de liderança”, completou. “Hoje não festejamos o fim, mas o início do que vem pela frente” Primeira-dama Mayara Noronha Rocha Quebrando preconceitos Onze embaixadoras de embaixadas acreditadas em Brasília participaram do programa e puderam mostrar às estudantes o trabalho de uma missão diplomática. “Agradeço, em nome de todas elas, a oportunidade que o GDF deu também a nós, embaixadoras, que pudemos mostrar às meninas o nosso ofício e até mesmo quebrar o preconceito de quem pensa que a vida diplomática é apenas receber em coquetéis”, explicou a embaixadora da Espanha, Mar Fernández-Palacios.  Em setembro, a estudante de 17 anos do CEMSO, Maria Vitória Freitas, viveu o papel de embaixadora da Espanha por um dia, ao lado da diplomata espanhola, e confirma que a experiência foi enriquecedora. “Ampliou muito a minha visão, o que eu pensava que era uma embaixada”, frisou. De acordo com ela, o Meninas em Ação a fez enxergar a diplomacia de uma outra forma. “Vi, realmente, que não é só coquetel, há um trabalho grande dentro da embaixada”. A embaixadora — que no evento falou em nome das demais diplomatas participantes — reforçou a surpresa com o nível das estudantes que participaram do programa. “Recebemos na embaixada uma menina com um nível muito bom de espanhol que aprendeu na escola pública; surpreendente”, destacou Mar Fernández-Palacios. ”Uma boa experiência para ambas porque também pude mostrar a ela como trabalhamos para fortalecer a amizade entre Espanha e Brasília”, finalizou.  Grandes responsabilidades Todas as secretarias lideradas por mulheres no GDF também foram ocupadas, por um dia, por uma das estudantes que fizeram parte do programa. Em maio, a secretária de Educação — cargo ocupado por Hélvia Paranaguá — foi vivenciado pela estudante de Planaltina Isabela Amorim, de 17 anos. De acordo com ela, um dia de “agenda cheia” e “de surpresas”. “Eu pude ver de perto que ser secretária de Educação é ser cheia de obrigações, de preocupações com as escolas, os uniformes, as melhorias”, disse.  Para a secretária titular da pasta, o dia também foi para mostrar que as meninas de hoje podem chegar longe, a cargos até maiores, como o de presidente da República. “O importante é ter foco, desejo, seguir estudando. O programa é muito importante porque mostra às meninas que elas têm voz”, frisou Hélvia. A secretária contou que o dia ao lado de Isabela foi, realmente, cheio, começando com um café da manhã na casa da secretária e com direito até a assinatura de documentos. “Imprimimos processos que assinei no dia para que ela pudesse assinar também e ter a visão da responsabilidade da cadeira”, contou. Mudando destinos Em abril, a estudante do Gama, de 18 anos, Ana Clara Batista, saiu cedo de casa para acompanhar a primeira-dama Mayara Noronha Rocha e o governador Ibaneis Rocha em atividades sociais. Como conta a própria Ana Clara, um dia que foi “um divisor de águas” em sua vida. “Eu, uma menina preta, periférica, estudante de escola pública, jamais imaginei estar naquele lugar, mas viver aquele dia com a Mayara me despertou para a vida”, assegurou. “Foi um processo de empoderamento pessoal e que me mostrou que posso conseguir chegar longe, inspirado por ela”. Hoje, a estudante disse estar mais certa do que quer para seu futuro: “Ser uma advogada, como a Mayara”. Projeto tem como objetivo fortalecer a participação feminina na sociedade e promover a igualdade de gênero no DF Para a reitora pro tempore da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Benck, a oportunidade dada às estudantes pelo programa é de extrema relevância. “É a identificação dessas adolescentes com a possibilidade de chegarem a postos de comando neste país, de enfrentarem os desafios que ainda existem, de lutarem por melhores salários, pela equidade no trabalho”, pontuou. “O Meninas em Ação nasce da urgência de reverter uma lógica histórica que silenciou talentos e limitou futuros. Quando uma menina descobre que tem voz, que sua história importa e que ela pode ocupar espaços antes negados, não estamos apenas transformando sua trajetória individual, estamos reescrevendo coletivamente o que significa ter equidade, potência e pertencimento. Este projeto é um ato de coragem e cuidado com o futuro", argumentou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, reforçou, ainda, o poder transformador na vida escolar das estudantes. “O mundo precisa de bons exemplos e o programa planta os bons exemplos. Muitas delas melhoraram as notas na escola, ou seja, já está germinando a semente plantada pelo Meninas em Ação na vida de cada uma delas”. Empoderamento contínuo De acordo com o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, uma vez programa de Estado, o Meninas em Ação promoverá ações que contribuam com o empoderamento feminino de forma contínua. E, para 2026, a intenção é ampliar o número de estudantes participantes do projeto, além de selecioná-las em outras escolas. “O programa tem um propósito muito claro: empoderar meninas, fortalecer sonhos e abrir caminhos”, ressaltou o secretário. “E não somos nós que definimos seus limites, são elas que definem seus sonhos”, completou. Paco Britto: “O programa tem um propósito muito claro: empoderar meninas, fortalecer sonhos e abrir caminhos” “O Meninas em Ação é um programa que mostra desde cedo que nenhum espaço de poder está fora de alcance. As vivências que elas tiveram certamente já florescem na consciência de que todas podem ocupar o lugar que quiserem. A iniciativa abre os horizontes ao aproximar as participantes do dia a dia de lideranças em diversos setores e espaços de poder. É uma verdadeira transformação não apenas na vida das meninas que fizeram parte desse ciclo inicial do programa, mas de toda a sociedade”, salientou a vice-governadora Celina Leão. O programa é inspirado no movimento internacional #GirlsTakeover, criado em 2016 pela Plan International, e tem alinhamento direto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 5, que trata da igualdade de gênero. “Oferecer essa oportunidade as nossas estudantes é escrever, nas páginas da história do Distrito Federal, uma mensagem poderosa: que o lugar da mulher é onde ela quiser estar”, concluiu Paco Britto. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter-DF)

