O Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu, nesta semana, 54 pessoas por meio da operação Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, conduzida pela Casa Civil. Durante a ação, que ocorreu de sábado (17) até a última sexta-feira (22), foram visitados 40 pontos do Plano Piloto, Cruzeiro e Sobradinho, com o recolhimento de 18 estruturas precárias com auxílio de 11 caminhões.
“Cada encontro durante a semana é uma oportunidade de transformar vidas, levar cuidado e criar caminhos para mais dignidade e esperança. Nossas equipes seguem nas abordagens diárias, oferecendo serviços essenciais, atenção e acolhimento à população em situação de rua. São ações que refletem o compromisso do GDF em transformar cuidado em oportunidade e respeito”, enfatiza o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua.
As equipes estiveram no Plano Piloto no sábado (16), domingo (17) e na terça-feira (19). Foram visitados pontos no Eixo Sul, nas quadras SQN 915, SGAN 601, SGAN 610/810 e SQNW 311, além das adjacências do autódromo, do Colégio Militar de Brasília e da Arena BRB Mané Garrincha, entre outros pontos.
Na quarta-feira (20), a ação ocorreu no Cruzeiro, com acolhimentos na Estação Rodoviária do Cruzeiro Novo, nas quadras 601 e 903, e em pontos com alto movimento de pedestres, como a Paróquia Santa Terezinha, a 3º Delegacia de Polícia e a Feira Permanente.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
Por fim, na quinta (21) e nesta sexta-feira (22), as visitas foram em Sobradinho. Os atendimentos ocorreram nas redondezas do ginásio de esportes, do espaço cultural da cidade, do shopping e de outros estabelecimentos comerciais.
Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional — como o RenovaDF — e o cadastro para unidades habitacionais também estão disponíveis.
Fazem parte das ações as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.
Política distrital
Sob coordenação do secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.