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Ação de acolhimento atende 24 pessoas em situação de rua no DF nesta semana

O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal, atendeu, na última semana, 24 pessoas em diversos locais. De terça (14) a sexta-feira (17), as operações passaram por dez pontos do Plano Piloto, de Ceilândia, de Vicente Pires e do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), quando recolheram 14 estruturas precárias com o auxílio de sete caminhões. Nesta sexta-feira, a ação ocorreu em dois pontos no SIA. Na ocasião, foram desconstituídas três estruturas com auxílio de dois caminhões. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu 24 pessoas na última semana | Foto: Agência Brasília “Demos início, em maio do ano passado, ao Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Seguimos firmes no desenvolvimento desse trabalho, com o compromisso de proporcionar mais dignidade a quem vive em situação de vulnerabilidade social extrema”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do plano, Gustavo Rocha. “Desde a primeira ação realizada, nosso objetivo permanece o mesmo: acolher essas pessoas e oferecer oportunidades de recomeço. Não é um trabalho fácil, mas seguimos atentos às necessidades e ao cuidado que essa pauta exige. É importante lembrar: essas pessoas não podem ser invisíveis para o Estado. Não à toa, iniciamos esse trabalho de forma pioneira em todo o país.” “Desde a primeira ação realizada, nosso objetivo permanece o mesmo: acolher essas pessoas e oferecer oportunidades de recomeço. Não é um trabalho fácil, mas seguimos atentos às necessidades e ao cuidado que essa pauta exige. É importante lembrar: essas pessoas não podem ser invisíveis para o Estado. Não à toa, iniciamos esse trabalho de forma pioneira em todo o país” Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do plano Política distrital Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas —tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público. Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local. Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.  

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Competição no DF definirá os skatistas campeões da temporada 2025 nas modalidades street e park

Pela primeira vez, a capital federal sediará uma etapa do STU National Street Finals, entre 24 e 26 de outubro, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek. A competição definirá os campeões da temporada 2025 na modalidade street, depois de passar por Criciúma (SC), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Como marca da Plataforma STU, uma nova pista de nível internacional ficará de legado para o Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Ao longo dos últimos nove anos, 30 pistas já foram construídas ou reformadas pelo projeto em todo o Brasil. Em Brasília, terá uma pista uma de Street, com 800 m². A skatista Maria Almeida, líder do ranking feminino do street, é um dos grandes nomes do STU National Street Finals | Foto: Divulgação/STU “Receber o STU é mais uma conquista para Brasília, que se consolida como a capital do esporte. Além da competição, o evento deixa um legado permanente: novas pistas, oportunidades para nossos jovens atletas e mais um espaço de convivência para a comunidade. Esse é o nosso compromisso — investir em esporte, inclusão e transformação social”, destacou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. [LEIA_TAMBEM]A pista de street foi projetada pela Rio Ramp Design e faz referência ao traçado do Plano Piloto de Brasília, com duas asas e um eixo central. “O projeto partiu da demanda do STU por uma pista que potencialize fluidez e velocidade no percurso, além de possibilitar boas conexões entre os obstáculos. Alguns elementos fazem referência à arquitetura da capital”, explicou o arquiteto Bruno Pires, responsável pela obra. O complexo esportivo também homenageia a arquitetura moderna de Brasília e integra as comemorações pelos 65 anos da cidade. De acordo com Diogo Castelão, fundador do STU, a chegada da etapa final à capital é simbólica para todo o skate brasileiro. “Trazer a etapa final do STU National para Brasília, justamente no ano em que a cidade celebra 65 anos, é muito marcante. Além de coroarmos os campeões do street, vamos inaugurar a primeira pista do STU na capital, projetada em diálogo com o modernismo que marca Brasília. O DF e o país serão presenteados com o melhor do skate brasileiro e com um complexo do mais alto nível”, afirmou. O skatista Gabryel Aguilar mantém pequena vantagem sobre Ivan Monteiro na disputa pelo título da modalidade street Disputa acirrada Após três etapas, o STU National chega à fase decisiva com destaque para a skatista Maria Almeida, líder do ranking feminino do street, com 104.880 pontos, seguida de Duda Ribeiro (102.069). No masculino, Gabryel Aguilar (140.000) mantém pequena vantagem sobre Ivan Monteiro (124.000). Já no park, cujas finais ainda terão local definido, Helena Laurino e Nicolas Falcão ocupam a liderança em suas categorias. O evento tem patrocínio master do Banco BV, que apoia o skate desde 2018, e conta com parcerias da Petrobras, Red Bull e Heineken 00, além dos apoios do Instituto Heineken, Mini Kalzone, Embratur, FSKDF, ABPSK, Drop Dead, Instituto Conecta e da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal. O torneio é homologado pela CBSk (Confederação Brasileira de Skateboarding) e apresentado pelo Ministério do Esporte e Governo Federal. “O apoio a eventos como o STU mostra que o Governo do Distrito Federal acredita no esporte como caminho de desenvolvimento social e humano. Além de fomentar o skate, estamos movimentando a economia criativa, o turismo e a cultura urbana”, reforçou Renato Junqueira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF)