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Servidores transformam pedaços de troncos em peças únicas em marcenaria da Novacap

Três funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vêm transformando madeira de árvores antigas em peças únicas, que decoram e organizam os espaços internos da companhia. O trio é composto pelo supervisor de setor e agente operacional Edmilson Vasconcelos, que lidera o núcleo artesanal ao lado de Osvaldo Ferreira, pelo operador de motosserra Rubens Correia, ajudante-geral. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que utiliza MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental. A iniciativa surgiu durante a pandemia, quando Edmilson descobriu sua habilidade com a madeira e passou a reaproveitar toras que seriam descartadas. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que trabalha com MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental | Fotos: Divulgação/Novacap Em 2024, o grupo ganhou destaque ao produzir esculturas e bancos para o Capital Moto Week, além de mesas, balcões, bancos e lembranças personalizadas para a sede da Novacap. “Hoje a gente está urbanizando a companhia com as próprias mãos, com o que a natureza nos deu”, afirma Edmilson. As árvores utilizadas, muitas com mais de 60 anos, vêm do viveiro da Novacap ou são retiradas por algum motivo de segurança. “Essa árvore foi plantada no início de Brasília. Cumpriu seu ciclo na natureza e ganhou nova vida em nossas mãos”, conta Edmilson. Entre as espécies mais usadas estão angico, amendoim, eucalipto, pau-rei e abacateiro. O reaproveitamento evita o descarte e reduz custos, reforçando o compromisso ambiental da Novacap, que planta 30 mudas para cada árvore suprimida no Distrito Federal. O trabalho da equipe envolve avaliação da madeira, corte, lixamento, modelagem e acabamento com verniz ou resina, utilizando ferramentas como motosserra, furadeira, lixadeira e plaina. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week Peças maiores podem levar até uma semana para ficar prontas, e todo o processo é feito de forma colaborativa. “Cada peça é um desafio. Ver o resultado pronto, no lugar certo, dá uma satisfação que não tem preço”, afirma Osvaldo. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week, reaproveitado em 2025. Cada peça é fruto de planejamento cuidadoso e dedicação. O trabalho da equipe da Novacap preserva o artesanato como valor cultural, estético e ambiental, trazendo vida nova a materiais que seriam descartados e reforçando a importância da sustentabilidade na Companhia. “A gente trabalha porque gosta; cada peça pronta é um orgulho, um pedacinho da cidade que continua vivo”, concluiu Edmilson. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base

Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de  sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.

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