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GDF Saúde se aproxima dos cinco anos com 104 mil beneficiários e mais de 3,3 mil prestadores credenciados

Lançado em 2020 após mais de uma década de expectativa desde a aprovação em 2006, o GDF Saúde consolidou-se como um marco na valorização dos servidores do Distrito Federal. Em quase cinco anos de atuação — que serão completados em 28 de outubro —, o plano já acumula 104 mil beneficiários atendidos por uma rede com 3.320 prestadores credenciados. “A ideia é ser um benefício do servidor. Mas ele não é apenas um benefício, é um investimento em qualidade de vida para o servidor e para a família dele. Era um plano muito aguardado e que é considerado um patrimônio do servidor. Nós, como governo, fazemos um esforço muito grande para atender essa necessidade e isso é reconhecido”, afirma o diretor-presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF), Rodrigo Ramos Gonçalves. O gestor destaca que o plano tem, inclusive, um caráter social: “A inclusão de beneficiários acaba tendo um reflexo positivo no SUS (Sistema Único de Saúde), porque tiramos uma pressão na rede pública. Vários dos servidores têm a opção via GDF Saúde para serem atendidos e abrem espaços no SUS a outros cidadãos”, complementa. No Distrito Federal, o GDF Saúde já ocupa o terceiro lugar entre os maiores convênios e corresponde a 10% de todo o mercado de plano de saúde, segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No Distrito Federal, o GDF Saúde já ocupa o terceiro lugar entre os maiores convênios e corresponde a 10% de todo o mercado de plano de saúde | Foto: Divulgação/Inas-DF De 2020 até julho deste ano, o convênio registrou 2,1 milhões de consultas eletivas e de pronto-socorro, 143,4 mil internações de urgência e eletivas, além de 1,68 milhão de sessões de terapias ambulatoriais e hospitalares. Entre os serviços mais utilizados estão os atendimentos de emergência e o acompanhamento clínico. “Temos um leque muito aberto, com várias especialidades. Mas percebemos que as pessoas utilizam para fazer o check up anual e o acompanhamento clínico. As mulheres fazem os exames ginecológicos e a prevenção da mama, já os homens usam bastante para a questão do exame de próstata. Além dos serviços de emergência, já que ocorrências acontecem e temos que ter esse pronto apoio”, explica Gonçalves. “A ideia é ser um benefício do servidor. Mas ele não é apenas um benefício, é um investimento em qualidade de vida para o servidor e para a família dele. Era um plano muito aguardado e que é considerado um patrimônio do servidor. Nós, como governo, fazemos um esforço muito grande para atender essa necessidade e isso é reconhecido” Rodrigo Ramos Gonçalves, diretor-presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF) Atualmente, 60% dos beneficiários são mulheres, com média de idade de 47 anos. Do total, 60% são titulares e 40% dependentes. “É um plano muito valorizado pelo servidor. Muitos não teriam outra opção no mercado, com os preços e a qualidade da rede”, defende o diretor-presidente. Hoje, a mensalidade varia de R$ 578 a R$ 1.538 para titulares e de R$ 225 a R$ 853 para dependentes, a depender da faixa etária. A rede credenciada é composta por 2.932 clínicas e centros de especialidade, 317 laboratórios de diagnóstico, 57 hospitais (gerais, especializados, de transição e do dia), 8 serviços de atenção domiciliar, 5 associações médicas e 1 cooperativa médica. Próximos passos Em expansão, o GDF Saúde aposta em outras iniciativas para ampliar o atendimento aos beneficiários. A primeira delas é a implementação da telemedicina, viabilizada por meio de contrato firmado com um prestador especializado. O serviço oferece consultas online em clínica geral e pediatria, garantindo mais agilidade, comodidade e acesso à assistência médica. “Estamos em conversas para fazer um aditivo e atender também a especialidade de psicologia, porque temos uma preocupação com a saúde mental. É um problema crescente e a telemedicina vai dar flexibilidade ao atendimento”, destacou o diretor-presidente. A próxima etapa desse crescimento gira em torno da inclusão do serviço de Atenção Primária à Saúde e ampliação do serviço de atenção domiciliar. No caso da Atenção Primária, o objetivo é evitar descompensação e agravamento da saúde, principalmente, de pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. O formato está em fase de construção e levantamento de preços. De 2020 até julho deste ano, o convênio registrou 2,1 milhões de consultas eletivas e de pronto-socorro, 143,4 mil internações de urgência e eletivas, além de 1,68 milhão de sessões de terapias ambulatoriais e hospitalares “A ideia da Atenção Primária é criar uma espécie de porta de entrada e acompanhamento. Não vai ser obrigatório. A pessoa vai ter flexibilidade, mas vamos captar os beneficiários para entrar no circuito da Atenção Primária. É uma concepção de que vai ter um médico de comunidade acompanhando e direcionando o paciente dentro da rede. Ele não vai precisar ir em vários consultórios, vai ter um ponto focal de acompanhamento e histórico”, adianta Rodrigo Ramos Gonçalves. Já no caso da atenção domiciliar, o Inas-DF trabalha para ampliar a atuação do serviço, para casos como a necessidade de continuidade de medicação e curativos. “É uma forma de dar mais qualidade de vida ao beneficiário na desospitalização ou até evitando o deslocamento para um hospital, evitando risco de infecção hospitalar. Com isso, os pacientes terão condições de receber alguns tratamentos em casa, a partir de certo nível de situação, para que eles tenham um atendimento doméstico, com mais segurança e perto do convívio familiar”, acrescenta o diretor-presidente. Linha do tempo Em março de 2006 foi aprovada a lei que criou o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal, entidade responsável pela implantação e gestão do GDF Saúde. Apenas em 2019, foi criada a equipe responsável pelos estudos para implantação do plano e, em outubro, foi finalizado o primeiro plano de negócios. Em julho de 2020, o Inas assinou um acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Economia e o Banco de Brasília (BRB) de fornecimento de sistema operacional de informática e central de atendimento. Em outubro do mesmo ano, o GDF Saúde foi lançado oficialmente em cerimônia no Palácio do Buriti no dia do servidor público, que se comemora em 28 de outubro.  

