Apesar da seca prolongada, a qualidade da água do Lago Paranoá permanece boa tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. É o que garante a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que monitora a qualidade e a balneabilidade do Paranoá. Para que a população ajude a manter o lago em boas condições de uso, a companhia está participando e apoiando a operação Lago Limpo, que começou quinta-feira (19) e vai até este sábado (21), no Deck Sul, das 8h às 12h. A operação, coordenada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), conta com a participação de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal.
Arte: Caesb
O monitoramento do Paranoá é feito pelo Laboratório da Caesb, por meio de amostras de água recolhidas semanalmente em 10 pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas.
O teste de pH é feito no próprio lago por equipes da Caesb. Já o de coliformes é realizado no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, numa escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água.
Qualidade da água
As análises mais recentes, feitas no dia 10 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Apenas três pontos estão impróprios para banho: o do Morro do Ultraleve (QL 14 do Lago Sul) e das áreas próximas das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do Lago Norte e do Lago Sul. A Caesb lembra que as águas das áreas perto dessas estações, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas.
