Para resolver o problema das cheias na Asa Norte, o Drenar DF vai duplicar capacidade do sistema de captação de águas pluviais, mas sem deixar de lado o que já funciona. É como se os esforços das duas redes — a nova e a mais antiga — fossem somados. Ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 180 milhões no projeto.
“A nova rede do Drenar DF não desconsidera a rede existente. As duas redes trabalham de forma paralela, duplicando a capacidade do sistema de captação de água. É um trabalho conjunto”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço.
Para que o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF, funcione de forma eficiente, é necessário que todo o sistema esteja integrado. Por isso, estão sendo instaladas 291 novas entradas de bocas de lobo, das quais 235 estão finalizadas.
As duas redes trabalham de forma paralela, duplicando a capacidade do sistema de captação de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Os novos pontos serão um reforço à rede de captação de águas já existente e estão localizados ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.
Os pontos de instalação foram definidos a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Na prática, as bocas de lobo continuam descarregando da rede antiga de captação, que é interceptada em sete pontos pela nova rede.