Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros.
O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta.
O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF