Aos 23 anos, Rafaela Oliveira Guimarães enfrenta desafios que a pouca idade pode não transparecer. Mãe-solo de um bebê de 6 meses, a jovem viu a vida mudar drasticamente com a descoberta da gravidez, acompanhada da demissão do emprego de onde tirava o sustento. Em meio à gestação e ao desemprego, a moradora de Ceilândia encontrou amparo no programa Cesta do Trabalhador, uma das políticas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF).

Em meio à gestação e ao desemprego, Rafaela Oliveira Guimarães garantiu a segurança alimentar de sua família com o programa Cesta do Trabalhador | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
Em funcionamento há nove meses, a iniciativa oferece cestas básicas por três meses a cidadãos desempregados há mais de 180 dias. Desde a criação, o benefício já chegou a 22.937 moradores do DF, garantindo a segurança alimentar dessas pessoas. “Em momento nenhum estive desamparada”, enfatiza a jovem. “Essa cesta foi uma bênção, ainda mais para mim. Não tenho como trabalhar e deixar o bebê sozinho. É complicado”.
“A cesta do trabalhador permite que a pessoa em situação de desemprego possa garantir o básico enquanto procura uma nova oportunidade”
Thales Mendes Ferreira, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda
A participação é permitida apenas para uma pessoa por família e, para ter acesso ao benefício, é preciso comprovar a ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e possuir renda per capita de até um salário mínimo mensal (R$ 1.402).
“A cesta do trabalhador permite que a pessoa em situação de desemprego possa garantir o básico enquanto procura uma nova oportunidade. Além disso, ela permite a realização da intermediação de mão de obra desses trabalhadores, aproximando dos programas da secretaria”, defende o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.
Rede de apoio
Beneficiária do Cesta do Trabalhador, Rafaela foi ajudada anteriormente por outros programas do GDF, entre eles o Cartão Prato Cheio e a Bolsa Maternidade. O primeiro concede benefícios em nove parcelas no valor de R$ 250 para compra de gêneros alimentícios diversos, enquanto o outro oferece suporte na aquisição de itens materiais essenciais para os primeiros dias do bebê.

Rafaela foi ajudada anteriormente por outros programas do GDF; atualmente, a jovem participa do RenovaDF, voltado para a qualificação profissional
