Começaram nesta quarta-feira (22) as ações previstas para o Maio Laranja, mês de combate ao abuso sexual infantojuvenil. A primeira atividade foi na Rodoviária do Plano Piloto, onde cerca de dez funcionários da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) promoveram uma blitz educativa e de conscientização sobre a temática. As ações ocorreram também dentro dos coletivos e na estação rodoviária.

Uma blitz educativa organizada na Rodoviária do Plano Piloto abriu, nesta quarta (22), a programação prevista para o Maio Laranja | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília
“A campanha Maio Laranja dá visibilidade à questão do abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Essas ações têm como objetivo conscientizar a população, distribuindo materiais informativos e promovendo discussões sobre a necessidade de proteger nossas crianças e adolescentes. É necessário que todos entendam a importância da denúncia e da ação de uma rede de proteção em favor da infância e adolescência, para que o ciclo de violência cesse e termine o sofrimento psíquico e físico”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
A programação também prevê a emissão gratuita da Carteira de Identidade Nacional (CIN), sem agendamento, para crianças e adolescentes, em frente ao Sesi Lab. O documento é uma forma de garantir que os direitos infantojuvenis não sejam violados.
“A expectativa é emitir cerca de 80 CINs por dia, até sexta-feira. Essa é uma oportunidade que o cidadão tem de ser reconhecido pelo Estado, de ser visibilizado pelo governo e ter acesso a todos os serviços públicos”, defendeu o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Diego Moreno.
A diarista Antônia Lúcia Barbosa, 52, aguardava pelo ônibus com sua neta, de 8 anos, enquanto foram abordadas pelas equipes da pasta. Para ela, é uma importante iniciativa para evitar que crianças sejam vítimas: “A gente sabe que ainda acontece muito abuso. Quando vejo essa movimentação para conscientizar eu me sinto mais segura, porque vejo que estão explicando para os pais e responsáveis os direitos das nossas crianças, isso é o mais importante”, avaliou.