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Parque Bosque do Sudoeste recebe novos banheiros, espaço de calistenia e mais infraestrutura

Fernanda Cavalcante mora no Sudoeste há mais de 10 anos e acompanha de perto as transformações do Parque Urbano Bosque do Sudoeste. “Eu pedalo todo dia. Gosto porque foge do ambiente fechado da academia e ainda posso organizar o horário de treino. O parquinho que frequento com meu filho não tinha muitos brinquedos antes e nem cobertura para proteção do sol. Agora, tem vários brinquedos e sombra”, conta a nutricionista. As melhorias citadas por Fernanda fazem parte de uma série de intervenções no equipamento público que agora entra em uma nova etapa com investimento do Governo do Distrito Federal de R$ 150 mil. Desse total, R$ 110 mil serão aplicados na reforma e ampliação do banheiro da família e R$ 40 mil na construção de um espaço de calistenia, destinado a atividades físicas ao ar livre. Além disso, o projeto inclui a perfuração de um poço artesiano. Fernanda Cavalcante prefere pedalar no parque para fugir do ambiente fechado das academias | Fotos Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo o administrador regional do Sudoeste, Reginaldo Sardinha, o parque passará de dois sanitários femininos e um masculino para cinco banheiros femininos, dois masculinos, um banheiro acessível e um fraldário. “Como o parque cresceu, temos aqui mais de três mil pessoas por dia e temos enfrentado filas nos banheiros. Agora, vamos resolver esse problema. Também estamos furando um poço de 150 metros que vai economizar cerca de R$ 100 mil por ano. O poço vai irrigar todo o parque, inclusive a horta comunitária, 365 dias por ano. Os moradores não vão mais precisar vir aqui regar os canteiros. Essa água também vai para os chuveiros e banheiros do parque”, afirma Reginaldo Sardinha. Estrutura pública Com o poço de 150 metros, a administração do parque poderá economizar até R$ 100 mil por ano O administrador lembra que as melhorias no parque não começaram agora e têm como objetivo aproximar a população. Segundo ele, as primeiras ações foram a construção da horta comunitária, que há três anos foi incorporada ao parque e hoje triplicou de tamanho, e as reformas na quadra de areia. “Há mais ou menos oito anos, tínhamos um parque que era pouco utilizado pela população porque tinha pouca estrutura. Antes, era apenas uma quadra aberta, hoje temos duas quadras cercadas, usadas pela população para vôlei de areia, futebol e beach tennis”, detalha Reginaldo Sardinha.  [LEIA_TAMBEM]Ele diz que o espaço infantil também passou por uma grande transformação. “O parquinho tinha quase 20 anos e causava muitas lesões às crianças porque a madeira não tinha tratamento adequado. Em parceria com uma escola particular, iniciamos o programa Adote uma praça e, há três anos, o parquinho foi reformado, ganhou brinquedos novos e uma cobertura para que as crianças brinquem na sombra”, explica o administrador. Sobre o parque O Parque Urbano Bosque do Sudoeste foi inaugurado em 2013 e passou da gestão do Instituto Brasília Ambiental para a Administração Regional do Sudoeste/Octogonal em 2019. Com seus 70 mil m², o parque oferece caminhos para caminhadas e pedaladas, áreas para ginástica, um parquinho infantil e uma pequena arena para eventos e atividades ao ar livre. As obras em andamento são realizadas por empresas que contam com equipes especializadas para cuidar de cada etapa, garantindo que as melhorias sejam feitas de forma organizada e segura.  

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Corridas, feira de ciências e festival cultural alteram o trânsito neste fim de semana no DF

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará uma série de intervenções e ações de controle viário entre os dias 18 e 26 de outubro, em razão de grandes eventos programados para a área central de Brasília: a 1ª Corrida Rede Feminina, a Live Run Brasília – 2ª Edição, o Circuito de Rua do DF 2025, a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e o festival No Entorno Tem. As operações do Detran-DF têm como objetivo garantir a segurança de participantes, pedestres e condutores, além de reduzir os impactos na fluidez do trânsito durante os eventos. 1ª Corrida Rede Feminina A primeira edição da Corrida Rede Feminina será realizada neste sábado (18), das 16h às 22h, com largada e chegada na Esplanada dos Ministérios, na altura do Museu da República. A prova terá percursos de 5 km e 10 km, passando pela via S1, via Palácio Presidencial e via N1. A partir das 16h, as vias de acesso à corrida serão totalmente fechadas ao tráfego de veículos, com entrada restrita a participantes e equipes organizadoras. O público estimado é de mil pessoas. Equipes do Detran-DF atuarão no policiamento, fiscalização e sinalização, realizando travessias seguras de pedestres e controle do fluxo nas áreas próximas ao Congresso Nacional e à Praça dos Três Poderes. Arte: Detran-DF Live Run Brasília – 2ª Edição No domingo (19), o Detran-DF apoiará a segunda edição da Live Run Brasília, com largada às 7h na Catedral Metropolitana, na Esplanada dos Ministérios. O evento terá percursos de 5 km, 10 km e 18 km, com trajeto pela via N1 e pela DF-002 (Eixão Norte). A operação de trânsito será realizada das 6h às 11h, com fechamento total das vias a partir das 6h30, permitindo acesso apenas a atletas e organizadores. O público estimado é de 2 mil corredores. O órgão atuará com viaturas patrulhando o perímetro e agentes controlando acessos e desvios, especialmente nas proximidades do Buraco do Tatuí e da L2 Norte, para garantir segurança viária e evitar congestionamentos. Circuito de Rua do DF 2025 Ainda no domingo, o Circuito de Rua do DF 2025 ocorrerá no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, com largadas às 7h (10 km) e às 7h15 (5 km), a partir do Estacionamento 3. O evento reunirá cerca de mil participantes, com bloqueio das vias internas do parque a partir das 6h. A liberação será feita gradualmente após a chegada dos últimos atletas. O Detran-DF acompanhará em tempo real o percurso e fará a liberação controlada das vias ao término da corrida, garantindo segurança tanto aos corredores quanto aos demais frequentadores do parque. Festival #NoEntornoTem No sábado e no domingo, ocorrerá o festival #NoEntornoTem, no Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, no Plano Piloto. Com previsão de reunir cerca de mil pessoas por dia, o evento contará com a atuação de equipes do Detran-DF no controle do trânsito, fiscalização e reforço da sinalização na região central da cidade. As atividades vão das 8h às 20h, abrangendo áreas próximas à Feira da Torre de Televisão e ao Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Os acessos de veículos ao perímetro do evento serão interditados com cercas, garantindo a segurança dos pedestres que circularão entre o Eixo Cultural e os estacionamentos públicos. Os bloqueios de tráfego ocorrerão em quatro pontos principais de acesso, enquanto os estacionamentos de 1 a 6 estarão liberados para o público. O Detran-DF também fará o reforço da sinalização horizontal em faixas de pedestres localizadas nos seguintes pontos: - Via interna do Parque da Cidade, na altura do Estacionamento 13; - Via interna do Parque da Cidade, na altura do Estacionamento Ana Lídia; - Via S2, próxima ao Estacionamento Ana Lídia; - Via de ligação entre as vias N1 e S1. 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Entre os dias 20 e 26 de outubro, o Detran-DF atuará na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será realizada no 2º Quadrante da Esplanada dos Ministérios, das 8h às 22h. A operação prevê sinalização especial, controle de acesso de ônibus, fiscalização de estacionamento e patrulhamento viário para atender o público estimado em 10 mil visitantes. Os acessos à área de embarque e desembarque serão controlados, e supercones serão posicionados ao longo dos meios-fios para coibir o estacionamento irregular. As equipes estarão presentes durante todo o período do evento, garantindo fluidez e segurança no entorno. Orientações aos condutores O Detran-DF orienta os motoristas a evitarem as áreas interditadas nos horários dos eventos. A recomendação é redobrar a atenção à sinalização temporária e seguir as instruções dos agentes de trânsito, para assegurar mais segurança e fluidez nas vias. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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Produtores têm até sexta-feira para participar de catálogo sobre produtos e experiências rurais

