Mais mobilidade para os moradores do Setor Placa da Mercedes, no Núcleo Bandeirante. O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 2 milhões na pavimentação de cinco ruas da região, que totalizam 1,3 km de extensão, e cerca de R$ 600 mil na construção de mais de 5,9 mil metros quadrados de calçadas. As obras são executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
O administrador regional do Núcleo Bandeirante, Cláudio Márcio de Oliveira, afirma que as obras surtirão efeito na economia da região, que reúne mais de 200 empresas de construção civil. “As vias não tinham asfalto, prejudicando o tráfego de caminhões e, assim, os empresários da região. Aqui temos pessoas que trabalham com aluguel de contêiner, de guincho. Ou seja, atividades que precisam de vias em bom estado”, avalia.

As novas calçadas estão sendo construídas por empresa contratada pela Sedet-DF desde o final de setembro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Os serviços de pavimentação são executados de forma direta pelo DER-DF e começaram na primeira semana deste mês. “Estamos na fase de terraplenagem, com a preparação do solo para, depois, fazer a base do pavimento e a aplicação do revestimento asfáltico. Na sequência, vamos colocar os meios-fios, que atuam como dispositivos de drenagem, e as sinalizações horizontal e vertical”, explica o engenheiro e diretor do 3º Distrito do DER-DF, Jarbas Silva.
Uma das vias pavimentadas no setor dá acesso ao Riacho Fundo. “Essa obra atende uma demanda de comerciantes, empresários e trabalhadores, que aguardavam havia mais de 20 anos por esse asfalto. Muitas vezes os caminhões têm dificuldade de passar aqui por conta da lama e dos buracos, ainda mais no período de chuvas”, afirma o administrador do Riacho Fundo, Anderson Junio Siqueira Braga.
As novas calçadas estão sendo construídas por empresa contratada pela Sedet-DF desde o final de setembro. Serão mais de 5,9 mil metros quadrados de passeios, projetados para atender as normas técnicas de acessibilidade com largura mínima de dois metros, superfície regular, firme e com pisos e elevações táteis, o que garante a livre circulação pelo espaço, em especial, das pessoas com dificuldade de mobilidade.
Eliseu Venâncio de Oliveira, 72 anos, aposentado: “Tenho conversado com a vizinhança, e tanto o pessoal que mora mais para baixo, os que frequentam o mercado, como quem mora perto da minha casa, todo mundo elogia essa obra. Estava muito ruim, e agora só temos a agradecer”
