Há mais de 30 anos sem contato com o filho e sob medida protetiva para sua segurança, Joana (nome fictício) segue lutando para que ele supere a dependência química. Envolvida em um cenário de dor e incerteza, ela encontrou um apoio fundamental no Acolhe DF, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Após iniciar os atendimentos, sua perspectiva de vida mudou. “Cheguei muito fragilizada, mas, com a ajuda dos profissionais, me sinto mais forte; o Acolhe transformou minha vida”, relatou.
Programa oferece acolhimento e suporte a pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas, abrangendo também os familiares | Foto: Divulgação/Sejus-DF
Profissionais de serviço social e psicologia acompanham as reuniões quinzenais do grupo
O caso reflete o cenário de centenas de pessoas que já procuraram os serviços do Acolhe DF. Apenas em 2024, o programa prestou 1.424 atendimentos, distribuídos em dois ciclos (um por semestre), oferecendo suporte psicossocial a familiares de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas. O impacto desse trabalho vai além do acolhimento: melhora a qualidade de vida dos participantes, minimizando os danos emocionais e sociais causados pela dependência química no ambiente familiar.
Em reuniões quinzenais, os participantes contam com o apoio de profissionais de serviço social e psicologia, além de compartilhar experiências com pessoas que vivem situações parecidas. Ao longo de um semestre, foram realizadas dez reuniões na sede da Sejus-DF, na Rodoferroviária de Brasília.
Apoio
Jéssica (nome fictício), procurou os serviços do Acolhe DF após sofrer diversos problemas com o irmão, que é dependente de álcool, e valorizou a continuidade do programa para manter uma rotina mais saudável. “O atendimento é excelente, me ajudou a me sentir melhor e entender onde posso buscar ajuda”, disse.
“Acolher é transformar vidas, e o GDF segue firme nesse propósito, garantindo dignidade e esperança a quem mais precisa”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania