Com a chegada da seca, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas. As atividades de vistoria em residências e estabelecimentos seguem durante o período de estiagem para eliminar criadouros, orientar moradores e reduzir os riscos de proliferação do transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A ação de vigilância ambiental ocorre o ano todo, com equipes visitando casas e comércios nas regiões administrativas. Nesta semana, os servidores do Núcleo Sul da Vigilância Ambiental estiveram na Quadra 12 do Cruzeiro Velho — uma das áreas priorizadas após a técnica de armadilhas indicar a circulação do vetor.
“Aqui, no Cruzeiro, temos armadilhas por toda a cidade. Quando elas indicam alerta, com coloração amarela ou laranja, intensificamos as visitas nas residências. A gente tenta vistoriar de manhã ou à tarde; e, mesmo se não estiver ninguém em casa, é feita uma nova tentativa no final de semana”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul da Secretaria de Saúde, Sandra Silva.
A região do Núcleo Sul inclui Lago Sul, Asa Sul, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro. As ações são diárias, e cada servidor pode fazer até 20 visitas por dia. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 80% dos focos do mosquito da dengue estão dentro das residências, o que reforça o papel da população na prevenção.
“É muito importante ter essa vistoria. Eu já tive dengue, me machucou muito. Sempre que as agentes vêm aqui, eu deixo entrar, sim”, relata o aposentado Raimundo Pereira de Souza, 84 anos. “Eu evito deixar água acumulada e fico de olho nas minhas plantas”, garante.