Neste sábado (12), é celebrado o Dia do Médico Obstetra e o Dia Nacional do Enfermeiro Obstetra, profissionais fundamentais no cuidado com a gestante e o bebê, do pré-natal ao nascimento. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é a única unidade com linha de cuidado obstétrico e estrutura para a realização de partos.
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é a única unidade do IgesDF com linha de cuidado obstétrico e estrutura para a realização de partos | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF
Referência no atendimento a gestantes de alto risco da Região Sul e do Entorno Sul, o HRSM conta com 64 médicos ginecologistas/obstetras, com seis plantonistas por período no Centro Obstétrico. A unidade dispõe ainda de dois médicos na Maternidade, um obstetra e um residente na Enfermaria de Alto Risco, além de médicos no Ambulatório de Gestação de Alto Risco e na Cirurgia Ginecológica, garantindo assistência contínua e especializada.
“A paciente que busca atendimento em ginecologia e obstetrícia é acolhida de forma integral. Observamos todas as suas necessidades para garantir um cuidado completo. Em um serviço de alto risco como o nosso, as decisões são tomadas em conjunto com a equipe multiprofissional, sempre buscando o melhor desfecho possível”, explica o responsável técnico da Ginecologia/Obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves.
Casos complexos
“Ser obstetra é cuidar de famílias. É algo muito gratificante, desde o momento em que o bebê ainda não pode ser visto, mas já se sabe que há uma vida ali, até a hora em que colocamos essa criança nos braços da mãe e do pai”
Manoel Augusto Ribeiro Alves, responsável técnico da Ginecologia/Obstetrícia do HRSM
No pronto atendimento do Centro Obstétrico do HRSM, são atendidas mulheres que necessitam de cirurgias ginecológicas, muitas vezes com quadros de sangramento causado por miomas uterinos, adenomiose, incontinência urinária e distopias genitais. Entre as gestantes, predominam os casos de alto risco – com quadros de diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, obesidade, trombofilias ou fetos com restrição de crescimento. Devido à complexidade dos casos, cerca de 50% dos partos realizados na unidade são cesáreas.