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Festival Next Level oferece oficinas sobre tecnologia e imersão no mundo gamer em Taguatinga
Uma imersão completa no universo dos games, da ciência e da inovação: a primeira edição do Festival Next Level já começou. O evento gratuito ocorre no Alameda Shopping, em Taguatinga, até o dia 15 de dezembro, sempre das 9h às 21h, com oficinas, palestras, museu interativo e, claro, arenas gamers com jogos nacionais e internacionais. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Associação Nacional de Jogos, Campeonatos, Equipes e Jogadores Eletrônicos (Anjo Games). O principal pilar do festival é a capacitação profissional com oficinas de introdução ao desenvolvimento de jogos no Construct, destinadas a pessoas com mais de 8 anos. São disponibilizadas 150 vagas, distribuídas em 15 turmas, com emissão de certificado de conclusão, com encontros das 10h às 11h e das 14h às 15h. As inscrições devem ser feitas por este link. A grade educativa também é composta por palestras sobre o mercado da tecnologia. Serão abordados temas como: o panorama geral do setor, com noções sobre a indústria de jogos e as áreas de atuação dos novos talentos; a criatividade e os primeiros passos do design para jogos, desde a interface a identidade estética; o passo a passo para a construção do primeiro jogo; e as profissões do futuro, com foco nas carreiras emergentes em TI, games, inovação digital e desenvolvimento de software. O principal pilar do festival é a capacitação profissional com oficinas de introdução ao desenvolvimento de jogos no Construct, destinadas a pessoas com mais de 8 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Iniciativas como esta são estratégicas porque unem o lúdico ao aprendizado técnico”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino. “O Distrito Federal tem um potencial enorme na economia criativa e no desenvolvimento de jogos. O papel da Secretaria é justamente fomentar esse ecossistema, garantindo que nossas crianças e adolescentes tenham as ferramentas necessárias para serem não apenas consumidores, mas criadores de tecnologia.” O presidente da Anjo Games, Lucas Vinícius Bezerra da Silva, destaca que o objetivo do festival é unir lazer e profissionalização. “O Next Level não é um espaço apenas de entretenimento, mas também de formação. Nossa premissa é que os alunos possam transformar a paixão de jogar em profissão, por isso trazemos oficinas e palestras no ramo de desenvolvimento de jogos, ciência, tecnologia e inovação”, observa. “O mercado de desenvolvimento de jogos tem se expandido desde a era dos primeiros Playstations e Super Nintendo até os dias de hoje.” O vice-presidente da Anjo Games, Silezio Batista, reforça o papel do festival em conectar o público com oportunidades na indústria. “Hoje em dia, quem não tem o mínimo de noção de tecnologia, com certeza vai ficar para trás. Então, tentamos trazer isso ao alcance de todos, para a galera ver que existe um mercado surgindo, ainda mais com a chegada da inteligência artificial”, afirma. Os estudantes Davi Freire, 15 anos, e Lúcio de Paula, 16, elogiaram o Festival Next Level Diversão Para quem gosta de tecnologia e videogames, o Festival Next Level é um paraíso. E os estudantes Davi Freire, 15 anos, e Lúcio de Paula, 16, são prova disso. “Nos amarramos no FIFA do Playstation e nos computadores. A tecnologia está avançando muito e um lugar como esse é importante para as pessoas se familiarizarem”, diz Davi. O amigo elogia a localização do evento e a oferta de conhecimento gratuito: “Tem muitas escolas em volta do shopping, então fica fácil vir para cá depois da aula. As pessoas podem vir para brincar, se distrair, e também para aprender, até porque não tem como pensar no futuro e dispensar a tecnologia.” O evento disponibiliza cinco arenas temáticas: Arena PC Gamer, Arena Corrida, Arena Console, Arena Fliperama e Arena Just Dance, com títulos como Tekken, Mortal Kombat, Street Fighter, FIFA, PES, Gran Turismo, Automobilista, Valorant, League of Legends, Roblox e outros clássicos e sucessos atuais. Além disso, o público pode aproveitar o Museu do Videogame, que proporciona uma viagem nostálgica pela evolução da indústria, com consoles criados a partir dos anos 1980. Para garantir a participação de pessoas com deficiência, a organização oferece um controle adaptado. Com o dispositivo, o jogador pode movimentar o personagem sem as mãos, utilizando a cabeça ou os pés, por exemplo. Acesse mais informações sobre o Festival Next Level pelas redes sociais.