Empreendedores do campo que desenvolvem atividades de agroindústria ou turismo rural têm até esta sexta-feira (24) para garantir participação no catálogo Conexões e Experiências: Turismo, Histórias e Produtos do Campo que Encantam. O chamamento público da Emater-DF vai selecionar produtos processados e propriedades rurais do Distrito Federal para compor a publicação, que será lançada nas versões digital e impressa. O projeto visa dar visibilidade às marcas do campo, aproximar produtores e consumidores e incentivar roteiros de visitação em áreas rurais do DF. A proposta é reunir, em um único catálogo, histórias, contatos, produtos e experiências oferecidas nas propriedades selecionadas, facilitando a compra direta e o agendamento de passeios, degustações, trilhas e vivências no meio rural. Publicação visa aumentar as vendas de produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a agricultura e estimular as vendas diretas, ampliando as oportunidades de comercialização. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o edital e todas as informações sobre o projeto, incluindo cronograma, orientações e formulários, estão disponíveis no site da empresa. [LEIA_TAMBEM]“Esse chamamento é uma oportunidade para mostrar a força e a diversidade da nossa área rural. Além de dar visibilidade aos produtos e experiências rurais, o catálogo vai fortalecer as parcerias entre os produtores e estimular a comercialização da produção associada ao turismo, promovendo um arranjo local mais integrado entre agroindústria, turismo e agricultura familiar”, afirma Duval. Para participar é necessário ser empreendedor rural atendido pela Emater-DF; produzir alimentos processados ou desenvolver atividades de turismo rural; possuir declaração de produtor rural emitida pela Emater-DF; e estar regularizado para comercialização, com registro na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal, na Vigilância Sanitária em Saúde, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou comunicado de isenção emitido pelo órgão regulador. Inscrições para o catálogo Conexões e Experiências Prazo: até 24/10, às 23h59 E-mail para inscrição: projetoconexoes@emater.df.gov.br Mais informações: www.emater.df.gov.br/chamamentos-publicos *Com informações da Emater-DF  

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Com 94% dos casos solucionados, DF mantém alto índice de localização de pessoas desaparecidas em 2025