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Rede pública de saúde do DF está pronta para atender casos suspeitos de intoxicação por metanol

Nesta sexta-feira (3), a subsecretária-adjunta de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Edna Maria Marques, e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, detalharam as medidas de assistência e fiscalização relacionadas aos casos suspeitos de intoxicação por metanol no Distrito Federal. Segundo Marques, a rede pública está pronta para acolher casos emergenciais. “A população pode ficar tranquila. Hospitais regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão preparados para receber pacientes com casos suspeitos, realizar exames e, se necessário, encaminhar à Unidade de Tratamento Intensivo [UTI]." Vigilância Sanitária reforça a fiscalização para coibir a venda de bebidas adulteradas | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde O subsecretário reforçou a importância da fiscalização constante para coibir a venda de bebidas adulteradas. “De janeiro de 2025 até o momento, já fiscalizamos 1.342 estabelecimentos, com 161 autuações e apreensão de 896 litros de produtos clandestinos. Sabemos que esse trabalho contínuo é fundamental para garantir a segurança da população”, ressaltou. Martins também lembrou da ampliação da Operação Quinto Mandamento — cuja nova vertente inclui fiscalizar distribuidoras de bebidas alcoólicas. Por meio dela, ações diárias da Vigilância Sanitária do DF são realizadas em diversas Regiões Administrativas (RAs). A mais recente ocorreu em Ceilândia e Vicente Pires, que resultou na apreensão de 19 litros de bebidas clandestinas.  [LEIA_TAMBEM]“Além de orientar e educar os comerciantes, a fiscalização verifica o licenciamento dos estabelecimentos, os rótulos, as datas de validade e outros critérios para que, de fato, seja analisada a procedência desses produtos”, explicou o subsecretário.  Casos no DF Até a publicação desta matéria, a capital federal registrou dois casos suspeitos de intoxicação por metanol. O último, identificado nesta sexta (3), foi de um homem de 47 anos, atendido na UPA de Brazlândia e transferido para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O primeiro ocorreu na quinta (2), quando o rapper Hungria deu entrada em um hospital particular de Brasília apresentando sintomas semelhantes aos da intoxicação. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Programa Mulheres Mil ganha documentário sobre o impacto na vida de cidadãs

