
14 esportistas da cidade competiram em oito modalidades e voltaram para casa com pódios e quebras de recorde | Foto: Ale Cabral / Comitê Paralímpico Brasileiro
Os Jogos Parapan-Americanos chegaram ao final, neste domingo (1º), após uma emocionante cerimônia de encerramento realizada em Lima, no Peru, sede da edição 2019. O Brasil concluiu sua participação com uma histórica campanha que resultou em 308 medalhas – 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país somou tantas vitórias em uma única edição de Parapan. E o Distrito Federal contribuiu com essa marca importante.
Os 14 esportistas da cidade, que competiram em oito modalidades, deram um show e voltaram para casa com pódios, quebras de recorde e experiência. Além dos atletas, o coordenador do projeto Futuro Campeão de Bocha, do Centro Olímpico e Paralímpico de Bocha, Loreno Kikuchi Pessato, também participou do evento, como árbitro internacional da modalidade. Foram 15 medalhas de Brasília, das quais dez de ouro, quatro de prata e uma de bronze.
Para alcançar o pódio na competição, essa turma enfrentou a exaustiva rotina de treinamento, dedicação e esforço. Dentro dessa dinâmica, a Secretaria de Esporte e Lazer se mostra presente na busca dos atletas por resultados, com importantes iniciativas como os programas Bolsa Atleta e Compete Brasília – que, respectivamente, ajudam com auxílio financeiro e passagens aéreas e terrestres. Além dos centros olímpicos e paralímpicos, que servem de base para os treinos do goalball e parabadminton.
Destaque na natação
Assim como no plano nacional, em que Daniel Dias alcançou a inédita marca de 33 medalhas de ouro em 33 provas disputadas em Parapans, o destaque do Distrito Federal também veio na água. Disputando pela primeira vez os Jogos Parapan-Americanos, Wendell Belarmino Pereira conseguiu seis medalhas na natação. Nas quatro vezes em que conseguiu o ouro, ele quebrou também o recorde pan-americano. São elas os 100 metros livre; os 200 metros medley; os 50 metros livre; e os 100 metros borboleta. Mas conseguiu prata nos 400 metros livre e nos 100 metros peito. Da Classe S11 (que utiliza óculos vendados), ele é beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília.
A primeira medalha conquistada por uma atleta da cidade, nesta edição dos Jogos Parapan-Americanos, veio do atletismo com a dupla formada por Daniel Mendes (ES) e Wendel Silva (DF). Daniel (T11) é cego e Wendel, o atleta-guia do corredor. Nascido em Samambaia, Wendel foi fundamental na conquista do ouro nos 400 metros rasos.