O Distrito Federal mantém um dos maiores percentuais de localização de pessoas desaparecidas do país, com 94% dos casos solucionados entre janeiro e setembro de 2025, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Em 2024, o índice anual havia alcançado 98%, consolidando o DF como referência nacional no enfrentamento a esse tipo de ocorrência. “A forma como a família age nas primeiras horas pode definir o desfecho do caso. Por isso, pedimos que o registro seja feito imediatamente e da maneira mais completa possível. Não espere 24 horas”, orienta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O Distrito Federal solucionou 94% dos casos de desaparecimento entre janeiro e setembro de 2025 | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O resultado decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias desde os primeiros momentos após o desaparecimento. Ainda assim, o desafio persiste: apenas 42% dos casos são registrados nas primeiras 24 horas, período considerado decisivo para o sucesso das buscas. “O percentual de localização acima de 90% é resultado de um trabalho integrado e de uma política pública sólida, que coloca cada vida como prioridade. O programa de desaparecidos demonstra que, com união e comprometimento, é possível transformar dor em reencontros e esperança. Por trás de cada número está uma história, uma família e uma vida reencontrada”, reforça a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Para o secretário-executivo institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira, os números mostram a importância das ações conjuntas entre o poder público e a sociedade civil. “Essa parceria vem garantindo avanços no enfrentamento ao desaparecimento de pessoas no DF. Com tecnologia, acolhimento e prevenção, não tenho dúvida de que vamos garantir respostas cada vez mais rápidas e humanizadas às famílias que vivem essa dor.” A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento Primeiras horas são decisivas A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento. Assim que a ausência repentina de uma pessoa for percebida, independentemente da idade, o familiar ou responsável deve ligar para o 190 ou procurar a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência, que também pode ser feito pela Delegacia Eletrônica. No registro, é essencial incluir o máximo de informações possíveis, como foto recente, características físicas, roupas usadas no momento do desaparecimento, condições médicas ou emocionais e o último local onde a pessoa foi vista. O detalhamento do relato contribui diretamente para as chances de localização rápida. Dados e perfil dos casos Entre janeiro e setembro de 2025, foram registrados 1.666 desaparecimentos, com 1.573 pessoas localizadas. O tempo médio para registro foi de 93 horas e 20 minutos, e 42% das ocorrências ocorreram nas primeiras 24 horas. O perfil das vítimas mostra que 64% são homens e 36% mulheres; 43% têm entre 30 e 59 anos, e 24% são menores de idade. As regiões administrativas com maior número absoluto de casos são Ceilândia, Planaltina, Brasília e Samambaia. Já os dias de maior incidência são sexta-feira (17%), sábado (17%) e domingo (14%). A taxa de sucesso na localização de desaparecidos decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Divulgação responsável e segurança digital A SSP-DF alerta que a divulgação de fotos e informações nas redes sociais deve ser feita com responsabilidade e sempre em alinhamento com as autoridades policiais. A publicação de dados, como imagens e contatos, deve ocorrer por meio do perfil oficial @desaparecidos_df, administrado pela Subsecretaria de Integração em Políticas de Segurança Pública (Subisp) da SSP-DF, responsável pela divulgação padronizada dos templates de pessoas desaparecidas e localizadas. “O compartilhamento de telefones pessoais da vítima ou de familiares não é recomendado, a fim de evitar golpes e preservar a segurança. É fundamental que a família e amigos divulguem informações em conformidade com as autoridades policiais, para que não se tornem vítimas de chantagens e extorsões”, destaca o subsecretário de Integração em Políticas de Segurança Pública, Jasiel Fernandes. Entre as iniciativas de destaque estão a Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas e o Protocolo Sinal de Busca Imediata, que compartilha em poucos minutos a imagem do desaparecido com mais de 30 órgãos do DF e de outros estados, ampliando as chances de localização. Destacam-se ainda o trabalho investigativo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para tratamento de pessoas desaparecidas, executado pelas delegacias e pelos institutos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), como o IPDNA, IML, II e IC. [LEIA_TAMBEM]Comunicação do reencontro Quando a pessoa é localizada, seja por contato direto com a família ou por ação das forças de segurança, é fundamental informar à autoridade policial para que o boletim seja atualizado. Essa comunicação encerra formalmente a ocorrência, evita duplicidade de esforços e melhora a qualidade dos dados sobre desaparecimentos no DF. A informação da localização também é publicada pelo perfil institucional no Instagram. “Estamos promovendo uma política pública humanizada e integrada, que inclui desde ações preventivas até o apoio jurídico e psicológico às famílias. Mas essa atuação só é efetiva quando há registro imediato e colaboração com os órgãos oficiais”, completa Fernandes. Rede humanizada e tecnologia O Distrito Federal se destaca pelo modelo de gestão baseado em integração, tecnologia e acolhimento às famílias. Entre as principais iniciativas estão: • A Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, que oferece suporte jurídico e psicológico aos familiares; • O Protocolo Sinal de Busca Imediata, que aciona automaticamente mais de 30 órgãos públicos logo após o registro do boletim de ocorrência; • O perfil oficial @desaparecidos_df, que padroniza e divulga os templates de desaparecimentos e localização, mobilizando a sociedade e ampliando o alcance das informações, sem configurar cadastro oficial. “Esse conjunto de ações e o engajamento da sociedade fazem com que o DF avance na consolidação de uma política pública sólida, tecnológica e humanizada, reafirmando o compromisso da SSP-DF com a proteção da vida e a busca ativa de cada pessoa desaparecida”, ressalta Sandro Avelar. O DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, em agosto | Foto: Divulgação/SSP-DF Campanha Nacional Em agosto, o DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A Polícia Civil do DF (PCDF), por meio do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), realizou a coleta do material. Com esse material, os peritos podem realizar o exame de DNA para inclusão dos dados no banco de perfis genéticos do IPDNA/PCDF e no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). As amostras permitem o cruzamento de dados entre pessoas vivas e pessoas falecidas não identificadas. Neste ano, 56 familiares de pessoas desaparecidas doaram amostras biológicas (DNA), correspondendo a 42 famílias vinculadas às coletas. “Considerando que houve campanhas em 2021, 2024 e 2025, e levando em conta o número de ocorrências policiais de desaparecimento de pessoas no DF, as coletas realizadas durante a campanha de 2025 ficaram dentro do estimado”, ressalta o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira. Banco de dados O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa, como a criminal. “As campanhas de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas são fundamentais para divulgar o tema e mobilizar familiares, instituições, sociedade e mídia. Mas é importante ressaltar que as coletas de material genético são rotineiras e podem ser feitas normalmente, independentemente das campanhas, de segunda a sexta-feira, no próprio instituto”, completa o diretor. O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa | Foto: Divulgação/SSP-DF Para agendar a coleta, os familiares devem registrar a ocorrência de desaparecimento em uma delegacia de polícia. A própria unidade poderá realizar o agendamento no IPDNA. Canais para agendamento • Telefones: (61) 3207-4365 / 4367 • Celular / WhatsApp: (61) 98253-8016 • E-mail: ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br “No Distrito Federal, cada reencontro representa mais do que um dado estatístico — é a prova de que a integração entre tecnologia, sensibilidade e compromisso público pode transformar dor em reencontro e esperança em política de Estado", conclui Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Pacientes de câncer de mama no Hospital de Base contam com rede de cuidado que cura corpo e alma

