Há cerca de três meses, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – que atende as ligações do canal 190 – passou a contar, em formato piloto, com um atendimento especializado para vítimas de violência doméstica. O Copom Mulher, como foi batizado o programa, acelera a assistência – com o encaminhamento mais ágil de uma viatura até o local da situação de violência – e garante o acompanhamento e suporte às mulheres que solicitam apoio policial, mas optam por não registrar um boletim de ocorrência. O serviço é uma expansão do projeto Busca Ativa, iniciado em janeiro de 2023.
“Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, disse a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Em cada turno, 10 agentes mulheres da PMDF ficam à disposição para fazer o atendimento das vítimas. Desde o surgimento, 1.120 mulheres foram atendidas. Destas, 32% aceitaram fazer o registro da ocorrência em uma delegacia de polícia durante a ligação. “Começamos há três meses e foi muito efetivo. Chamamos mulheres que estavam na reserva remunerada e elas estão preparadas para atender. O primeiro atendimento é o 190 normal, que aciona a viatura para o local. Depois é passado para a mesa da policial que faz a ligação para acalmar e orientar essa mulher”, explica a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka.
A vice-governadora Celina Leão destacou que o programa é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a violência contra a mulher e o feminicídio. “O que tem dado certo no Brasil e no mundo é uma política pública especializada para as mulheres. É isso que estamos fazendo. Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, afirmou. “Queremos realmente alcançar o índice de ser uma cidade em que a mulher se sinta segura”.
Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, esse “é mais um gesto do Governo do Distrito Federal no sentido de fazer tudo o que pode ser feito para se priorizar o atendimento rápido às mulheres”. “Vem sendo feito esse esforço integrado que envolve diversas pastas. O Copom Mulher é mais um nesse sentido”.