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Audiência pública debate regulamentação da profissão de brigadista florestal
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou, nessa terça-feira (2), audiência pública para discutir a regulamentação da profissão de brigadista florestal. O encontro, solicitado pela deputada Célia Xakriabá e pelo deputado Nilto Tatto, contou com representantes de órgãos ambientais e da categoria. Célia Xakriabá presidiu parte da sessão e destacou a relevância da categoria, classificando os brigadistas como “verdadeiros heróis na proteção das nossas florestas e no combate aos incêndios”. Segundo ela, “essas pessoas dedicam suas vidas ao cuidado com a natureza, muitas vezes enfrentando situações de extremo risco, e é fundamental que haja reconhecimento e valorização de seu trabalho”. A parlamentar afirmou ainda que serão realizados diálogos junto aos órgãos e à sociedade civil para que a lei seja aprovada o mais breve possível. Já Nilto Tatto encerrou a sessão ressaltando a importância da categoria para a defesa do meio ambiente: “Celebramos indicadores positivos da política ambiental no Brasil, que só são possíveis graças ao trabalho realizado por vocês na ponta.” Encontro contou com representantes de órgãos ambientais e da categoria | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Os brigadistas florestais realizam um trabalho fundamental de prevenção e combate aos incêndios. Eles protegem vidas e promovem educação ambiental, essencial para a preservação do meio ambiente. A regulamentação dessa profissão é de suma importância não apenas para esses profissionais, mas para toda a sociedade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. Compromisso O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reafirmou o compromisso do instituto com os profissionais. “Brigadista de combate a incêndios florestais não quer competir com ninguém, ele quer apenas ser reconhecido pelo trabalho que faz e pelo tanto que oferece à humanidade na preservação do meio ambiente”, disse. Nemer usou a oportunidade para lembrar a importância do diálogo com a categoria, que sabe da sua necessidade. “Quando fazemos uma lei junto com quem será beneficiado por essa lei, as chances de errar são muito poucas. Parabéns pela iniciativa”, ressaltou. O brigadista do Brasília Ambiental, Célio Henrique, manifestou o sentimento de invisibilidade da categoria perante o serviço prestado à população: “Precisamos cuidar de nós também. Já cuidamos da fauna, da flora, dos recursos hídricos; além de combater o fogo, também fazemos o reflorestamento. Estamos aqui para tratar da regulamentação de uma profissão. Eu não entendo muito sobre leis, mas entendo que precisamos que os deputados façam essa lei para que nos sintamos parte de um todo”, desabafou. Rôney Nemer: “Quando fazemos uma lei junto com quem será beneficiado por essa lei, as chances de errar são muito poucas. Parabéns pela inciativa” Além dos parlamentares que solicitaram a audiência, dos brigadistas e do presidente do Brasília Ambiental, o encontro reuniu representantes de órgãos ambientais federais e distritais. Estiveram presentes, por exemplo: a coordenadora-geral do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo/Ibama), Flávia Saltini Leite; técnica administrativa em manejo integrado do fogo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Camila Lobo; e Rafael Gava, presidente da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV). *Com informações do Brasília Ambiental
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IgesDF reforça cuidados com equipamentos clínicos e inicia ciclo de conscientização e treinamentos
Até outubro deste ano, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) destinou mais de R$ 35 milhões para a aquisição de equipamentos de alta tecnologia destinados ao Hospital de Base (HBDF), ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ao Hospital Cidade do Sol (HSol) e às 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Parte desses investimentos ocorreu por meio de convênios com o Ministério da Saúde e por emendas parlamentares. Para garantir o uso adequado e preservar o parque tecnológico, o Instituto iniciou, nesta semana, uma campanha de conscientização acompanhada de um ciclo de treinamentos sobre boas práticas no manuseio dos dispositivos clínicos. As equipes já participam de capacitações oferecidas pelos fabricantes sempre que um novo