A fase da Seleção pode até não ser das melhores, mas é inegável que o Brasil ainda é o país do futebol. Afinal, poucas coisas despertam tanto a paixão do nosso povo quanto esse esporte, cujo dia é comemorado nesta sexta-feira (19) – a data foi escolhida em alusão à fundação do clube há mais tempo em atividade, o Sport Club Rio Grande. Por meio de diferentes programas e iniciativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe para promover o futebol, tanto para espectadores quanto para atletas.

O GDF incentiva o futebol com reforma de estádios, construção de campos sintéticos e financiamento de atletas e projetos sociais | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília
Um dos maiores palcos da capital, o estádio Valmir Campelo Bezerra, ou Bezerrão, está completamente reformado. Concluídas no ano passado, as obras foram as maiores desde que o espaço foi remodelado, em 2008. Foram feitos reparos estruturais e recuperação das arquibancadas e do gramado, bem como a modernização da rede elétrica e do sistema de combate a incêndios, com investimento de R$ 3,9 milhões.
Casa do clube com mais títulos do Campeonato Candango, o Gama, o Bezerrão já recebeu partidas da Série A do Brasileirão, do Campeonato Carioca e foi sede da Copa do Mundo Sub-17, em 2019. Além disso, o espaço serviu de campo de treinamento durante a Copa do Mundo de 2014, papel que pode voltar a desempenhar na Copa do Mundo Feminina de 2027, que terá o Brasil como sede. Antes disso, no próximo dia 28, o craque Ronaldinho Gaúcho é esperado em um jogo beneficente em prol do Rio Grande do Sul.
R$ 3,9 milhões
Valor investido na reforma do Bezerrão
Outro estádio reformado foi o JK, no Paranoá, que se tornou um complexo esportivo. O local foi apadrinhado em 2021 pelo Capital Clube de Futebol, por meio do projeto Adote uma Praça. Hoje, abriga não só os jogos da equipe, mas o Centro de Formação de Atletas Capital, um projeto social que atende, gratuitamente, mil crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos.
“Fiquei sabendo do Adote uma Praça e vi que ali tinha um potencial muito grande para acolher crianças e jovens”, relata o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves Filho. “A gente está em uma região de vulnerabilidade social. As crianças e jovens não têm opções de esporte e lazer e acabam ficando sujeitas a más influências, coisas ruins, criminalidade, drogadição… Então foi uma forma de a gente tirar essas crianças das ruas. Eu costumo dizer que daqui a cinco, dez anos, a nossa região vai ver o tanto que esse projeto social foi importante.”
Mais do que uma opção de esporte e lazer, a iniciativa também alimenta o sonho dos jovens de, quem sabe, seguir os passos dos craques brasilienses Lúcio, Kaká e Endrick. “É bom, porque tem a possibilidade de ir para a base do Capital ou, como o professor fala, para a base de outro time”, conta Orlando Ferreira, 16 anos, que veio do Piauí para integrar o projeto. “Minha ambição é crescer, chegar na Europa e ganhar a Copa do Mundo pela Seleção, que é o que todo jogador quer”, emenda Guilherme Neres, 14, morador do Itapoã.
Morador do Itapoã, Guilherme Neres quer fazer carreira como jogador de futebol: “Minha ambição é crescer, chegar na Europa e ganhar a Copa do Mundo pela Seleção”
