Mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a dengue: a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) está impermeabilizando as lajes dos abrigos de ônibus construídos em concreto. A medida visa evitar o acúmulo de água das chuvas nas coberturas e, assim, impedir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

Executada em etapas, manutenção começa com limpeza, finalizando com tinta impermeabilizante | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Até o momento, o serviço contemplou 20 abrigos localizados em Ceilândia, Taguatinga e Santa Maria. Em 2023, as equipes atuaram na manutenção de 40 abrigos, situados no Guará, na Candangolândia, em Santa Maria, em Taguatinga e em Vicente Pires. “Vamos prosseguir com esse trabalho para passar por todas as regiões administrativas, seguindo uma priorização estabelecida com base na incidência de casos de dengue, especialmente neste período emergencial”, afirma o subsecretário de Terminais da Semob, Denyson Franklin de Souza.
Segundo ele, a manutenção é feita em etapas. Primeiro, ocorre a limpeza do local. Depois, é feito o preenchimento da laje com isopor, seguido pela aplicação de uma camada de concreto. A parte final é a pintura da área com tinta impermeabilizante. “É uma forma de garantir maior durabilidade e eficácia na proteção contra o acúmulo de água”, explica Souza.
Infiltração

Leidiane Lima elogia os trabalhos e lembra: “As pessoas também precisam parar de jogar lixo nessa parte, porque prejudica todo mundo”
Uma das paradas que receberam a impermeabilização faz parte da rotina do porteiro Janaildon de Jesus, 56 anos, morador de Ceilândia. O abrigo fica na Avenida Elmo Serejo, próximo à QNN 26. Ele conta que se sente protegido com a manutenção: “Lá em casa, a gente cuida para não dar brecha para o mosquito, então é bom que cuidem da cidade também, para que as pessoas não fiquem doentes”.
A recepcionista Leidiane Lima, 36, elogia a manutenção. Ela lembra que o acúmulo de água contribui também com a infiltração da cobertura dos abrigos. “Acaba criando lodo, e o concreto vai se deteriorando”, alerta a moradora de Taguatinga, que utiliza a parada próxima à estação de metrô Centro Metropolitana diariamente. “As pessoas também precisam parar de jogar lixo nessa parte, porque prejudica todo mundo”.
