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Encerramento do “Elas Conversam sobre Reforma Tributária” ressalta excelência do debate

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Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro

A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”,  declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou.  O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou.  Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação

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Fundo de Conservação do Cerrado tem regras de funcionamento criadas

Servidores e gestores do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) se reuniram, nesta quinta-feira (4), para a assinatura da instrução normativa (IN) que estabelece as regras de funcionamento e aplicação dos recursos do fundo privado de compensação ambiental no Distrito Federal, o Fundo de Conservação do Cerrado (FCC). O fundo será de grande importância para a preservação ambiental no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo a IN, o Brasília Ambiental ficará responsável por estabelecer diretrizes estratégicas, definir prioridades anuais, acompanhar os pagamentos de empreendedores, supervisionar os gestores financeiro e operacional, e consolidar as demandas das Unidades de Conservação no Plano Anual de Execução (PAE). Também caberá ao órgão aprovar a entrega de bens e serviços, assegurar a conformidade legal e garantir transparência na gestão dos recursos por meio de um portal público. O fundo será administrado pelo Banco de Brasília (BRB), que ficará encarregado de gerir os recursos, elaborar o estatuto social, investir os valores conforme as regras definidas, manter liquidez para os projetos, produzir relatórios periódicos e apoiar auditorias, garantindo a integridade financeira. O coordenador do grupo de trabalho que deu origem ao fundo, Marcos João da Cunha, comemorou a concretização do regramento: “Desde o início sabíamos que não seria fácil. Foram inúmeros encontros e reuniões. Mas o resultado desse trabalho nos deixa muito contentes com todas as possibilidades que se abrem para a gestão das nossas Unidades de Conservação.” "Sua importância reside em garantir a sustentabilidade do desenvolvimento, assegurando recursos para a conservação e recuperação do meio ambiente" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão lembra a importância do fundo para a preservação do meio ambiente. “É um mecanismo financeiro essencial para contrabalançar os impactos ambientais causados pelos empreendimentos. Sua importância reside em garantir a sustentabilidade do desenvolvimento, assegurando recursos para a conservação e recuperação do meio ambiente. Desburocratizá-lo mostra como nossa gestão está engajada em criar condições efetivas para o desenvolvimento sustentável do Distrito Federal”, acrescentou. O fundo será constituído pelos recursos de compensações ambientais previstas nas leis federal nº 9.985, complementar nº 827, de 22 de julho de 2010. O parágrafo único estabelece que fica vedado, no fundo, o ingresso de receitas alheias à compensação ambiental. O texto da instrução normativa, agora, segue para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações do Brasília Ambiental

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Servidores da Novacap recebem a Medalha do Mérito Buriti

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Planetário de Brasília recebe edição especial do projeto Ciência na Estrada