Aos 53 anos, Regina Sousa Bispo descobriu que o câncer de mama não destrói apenas células, ele mexe com sonhos, com a autoestima e com o sentido da vida. Foram sete meses até o diagnóstico definitivo. Os exames de imagem não mostravam nada. Apenas a biópsia revelou o tumor. “Quando ouvi o resultado, foi como se tivessem me dito: você vai morrer. Eu vivia com uma faca no pescoço”, lembra. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Regina recebeu o diagnóstico, passou por uma mastectomia radical e pela retirada de dez linfonodos. Regina Sousa Bispo se desestabilizou ao descobrir o câncer de mama: "Aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho" | Foto: Divulgação/IgesDF Foi também na unidade que ela enfrentou os efeitos colaterais da quimioterapia e iniciou a reviravolta no processo de recuperação. "Você sai da cirurgia e não se reconhece. Perdi o cabelo, oito dentes, o corpo mudou. Mas, aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho", conta. Hoje, em remissão, ela segue o acompanhamento rigoroso a cada três meses. “Oncologistas, mastologistas, enfermeiras, psicólogos e, principalmente, as meninas do centro de infusão — todos aqui têm uma empatia ímpar. Sempre me senti cuidada e orientada com gentileza. A gente passa a querer viver bem a cada dia, mesmo com medo e cansada. Se eu tiver só um dia de vida, quero vivê-lo bem, maquiada e de cabeça erguida”, completa. Valquíria Espíndola nunca se sentiu sozinha na luta contra o câncer | Foto: Divulgação Essa mesma força move Valquíria Espíndola, de 47 anos, que descobriu o câncer durante o autoexame. “Eu mesma senti o caroço e procurei ajuda médica. Foi o começo de uma luta, mas nunca estive sozinha”, conta. Em tratamento há um ano, ela está prestes a concluir a quimioterapia e se prepara para a cirurgia. “Desde o início, o pessoal me acolheu muito bem. As meninas da Rede Feminina, os médicos, todos me deram apoio. No Centro de Infusão, o carinho é constante. É isso que nos dá coragem para seguir.” Os dois lados do atendimento No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), a gerente geral de assistência do Hospital de Base, Fernanda Hak, reforça que o tratamento vai muito além da técnica. “A técnica é essencial, mas é o cuidado que transforma. As cicatrizes e os fios que voltam a crescer são só parte da história. O que floresce mesmo é a coragem de recomeçar”, destaca. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar" Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar Entre tantas mãos que acolhem, está a de Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar, iniciativa que promove acolhimento e respeito nas unidades de saúde geridas pelo IgesDF. Antes de ser quem oferece conforto, Arlene foi quem precisou dele. Descobriu o câncer de mama em 2018, passou por cirurgia, radioterapia e cinco anos de tratamento. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar. Por isso, faço de tudo para tratar cada paciente com amor. Um sorriso e uma palavra amiga nos ajudam a curar a alma”, afirma. Com voz calma e fé inabalável, Arlene resume o que aprendeu com a doença e com o trabalho. “Deus está no controle de tudo. Depois vêm os médicos, o tratamento e o carinho do Humanizar. É isso que sustenta a gente.” Perto dali, outras mulheres recebem apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que atende cerca de mil pacientes por mês e é coordenada por Larissa Bezerra. “Muitas chegam arrasadas, sem saber como vão enfrentar a doença. Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento”, explica Larissa. Atualmente, a entidade, com sede no Hospital de Base, mantém 40 projetos, como o de doação de perucas, próteses mamárias, sutiãs adaptados e lenços. “Uma peruca pode parecer algo pequeno, mas devolve identidade e autoestima. Já vimos mulheres chorarem de emoção por se verem de novo no espelho”, relata. Larissa Bezerra: "Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento" | Foto: Divulgação/IgesDF A Rede também acolhe pacientes de outras regiões e mantém uma casa de apoio no Núcleo Bandeirante, onde voluntários e doadores ajudam a garantir o cuidado contínuo. Compromisso com o cuidado [LEIA_TAMBEM]A chefe de enfermagem do ambulatório onco-hematológico, Larissa Dias, reforça que o acolhimento começa desde o primeiro contato com a paciente. “Hoje conseguimos iniciar o tratamento de forma rápida. Se a paciente chega com o diagnóstico, muitas vezes já encaixamos a quimioterapia para o dia seguinte. Nosso foco é garantir que ninguém espere por cuidado”, explica. Com os avanços recentes no tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as chances de cura aumentam e, com elas, cresce também a esperança. Para Larissa, o diferencial do Hospital de Base está no olhar integral. “Não é só sobre o medicamento. É sobre orientar, conversar, explicar efeitos colaterais, oferecer suporte psicológico e nutricional. É sobre estar presente em cada fase. Hoje, o câncer de mama tem tratamento eficaz e muitas pacientes saem curadas. Mas o que realmente transforma é o cuidado humano, o olhar atento, o toque gentil. Isso é o que cura de verdade”, reforça. *Com informações do IgesDF  