Exibido no Cine Brasília, nessa quinta-feira (2/10), o documentário Mulheres Mil representa a publicização de um programa que tem devolvido a dignidade e a liberdade de mais de 3.500 mulheres do Distrito Federal. A estreia reuniu um grande público da Secretaria de Educação (SEEDF), além de familiares e participantes do programa que prestigiaram o evento. Após a entrada do público na sala de cinema, foi realizada uma breve fala das mulheres que fazem o Programa Mulheres Mil acontecer. Estiveram presentes a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; a secretária da Mulher, Giselle Ferreira; a coordenadora-geral do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Beatriz Natividade; a diretora de Educação Profissional da SEEDF, Joelma Bonfim; a gestora pedagógica do Programa Mulheres Mil, Flávia Rabelo; a assistente social do Programa, Jackeline Pedrosa; a vice-diretora da Escola Técnica do Guará, Eliane Neres; a gerente do Centro de Convivência (Cecon) Gama - Unidade de Ensino Remota, Jaqueline Lima; e a egressa do curso Camareira em Meios de Hospedagem, Ana Maria Araújo. Documentário 'Mulheres Mil' foi exibido pela primeira vez em uma sessão no Cine Brasília | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Uma das estrelas do documentário, Ana Maria Araújo, de 34 anos, moradora do Setor de Chácaras de Santa Luzia, na Estrutural, prestigiou o evento ao lado dos seus filhos. Na época em que fez o curso, Ana relembra as dificuldades. Com um filho recém-nascido, e com o diagnóstico de depressão pós-parto, ela achou no programa uma forma de descontrair e socializar com outras pessoas. “Eu comecei o curso de camareira logo após essa depressão pós-parto. Conheci novas pessoas, fiz amizades e acabei tendo uma rede de apoio de outras mulheres. O documentário foi importante para mostrar a realidade. Muitas vezes eu pensei em desistir, mas minhas colegas não deixaram, quando o neném queria chorar, uma pegava, outra dava mamadeira, a gente se ajudava”, contou Ana. Dignidade e liberdade A coordenadora adjunta do Pronatec, que faz parte da Diretoria de Educação Profissional da Secretaria de Educação, Amanda Miranda, contou um pouco sobre a transformação que acontece ao longo do curso. “Esse programa é uma política pública, em parceria com o Ministério da Educação, por meio do Pronatec e da Diretoria de Educação Profissional da SEEDF, que vai além da qualificação profissional. Elas terão uma geração de renda, outro posicionamento na sociedade. A gente abrange todas as mulheres em situação de vulnerabilidade social, para além delas, também atendemos àquelas advindas do sistema prisional”.  A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa na vida das mulheres do Distrito Federal. “Esse programa não é apenas um certificado, é uma profissão que surge a partir daí. Não é só conhecimento, é dignidade e liberdade”. Ela ainda reforçou: “O que vocês vão ver aqui no documentário são mosaicos de coragem, um grito de liberdade de mulheres que passaram por um curso de formação e que estão transformando a vida delas e de suas famílias”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, prestigiou o evento e conversou com as protagonistas do documentário A diretora de Educação Profissional da SEEDF, Joelma Bonfim, explicou a importância de abrir um leque de possibilidades para essas mulheres. “Tirar ela de uma condição, que muitas vezes, é uma dor e mostrar que tem o direito de viver, de compartilhar essas emoções com seus filhos e fazer uma transformação familiar e da comunidade, é realmente algo maravilhoso”.  As protagonistas do documentário afirmaram que aprenderam sobre diversos segmentos, como empreendedorismo e saúde da mulher, além dos próprios conteúdos dos cursos, que dividem-se entre: artesã de pintura em tecido, auxiliar de farmácia de manipulação, assistente administrativo, assistente de recursos humanos, barista, brigadista particular, camareira em meios de hospedagem, copeira, costura industrial do vestuário, cuidadora de idosos, costura de máquina reta e overloque, manicure e pedicure, massagista, operadora de computador, porteira e vigia, recepcionista, entre outros.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Emater-DF, Seagri e produtores rurais discutem avanços na cadeia da carne e do leite no DF

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DF terá 50 pontos de vacinação neste sábado (4). Confira os locais

Quem estiver com alguma vacina em atraso tem a chance de ficar protegido neste sábado (4). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 50 locais de atendimento para todas as faixas etárias. Os imunizantes serão aplicados conforme o calendário de rotina. Se necessário, a pessoa poderá receber mais de uma vacina na mesma ocasião.  No Itapoã, a imunização integra o evento GDF Mais Perto do Cidadão, das 9h às 12h, na Praça dos Direitos. Já no Sol Nascente, o Carro da Vacina percorrerá ruas do trecho 3, enquanto uma equipe fixa atenderá no Fort Atacadista. Também haverá atendimento em 47 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de Norte a Sul do DF. A lista completa de endereços e horários está disponível no site da SES-DF. É importante levar o documento de identificação e a caderneta, a fim de ser verificada a situação de cada pessoa. Se esta última tiver sido extraviada, ainda assim será possível se vacinar. No domingo (5), a imunização não ficará disponível, mas, na segunda-feira (6), as mais de 100 salas de vacina da SES-DF reabrem com atendimento normal.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF amplia rede de acolhimento a vítimas em situação de violência e registra já mais de 25 mil atendimentos em 2025

“Eu cheguei aqui de uma forma bem vulnerável, debilitada, sem apoio da família e sem saber para onde correr. Hoje, posso dizer que encontrei uma nova vida, uma rede de apoio que me deu forças para recomeçar.” O relato é de Joana*, mãe solo de cinco filhos, que durante cinco anos viveu um relacionamento abusivo e foi vítima de violência, sendo mantida em cárcere privado por mais de dois anos. Joana chegou ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) há seis meses. Desde então, participa do grupo psicossocial Virando a Página, que ocorre de forma remota às quartas-feiras e reúne cerca de 30 participantes — os encontros são conduzidos por um psicólogo. Além disso, Joana passou a frequentar toda quinta-feira à tarde os cursos de artesanato do Ceam, onde tem aprendido fuxico, tapeçaria, crochê e bordado. Hoje, além do acompanhamento psicológico e social, ela recebe o Bolsa Família e o auxílio aluguel social, benefício temporário de R$ 600 mensais destinado a mulheres em situação de violência doméstica que precisam deixar suas casas para viver com segurança. Joana* encontrou ajuda no Centro Especializado de Atendimento à Mulher para sair do ciclo de violência que vivia em seu relacionamento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rede em expansão Histórias de superação como a de Joana refletem o fortalecimento da rede de atendimento no Distrito Federal. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas. As unidades oferecem escuta qualificada, orientação jurídica, apoio psicossocial e encaminhamentos para a rede de proteção. A Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo permanecem como referências de assistência, enquanto os novos centros, núcleos especializados e unidades móveis reforçam a capilaridade dos serviços. "A missão da Secretaria da Mulher é a prevenção, a informação. Quando acontece a violência, a gente tem que enfrentar; mas a gente quer que ela não aconteça e é por isso que a gente tem feito essa política de levar campanha, de levar informação e de, cada vez mais, ampliar os nossos espaços públicos. Nós saímos de 14 unidades para 31 unidades, este ano inauguramos quatro Centros de Referência da Mulher Brasileira para ampliar essa rede. Porque nós, mulheres, temos uma tripla jornada e se a mulher não vai buscar seu apoio, buscar sua informação, a informação tem que ir até ela”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 24.983 atendimentos psicossociais em todas as unidades, com 11.226 mulheres acolhidas, conforme dados do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio. A ampliação da rede foi possível graças ao aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Em 2020, pouco mais de R$ 10,3 milhões foram aplicados. No ano passado, o valor empenhado chegou a $86,9 milhões. “Quem cuida de uma mulher, cuida de uma família, cuida de uma geração. Se a mulher está bem, com certeza nós vamos ter um mundo melhor. Então, é um investimento. Este é um governo amigo da mulher”, acrescenta a secretária. “Com o investimento contínuo e a expansão de nossa rede de acolhimento, mostramos o compromisso de nossa gestão em proteger e garantir o desenvolvimento integral de cada mulher. Nosso objetivo é que todas tenham acesso rápido e humanizado a serviços públicos e oportunidades para alcançar sua autonomia financeira. São políticas públicas que transformam vidas, tornando o DF um lugar cada vez melhor para as mulheres”, emenda a vice-governadora Celina Leão. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas Responsabilização dos agressores A rede também atua na reeducação de homens autores de violência. Por meio de encontros com grupos reflexivos, o atendimento busca romper padrões de comportamento e prevenir reincidência. João* foi um dos assistidos. “No início, cheguei acanhado, fechado; mas fui acolhido e percebi que muito do que eu achava que estava certo era errado. Mudei meu jeito de pensar e agir. Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família”, relata. Segundo ele, o espaço funciona como uma oportunidade de reflexão. “Quando uma mulher é agredida, o silêncio protege o agressor, mas o agressor também precisa se proteger dele mesmo, porque cada violência só o aprisiona mais. Esse programa me deu coragem para mudar”, desabafa. A rede de acolhimento também atua na reeducação de homens autores de violência. "Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família", relata João*, um dos assistidos Denúncia Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil); 190 (Polícia Militar); 156, opção 6 (Central 156 do GDF); 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico a mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher. *Todos os personagens usaram nome fictício por questões de segurança

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Secretaria de Saúde confirma segundo caso suspeito de intoxicação por metanol

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou, nesta sexta-feira (3) à tarde, a notificação do segundo caso suspeito de intoxicação por metanol, feita pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia. Trata-se de um homem de 47 anos, residente em Goiás. O paciente já foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O primeiro caso, notificado nesta quinta (2), é de um paciente de 34 anos internado no hospital DF Star. Ainda não há confirmação, em nenhuma das duas situações, de se tratar efetivamente de intoxicação por metanol.  Casos suspeitos O paciente mora no estado de Goiás e está internado na UTI do HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF  Ambos os casos cumprem os critérios de definição de caso suspeito, de acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde. É considerado suspeito o paciente com história de ingestão de bebidas alcoólicas que apresente, após 12 horas da ingestão, a persistência ou piora de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: sintomas compatíveis com embriaguez acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite ou manifestações visuais, incluindo visão turva, borrada, escotomas (pontos cegos na visão) ou alterações na acuidade visual.  Ações [LEIA_TAMBEM] “O Governo do Distrito Federal (GDF) está tomando todas as medidas necessárias”, enfatizou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. As unidades da pasta estão preparadas para atender eventuais casos suspeitos. A orientação é procurar um dos hospitais do Sistema Único de Saúde ou uma Unidade de Pronto Atendimento. “A embriaguez, em geral, não tem mais sintomas em 12 horas. Se passar das 12 horas ou houver sintomas específicos, como dor abdominal ou alterações de acuidade visual, o caso pode ser considerado suspeito”, explica a secretária-executiva de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Marques.  Conforme a secretária-executiva, os profissionais de saúde vão oferecer o tratamento padronizado aos pacientes com sintomas de embriaguez, como hidratação. Caso o quadro clínico indique a possibilidade de intoxicação, já há protocolos definidos para o atendimento, como a realização de exames complementares, como a gasometria arterial. Todos os hospitais da SES-DF e as Unidades de Pronto Atendimento estão prontos para eventuais casos suspeitos. “A Vigilância Sanitária age de maneira preventiva, visando a segurança da população” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde Profissionais de saúde, tanto de unidades da rede privada quanto da rede pública, podem contar com apoio 24 horas do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), unidades da Secretaria de Saúde com servidores aptos para tirar dúvidas e registrar as ocorrências.  Prevenção A Divisão de Vigilância Sanitária, vinculada à SES-DF, também ampliou as ações, realizadas em parceria com outros órgãos do GDF, como a Polícia Civil, Polícia Militar e DF Legal. “A Vigilância Sanitária age de maneira preventiva, visando a segurança da população”, acrescenta o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Gama recebe Feira do Trabalho e do Campo a partir de segunda-feira (6)

De 6 a 11 de outubro, o Gama recebe a 3ª edição da Feira do Trabalho e do Campo, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) em parceria com o Instituto Acolher. O evento é gratuito e promete transformar a cidade em um espaço de oportunidades, aprendizado e celebração da cultura local. A feira reúne produtores rurais, artesãos e pequenos empreendedores, criando um ambiente de exposição e comercialização de produtos, além de oferecer oficinas, cursos e palestras voltados à capacitação profissional e ao fortalecimento do empreendedorismo local. A feira terá oficinas, cursos e palestras voltados à capacitação profissional e ao fortalecimento do empreendedorismo local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A programação inclui, ainda, atrações culturais e artísticas, com destaque para a participação de talentos da região, valorizando a identidade e a diversidade do Distrito Federal. “A Feira do Trabalho e do Campo é uma celebração da força da comunidade. Aqui, unimos desenvolvimento econômico, sustentabilidade e inclusão produtiva, criando oportunidades reais para todos”, afirma Tamires Rodrigues, presidente do Instituto Acolher. "É uma oportunidade de dar visibilidade ao trabalho dos pequenos produtores, fomentar parcerias e abrir novos caminhos para geração de renda e desenvolvimento sustentável" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Mais do que uma vitrine de produtos e serviços, a feira se consolida como um espaço de integração entre campo e cidade, aproximando a população de iniciativas que geram trabalho, renda e desenvolvimento sustentável para o DF. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a Feira do Trabalho e do Campo traz visibilidade. “É uma importante iniciativa para valorizar a agricultura familiar e fortalecer a economia local. É uma oportunidade de dar visibilidade ao trabalho dos pequenos produtores, fomentar parcerias e abrir novos caminhos para geração de renda e desenvolvimento sustentável”, afirmou o secretário. Destaques da Programação Feira de Produtos Rurais e Artesanato – diariamente, das 8h às 18h Cursos de Gestão Financeira e Plano de Negócios (das 8h às 11h) Cursos de Cooperativismo e Autogestão (das 14h às 17h) Oficinas temáticas Fuxico Sustentável Meio Ambiente e Sustentabilidade Biojóias e Artesanato Natural Feiras Solidárias Cooperar é Mais do que Somar Palestras Soberania alimentar e produção orgânica Direitos do microempreendedor *Com informações da Sedet-DF  

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