O processo de transição para conceder a gestão da Rodoviária do Plano Piloto à iniciativa privada vai ser retomado nos próximos dias. As empresas que integram o consórcio Rodoplano desistiram do mandado de segurança que haviam impetrado questionando o processo licitatório no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Basta, agora, a homologação da desistência pelo desembargador responsável pela ação para dar sequência à concessão.
Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, a pasta já peticionou ao TJDFT a homologação da desistência. “A partir desse ato, vamos convocar o consórcio vencedor, que já assinou o contrato, para que possamos retomar a fase de transição e assumir, de fato, a gestão rodoviária”, explica.
A partir da homologação da desistência da ação, os trabalhos do comitê de transição serão retomados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
As empresas integrantes do Consórcio Rodoplano impetraram mandado de segurança, com requerimento liminar, alegando que o consórcio foi indevidamente inabilitado na fase de documentação do procedimento licitatório. Em 24 de outubro, o desembargador Álvaro Ciarlini, da 2ª Câmara Cível, do TJDFT, havia deferido a liminar pleiteada para suspender o curso do procedimento licitatório.
A partir da homologação da desistência da ação, os trabalhos do comitê de transição serão retomados. Composto por dois representantes do GDF e dois representantes do consórcio, o grupo foi criado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) para agilizar a transferência da gestão da rodoviária para o Consórcio Catedral, vencedor da licitação.