equipamento é instalado, e esta nova etapa inclui uma requalificação voltada aos cuidados diários e ao uso responsável dos aparelhos. A iniciativa reforça orientações essenciais para manter os dispositivos em pleno funcionamento, entre elas o uso apropriado, a limpeza correta, o transporte cuidadoso, o armazenamento adequado e a atenção durante toda a operação. Esses cuidados reduzem danos, evitam interrupções e asseguram que os pacientes recebam atendimento contínuo e seguro. Profissionais do HBDF realizam estudo de caso em aparelho de tecnologia 3D | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Manutenção necessária O assessor da superintendência do HBDF, Márcio Pascoal, explica que recebe diariamente chamados relacionados ao funcionamento dos equipamentos. Muitos problemas surgem por desgaste natural ou falhas técnicas, mas há situações em que o uso inadequado resulta em paralisações temporárias. Segundo Pascoal, a equipe de manutenção busca solucionar os problemas com a maior agilidade possível, mas alguns reparos dependem de peças específicas ou exigem mais tempo de execução. O profissional destaca que a adoção de boas práticas ajuda a evitar danos mais graves. “Existem situações em que o dano é mais complexo ou envolve componentes que precisam de mais tempo para serem substituídos. Por isso é fundamental conscientizar os colaboradores sobre o uso correto e o cuidado diário, evitando interrupções prolongadas e prejuízos ao atendimento”, afirma. A gerente de Manutenção e Infraestrutura do IgesDF, Luana Lucchini, reforça a importância do cuidado contínuo. “Cada equipamento das nossas unidades é uma ferramenta essencial para salvar vidas. Pequenos descuidos podem gerar grandes prejuízos para a equipe e para os pacientes. Cuidar bem dos aparelhos é também cuidar de quem cuida”, observa. A chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia do HBDF, Eva Fernanda Muniz, destaca que a atenção aos equipamentos de imagem é determinante para a segurança dos profissionais e dos pacientes. Ela cita a ressonância magnética como exemplo. “Esse equipamento requer atenção especial, principalmente quanto à presença de objetos metálicos que podem ser atraídos violentamente pela máquina. Além de causar danos ao aparelho, esses objetos podem ferir quem estiver no ambiente”, explica. Avisos na entrada da sala de ressonância magnética do Hospital de Base reforçam os cuidados necessários com o equipamento Investimento em alta tecnologia Para qualificar ainda mais a assistência e garantir maior eficiência nos cuidados em toda a rede, o IgesDF vem ampliando seu parque tecnológico com equipamentos modernos e infraestrutura renovada. Entre os principais investimentos está a construção do novo Centro Cirúrgico do HBDF, que contará com 16 salas equipadas com tecnologia de ponta, incluindo duas destinadas a procedimentos robóticos. O Hospital de Base também recebeu, em 2025, um novo angiógrafo e uma ressonância magnética, única do tipo na rede pública do Distrito Federal. O aparelho realiza cerca de 15 exames de alta resolução por dia em áreas como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. A tecnologia também gera economia aproximada de 800 reais por exame, antes realizado em clínicas conveniadas. [LEIA_TAMBEM]No HRSM, o novo tomógrafo tem capacidade para processar entre 180 e 200 exames por dia, o que agiliza diagnósticos, melhora o fluxo assistencial e oferece imagens mais precisas para a equipe médica. Nas UPAs, o IgesDF entregou gasômetros capazes de analisar rapidamente parâmetros metabólicos e respiratórios dos pacientes. Além disso, seguem em construção sete novas unidades de Pronto Atendimento, que irão ampliar o acesso da população ao atendimento de urgência e emergência no Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Programa Incubadora Digital transforma o acesso à tecnologia e à inovação no DF