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Via Estrutural recebe vistoria de técnicos do GDF e de executores da obra

Nesta sexta-feira (17), foi realizada uma visita técnica na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), conhecida como Via Estrutural; com a presença do presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Fauzi Nacfur Júnior; do superintendente de Obras do órgão, Cristiano Cavalcante; do engenheiro e diretor do 3° Distrito Rodoviário, Jarbas da Silva; e de representantes do consórcio responsável pela execução da obra de pavimentação rígida de concreto na rodovia.  O objetivo da visita foi avaliar pessoalmente as patologias encontradas e eliminá-las junto ao consórcio que executou a obra. Após relatos e constatação de fissuras em alguns trechos, o DER-DF monitora e realiza intervenções técnicas previstas para manter sua integridade estrutural. A recuperação é realizada sem custos e os serviços são realizados no período noturno, após as 22h, para causar menos impacto no trânsito. A DF-095, por onde trafegam aproximadamente 100 mil veículos por dia, foi a primeira rodovia do Distrito Federal pavimentada integralmente em concreto, é considerada um símbolo de modernidade e segurança viária. O objetivo da visita foi avaliar pessoalmente as patologias encontradas e eliminá-las junto ao consórcio que executou a obra | Foto: Divulgação/DER-DF Durante a visita, o presidente Fauzi Nacfur explicou que pequenas fissuras superficiais são esperadas no comportamento natural do concreto sob variações climáticas e uso contínuo, e que tais falhas são prontamente identificadas e tratadas. "O concreto tem um comportamento diferente da massa asfáltica. Com o passar do tempo e as variações climáticas, podem aparecer pequenas fissuras superficiais, que são prontamente tratadas. O importante é que a estrutura permanece sólida, segura e com excelente trafegabilidade, vale lembrar que é uma estrutura com a durabilidade para 20 anos", afirma o presidente.  Inaugurada em 2023, a nova Estrutural transformou a mobilidade entre Brasília, Taguatinga e outras regiões, com mais de 26 km de extensão e sinalização moderna. A via tornou-se referência nacional em infraestrutura urbana, oferecendo fluidez no trânsito e redução de acidentes. O DER-DF ressalta que grandes obras exigem atenção contínua, e que manutenções corretivas fazem parte do protocolo técnico para pavimento de concreto. Ainda que ocorram fissuras superficiais, a estrutura principal permanece segura e confiável para os usuários. *Com informações do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)

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