O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, na noite dessa quinta-feira (1º), especialistas na área de trauma para a cerimônia de abertura do XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma (CoLT). O evento, com duração de três dias, conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais e uma programação que visa à discussão do cotidiano de profissionais da área e das mais recentes atualizações sobre o assunto.
Congresso volta ao formato presencial, em Brasília, em edição que celebra os 25 anos do evento | Foto: Divulgação/Fepecs
Considerada a principal causa de morte entre indivíduos de 1 a 49 anos, a doença trauma também é responsável por alta morbidade e altos custos ao sistema público de saúde, o que torna urgentes momentos como este, em que são discutidas melhores práticas em saúde e alternativas para diminuir esses índices.
Voltando aos moldes presenciais após quase três anos de pandemia, o encontro também celebra os 25 anos de edição do congresso e apresenta ações voltadas à educação para saúde ao público, ao atendimento ao paciente traumatizado e à garantia de uma assistência em saúde qualificada.
A diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Marta Rocha, disse, na solenidade de abertura, que é muito relevante a discussão de um tema “que nem sempre é tratado com a importância que merece”.
Um dos palestrantes da noite, o médico brasileiro Sandro Rizoli é considerado a maior autoridade mundial no manejo do trauma e, atualmente, diretor médico de trauma no Hamad General, hospital em Doha, no Catar. Para o especialista, o congresso tem a missão de “preparar as próximas gerações para tratar o trauma e encaminhar o paciente ao local adequado, diminuindo seu sofrimento”.