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), em parceria com o Instituto Sociocultural Humanidade Diversificada e Unida (HDUN), lançará o Incubadora Digital, o maior programa de inovação já estruturado para jovens e adultos do DF. A iniciativa tem a proposta de ampliar oportunidades e provocar transformações reais nas 35 regiões administrativas do DF. O projeto nasce com a missão de aproximar tecnologia, formação profissional e empreendedorismo de quem mais precisa. Duas carretas-escola totalmente equipadas vão circular por todo o DF, ofertando cursos, oficinas e atividades práticas diretamente nas RAs. Além disso, o programa terá uma sede fixa no Plano Piloto, destinada a capacitações complementares, mentorias e aprofundamento técnico. Entre os cursos oferecidos pelo Incubadora Digital estão drones e operações digitais e vendas online | Foto: Divulgação/Secti-DF [LEIA_TAMBEM]Laboratórios completos, computadores, drones, estúdios e equipamentos de ponta estarão à disposição dos participantes, sempre com acompanhamento de professores especializados e mentores experientes no ecossistema de inovação. Os cursos oferecidos são tecnologia e informática; marketing digital e produção de conteúdo; audiovisual; vendas online; empreendedorismo e modelos de negócio; drones e operações digitais; e inovação e desenvolvimento de projetos. O lançamento oficial será no dia 10 de dezembro, no Planetário de Brasília, e apresentará ao público toda a estrutura do programa, detalhando seu funcionamento, seus objetivos e impacto social esperado. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso na plataforma Sympla. A quantidade disponível de vagas por curso, horários e cronograma serão divulgados posteriormente no site oficial do projeto. *Com informações da Secti-DF
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Programa de Monitorização Contínua de Glicose completa 5 anos e melhora a vida de mais de 800 pacientes
Aos 27 anos, Milana da Silva lembra exatamente do dia em que descobriu que tinha a diabetes tipo 1. “Foi em 2018, uma semana depois de eu fazer 20 anos. Eu sentia muita sede, cansaço e dor na barriga. Quando fui ao hospital, veio a confirmação”, conta a fisioterapeuta. O choque inicial veio com uma rotina nova e difícil. “Eu tinha que furar o dedo toda hora. Teve vezes em que apliquei insulina demais e não comia o suficiente. Eu tive episódios de hipoglicemia de madrugada e meus pais ficavam muito preocupados”, diz. Segundo ela, a virada veio quando entrou no Programa de Monitorização Contínua de Glicose da Secretaria de Saúde (SES). Milana passou a usar o sensor do programa, um dispositivo fixado no braço que mede a glicemia o tempo todo e compartilha os dados com a SES. “Quando comecei a usar o sensor, achei uma maravilha. É rápido, prático. O gráfico mostra como a glicemia se comporta e dá para ver se apliquei demais ou de menos”, afirma Milana. Mais de 800 pessoas no DF participam do Programa de Monitorização Contínua de Glicose, criado em dezembro de 2020 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ela diz que o programa tornou um aparelho inacessível em algo possível. “Um sensor custa R$ 300. Eu preciso de dois por mês, o que dá R$ 600. Eu não ia conseguir pagar. Ainda bem que tem esse programa porque o sensor dá autonomia e qualidade de vida”, aponta a fisioterapeuta. Além dela, outras 846 pessoas no DF participam do Programa de Monitorização Contínua de Glicose, criado em dezembro de 2020. Segundo Eliziane Leite, endocrinologista do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedor), o DF é referência no tratamento de diabetes no Brasil. “Além do histórico de oferecer as melhores insulinas muito antes de o Ministério da Saúde incorporá-las para pacientes com diabetes tipo 1, também fomos pioneiros no programa de bomba de insulina e no programa de monitorização glicêmica”, destaca a médica. Quem tem direito Eliziane Leite explica que, para ser atendido no Cedor, o paciente precisa ser encaminhado pela Unidade Básica de Saúde (UBS). “Para participar do programa, o paciente precisa ter diagnóstico de diabetes tipo 1 há pelo menos dois anos, hemoglobina glicada igual ou acima de 8% e rotina de autocuidado”, esclarece a médica. Segundo ela, todo o processo de entrada é online: o paciente envia exames, dados do tratamento e a receita médica. Depois, uma equipe técnica avalia e autoriza o uso. “Temos ainda os critérios de continuidade no programa. O paciente precisa mostrar compromisso e comprovar que está usando bem a tecnologia”, complementa. O professor de Língua Portuguesa Lucas Ferreira conheceu o programa depois de ser encaminhado pela regulação e, há cerca de um ano, usa o sensor. “O glicosímetro, que precisa dos furos no dedo, só mostra um momento. Já o sensor mostra tudo: como foi meu dia inteiro, como a minha glicose ficou durante a noite. Isso me dá mais liberdade, basta estar com o celular para acompanhar”, conclui.
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