Nesta sexta-feira (28), a Estação Praça do Relógio, do Metrô-DF, em Taguatinga, abriu as portas para a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro. A exposição traz cerca de 15 imagens produzidas por alunos das duas primeiras edições do curso, com foco na essência da fotografia e no olhar singular de cada participante. Com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto busca formar novos talentos na comunicação e no audiovisual. A mostra segue aberta ao público até 6 de abril.
Frequentadores da Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, podem apreciar a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro, que estreou nesta sexta (28) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Segundo o coordenador do Comunicador do Futuro, Divino Cândido, a curadoria foi feita junto com os próprios alunos. “O espaço aqui não comporta tudo, então selecionamos algumas obras que representassem bem o projeto. A ideia é mostrar o talento deles, valorizar esse trabalho e permitir que o público reconheça o esforço e a criatividade de cada um”, afirma. Cândido ainda destaca que os alunos são de diversas idades e regiões do Distrito Federal. “Vimos participantes com mais de 70 anos. O projeto é para todos. Não tem idade para aprender, para se atualizar, para descobrir um novo caminho”, pontua.
Adriano Santos atua na área de marketing e diz que o curso ampliou suas possibilidades de trabalho
O aluno Adriano Santos, gestor de marketing, conheceu o projeto por acaso, ao passar pela Praça da Bíblia, onde a carreta do Comunicador do Futuro estava sendo montada. Curioso, decidiu se inscrever. Embora não trabalhasse diretamente com fotografia, sempre utilizou imagens no trabalho de marketing. Segundo ele, o curso contribuiu significativamente para a formação e ampliou as possibilidades profissionais. “Todos tinham boas fotos para mostrar, mas agradeço por estar aqui sendo reconhecido de alguma maneira”, finalizou.
Para selecionar as obras, a equipe reuniu todos os trabalhos realizados ao longo do curso e aplicou alguns critérios como qualidade de imagem, criatividade nos ângulos e enquadramento. “Quando souberam da exposição, os alunos ficaram muito felizes e agradecidos. Para muitos, é a primeira vez que têm um trabalho exposto, o que valoriza o esforço deles e fortalece o currículo”, ressalta o professor de fotografia, Fernando Aleixo. Ele também reforça que o curso, por si só, já representa um grande desafio, especialmente para quem está começando.
O aluno Ericson da Rocha, 41, conheceu o projeto pelas redes sociais, após assistir a uma reportagem na TV enquanto estava em casa. Como já tinha interesse em aprimorar seus conhecimentos em fotografia, aproveitou a oportunidade e se inscreveu. Ver a própria fotografia exposta é motivo de grande orgulho. “A gente se sente valorizado”, afirma. Atualmente, Ericson trabalha como motorista de caminhão e consegue uma renda extra por meio da fotografia, especialmente em projetos culturais.
