Sem descanso nas férias, cerca de 800 alunos participarão dos aulões oferecidos pelo projeto Aprova DF neste sábado (4) e no domingo (5), no Setor Comercial Sul. A iniciativa, uma parceria entre a Associação Cresce-DF e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), oferece cursos gratuitos com conteúdo voltado para concursos públicos, especialmente voltados para jovens recém-saídos do ensino médio e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Cerca de 800 alunos participarão dos aulões oferecidos pelo projeto Aprova DF neste sábado (4) e no domingo (5), no Setor Comercial Sul | Fotos: Jhonatan Viera/Sejus-DF
As aulas ocorrem aos finais de semana, das 8h às 12h e das 13h às 17h, no Edifício Oscar Alvarenga, localizado no Setor Comercial Sul, próximo à saída do metrô. Neste sábado pela manhã, os alunos terão aulas de mentoria e direito constitucional, enquanto no período da tarde serão ministradas disciplinas de direito administrativo e língua portuguesa. Na manhã de domingo, os participantes assistirão a aulas de direito constitucional, matemática e raciocínio lógico, e à tarde, de direito administrativo e língua portuguesa.
Segundo Eduardo Campos, coordenador-geral do Aprova DF, os alunos têm a opção de se matricular e participar de aulas avulsas, escolhendo disciplinas específicas conforme suas necessidades de estudo. “As turmas não são fechadas, permitindo que os estudantes iniciem o curso de acordo com sua disponibilidade de horários”, explicou.
“O projeto oferece uma excelente oportunidade para quem busca uma preparação eficiente, mas não tem condições financeiras de pagar por um curso preparatório”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
As inscrições estão abertas para pessoas a partir de 16 anos. “Os interessados também podem comparecer diretamente ao local do curso e, caso haja vagas disponíveis, realizar a matrícula e começar as aulas ainda neste final de semana”, destacou Eduardo.
Formada em psicologia, Fabiana Alves Pereira, de 25 anos, é uma das mais de 6 mil pessoas beneficiadas pelos aulões gratuitos. Com o apoio do projeto, a moradora do Paranoá foi aprovada para atuar como psicóloga residente do Sistema Único de Saúde (SUS). “Sou muito grata a essa iniciativa do GDF, que ajuda quem não tem condições de pagar por um curso”, declarou.