Acolhimento, cuidado e esperança. Essas palavras resumem a Oncoação, atividade realizada nesta quarta-feira (2) no setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com palestras, oficinas e atendimento intensificado, a programação foi voltada tanto aos pacientes, que foram convocados para a primeira consulta, quanto aos que já estão em tratamento.
“Chegamos aqui com muitas dúvidas, o que vai ser, como vai ser. E a equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia a psicóloga Sicília Nunes, 47 anos, em tratamento oncológico no HRT desde maio de 2023. Pronta para as primeiras sessões de radioterapia, ela diz que conseguiu extrair aspectos positivos do tratamento. “Existe uma Sicília ‘a.c’ e outra ‘d.c’.: antes do câncer e depois do câncer”, conta.
“A equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia Sicília Nunes, em tratamento oncológico no HRT desde 2023 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
O diretor do HRT, José Henrique de Alencar, ressalta o suporte de diversos setores do hospital para o funcionamento da oncologia. “O HRT está hoje com um olhar diferenciado para a oncologia, com uma visão mais humanizada, se tornando um hospital especializado”, afirma.
Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior destaca a importância do cuidado multiprofissional. “É a visão de olhar para o doente e não para a doença. Porque atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social. E a essência para alcançar esse tratamento é a equipe multidisciplinar”, explica.
Hoje, a oncologia do HRT conta com mais de cem servidores, entre médicos oncologistas e cirurgiões, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Estes últimos, por exemplo, auxiliam os pacientes nos trâmites para obtenção de direitos sociais, como auxílio-doença e saque do Fundo de Garantia.
“Atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social”, afirma o responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior