A Subsecretaria de Planejamento em Saúde (Suplans) apresentou o Manual Descritivo do Processo de Aquisição de Materiais de Consumo, Materiais Permanentes e Serviços pelo Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS). O manual será um norteador para a padronização, o planejamento e a execução dos recursos do PDPAS. O objetivo é trazer mais celeridade para o uso desses recursos e mais segurança aos servidores que fazem a gestão dos contratos.
O representante da Comissão de Acompanhamento do PDPAS, Alexandre Simões, explicou que foram feitas pesquisas em diferentes documentos, o que permitiu melhor análise e monitoramento do PDPAS. “O manual visa difundir as melhores práticas para o que pode e o que não pode adquirir com os recursos do PDPAS, o que nos trará mais efetividade, mais eficácia”, ponderou.
O manual define o que pode ou não ser adquirido com os recursos do PDPAS | Fotos: Ualisson Noronha/SES-DF
O manual define o que pode ou não ser adquirido com o PDPAS: quais medicamentos, mobiliários, quais reparos podem ser feitos com o recurso e quais serviços podem ser contratados. “Não pode gastar com pessoal, implantação de novos serviços ou festas e eventos, assim como obras de infraestrutura também não entram nas permissões”, indicou Simões.
O manual busca também adequar o PDPAS às legislações que tratam do tema, como a Lei nº 14.133/2021 (Lei de Licitações e contratos administrativos); o Decreto nº 16.109/1994 (administração e o controle dos bens patrimoniais do DF) e o Decreto nº 39.546/2018 (Regimento Interno da SES-DF). Hoje, a execução dos recursos é descentralizada, para que as unidades das Superintendências das Regiões de Saúde e Unidades de Referência tenham autonomia gerencial, como determina a Nova Lei de Licitações, por meio do Decreto nº 44.322/2023.
Segundo Tarsila Firmino Ely, especialista em auditoria de saúde, o manual servirá para criar uma padronização dos processos a serem seguidos. “Deveremos fazer a capacitação dos servidores visando a padronização do fluxo para que esses recursos sejam efetivamente usados, de forma eficaz, em prol da população”, disse.