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) promove, no dia 5 de dezembro, às 19h, o encerramento da 10ª edição do projeto Ciência na Estrada, no Planetário de Brasília. Uma iniciativa que se consolidou como referência na democratização do conhecimento científico e na promoção de experiências tecnológicas para todas as idades. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso pelo Sympla. O secretário da pasta, Rafael Vitorino, reforça a dimensão social e estratégica do projeto. “O Ciência na Estrada mostra que a ciência se faz perto das pessoas. Quando levamos tecnologia, experimentação e encantamento para dentro das comunidades, despertamos talentos, criamos oportunidades e fortalecemos a educação. O sucesso dessa edição comprova que o DF quer e precisa de iniciativas que aproximem a população do futuro”, afirma ele. Ao longo de 2025, o programa percorreu nove regiões administrativas — Ceilândia, Samambaia, Sobradinho, Guará, Santa Maria, Vicente Pires, Brazlândia, Arapoanga e Sol Nascente — envolvendo mais de 55 mil participantes com atividades práticas, oficinas interativas, experimentos e ações de divulgação científica. A iniciativa que se consolidou como referência na democratização do conhecimento científico e na promoção de experiências tecnológicas para todas as idades | Foto: Divulgação/Secti-DF Realizado pela Secti-DF, em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex), o projeto nasceu com a missão de despertar a curiosidade científica de crianças, jovens e adultos e ampliar o acesso à inovação em regiões com pouco contato com atividades tecnológicas estruturadas. Experiências imersivas no encerramento A última edição do ano traz uma programação especial com destaque para o Ônibus Viagem Insólita — uma estrutura que simula uma nave espacial, equipada com realidade virtual 360°, jogos digitais e atividades sensoriais que transformam o aprendizado em aventura. A jornada de 2025 também contou com a presença de divulgadores científicos renomados no país, que enriqueceram etapas anteriores do circuito: · Sérgio Sacani (Space Today) · Domingos dos Santos · Victor Hespanha, segundo brasileiro a ir ao espaço · Pedro Pallotta (Space Orbit) · Pido Biologia Uma iniciativa que transforma realidades Combinando tecnologia, metodologia interativa e participação comunitária, o Ciência na Estrada impactou comunidades de diferentes perfis e idades, fortalecendo a cultura científica no DF e aproximando famílias, estudantes e educadores de temas essenciais para o desenvolvimento social e econômico. Nova Exposição Além da programação, o público poderá visitar a exposição Meteoritos, que fica no primeiro andar do Planetário, ampliando ainda mais a experiência educativa desta edição especial. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)

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Brasília Ambiental lança normativos para criação do Fundo de Conservação do Cerrado

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Coral leva música, esperança e conforto a pacientes do Hospital de Base

Os corredores da enfermaria de oncologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), foram preenchidos por música e emoção nesta quinta-feira (4). A convite da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o Coral Arautos do Evangelho realizou uma apresentação para proporcionar acolhimento, esperança e momentos de leveza a pacientes, familiares e profissionais de saúde. A cantata marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama e coordenada pela chefia-executiva de Políticas Sociais. “Durante a cantata, você se desconecta do mundo e apenas sente o momento. Estou muito feliz de trazer o grupo para os corredores do hospital”, afirma Mayara. Uma cantata de Natal percorreu os corredores do HBDF nesta quinta (4); a apresentação marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Para a gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, a iniciativa oferece conforto e cuidado integral. “Nós entendemos que o cuidado com o paciente engloba o físico, a mente e o espiritual. Quando damos esse apoio completo, conseguimos contribuir até para a recuperação”, destaca. Hélcia Chaia, integrante do coral, explica que a missão do grupo é levar alegria e consolo a quem enfrenta momentos difíceis. “Estar aqui se alinha ao nosso desejo de transmitir esperança e confiança àqueles que estão sofrendo”, completa. [LEIA_TAMBEM]O coral percorreu os corredores do 10º andar espalhando beleza e música. Entre os pacientes que acompanharam o momento estava Arnaldo Duarte Saião, 67 anos — ele fez diversos registros com o celular enquanto seguia o grupo. Diagnosticado com um tumor na amígdala, Arnaldo está internado há cerca de um mês. As dificuldades para falar não o impediram de expressar sua emoção ao ouvir o coral. Missionário, ele elogiou a iniciativa e disse que “até os anjos no céu estão felizes”. A chefe do Serviço de Assistência, Kelly Marques, reforça que ações de humanização são fundamentais no cuidado ao paciente. “Precisamos olhar para o todo, não apenas para a doença, mas também para o aspecto social. Momentos de lazer que promovem descontração em meio ao tratamento geram muita alegria”, finaliza. Durante a ação, os pacientes também receberam kits de higiene pessoal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Inovação e cuidado: projeto apoiado pela FAPDF propõe modelo para fortalecer saúde emocional estudantil

O aumento de sintomas como ansiedade, depressão, irritabilidade, uso abusivo de telas e ideação suicida entre adolescentes tem mobilizado escolas e famílias em todo o país. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o suicídio está entre as principais causas de morte de jovens de 15 a 29 anos, o que reforça a necessidade de ações preventivas que fortaleçam fatores de proteção desde a escola. Nesse cenário, a professora Kátia Vanessa Pinto de Meneses, do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília (UnB), coordena o projeto "Educação existencial e sentido para a vida", apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Espontânea (2022), desenvolvido em escolas públicas do Distrito Federal. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco. “Os adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis ao sofrimento silencioso. A intervenção busca ampliar a percepção de sentido da vida, fortalecendo fatores de proteção que previnem tédio, apatia, desesperança e impulsividade”, explica a pesquisadora. Baseada na Logoterapia, abordagem criada pelo psiquiatra e neurologista austríaco Viktor Frankl, a metodologia adapta conceitos existenciais — como liberdade, responsabilidade, sofrimento e propósito — para atividades pedagógicas que incluem diálogos socráticos, narrativas, fábulas, metáforas e dilemas morais. A linguagem e o formato foram ajustados para estudantes mais jovens, com dinâmicas curtas, exemplos concretos e espaços seguros de reflexão. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco | Fotos: Arquivo Pessoal Fundamentação pedagógica e adaptação da metodologia para adolescentes mais jovens A intervenção desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) tem origem em um modelo metodológico elaborado por Thiago Aquino, autor do livro Sentido da Vida e Valores no Contexto da Educação: Uma Proposta de Intervenção à Luz do Pensamento de Viktor Frankl, que inicialmente foi aplicado a estudantes mais velhos, com maior capacidade de abstração e autorregulação. Para ser implementada no ensino fundamental, a equipe precisou adaptar a proposta, preservando sua coerência teórica e seu rigor metodológico, mas respeitando as características cognitivas e emocionais da adolescência inicial. A versão revisada mantém os princípios centrais da intervenção — reflexão existencial, discussão de valores e exploração do sentido da vida — porém reorganiza sua forma de apresentação para torná-la acessível a estudantes mais jovens. As adaptações incluem linguagem mais simples, atividades mais curtas e lúdicas, exemplos próximos da realidade escolar e o uso de narrativas que facilitam a identificação imediata. Essas escolhas dialogam com teorias construtivistas e socioemocionais, reconhecendo que muitos dos processos de elaboração simbólica ainda estão em desenvolvimento nessa fase. Do ponto de vista emocional, a metodologia considera a menor capacidade de autorregulação típica desse período, oferecendo atividades que promovem segurança, acolhimento e expressão guiada de sentimentos. Assim, os conteúdos existenciais tornam-se não apenas compreensíveis, mas também eticamente adequados e emocionalmente manejáveis. Nesse processo, o projeto mobiliza estratégias pedagógicas amplamente reconhecidas na educação humanista e socioemocional: os diálogos socráticos estimulam questionamentos abertos e construção ativa de sentido; as analogias tornam conceitos abstratos mais concretos e próximos da experiência cotidiana; as fábulas funcionam como espaços simbólicos seguros, permitindo projeção emocional sem exposição direta; os dilemas morais incentivam o raciocínio ético, a consideração de diferentes perspectivas e o desenvolvimento de critérios internos de decisão. Em conjunto, essas estratégias fortalecem autoconhecimento, reflexão crítica, autonomia moral e propósito — pilares essenciais do desenvolvimento integral. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais Avaliação integrada e análise multicamadas Para mensurar os efeitos da intervenção, o estudo adotou um delineamento quanti-qualitativo, com sorteio das turmas entre grupo experimental e grupo controle e aplicação de pré e pós-teste. A escolha metodológica permitiu captar mudanças mensuráveis e transformações subjetivas de forma conjunta e rigorosa. No componente quantitativo, instrumentos padronizados avaliaram sentido da vida, afetos positivos e negativos e percepção de valores. A pesquisa utiliza o Questionário de Sentido da Vida, ferramenta validada internacionalmente que mensura dimensões como presença de propósito, clareza de metas, coerência existencial e engajamento na busca por sentido. O instrumento é fundamental para identificar mudanças pré e pós-intervenção no processo de amadurecimento emocional dos estudantes. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais. “Os dados quantitativos mostram a mudança. As narrativas mostram o caminho. Precisamos dos dois para compreender como o estudante elabora sentido, reconhece valores e transforma a forma de olhar para a própria vida”, destaca Kátia Meneses. A combinação das duas abordagens reforça que fenômenos como propósito, identidade e bem-estar emocional só podem ser avaliados de forma completa quando números e experiências dialogam. A metodologia também reduz interferências externas e aumenta a robustez dos achados. Impacto para políticas públicas e o papel estruturante da FAPDF Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência Os resultados demonstram que fortalecer o sentido de vida dos estudantes produz efeitos concretos no clima escolar. Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência. O engajamento escolar também cresce. Quando os estudantes compreendem o valor da escola para seus projetos pessoais, passam a se envolver mais nas atividades, demonstram maior persistência e ampliam foco e organização — favorecendo a aprendizagem. Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, esse impacto evidencia como a ciência aplicada transforma realidades educacionais: “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar. Ciência de qualidade salva vidas e orienta políticas públicas, e a FAPDF vai continuar apoiando iniciativas que façam essa diferença", ressalta. “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Além de viabilizar a intervenção, o financiamento da FAPDF permitiu a criação de vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais destinados à formação docente, com envolvimento de designers, editores e consultores pedagógicos. “O aporte da FAPDF tornou possível a criação de materiais didáticos físicos e digitais destinados à formação de professores, incluindo vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais de orientação”, destaca a pesquisadora. Essa estrutura tem potencial para integrar a metodologia ao Plano Distrital de Prevenção do Suicídio, à formação continuada de professores e a fluxos intersetoriais escola–saúde. A pesquisa também contribui para a criação de sistemas de monitoramento com indicadores de bem-estar emocional, engajamento, convivência e redução de comportamentos de risco. Expansão da metodologia e construção de uma política educacional continuada Com os resultados da fase piloto, o projeto prevê a ampliação da metodologia para outras escolas e níveis de ensino. Protocolos, materiais didáticos e guias de formação estão sendo estruturados para permitir replicação em diferentes faixas etárias, preservando rigor e sensibilidade ao tratar de temas existenciais complexos. A expansão inclui versões simplificadas para estudantes mais jovens, materiais aprofundados para o ensino médio e recursos específicos para apoiar o trabalho docente. A formação continuada é central nesse processo: ao formar multiplicadores, o projeto fortalece a autonomia das escolas na prevenção do vazio existencial e na promoção de bem-estar emocional. A estratégia também envolve articulação com gestores educacionais e integração da metodologia a políticas já existentes — como saúde mental escolar, convivência e currículos socioemocionais. Com evidências consolidadas e relatórios técnicos, o modelo pode se tornar política pública estruturante no DF. Novas linhas de pesquisa e inovação científica para o DF Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas Os achados abrem caminho para novas investigações voltadas ao sentido de vida, ao bem-estar e à convivência escolar. Uma das frentes é o desenvolvimento de intervenções digitais — aplicativos, plataformas gamificadas e ambientes virtuais que apoiem os estudantes na reflexão sobre valores, emoções e propósito. [LEIA_TAMBEM]Outro eixo envolve formação continuada de professores, investigando estratégias eficazes, modelos híbridos de capacitação e comunidades de prática. Há também potencial para criação de programas curriculares que integrem propósito, valores e saúde emocional à educação básica. Além disso, estudos longitudinais podem acompanhar trajetórias de sentido de vida, analisar impactos da intervenção em grupos específicos — como jovens com TDAH, dificuldades de aprendizagem ou alta vulnerabilidade social — e aprofundar relações entre sentido da vida, clima escolar e prevenção de comportamentos de risco. Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas. *Com informações da FAPDF

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